Transporte, escolas, bancos e indústria irão parar durante greve geral nesta sexta

 
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Foto: Paulo Iannone/Sindicato dos Metroviários
 
Jornal GGN – Diversas categorias de trabalhadoras confirmaram adesão à greve geral que será realizada na próxima sexta-feira, dia 28 de abril, contra as reformas propostas pelo governo de Michel Temer (PMDB), como a da Previdência e a trabalhista. 
 
Em 26 Estados e no Distrito Federal, sindicatos de trabalhadores do setor público e privado divulgaram a adesão ao protesto. As paralisações de ônibus, metrô e trens já estão confirmadas na Grande São Paulo e em outras 17 capitais. 
 
Os professores da rede pública de Alagoas, Bahia, Brasília, Paraná, Pará, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Ceará, Amapá, Tocantins, Espírito Santo, Maranhão, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Sergipe e São Paulo (municipal e estadual) também aderiram à mobilização.

 
Além disso, docentes da rede privada de Alagoas, Pernambuco, Piauí, São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais também decidiram participar do movimento, que também terá a adesão de professores das universidades federais e estaduais de todo o país.
 
Pilotos de avião, copilotos e comissários de bordo declararam estado de greve em São Paulo, Campinas, Rio de Janeiro, Brasília e Porto Alegre. Amanhã, a categoria vai decidir se paralisam as atividades.
 
Os aeroviários, que trabalham em funções como mecânicos de pista e auxiliar de serviços gerais, decidiram realizar uma paralisação de 24 horas no aeroporto de Cumbica, em Guarulhos (SP), e no Gilberto Freyre, em Pernambuco (PE). 
 
Os bancários devem cruzar os braços em 22 estados, assim como os metalúrgicos (sete estados), comerciários (seis estados), eletricitários, químicos, petroleiros e trabalhadores de saneamento básico e dos Correios. Trabalhadores do Porto de Santos também aprovaram a greve.
 
Servidores públicos das demais áreas, inclusive do Judiciário, vão ter paralisações em todas as capitais e dezenas de cidades médias. 
 
De acordo com a Central Única dos Trabalhadores, o sistema Petrobras irá parar suas atividades em unidades da empresa em São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo, Amazonas, Pernambuco, Paraíba, Bahia, Rio de Janeiro e Ceará.
 
Os protestos são organizados por nove centrais sindicais (CUT, UGT, Força Sindical, CTB, Intersindical, CSP/Conlutas, Nova Central, CSB e CGTB) e também terão a participação de movimentos sociais, como MTST, UNE e MST, que pretendem fazer um ato em frente à casa de Michel Temer.
 
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Redação

4 Comentários

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  1. Greve de brasileiro

    Os portugueses devem rir àtoa do Brasil, e como razão. O Brasil é o único país do mundo que ao invés de fazer greve antes do fato ocorrido, faz depois que não tem mais jeito. Enquanto a Câmara vota hoje a reforma trabalhista, os grevistas vão às ruas na sexta feira quando tudo já foi sacramentado. Isso e uma vergonha! ou melhor muita burrice.

  2. É hora do povo mostrar aos golpistas quem é quem manda
    Que essa greve geral, mostre para os golpistas e para o mundo que, as ruas das cidades brasileiras não serão os limites em si, dá vontade do povo e sim, os primeiros passos para se reconquistar : a soberania do poder popular do voto, a democracia, o estado de direito, a justiça plena, os direitos dos cidadãos e dos trabalhadores e principalmente,para se promover o expurgo de parlamentares infiéis à confiança dos eleitores​ e propugnarem pela punição exemplar dos golpistas do Brasil.
    Que golpe de estado em quaisquer de suas formas ou intensões, sejam qualificados e equiparados em nossa Constituição Federal, a traição à Pátria e, assim, capitulado, tratado e punido. Golpe, Nunca Mais!!!!!
    Para amenizar o clima e complementar nosso desabafo como cidadão, segue link com matéria pertinente e nosso comentário, com sugestão à CF2017 e à CNBB.
    http://www.gentedeopiniao.com.br/mobile/noticia/fraternidade-biomas-brasileiros-e-defesa-da-vida/164124.
    Todos a Greve Geral. Viva o Brasil dos Brasileiros.

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