Temer: refém consentido da Rede Globo e da Lava-Jato.

Acima de tudo é preciso compreender que o Temer foi convidado para o Golpe de Estado, lhe deram uma senha chamada “Ponte para o futuro”.

Esta senha não vem por acaso, é o Sistema Lava-Jato que lhe ofereceu tal senha em troca de não ser indiciado na Operação, de não se tornar réu da Justiça Morista.

É assim que funciona o sistema/processo da Lava-Jato.

Velha mídia capitaneada pela Rede Globo + seus tentáculos no Judiciário por detrás das câmeras ameaçam a reputação, a permanência em suas funções políticas e a liberdade de inúmeros deputados e senadores envolvidos em relações de caixa dois ou de doações de campanha legalizadas, tornadas ilegais, com empresas privadas, empreiteiras, bancos, etc. ou, ainda, corrupções possíveis em licitações públicas e, assim por diante. 

Este processo de ameaça tem dois parâmetros básicos: a coação e a produção de reféns midiáticos.

Com a Lava-Jato a classe política se tornou refém da dobradinha Mídia e Judiciário capitaneada pelo Poder oligopólico da Rede Globo de Televisão e demais mídias aliadas.

Temer recebeu a proposta no escurinho do cinema midiático: se livrem da Lava-Jato você e quem mais você quiser com a “Ponte para o futuro”. Ele aceitou.

Sabe Temer que o processo é claro, a senha é seguir a risca a tal ponte e garantir que a Lava-Jato não o atingirá. Sabe Temer que a ponte lhe garante: não o importunarão jamais, mesmo que tenha seu mandato abreviado, para a manutenção do Golpe de Estado, sabe que pode até ser preso por algum tempo, para manter as aparências de Justiça de Moro & procuradores da Lava-Jato.

Ou seja, Temer sabe que não tem o Poder tem apenas uma ponte para seguir. Esta é a dura realidade. E ele aceita a situação tranquilamente.

E sabe, se trocará o timoneiro da “Ponte para o futuro”, se necessário for, antes de 2019, para a ponte não ruir ao meio.

A Lava-Jato não vai mexer com o Temer, só na hipótese remota dele renunciar antes de 31 de dezembro deste ano e provocar uma nova Eleição Direta em 2017.

Temer não vai fazer isto. Vai deixar as coisas acontecerem sem nenhum medo, porque o combinado é um trato que não tem descumprimento se Temer seguir a senha dada.

A Lava-Jato é apenas um instrumento de Poder do Capitalismo Financeiro e do Imperialismo. Ela tem sua existência vinculada à Rede Globo e o partido do Império no Brasil, o PSDB.

Todos cabem na Lava-Jato, todos que impuserem alguma independência aos seus ditames, menos o PSDB.

Quem segue a risca o que a Lava-Jato determina pode fazer o que bem entender, até roubar na cara dura, não será importunado nem será processado para valer. Caso seja preso, liberado será no tempo certo, por uma necessidade de manter a ideia de imparcialidade da Operação fica preso por um tempo. Os casos de Cunha e Cabral são exemplos claros do que digo.

Veja que se prendeu o Youssef e ele já está solto, como outros diretores da Petrobrás que prestaram o serviço sujo de destruir a Empresa, derrubar Dilma e destruir a reputação do Estado, da Petrobrás, do PT e dos Governos Lula e Dilma.

Acontecerá com Cunha e Cabral a mesma coisa, é só eles seguirem o que manda o figurino.

As perguntas de Cunha a Temer são exemplos do que é a Lava-Jato. Pergunta o que quiser (vazaram as perguntas), eu indefiro várias (o Moro) e, assim, lembram o Temer: é para correr com a “Ponte para o futuro”, não titubeia senão o trato de não lhe sobrar nenhuma punição significativa se desfaz.

Não pode haver titubeio. A ponte tem a pressa de não se chegar ao ponto da população acordar para seus malefícios econômicos e sociais.

A Lava-Jato é uma construção simbólica não tem norte real honesto, é arquitetada para impedir de um Brasil desenvolvido e soberano surgir. Ela não combate a corrupção. Combate desenvolvimento, progresso, soberania e o Brasil da esquerda e dos defensores dos interesses nacionais.

Forjada fora do Brasil e possível de existir por existir a Rede Globo de Televisão e seu Poder quase Soberano e partes do Judiciário que a ela se subordinam por completo.

O plano do Golpe de Estado era manter Temer até 2018 e entregar o Poder via Eleição Direta para o PSDB, com o sistema partidário sendo sabotado por completo com a destruição da Política e dos políticos que defendem um Brasil independente, ou seja, dos adversários dos tucanos. Eles ganhariam a Eleição por W.O., na falta de candidatos fortes para além deles. Uma espécie de vitória como a do João Dória, com menos votos que a soma das abstenções e dos votos nulos e brancos.

Temer, por sua incompetência nata, pode estar antecipando a tomada do Poder pelo PSDB, o partido do Império no Brasil, numa situação de desespero porque os dois motes principais do Golpe de Estado ruíram em três tempos: retomada imediata do crescimento econômico e fim da corrupção com o Impeachment de Dilma, e estes motes cresceram exponencialmente para o lado negativo, bem sabemos.

Surgiram, então, as delações da Odebrecht, um caminho para a coação da Política frente ao Judiciário e a “Ponte para o futuro” não saírem do prumo.

A Globo deu sinal verde e a delação chegou. Temer pode estar destruindo o Golpe por dentro dele. Sigamos para o PSDB, antes da hora, pelo que tudo indica, assim, vê a situação as forças que comandam o Golpe internamente e externamente.

Como todos cabem na Lava-Jato é só começar com uma delação premiada deste porte e todos continuam coagidos a seguir para o rumo da “Ponte para o futuro”, buscam salvar suas próprias peles, não se rebelam diante da Lava-Jato.

As delações da Odebrecht não visam ruir o Sistema Político como um todo, visam controlar as suas ações. Visam não perder o controle da narrativa perante a sociedade midiotizada. Servem de distração do povo brasileiro, este crendo que tudo o que ocorre com a economia brasileira é culpa da corrupção, enquanto a coação da Lava-Jato e do MPF e suas delações vazadas à velha mídia colocam o medo na classe política de serem a bola da vez.

Faz parte da Organização básica da Lava-Jato coagir e tornar refém a classe política da “Ponte para o futuro”. E distrair a população com prisões espetaculares, transmitidas ao vivo para o gáudio de uma plateia ávida por linchamentos + as delações com suas cifras de milhões doados para os políticos X, Y e Z.

Imaginemos cifras de milhões de reais como adentram na mente do midiotizado, que viagem fazem no inconsciente dele.

Nesta distração a população se dispersa, se desloca das reais necessidades de discussão e luta em seu próprio benefício; as Diretas Já se distanciam por deslocamento da sistematização do Tema.

E, enquanto, se distrai a população com prisões e delações se votam no Congresso coagido a PEC 55, a entrega do Pré-Sal, a Reforma da Previdência, a Reforma Educacional sem participação da sociedade organizada, etc. e o Golpe dentro do Golpe se articula no lugar da solução mais prudente que seria a Diretas Já: pactuada e com regras estabelecidas de modo a não favorecer nenhuma candidatura. 

PS.: Precisamos entender que a Lava-Jato é um processo.

Em uma primeira etapa ela fez a seleção de quem deveria ter sua reputação destruída, quem deveria ser poupado e como seria possível a partir do processo criar as condições de Aécio e a “Ponte para o futuro” vencerem em 2014.

Não deu o resultado esperado, porém, venceu a condição da seleção no Legislativo, onde, se elegeram centenas de deputados e senadores implicados com a Justiça e/ou caixa-dois no Congresso.

O processo seletivo pré-eleição, via Lava-Jato e velha mídia, destruía a reputação de políticos honestos e defensores da Justiça Social e dos interesses nacionais e exaltava políticos antinacionais e corruptos em telejornais, revistas, jornais e rádios do oligopólio midiático brasileiro capitaneado pela Rede Globo e velha mídia.

Desejou-se e se concretizou a produção deste Congresso reacionário e sujo via velha mídia e seletividade da Lava-Jato.

Votou-se em Dilma, mas na hora de escolher um Deputado ou Senador, supostamente a população votou em um candidato honesto, na verdade, o honesto fabricado (não honesto no mundo real) pela velha mídia. Criou-se o anti-petismo gigantesco em 2014.

Depois ficou fácil de tornar o Legislativo refém da Rede Globo e coagido pela Lava-Jato. Estão, a maioria absoluta, implicados com a Justiça. Justiça que não os julga, apenas ameaça se alguém quiser sair do caminho da “Ponte para o futuro”.

O caso mais evidente hoje é o do Renan Calheiros, e sua tentativa de votar um limite para os supersalários do Judiciário e fazer uma Lei contra o abuso de autoridades no Judiciário e modificar as 10 medidas dos procuradores da Lava-Jato.

Tentou fugir do script da ponte e em três tempos Renan virou réu no Supremo. 9 anos em 9 dias e ele voltou pianinho para a “Ponte para o futuro”.

A Lava-Jato só perdoa quem não fugir da “Ponte para o futuro”, fez a lição de casa está liberado da Justiça. Esta é a triste realidade do Brasil de dezembro de 2016.

Redação

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