ONU alerta para “rápido desdobramento” de desastre de saúde em Gaza

Lourdes Nassif
Redatora-chefe no GGN
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Jornal GGN – Semanas de intensos combates deixou os serviços médicos e facilidades na Faixa de Gaza à beira do colapso. Esta é a avaliação de altos funcionários da ONU na região, que apontam para um desastre de saúde de proporções generalizadas rapidamente se desenrolando junto com o conflito.

“Estamos olhando para um desastre na saúde e humanitário”, advertiu James W. Rawley, coordenador humanitário da ONU no território palestino ocupado, que acrescentou que “os combates devem parar imediatamente”.

Este último alerta vem na esteira do colapso do cessar-fogo humanitário mediado pelas Nações Unidas e Estados Unidos, o que elevou o sentimento do Secretário-geral Ban Ki-moon, profundamente chocado e decepcionado, afirmar que “em vez de dar aos dois lados, os civis, especialmente em Gaza, um alívio extremamente necessário para deixá-los assistir a seus feridos, sepultar seus mortos, reparar infraestruturas vitais, esta violação do cessar-fogo está agora levando a uma nova escalada”.

Junto a Rawley, soando o alarme sobre a catástrofe iminiente da saúde como resultado da violência em curso estão Robert Turner, diretor de operações na Faixa de Gaza da Agência das Nações Unidas de Socorro aos Refugiados da Palestina (UNRWA), e o Dr Ambrogio Manenti, Chefe do Escritório Regional da Organização Mundial da Saúde (OMS) para atuação na Cisjordânia e Faixa de Gaza.

Em um comunicado conjunto, os funcionários também expressaram grave preocupação com a falta de proteção para o pessoal médico e as instalações, bem como a deterioração do acesso aos serviços de saúde de emergência para os 1,8 milhão de palestinos na Faixa de Gaza.

Após mais de três semanas de conflito intenso, serviços e instalações médicas de Gaza estão à beira do colapso. Um terço dos hospitais, 14 clínicas de saúde primária e 29 ambulâncias do Crescente Vermelho palestino e do Ministério da Saúde foram danificados na luta.

De acordo com as Nações Unidas, pelo menos cinco integrantes de equipes médicas foram mortos no cumprimento do dever e dezenas de outros foram feridos. Pelo menos 40% dos integrantes das equipes médicas estão incapazes de chegar a seus locais de trabalho, tais como clínicas e hospitais, devido à violência generalizada e pelo menos a metade de todas as clínicas de cuidados primários de saúde pública está fechada.

Além disso, nas últimas 24 horas, chamadas anônimas foram feitas ao pessoal, tanto no Hospital Najjar em Rafah e Al Hospital Shifa, em Gaza, com avisos de ataques iminentes, causando grande pânico e caos entre os pacientes e funcionários. O Hospital Najjar foi evacuado e permanece fechado devido aos combates próximos.

Os hospitais e clínicas que ainda estão funcionando estão sobrecarregados: desde 7 de julho mais de 8 mil pessoas foram feridas, muitos deles gravemente. Suprimentos críticos de medicamentos e materiais descartáveis estão quase esgotados e danos e destruição de fontes de alimentação de energia têm deixado os hospitais dependentes de geradores não confiáveis, diz ainda o comunicado de imprensa.

Al Shifa, o principal hospital de referência na Faixa de Gaza, é inundado com vítimas e pessoas em busca de segurança. “A capacidade de prestar cuidados de saúde necessários está sendo seriamente comprometida”, disse o Dr Manenti, “isso coloca a vida de milhares de palestinos em perigo desnecessário”, completou.

Compondo este já grave quadro, cerca de 460 mil pessoas foram deslocadas e estão agora vivendo em condições de superlotação nas escolas, com parentes ou em abrigos improvisados. Isso, juntamente com a falta de água e saneamento inadequados, coloca sérios riscos de surto de doenças transmitidas pela água e igualmente transmissíveis. “Centenas de milhares de pessoas estão abrigadas em condições terríveis, empurrando a capacidade de enfrentamento da UNRWA para a borda do precipício”, disse Turner.

Rawley enfatizou que a “lei internacional estabelece obrigações claras para as partes em conflito para que respeitem o status de hospitais e instalações médicas como objetos protegidos, respeitem o status e garantam a proteção do pessoal médico, garantam a proteção de civis e respeitem o direito humano fundamental à saúde”.

Os três funcionários também prestaram homenagem à equipe médica de Gaza por trabalhar incansavelmente em condições perigosas e difíceis para prestar cuidados urgentes de saúde.

Rawley, juntamente com o Ministro dos Assuntos Sociais e Agricultura do Estado da Palestina, Shawgi Issa, apelou por US$ 369.000.000 para atender às necessidades urgentes em Gaza.

Com informações da ONU

Lourdes Nassif

Redatora-chefe no GGN

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  1. PROJETO: PEDIDO DO CRISTO PELA PAZ

    Amigos (as) mandei essa sugestão para a ONU-BRASIL e até agora não tive uma resposta. PROJETO: O PEDIDO DO CRISTO PELA PAZ Caros amigos (as) é muito triste o que está ocorrendo no Oriente Médio com a guerra entre Israel e a Palestina. Pesando nisso, gostaria de sugerir um projeto: O PEDIDO DO CRISTO PELA PAZ, onde o Cristo Redentor no RJ, seria iluminado com a cor da esperança o verde, todo mundo deve unir forças, para que essa guerra acabe logo e que o mundo viva em paz. Graças a Deus no Brasil o povo israelense e palestino vivem na maior harmonia, um bom exemplo para todo o mundo. Atenciosamente: Cláudio José, um amigo do povo e da paz.

  2. A cultura ocidental dominante

    A cultura ocidental dominante adora apresentar filmes do Holocausto contra os judeus, como sendo o pior genocídio contra um povo, quase que o único, o que está longe de ser verdadeiro. Muitos genocídios foram realizados ao longo dos últimos séculos desde o surgimento do sistema capitalista. Os negros africanos e os índios latino-americanos, por exemplo, foram vítimas, durante séculos, de todo tipo de massacre, escravização, destruição de suas culturas, humilhação e matança generalizada. Os judeus certamente se inscrevem, até a Segunda Guerra Mundial, como um dos povos vítimas das mais duras perseguições e massacres.

    Contudo, nos dias atuais, justamente o estado que diz representar os judeus, Israel, protagoniza uma das mais vergonhosas ações de genocídio contra um povo indefeso. Gaza é um dos pequenos pedaços de terra do que sobrou da ocupação israelense no antigo território da Palestina. A Faixa de Gaza tem área total de 365 Km2, que vive cercada pelo exército israelense, que mantém um bloqueio criminoso, proibindo a entrada de comida, de máquinas, de remédios e de assistência humanitária, até, aos quase dois milhões de palestinos que ali residem. Para se ter uma ideia do tamanho do território de Gaza: se você pegasse um ônibus no centro de Vespasiano até o centro de Belo Horizonte – cerca de 40 km – você já teria atravessado todo o território de Gaza. Juntamente com o território da Cisjordânia, Gaza foi o que restou da antiga Palestina para os seus antigos moradores.

    Nesta nova incursão do treinado e bem equipado exército israelense contra este território cercado e dominado, um verdadeiro campo de concentração a céu aberto, estamos assistindo a um massacre, um genocídio, a matança criminosa de centenas de crianças, mulheres e idosos. Os tanques e mísseis de Israel já destruíram hospitais, escolas, milhares de casas, as fontes de energia e estradas; mas, o pior: já mataram quase dois mil palestinos, feriram milhares, e expulsaram de suas casas quase meio milhão de palestinos, desesperados, com suas vidas destruídas.

    Aliás, os palestinos que vivem em Gaza já tinham a sua vida quase destruída. Imaginem morar num bairro ou numa cidade cercada por um exército inimigo, que controla ou impede a saída e a entrada de pessoas, de alimentos,  de máquinas. Que proíbe a relação dos habitantes deste território com o mundo, e que transformou esta área numa espécie de prisão a céu aberto? Parte dos habitantes que ali residem pode, no máximo, sair durante o dia para prestar serviços aos judeus e retornar a noite, sempre sob total controle e vigilância, como se faz com prisioneiros que cumprem prisão em regime semi-aberto. O que você faria se vivesse num lugar assim, sabendo que antes, até bem pouco tempo, seus pais e avós e bisavós e tataravós eram os donos de toda a Palestina?

    Imaginem se um outro povo – por exemplo, os norte-americanos – resolvessem que o Brasil agora é território dos EUA e que, dos 200 milhões que moram aqui, uma parte será expulsa para os países vizinhos, e os que resistirem e quiserem permanecer aqui serão TODOS colocados em um ou dois territórios separados entre si? Ficariam uns 70 milhões no Espírito Santo e uns 70 milhões em Sergipe. Outros 60 milhões de brasileiros seriam expulsos. E estes territórios viveriam cercados, com total controle do exército norte-americano, que impediria qualquer forma de autosubsistência do antigo povo que habitava o Brasil. O que você faria se vivesse assim, nestas condições?

    Pois é mais ou menos isso o que acontece com os palestinos hoje, que vivem em Gaza. E o mais vergonhoso é saber que o exército deste estado invasor, Israel, é formado por judeus cujos pais, avós e bisavós e tataravós foram vítimas do holocausto nazista e de muitas diásporas, desde Roma Antiga. E por ironia da história, desde o surgimento do Islã e do império islâmico que dominou uma vasta área desde a Ásia Central até a Península Ibérica, durante muitos séculos, foram os muçulmanos que estabeleceram melhores relações com os judeus, que conviveram com eles, que não obrigaram que eles se tornassem “cristãos novos” para sobreviverem. Ao contrário do Império Romano antes, do Ocidente cristão durante séculos na Europa, dos pogroms na Rússia dos czares, e finalmente do holocausto nazista. Os judeus foram vítimas de todos estes impérios, menos do império islâmico.

    E é justamente o governo que diz representar o povo judeu que hoje pratica este massacre contra os palestinos, que são árabes, na sua maioria muçulmanos, e que conviveram na Palestina pacificamente com os judeus durante décadas.

    Querer agora atribuir ao Hamas a culpa por este novo massacre é uma piada de mau gosto. O Hamas surgiu quase como organização humanitária, que prestava serviços assistencialistas ao povo palestino, e que inicialmente, para fazer frente ao Fatah – organização do falecido líder palestino Yasser Arafat – recebia até apoio camuflado dos israelenses. Quando o Hamas cresce e se torna uma expressão política organizada dos palestinos de Gaza, passam a ser perseguidos e cassados como qualquer outra organização que se recusa a aceitar aquela forma sub-humana de vida dos palestinos. Qualquer organização palestina que defenda o direito do seu povo de se constituir enquanto nação é imediatamente taxada de terrorista pelo governo de Israel e pela mídia ocidental. Mas, afinal, quem são os terroristas ali?

    Os foguetes do Hamas são feitos de forma artesanal, com misturas químicas e materiais que se encontram quase que em qualquer loja de produtos agrícolas. O estado de Israel, ao contrário, desenvolveram, com a ajuda do seu aliado incondicional e protetor – EUA – um sofisticado sistema de defesa contra os foguetes do Hamas que torna praticamente nulos os efeitos destes ataques. De cada 1000 foguetes lançados por Hamas em territórios que antes eram deles e agora estão ocupados por assentamentos judaicos, apenas um ou dois acertam algum alvo distante. Raramente chegam a causar algum estrago. Dos milhares de foguetes lançados, provavelmente tenha causado duas ou três vítimas. Ou seja, até um assalto a mão armada em qualquer rua do Brasil ou dos EUA ou dos países da Europa é capaz de provocar mais mortos e feridos do que os foguetes do Hamas.

    Mas, a covarde imprensa ocidental, praticamente toda ela conivente com o massacre em Gaza, transmite as notícias como se ali acontecesse uma guerra entre dois estados, como se o Hamas fosse um poderoso grupo terrorista capaz de destruir a humanidade, até. Os cinquenta e poucos soldados israelenses que morreram até agora, após a incursão militar do exército de Israel em Gaza, foram vítimas da consequência desta incursão num território densamente povoado. Nem de longe isto se compara com o massacre de civis palestinos desarmados, crianças, mulheres, idosos e até enfermos nos hospitais, todos dizimados covardemente, com a conivência de governos do Ocidente – EUA e países ricos europeus à frente, mas não somente.

    Numa guerra você tem dois ou mais exércitos que se enfrentam, todos com algum nível de estratégia, de equipamentos, de poder fogo. Em Gaza não há uma guerra, mas um genocídio, um massacre covarde contra seres humanos. Fico impressionado com a insensibilidade de alguns comentaristas que se dizem jornalistas. Alguns aqui de Minas mesmo, que chegam a defender Israel e a dizerem que no Brasil morre mais gente durante o ano do que o número de palestinos mortos em Gaza. Nada mais pobre, desumano e canalha do que uma comparação infeliz como esta. Os mortos num Brasil de 200 milhões de habitantes têm várias origens: briga entre vizinhos, disputa de ponto de droga entre traficantes, assaltos a mão armada, acidentes no trânsito, enfim, coisas próprias de um sistema mundial chamado capitalista, que transforma o dia a dia das pessoas numa disputa pela sobrevivência desigual e desumana. Mas, é totalmente diferente de um massacre deliberado e concentrado de um poderoso exército contra um povo cercado, desarmado, dominado, humilhado durante anos e anos.

    Quem não se lembra do massacre de Carandiru em SP, que já virou livro, filme e documentário? Ali, dezenas de prisioneiros foram executados covardemente pela polícia de São Paulo, totalmente armada e que atirou contra prisioneiros do estado brasileiro, sem chance de se defenderem. O que acontece em Gaza é uma espécie de Carandiru em escala ampliada. Os palestinos de Gaza são prisioneiros do estado de Israel, que está punindo coletivamente a quase dois milhões de seres porque uma organização tida como terrorista pelos EUA e Israel, e que defende o povo palestino, e que é parte deste povo, o Hamas, se atreveu a resistir e a lançar foquetes artesanais em resposta às milhares de arbitrariedades que o estado de Israel pratica diariamente contra os palestinos.

    Não dá para ficar neutro numa história desta. Nem brasileiros, nem judeus que vivem fora de Israel – lá dentro existe uma lavagem cerebral com os judeus, o que faz com que mais de 90% daquele povo apoiem este massacre, embora haja uma heróica minoria que proteste contra o genocídio em Gaza. Assim como o povo norte-americano, que na sua maioria apoiou o governo dos EUA na invasão, ocupação e destruição do Iraque. Hoje, praticamente todos os países do Oriente Médio estão destruídos em função desta geopolítica criminosa dos EUA e dos países ricos da Europa. A vizinha africana Líbia, cujo povo tinha uma das melhores condições de vida da África, está destruída; a Síria, outro povo que vinha lentamente construindo o seu futuro, está dividida e destruída. Iraque e Afeganistão, igualmente destruídos. Por enquanto, praticamente o Irã, país de origem persa, com predominância do islamismo, ainda não foi destruído, embora os EUA não se cansem de conspirar, promover boicote, e programar a invasão e a destruição daquele povo.

    A imprensa ocidental, formada por cretinos mercadores de opinião, com raras exceções, está com as atenções voltadas para a Ucrânia, que vive conflitos antigos, mas que vivia em relativa paz interna antes de sofrer as “tentações” e provocações dos países ricos da Europa e dos EUA. A Rússia mantinha relações com aquela antiga república soviética muito vantajosas para os ucranianos, dependentes que são das fontes energéticas dos russos. E que vendem o gás a preço abaixo do mercado para aquele país, coisa que não se imagina, por exemplo, acontecer numa relação entre EUA e qualquer outro povo do mundo. Aliás, a única exceção feita pelos EUA talvez seja justamente com Israel, cujo estado recebe doações de bilhões de dólares, treinamento militar e tecnologias de ponta. Por que será?

    Claro, Israel é uma espécie de linha avançada dos EUA para a sua geopolítica de dominação no Oriente Médio. Israel é um estado que vive para a guerra, para o massacre, para incentivar ocupações e divisões no Oriente Médio. E contam com isso com a ajuda de alguns governos árabes daquela região, cujas elites lucram com a venda do petróleo e o financiamento das guerras. E a indústria bélica é uma das principais fontes de recursos dos EUA. Não se imagina a manutenção da economia norte-americana e dos países ricos da Europa num mundo sem guerra, sem destruição. A indústria bélica gera trilhões de dólares todos os anos, e sustenta campanhas eleitorais dos governos de direita, que em conjunto com os donos dos bancos e os aparatos estatais sustentam a mídia empresarial do mundo ocidental. Por isso vivemos este cerco midiático de opiniões quase consensuais entre as maiores redes de TVs, rádios, jornais e revistas. Inclusive no Brasil, com as Globos, Bands, Itatiaias, Vejas e Folhas, entre outras. Todos eles apoiando políticas neoliberais; todos eles justificando sob mil falsos argumentos o massacre contra o povo palestino; todos eles fazendo campanha diariamente contra os governos progressistas e populares da América Latina: Dilma no Brasil, Maduro na Venezuela, Evo Morales na Bolívia, Rafael Correa no Equador, Daniel Ortega na Nicarágua, etc., etc.

    Por isso, pessoal, não me convidem mais para assistir, de uma hollywood igualmente dominada por estes interesses de minorias ricas, a qualquer filme sobre o holocausto. Não teria estômago, e passaria mal toda vez que me lembrasse do que muitos dos descendentes daqueles judeus estão fazendo agora contra os palestinos de Gaza, desonrando a memória daquelas vítimas. Sob o olhar cúmplice dos governos que têm algum poder militar e econômico e diplomático capaz de uma intervenção mais forte, como é o caso dos EUA e países ricos da Europa. Todos silentes, covardemente. Quem se manifestou contra? Justamente os governos do Brasil, Venezuela, Chile, Nicarágua, Bolívia, Equador. Além dos povos do mundo inteiro, claro. O que me torna neste momento orgulhoso de viver num país sul-americano, com os governos que temos atualmente, com todas as limitações conhecidas. Nossa América do Sul e Central, de Bolívar, de Sandino, de José Martí, de Farabundo Marti, de Zumbi dos Palmares, de Marighella, e, por que não, de Hugo Chávez, de Fidel, de Lula e de Dilma. Mas, acima de tudo, de um povo que sempre lutou, tais como os povos de todo o mundo, inclusive os europeus, os árabes, os africanos, e os judeus não defensores do massacre que faz o estado de Israel, entre outros.

    Que a humanidade dos de baixo tenha a capacidade de esboçar alguma reação para impedir o extermínio total dos palestinos. Eu não sei o que sugerir aqui. Uma semana mundial de protestos, uma campanha por boicote aos produtos de empresas que apoiam o estado de Israel, uma pressão para que a ONU considere Israel um estado criminoso e oriente todos os países do mundo a romperem relações econômicas e diplomáticas com aquele estado (que sonho mais distante!). Enfim, a humanidade está assistindo a um massacre e não pode permanecer inerte, como se fosse algo natural, pois isto seria a aceitação da nossa total desumanização. Que o capitalismo já tenha nos desumanizados bastante, isto já sabemos. Mas, não podemos perder as últimas gotas de sensibilidade que nos unem à ideia de sermos… seres humanos.

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