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Jornal GGN – A UNRWA, Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina, alerta para o fato de que o número de refugiados desalojados em Gaza, por causa das enchentes, subiu para 40 mil.
Alexa, a tempestade de inverno, foi a mais forte tormenta a atingir Gaza e Cisjordânia nos últimos 100 anos, fez transbordar os esgotos e o efeito foi agravado pela crise de falta de combustível que deixa a região sem eletricidade por até 21 horas por dia.
Na Cisjordânia, os refugiados enfrentam frio congelante. Para as comunidades beduínas, que já haviam tido suas casas demolidas um dia antes da tempestade, a morte é iminente.
Mesmo com esta situação perigosa, milhares de funcionários da UNRWA em Gaza estão trabalhando dia e noite, levando as famílias para um abrigo seguro nos prédios da agência.
Estão sendo distribuídos milhares de cobertores, botijões de gás, colchões, kits de higiene e de limpeza, além de alimentos para os refugiados mais vulneráveis na Cisjordânia e em Gaza.
Diante deste quadro desolador, a UNRWA apela, mais uma vez, pelo fim do bloqueio a Gaza. “Qualquer comunidade lutaria para se recuperar de um desastre como este, mas para uma comunidade que tem sido submetida à punição coletiva da restrição de movimento de pessoas e mercadorias, as perspectivas de recuperação são mínimas”, avalia a agência.
Com informações da ONU/UNRWA
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“Qualquer comunidade lutaria
“Qualquer comunidade lutaria para se recuperar de um desastre como este, mas para uma comunidade que tem sido submetida à punição coletiva da restrição de movimento de pessoas e mercadorias, as perspectivas de recuperação são mínimas”.
Apesar das óbvias condições sub-humanas a que estão submetidos os habitantes da Faixa de Gaza por conta do bloqueio israelense, agravado com o golpe militar no Egito, ainda há pessoas que não compreendem a revolta dos palestinos.
Está claro que a contínua humilhação por que passa essa população leva a atos desesperados que por conveniência do status quo são classificados como terrorismo.
Extermínio deliberado dos palestinos
É este o modelo de “democracia” em Israel e nos EUA: a democracia que conduz milhares de pessoas à morte. Inacreditável a passividade da chamada comunidade internacional, incluindo a ONU, todos omissos e pusilânimes em relação aos atos de extermínio praticados deliberadamente contra os palestinos. Mas, pela versão oficial da mídia e de hollywood, somente os judeus são as eternas vítimas da humanidade.