Após novo lockdown, China vê explosão de protestos contra Xi Jinping

Johnny Negreiros
Estudante de Jornalismo na ESPM. Estagiário desde abril de 2022.
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Manifestantes pedem a deposição do presidente local

(Photo by WANG Zhao / AFP)

A China voltou a colocar em prática sua política de covid-zero. Após nova alta de casos, o Partido Comunista local voltou a impor fortes restrições de locomoção para conter a doença. A medida segue o que o governo asiático tem feito desde 2020, quando o mundo foi assolado pela pandemia.

No total, mais de 1,4 bilhões de chineses estão enclausurados no atual bloqueio. No entanto, o novo lockdown provocou protestos dessa vez.

Hangzhou e a capital Shanghai registraram manifestações. Além de exigirem o fim das restrições por conta do coronavírus, eles querem a deposição do presidente Xi Jinping. Ele está no cargo desde 2013 e em outubro deste ano foi reeleito a mais cinco anos de mandato pelo Partido Comunista Chinês.

Drible à censura

Na semana passada, outro episódio irritou os manifestantes. Um prédio a oeste de Xinjiang sofreu com incêndio. O edifício ficava em região que está sob lockdown há três meses.

Nesse caso, os protestantes utilizaram cartazes em branco, na tentativa de driblar a censura a opositores que costuma ocorrer na China.

Foto: Reprodução/Twitter
Johnny Negreiros

Estudante de Jornalismo na ESPM. Estagiário desde abril de 2022.

1 Comentário

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  1. Hã!Hã! A China tem quase 7 brasis. Duas cidades da China protestam contra o isolamento imposto pelo governo em favor de suas vidas, e o noticiário internacional quer fazer crer ao mundo que a população de um bilhão e quatrocentos milhões de chineses quer derrubar o Xi Jin Pin. A gente vê a “bilionária multidão protestante” e pensa: Realiza, ocidente, realiza!

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