Mal, mal o candidato a prefeito se casou com a cidade do Rio de Janeiro e já começaram os problemas de uma união fadada ao desconforto e abusos.
Um casamento de interesses, conseguido às custas de um “golpe do baú”, onde o pretendente, inescrupulosamente agradou a algumas famílias de eleitores, obviamente, para o interesse da sua, sem se preocupar em agradar e cativar a “esposa”. Tática histórica…
O negócio é saber até onde vai a “sede” de poder de sua “linhagem” neste já conhecido “alpinismo” social do sistema religioso “evangélico” brasileiro.
O “casamento de fachada” foi desfeito logo após o resultado das urnas, e, há apenas nove meses de sua gestão, Marcelo Crivella/PRB, parece perder sem pudores, e cada vez mais rápido, a imagem construida em outros tempos, onde, ao falar e executar ações no nordeste brasileiro e exalar uma questionavel presença “religiosa-humanista” em paises africanos – “carro-chefe” de sua marca política -, assumia a face de um quase “progressista” oriundo de um recente descoberto “país neo pentecostal”… Era fácil ouvir nas falas cariocas em conversas de bar a frase: “o problema do Crivella é a Universal… Ele tem que sair de lá… no mais, ele é “sangue bom”….”
O tempo passou, e rapidamente o jornalismo político, bem como os cariocas avessos à onda conservadora – que finalmente bateu na praia trazendo o lixo pesado do fundo de um oceano medieval em seu “caixote” -, já sabiam dos possíveis rumos para capital Fluminense, caso ele fosse eleito…
A cidade, conhecida por seu sincretismo religioso e cultural, resistente a retrocessos e ainda no vigor de seu libertarismo, não imaginava (e até este que agora escreve, infeliz conhecedor dos desvarios do insano e tinhoso sistema religioso evangélico) que o retrocesso nacional e a ocupação religiosa fundamentalista se daria primeiro – e com tanta eficácia e rapidez -, em solo Carioca, através da cara-dura de uma gestão que, contra todos os apelos, segue seu curso segundo preceitos bíblicos e religiosos…
A onda conservadora, até então apenas temível, se tornou em assombro e deu contra a capital trazendo os horror e o cinismo dos religiosos que detém o poder…
Crivella, deixa de lado o aparente face bom senhor, amante da cultura, “carioca” de nascença e “de coração”, para deixar-se ver por completo…”nu” nas falas, e em entrelinhas cínicas e jocosas a debochar do restante da cidade que o rejeita atestando o título de melhor cliche do “vilão-crentelho” …
Seja nas entrevistas ou em vídeos como o que agora circula, onde ele, sem a menor necessidade política – a não ser a tentativa de definir ainda mais os lados de uma polarização e o alimentar de uma repulsa ao Rio tradicional, exatamente como colonizadores “demonizam” aos quais não podem exterminar – segue sorrindo… Como o sistema religioso evangélico, como conservadores e suas lideranças, brasil e mundo afora…
A lembrança sobre os caminhos de ascensão de lideranças cujos fins, produzem apenas o fascismo, talvez possa pouco… Entretanto, a observância devida, continua aos seus atos pode muito, e inclusive uma mudança de lado aos que acreditaram na imagem do bom senhor, e agora o veem em sua triste e nefasta perfofmance, inapropriada e verdadeiramente digna de protestos, totalmente …”nu”.
Rogério Ribeiro.
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Ficou muito inespecífico para quem não é carioca.
Estão muito vagas as acusações.
Sem dúvida…
…esperamos alguém capaz de sintetizar os horrores que ocorrem no Rio. Terra assolada por empresários, por golpistas (políticos reacionários e/ou oportunistas de direita e de “esquerda”, religiosos cristãos de vários matizes…), governada, hoje, por gente da pior espécie, no estado e no município; sede de um judiciário desviante, pernóstico, que persegue o lado bom da justiça e aliado ao grande capital. Enfim, terra de origem da mídia mais perversa de que se teve notícia. O povo do Rio, há algum tempo, está servindo de teste, um laboratório para o que pretendem fazer com o País !
Como sempre, você está coberto de razão
O articulista foi evasivo e inexpressivo na crítica. Ele sequer toca num ponto nevrálgico, que todo carioca ou pessoa que vive no Rio e que tenha senso de observação e análise já percebeu, que é o pacto de não-agressão entre Crivella/Universal e o Grupo Globo de Comunicação. O articulista poderia – e deveria – discorrer sobre as parcerias entre os Marinho e a Prefeitura do Rio, principalmente na exploração de dois museus: o MAR (museu de arte do Rio) e o Museu do Amnahã, ambos na Praça Mauá, na região central da capital fluminense. As parcerias foram fimadas na gestão do tucano-peeemebista de Eduardo Paes, estategicamente retirado de circulação, hoje morando em Nova York.
Mesmo quem não é do Rio já deve ter percebido que Eduardo Paes é tão blindado e protegido quanto Geraldo Alckmim e José Serra; até o iníco do ano a mesma blindagem era usada para Aécio Cunha.
Antes da eleição, o Grupo Globo e outros do PIG/PPV bateram em Crivella, mas não com força suficiente para impedir que ele fosse eleito; uma das razões para os ‘golpes’ suaves contra Crivella e seu grupo religioso é que isso fortaleceria Marcelo Freixo e a Esquerda, coisa que ninguém do PIG/PPV desejava. Os ataques serviram para que cada lado mostrasse suas armas. Eleito Crivella, a Globo e demais veículos do PIG/PPV fizeram um acordo com bispo prefeito, de modo que todos eles possam repartir o butim.
Falou, falou….
E não disse nada. Não tenho acompanhado a cidade de perto como gostaria, estou longe de apoiar este senhor que assumiu a prefeitura da 2a maior cidade do país, cidade esta que vem sendo destruída há muitos anos, tanto por obra de governos estaduais quanto municipais. Mas o texto acima, realmente, pecou pela falta de dados.
O artigo é uma crônica.
Caros, o artigo a cima é uma crônica.
Abraços.
Meu caro, podes dizer que é uma cronica, um relato, …..
Meu caro, podes dizer que é uma crônica, um relato, um desabafo ou qualquer outra coisa, porém o artigo é uma verdadeira água com açúcar que é dado a pessoas que estão nervosas. Não tem nada além disto, ou seja, não leva a nada, parece um balbuciar ou choro de uma criancinha que se encontra desconfortável porque não trocaram suas fraudas.
Provavelmente há muita coisa a ser criticada no governo Crivela, o que ele fez ou que deixou de fazer, mas na realidade aparece uma crítica inconsistente, vazia e diria, no limite, covarde.
Há duas alternativas possíveis, se era para se fazer uma crítica, que se faça, ou se cale.
Parece que a ignorância tambem chegou aqui…
Amigo, você parece não entender o sentido de uma crônica, nem a qual público, claramente esta se destina.
Desculpe, mas não estou a serviço do seu formato de crítica.
Grato.