Blogging a inovação

Ouvi dizer que o primeiro poste a gente nunca esquece. Pode ser verdade, mas não me lembro de ter realizado um primeiro poste na internet, nem sobre qual assunto tratei. Há alguns anos, precisamente em 2004, fiz meu primeiro flog, baseando-me em assuntos de interesse comum. Eu considerava interesse comum as minhas músicas prediletas, que, na maioria das vezes de péssimo gosto – letras, fotos dos ídolos –, misturavam-se as minhas fotos e também as imagens de revistas que escaniadas tinham péssima resolução. Foi a minha primeira experiência conseguir um Fotolog – o pop e que todos tinham – mas consegui mesmo o Flogão, genuinamente brasileiro acreditei no serviço dele e não me arrependi.

Apesar de não saber quais destes formatos surgiram primeiro, o flog ou o blog, nessa mesma época que conheci os canais, apaixonei-me pela facilidade de se comunicar com o mundo, construir laços com pessoas que jamais poderia conhecer pessoalmente. Eu cheguei a ter 3 flogs distintos em abordagens, que foi o suficiente para torná-los ao longo do tempo jornalisticamente viáveis – no formato visual e de linguagem. O tempo passou e passei a acreditar que tudo o que fazia ali apenas era brincadeira com total ciência de que era uma oportunidade de mostrar o que sabia.

O primeiro ano da faculdade passou e então percebi que existiam outras possibilidades e foi ai que gostei mais do formato blog para arquivar meus trabalhos da faculdade, conciliando meus pensamentos e gostos por culturas diferentes em textos, vídeos ou fotos. Acredito que quanto mais o tempo passava – agora estamos em 2011 – a tecnologia dos portais ganhou novos instrumentos e se sofisticou, e junto dela, também, minha forma de reportar o que vejo.

Em parte, essa foi a primeira inovação que fiz ou é bastante provável que meu amadurecimento foi adquirido na constante evolução que como indivíduos somos destinados a sempre aprender com os erros, o que é normal, já que o inédito parte de um esforço maior, no qual não se deve esquecer que é necessário buscar conhecimento. Considero, mesmo, também a chance que temos em inovar quando queremos alcançar nosso receptor. Afinal, o jornalismo não somente trata sobre o que é a inovação, mas também se inova.

Basicamente, neste blog, vou tratar sobre a inovação do ponto de vista da comunicação social, principalmente, do jornalismo. Penso os primeiros postes mais descritivos, para situar o leitor sobre os assuntos abordados e conforme a prática temática pretendo publicar textos com base na linguagem informativa.

Acredito que será um grande aprendizado, em vista que meu trabalho de conclusão de curso aborda o tema, “Jornalismo sobre a Inovação”, baseados nos critérios elaborados no Innovation Journalism, iniciado pelo professor doutor David Nordfors com diversos acadêmicos do curso de jornalismo da Stanford University.

Redação

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