Cafezá na estrada – Catarina e Jarirí, uma paixão sobre-humana.

Distonci, Cafeza, arresorvi pr[ocura o Clodiu. Ieu sabia quele tava na casa da namorada deile.

Saii do buteco i catei as rua da mia ciudadi. Incuantu ieu caminava paricia qui ate os cavalo tava cum raiva di mim. U puovo si arreunia I cumessava a fala peilas mias  costias. Teve ate umas criansa qui cumesaru a mi joga piedras I a mi xinga, dizendu coquiria taca fogo nu padre, e gritavam:

 

    “L[a vai Jaririi sem u bardi, quis toca fogo na batina du padre.”

    “La vai Jariri da fulia, robo u dineru da sacristia.”

Ieu num sabia o qui faze, so ieu sei u qui eira passa pur isso. Paricia um vira-lata inchotado I chutadu, dacueles cos muleque da paulada. Ieu mi sintia cumu si fuosse u Tiradente sendu levado pa fuorca nas rua de Ouro Preto.

Indai, cheguei na casa da Maria Clotilde, a namorada do Clodiu. Bati palma, maisi tava cum receiu diqui eile num tava la ou mi tratassi mar tumem. Maisi nao, eile foi falanu:

– Jariri, nosi tamu preocupado coce. A Catarina num guenta maisi di aflissao. Oje, la na casa du pai meu vai te uma fiesta, vai ta tudus us ricassus. Catarina falo qui cuandu tive eiles reunidu, eila vai po a boca nu tranboni, vai sorta os cachorro incima deiles.

(Estou com problemas de teclado, as palavras sairam com erro de acentuacao.)

 

Redação

0 Comentário

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador