Após cortes em Universidades, São Paulo e Rio têm protestos

Centenas de estudantes protestaram em São Paulo e no Rio de Janeiro, na tarde de hoje, contra os cortes do governo de Jair Bolsonaro na educação

Foto: Reprodução G1

Jornal GGN – Centenas de estudantes protestaram em São Paulo e no Rio de Janeiro, na tarde de hoje (08), contra os cortes do governo de Jair Bolsonaro na educação e nas Universidades públicas do país. Em São Paulo, a Avenida Paulista contou com a presença de centena de estudantes na “Marcha pela Ciência”, e no Rio, milhares se manifestaram em frente ao campus Gragoatá da Universidade Federal Fluminense (UFF), em Niterói.

Na capital paulista, o ato foi organizado por diversos movimentos e entidades educativas, como o coletivo Cientistas Engajados, a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e a Marcha pela Ciência de São Paulo. “O ato é para denunciar os cortes na educação básica, superior e na Ciência, além de defender o nosso papel para o desenvolvimento tecnológico e científico no Brasil”, disse um dos organizadores da marcha, Pedro Ticiane.

Lideranças da União Nacional dos Estudantes e da União Brasileira dos Estudantes, em nome dos secundaristas, também se mobilizaram na avenida paulista, na manifestação que durou aproximadamente uma hora.

Já no Rio, o ato contou com cerca de 2 mil pessoas de sindicatos de professores e dos técnicos da Universidade Federal Fluminense, uma das afetadas pelos cortes do governo federal, anunciados pelo ministro da Educação Abraham Weintraub.

“Além do bloqueio, a UFF e outras universidades foram acusadas promoverem balbúrdia. Esse corte não atinge apenas os estudantes, mas todos os que trabalham, dão aula e querem ter a oportunidade de cursar uma universidade”, disse Mateus de Paula, representante do diretório acadêmico do curso de Serviço Social, em reportagem de O Globo.

Uma mobilização nacional está sendo organizada para o próximo 15 de maio, reunindo entidades de professores, acadêmicos e estudantes, que será realizado em todas as capitais do país, juntamente com uma paralisação dos educadores das universidades federais.

“Os estudantes têm se organizado no Brasil inteiro contra os cortes na Educação e na Ciência. Defender a universidade e ir contra esses cortes é defender o próprio desenvolvimento do país e a soberania da nossa nação”, disse a diretora de instituições privadas da UNE, Keully Leal.

Redação

4 Comentários

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  1. O ato em Niterói teve muito mais de 2000 pessoas (cálculo 10 mil pessoas) .
    Já chega a mídia corporativa para sub avaliar hos protestos contra este governo de facinoras

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