A China voltou a colocar em prática sua política de covid-zero. Após nova alta de casos, o Partido Comunista local voltou a impor fortes restrições de locomoção para conter a doença. A medida segue o que o governo asiático tem feito desde 2020, quando o mundo foi assolado pela pandemia.
No total, mais de 1,4 bilhões de chineses estão enclausurados no atual bloqueio. No entanto, o novo lockdown provocou protestos dessa vez.
Hangzhou e a capital Shanghai registraram manifestações. Além de exigirem o fim das restrições por conta do coronavírus, eles querem a deposição do presidente Xi Jinping. Ele está no cargo desde 2013 e em outubro deste ano foi reeleito a mais cinco anos de mandato pelo Partido Comunista Chinês.
Drible à censura
Na semana passada, outro episódio irritou os manifestantes. Um prédio a oeste de Xinjiang sofreu com incêndio. O edifício ficava em região que está sob lockdown há três meses.
Nesse caso, os protestantes utilizaram cartazes em branco, na tentativa de driblar a censura a opositores que costuma ocorrer na China.
Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.
Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.
Hã!Hã! A China tem quase 7 brasis. Duas cidades da China protestam contra o isolamento imposto pelo governo em favor de suas vidas, e o noticiário internacional quer fazer crer ao mundo que a população de um bilhão e quatrocentos milhões de chineses quer derrubar o Xi Jin Pin. A gente vê a “bilionária multidão protestante” e pensa: Realiza, ocidente, realiza!