Brizola e a confissão do erro, meio século depois

Prezados geonautas,

comentário ao post: As razões para a queda de Jango

A confissão pública de Leonel Brizola, quase meio séculos depois da ascensão e queda de Jango, é um outro fato revelador desse período de nossa história. A confissão tem um valor simbólico maior ainda, devido a personalidade de Brizola, porque foi protagonista da história, e quem conhece a história dele sabe bem como era duro na queda, pois para esse gaucho admitir o erro, levou quase meio século.

Disse Brizola: “Ganhamos o governo de graça e não sabíamos o que fazer

O Brasil, somos uma nação por se fazer ainda, o que mais temos são falso-letrados, “agentezinho europeu aqui“, emendando com outras palavras de Darcy Ribeiro, como a anterior, “o mais importante é inventar o Brasil que nós queremos” (ouça aqui: Fundação Darcy Ribeiro). 

O que ouviu Oscar Niemeyer do criolo escrivão, e que também ficou na história. Oscar Niemeyer em depoimento na delegacia nos anos 60, diante da pergunta do delegado: “o que vocês querem?”, respondeu Oscar, “Queremos mudar o mundo“, e ouviu do escrivão que registrava o depoimento e não se conteve: “Tá difícil Dr.”

E bota difícil nisso, devorar antropofagicamente a cultura europeia e global e abrasileirá-la, como propos o Manidfesto de Oswald de Andrade, talvez uma proposta para esse século XXI, pois já são mais de dois séculos desde que D. João aportou por aqui, e desde o início, “O Trato dos Viventes” (Luiz Felipe de Alencastro, 2000).

La nave va.

Redação

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