Brasilianas.org discute o desafio do país para cumprir os direitos humanos

Como são criados e aplicados os indicadores para a formulação de políticas de combate à violência no Brasil?


Fotos: Marise Noguera e Jean Wyllys

O Brasil é signatário de importantes tratados internacionais de direitos humanos, tanto no âmbito da Organização das Nações Unidas (ONU), quanto da Organização dos Estados Americanos (OEA). Mas, infelizmente, o país carrega consigo tristes índices de violência contra as populações que formam a incrível diversidade social do território.

Segundo dados divulgados em 2014 pela anistia internacional, a violência mata 82 jovens no Brasil, diariamente, sendo 77% negros. Já, segundo o coletivo Transrevolução, a expectativa de vida de uma travesti e transexual no Brasil gira em torno de 30 anos, enquanto a expectativa de vida de um brasileiro médio é de 74,6 anos. O que dizer, então, da opressão vivida pelas mulheres diariamente? Segundo estudo divulgado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), com base em dados de 2013, a cada uma hora e meia uma mulher morre vítima de violência masculina no Brasil – um levantamento do Ministério da Justiça revela, ainda, que a cada cinco minutos uma mulher é agredida.

Para discutir os desafios que o Brasil precisa transpor para cumprir os direitos humanos, o programa Brasilianas.org recebe o deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ), e a Secretária de Políticas para as Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos do Distrito Federal, Marise Nogueira. Não perca!

Como esta edição foi gravada, hoje não abriremos para receber perguntas dos internautas e telespectadores. 

Quando: Hoje, segunda-feira (15 de junho)
Horário: 20h00 às 21h00
Saiba como sintonizar a TV Brasil: Clique aqui.

Redação

2 Comentários

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  1. Bom programa

    Ontem tirei a tarde/noite para aprender.

    A audiência pública conduzida pelo Ministro Luiz Roberto Barroso sobre como deve ser o ensino religioso nas escolas publicas, previsto na Constituição, ser ou não ser confessional. As posições dos expositores e suas organizações foi muito na linha do programa a que já me referi aqui da TV Brasil, Entre o Céu e a Terra. Serviria como roteiro e não foi surpresa a maioria optar pelo não confessional.

    Fiquei muito surpreso com a informação do ex–ministro Minc sobre o Estado do Rio de Janeiro com a estruturação atrelada às religiões para ministrar a matéria em salas de aulas. E no Brasil não é o único. Quem diria!!!

    A noite os dois bons debatedores no Brasilianas. Chama a atenção o posicionamento e a correta avaliação/leitura do que ocorre no dia a dia do “ser” enquanto pessoa humana. A fala do Jean e da Professora Marise sobre a pessoa numa manhã ser um trabalhador, reivindicando direitos e melhores condições de renda e trabalho, além de lutar contra os diversos preconceitos, chegar em casa a noite e ser mais um agente da repressão e agressor doméstico da mulher e filhos.

    Merece reflexão e os debatedores aqui do blog podem contrapor os argumentos do Jean de que foi o Lulo–Petismo que criou o monstro ora bem alimentado pelo tratador Cunha do fundamentalismo evangélico, que ora são os assanhados do congresso.

  2. Curioso pra ver a base

    Curioso pra ver a base estatística que o tal coletivo usou pra afirmar que a expectativa de vida de um travesti/transsexual no Brasil é de 30 anos.

    Deve ser do mesmo naipe daquela estatística de que morriam 200 mil mulheres anualmente no Brasil por causa de abortos feitos fora do sistema regular de saúde.

    Sinceramente, deve dar pra defender causas meritórias sem torturar estatísticas. 

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