O Ciência Sem Fronteiras e os direitos dos cientistas pós-doc

Por Suzana Herculano-Houzel, via facebook

Atenção interessados no CsF: Vejam este relato do que acontece quando o governo brasileiro exporta nossos jovens cientistas como “pós-docs” sem direitos, digo, temporary affiliates – e esses jovens descobrem que, lá fora, eles TEM, sim, que ter direitos – como um pagamento maior, condizente com o estipulado pelo sindicato dos pós-docs (sim, isso existe), plano de saúde e férias.

Recomendo fortemente que leiam até o fim o relato abaixo, que reproduzo na íntegra a pedidos do autor, Cherre Sade. Trata-se de um choque de realidades que, infelizmente, não é surpresa alguma, sabendo como pós-docs são tratados pelo governo aqui, em contraste aos trabalhadores profissionais que são lá fora – ao menos nos EUA, no caso em questão.

É FUNDAMENTAL que nossos jovens cientistas conheçam seus direitos. Se no país isso (ainda) não serve pra nada, ao menos saibam que, indo para o exterior como bolsistas, vocês são mão-de-obra mais do que barata: gratuita (para eles) e sem direitos – MAS a legislação lá dá amparo aos cientistas trabalhadores, e chega a processar a universidade estrangeira que aceitou a mão-de-obra imigrante em condições ilegais (não tem outra palavra). O que deixa o governo brasileiro passado, é claro, pois pega muito mal e “coloca em risco o CsF”. Bom, eu diria que era só eles fazerem a coisa direito que não haveria risco para ninguém…

Com a palavra, o Dr. Cherre Sade:

O café-com-leite dos americanos

Prezada Suzana,

Recentemente, voltei dos EUA após 18 meses como pós-doutorando na University of California (UC), em Davis. Os primeiros 12 meses foram financiados pelo CNPq, no âmbito do programa Ciência sem Fronteiras (CsF), cuja versão “2.0” acaba de ser anunciada nacionalmente pela nossa presidenta. Os seis meses restantes foram financiados com recursos do laboratório onde já vinha trabalhando, a convite do meu então supervisor. 

Durante os primeiros 12 meses, ou seja, durante o período em que eu fui financiado pelo CsF, notei que em alguns momentos sofria discriminação dentro do campus. Por exemplo, na biblioteca, meu acesso a empréstimos de livros era bastante limitado quando comparado a meus colegas pós-docs americanos, assim como os descontos no restaurantes universitários, que meus colegas americanos conseguiam, e eu, não. O mesmo ocorria com acesso à saúde, onde os ianques tinham um plano com cobertura completa, enquanto eu, não. Quando eu questionava, por exemplo, no restaurante, afirmando que eu também era pós-doc, eu era avisado de que meu nome não constava no sistema. Logo notei que o mesmo ocorria a outros pós-docs brasileiros. Ao contactar o sistema de informática do campus para verificação do meu status, fui avisado de que eu não fora classificado como um pós-doc, mas sim, como um “temporary affiliate”. Conversei com colegas brasileiros e todos receberam a mesma classificação. Aquilo me incomodou bastante, mas não foi difícil me conformar com essa discriminação, já que carregava o complexo de “vira-lata” do Brasil, onde pós-docs ainda são tratados como mão-de-obra barata, sem direito a nada além de uma doação mensal. Sinceramente, não me surpreendia que o CNPq havia nos enviado ao exterior como pós-docs “de segunda”, ou “temporary affiliates” já que nossa mensalidade e seguro-saúde eram bem inferiores aos dos americanos, além do fato de não termos férias e demais direitos trabalhistas, o quais eles tinham garantidos por lei.

Acontece que, nos meus últimos seis meses nos EUA, quando passei a ser financiado com recursos americanos, eu fui, pela primeira vez, reconhecido pela universidade de fato como pós-doc. No meu trabalho, nada mudou: continuei fazendo a mesma coisa que eu já vinha fazendo há um ano, ou seja, ciência. Mas a partir daí, todas aquelas discriminações pararam de existir. Comecei a ter acesso a um plano de saúde com cobertura completa, descontos nos restaurantes, podia pegar emprestado até 300 volumes na biblioteca e passar meses com eles, além de finalmente ter sido classificado como pós-doc no “bendito” sistema.

Pouco tempo após a contratação fui procurado por um membro da União dos Pós-docs da UC, o qual me informou que a situação em que eu e meus colegas brasileiros estávamos até então era ilegal, já que a Universidade teria a obrigação de classificar como pós-doc aqueles que satisfazem todos os pré-requisitos, assim como nós, bolsistas de pós-doutorado no exterior do CsF. Não demorou muito e tudo ficou claro: a Universidade estava me recebendo como mão-de-obra de alto nível, a custo zero, mas não podia me reconhecer como pós-doc porque a mensalidade e benefícios pagos pelo CNPq estavam muito aquém dos limites mínimos da própria Universidade para a posição de pós-doc. Para me reconhecer como pós-doc, a Universidade deveria suplementar a mensalidade e benefícios doados pelo CNPq, ou exigir que o CNPq o fizesse, até que o mínimo acordado para classificação como pós-doc (salário anual de aproximadamente US$ 40 mil, acesso a um plano de saúde com cobertura total, férias, entre outros) fosse atingido. Só que a Universidade não fez essa exigência ao CNPq, e nem suplementou ela própria, nos recebendo praticamente como pós-docs clandestinos, ou seja, “temporary affiliates”. Nessa hora, me lembrei de quando eu era criança e meu irmão mais novo queria brincar na minha turma de amigos, todos 4-5 anos mais velhos que ele. Nós não queríamos jogar com ele, pois ele era “muito novo”. Contudo, para evitar dize-lo “não” e vê-lo chorar, a gente deixava ele acreditar que fazia parte do jogo, mas, sem que ele percebesse, nós não considerávamos as jogadas dele. Meu irmão era então o que se chama na minha região de “café-com-leite”. Anos depois, lá estava eu pagando o meu “pecado”, com juros e correção, sendo o café-com-leite dos americanos. 

A partir daí, a União pediu esclarecimentos à Universidade, a qual prontamente admitiu seu “erro” e prometeu encontrar uma forma de corrigi-lo. Isso foi há exatos 7 meses, mas até agora nada de correção… Aqui, abaixo do Equador, por outro lado, as coisas estão caminhando a passos de girafa, ou melhor, correndo. Isso porque meu então supervisor, Walter S. Leal, um recifense “arretado”, membro da Academia Brasileira de Ciências e, segundo ele mesmo, o responsável pela presença do CsF na UC e também coordenador do programa na UC, informou ao CNPq/MCT/MEC que a União dos Pós-docs estava processando a Universidade em meu nome por compensação monetária, mas eu nunca solicitei dinheiro da Universidade. Como humilde brasileiro ainda com complexo de vira-lata, pedi apenas reconhecimento e respeito, não só para mim, mas para meu colegas que deixaram o Brasil e suas famílias, ganhando uma merreca, vivendo como estudantes, mas apesar de tudo se dedicando à ciência como profissionais (que infelizmente e legalmente, não são, nem no Brasil, nem nos EUA). Meu pedido foi esse. Aliás, oficialmente, o pedido não foi meu, mas, sim, da União, que não tem complexo e exigiu uma retratação da Universidade, a qual incluía compensação monetária, sim! Reconhecer o pós-doutorado financiado pelo CNPq/CsF e me pagar o que eu receberia, com benefícios e tudo, caso essa maracutaia, digo, “erro” da Universidade não tivesse ocorrido, era a única forma de correção. 

Demorou um piscar de olhos desde que o Dr. Leal informou o CNPq até este me contactar, bem diferente de quando eu informei o CNPq da minha dívida de quase US$ 2 mil no hospital americano após ter dado entrada na emergência. Essa resposta o CNPq nunca me deu, mas logo após o contato do Dr. Leal, tive a honra de receber um e-mail da Coordenação Geral do CsF. Na mesma mensagem, justapostos, estavam um pedido de esclarecimentos com relação ao “processo” que eu houvera incentivado contra a UC, e um aviso de que eu estava devendo documentos importantes ao CNPq e que se eu não os enviasse com urgência, teria que devolver os quase US$ 32 mil que me foram doados para ser temporary affiliate, digo, pós-doc nos EUA. Eu expliquei a situação, mas tudo o que recebi foram solicitações para “tomar ações” para evitar que as relações bilaterais entre CNPq/CsF/MEC/MCTI e UC não fossem quebradas. Enquanto isso, meu então supervisor, o Dr. Leal, me informou que estaria “dando” a autoria de um manuscrito meu, fruto dos 12 primeiros meses como “temporary affiliate” financiado pelo CNPq, a um colega de laboratório, que teve bem menor participação no projeto. Para completar a gama de boicotes, acabo de ser demitido de meu cargo de pesquisador na Embrapa, conquistado após concurso público, sem direito a nenhuma explicação. A propósito, estou escrevendo esse relato o mais rápido que posso, antes que misteriosamente meus dedos sejam amputados. Se bem que, caso isso venha a acontecer, ainda poderei recorrer às estratégias do criativo Marquês de Sade, cujo nome me foi dado, aliás, quase que profeticamente. 

O que eu diria para os “pós-docs” brasileiros que estão embarcando para terras ianques pelo CsF? Eu diria que eles vão aprender e produzir tanto o quanto estiverem dispostos, assim como eu fiz, pois apesar de injusto, é possível, sim, fazer ciência de alto nível ganhando muito abaixo do seu nível. Considero essa resiliência de nós brasileiros, aliás, como uma das características que nos ajuda produzir apesar da exploração. Mas que esses novos colegas não esperem reconhecimento e respeito da Universidade e nem dos americanos, pois eles só podem nos dar o respeito que nós exigimos. E, infelizmente, estamos pedindo muito pouco, ou quase nada, exatamente como fazemos no Brasil. 

Cherre Sade B. Da Silva.
Entomologista sem-emprego, sem-bolsa, e obrigado a permanecer no Brasil por mais 8 meses.

Redação

53 Comentários

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  1. Tá chorando de boca cheia. A

    Tá chorando de boca cheia. A bolsa de uma pós doc é sem dúvida muito supeiro a media nacional. A questão é ter direitos reconhecidos? Tudo bem, agora vamos manter o valor da bolsa? Ai eu sei que reclama né?

    “Considero essa resiliência de nós brasileiros, aliás, como uma das características que nos ajuda produzir apesar da exploração.”

    Exploração é o cacete!  Você não paga nenhum imposto em relação à sua bolsa. Estuda com dinheiro do Brasil no exterior e ainda quer se rebelar porque acha que ai é melhor? Simplesmente meu caro, informe ao CNPq que você NÃO quer a bolsa e vai tentar a sorte nos EEUU. 

    Na boa, existe essa coisa de achar que é supeiror, expressões como ciência de alto nível são muito inviesadas.  Tá com vontade de ganhar dinheiro de verdade? Vai para iniciativa privada, ainda mais no seu ramo que tem poucos no mercado.

    A falecidade doutora Johanna Dobereiner sempre chegava para os jovens pesquisadores ndicados por ela para trabalhar na Embrapa o seguinte: “Meu filho (a) quer ficar rico? Aqui não se fica rico, você terá um salário bom para sustentar sua familia e não vai passar necessidade”. Uma das maiores autoridades na ciência brasileira em todos os tempos já sabia que cientista não é coisa para ficar rico.

    Acontence que ao longo do tempo o perfil do cientista mudou, as demandas mudaram e exigencia por mais e mais dinheiro, porque essa história  de “mais direitos” se resume a isso, fizeram florescer cientistas sem qualquer noção de contexto social no qual estão inseridos.

    Sim, nos EEUU, e na Europa, os Ph.D são contratados com direitos e tudo o mais, mas esse contrato acaba assim como o dos estudantes de Pós doc no Brasil.  Agora uma coisa, vai tentar arrumar uma vaga de professor ou pesquisador em algum instituto para ver ser é essa facilidade todo para entrar.

    Esse mimimi é típico de quem não consegue se contextualizar. Todo pós doutorando, doutorando e mestrando deveria ter uma noção basica de que se formos colocar a escala de prioridades brasileiras ( e não estadunidense), o recebimento de bolsa acima da media nacional de renda familiar, não figura nem entre as 10 posições. Sim, pode-se argumentar com o discurso pra lá de chiquilento: “mas a ciêêêêêência é imprtante para o futuro do Brasil”. Sim, sem dúvida,mas mesmo tendo essa importância, a bolsa que recebemos está longe de ser prioridade para as mazelas brasileiras.

    O rapaz deveria perceber que NÃO somos os americanos. Caso queira ficar como eles: mete o pé e tenta a sorte.

    1. Tou tendendo a concordar. 

      Tou tendendo a concordar.  Alguem vem pros EUA sob um programa chamado “Unleashed Science” (ou coisa que o valha, eh traducao livre) de outro pais, eh cidadao de outro pais, tem futuro de retorno ao seu pais tracado e reclama que a universidade nao empresta 300 livros pra ele e que o restaurante nao da disconto?!?!

      Tambem tou precisando de muito mais dados do que tenho aas maos.  Na epoca da importacao dos Hindis -condo trash-, eles eram realmente im por ta dos, e todos trabalhavam em computacao (eh verdade tudo que dizem a respeito do cheiro da comida deles, eles empesteavam o carro toda vez que eu ia buscar, alias ate de abrir a porta em condos de casais voce recebia aquele bafo de ar impregnado daqueles temperos).

      Eles nao eram temporarios, a maioria ainda ta nos EUA ate hoje.

      O CSF nao tem meta de exportacao de cientistas!  So faltava mesmo!  Sim, sao temporarios, sim, sao clamados como propriedade intelectual do governo brasileiro, e sim, vao voltar ao Brasil -ja foi diferente, bem diferente, mas essa epoca passou e hoje eles voltam mesmo, ate pagam contas brasileiras pendentes pois quase ninguem vai querer ficar pendurado em paises “desenvolvidos” com economias “problematicas” aonde vao perder ate os dedos da mao se nao “se comportarem”.

      Isso eh um sinal de avanco gigantesco no Brasil, alias (mas eh outro assunto).

      1. Nao acredito q vcs 2 concordem com isso! É exploraçao sim

        Fazer um trabalho de pós-doc e nao ser reconhecido como pós-doc, nao ganhar como um, nao ter seguro saúde pleno, etc, francamente. 

        1. Como eu disse, Anarca, nao

          Como eu disse, Anarca, nao sei suficientemente sobre o assunto.  Mas o estudante nao eh um estudante qualquer.  Eh propriedade intelectual de outro governo, e provavelmente vai cair fora dos EUA cedo.  Nao tem que automaticamente virar cidadao americano!  (O salario mais baixo eh uma baixaria, concordo.)

    2. Não concordo

      Olha me desculpe mas esse seu argumento não tem tanto fundamento assim. Se o tom ou o estilo literário do artigo não te agradou é uma coisa, mas todo mundo tem direitos de reivindicar o que é melhor pra si mesmo, desde o cortador de cana até o alto funcionalismo público e profissionais da inciativa privada. Só porque existem pessoas que não tem o direito básico atendido no pais isso não faz que os outros um pouco mais remediados não tenha direito de reivindicar melhores condições de trabalho, valorização e profissionalização, como no caso dos pós-docs. Aqui no Brasil o pós-doc é mão de obra para produtividade como em qualquer lugar do mundo, porém para eles os direitos profissionais básicos existem lá fora.

      Pra vc ter uma idéia alunos de pós-graduação e pós-docs não tem seguro contra acidentes pessoais nas universidade estaduais paulistas, consideradas o supra sumo do país. Se alguem sofre um acidente, se a pessoa não morrer, ela mesma tem que arcar com os custos médicos e hospitalares. Legal né?

      Não vejo o grande problema dos pos-doc criarem um sindicato ou organização. Nesse pais existem movimentos legítmos de classe e de trabalhadores, porque não pode haver um para os cientistas? Nem todos são descolados da realidade em que vivemos, nem todos são filhos da burguesia e da elite.

      Na verdade pos-graduando e pós-docs se encaixam no limbo. Nem são alunos com concepção total da palavra e nem são profissionais/trabalhadores onde a CLT se aplicam a eles.

      Abraços!

       

      1. Eu não vejo problema em

        Eu não vejo problema em querer se organizar como candidato. Meu problema é como se espinafra o Brasil vendo ” o paraiso lá fora” sendo as proridades bem diferentes. Eu sou doutorando do CsF também meu caro, cada um tem sua cabeça, e a minha é definitvamente contra a ideia passada pelo autor do relato. Nossa situação não é perfeta, mas está longe de pintar a cena do inferno de Dante, coisa feita pelo autor e pela Suzana.

        Ela tem razão que são os pós graduandos que mantem a pesquisa no Brasil, mas eu lhe digo é assim em qualquer lugar do mundo. Alias, poucos são os governos no mundo que oferecem tanta facilidade para se aperfeiçoar e ganhando sim uma bolsa. O termo bolsa parece depreciativo, pode até ser, mas o valor pago nos coloca em situação muto mais confortáveis em relação a maioria dos brasileiros.

        O que venho percebendo nas dscussões que a valorização é mais dada pelo fator pecuniário do que as facilidade para acessar novas culturas e se aperfeiçoar.  Toda a veste de “importância da ciênca etc” é  algo que eu também defendo, mas ai a gente percebe que eles falam de valorzação tendo o valor da bolsa em primeiro lugar.

        Vamos lá. Caso sejamos regulamentados como uma nova categoria trabalhista estaremos dspostos a recolher os impostos devidos? Cumprir carga horaria minima? Não há milagre. Direitos vem acompanhados de deveres, assim como ocorre com as responsabilidades da vida. Porvavelmente o valos da bolsa de pós doc iria ser reduzdo em 30% no minimo em função do recolhimento de impostos. Estaria ele disposto a isso? Ou ficará na assimetria que acomete a maioria de nós na qual diz, meu prião primeiro e nenhum dever.

         

        Dizer que é explorado. Ele diz que é explorado. Ora, a relação orientado – orientador – instituição de ensino é sempre complicada para alguns e menos para outros. Cada caso é um caso, se ele fo “explorado” tem gente que não se sente explorado. Tá achando que está trabalhando demais? Experimenta entrar e sair as 8 e sair as 5 como a maioria dos brasileiros. A flexibilidade existente na pesquisa de pós graduação é uma vanatgem sim. Claro que todo projeto é um projeto, mas eu tenho uma coisa que carrego comgo: jamais tente abraçar o mundo. Não digo que esse seja o caso do autor, mas há muita gente querendo fazer milagre em 2 anos e termina falando em exploração, ganahndo pouco etc.

        Chega a ser engraçado. Na graduação eles dizem: “quero entrar no mestrado pra ganhar mais”. No mestrado eles dizem: ” quere o doutorado pra ganahar mais”. No doutorado vem a grana como mote novamente: ” Pô 4 pilas! Vou entrar no pós doc”. Tudo tem um custo é precso lembra..é a Nação nos financiando, sou muito grato ao Brasil.

        1. Mas vc só está focalizando parte do problema…

          Estar numa universidade fazendo trabalho de pós-doutor, e nao ser reconhecido como tal, nao ter esse estaturo, nem os direitos correspondentes, nao está certo. E também nao está certo nao estar coberto por plano de saúde, lá nao tem medicina pública, se o Brasil manda gente para lá tem que cobrir um seguro saúde decente. Nao estou falando no valor da bolsa para ele, mas se o Brasil o manda como pós-doc tem que cobrir os custos que a universidade americana cobra por um pós-doutorado. 

          1. Analú. Ele está lá como Pós

            Analú. Ele está lá como Pós doc nos moldes brasileiros. Ai vc pode fazer a critica sobre a não valrização aqui dentro do Brasil. Agora, chegar lá e constatar que é “diferente” não é novidade alguma para quem está na academia.

            Ele relata que “se sentiu explorado” vendo a diferença com que os pós doc são tratados no Brasil e lá fora. Sim, pode-se argumentar que ele precisa de plano de saúde etc. Mas ele foi para ficar um tempo estabelecido, e RECEBE auxilio instalação, auxillio para bancar o seguro saude (mesmo não sendo um plano ajuda). Assim, ele e nenhum estudante do CsF é largado ao Deus dará pelo Brasil. Na minha visão é como se chegasse no “paraiso” e começasse a falar mal do purgatório mesmo já tendo o conhecimento previo de que no “paraiso” as coisas eram diferentes.

            Eu também gostaria de uma regulamentação e estou disposto a aceitar redução do valor das bolsas em pró de beneficios trabalhistas. Mas a pergunta é: todo mundo está disposto? Isso faz a diferença na hora de saber se o discurso é para o “bem da ciência” ou para o “bem do meu eu”.

          2. Mas entao? Se está lá como pós-doc, tem q ter esse estatuto…

            Nao falo do valor da bolsa, mas do fato do Brasil nao arcar com os custos de um pós-doutorado lá, e os pós-docs ficarem com um estatuto inferior, nao tendo nao só direitos trabalhistas e sociais, mas até os direitos ACADÊMICOS concedidos aos pós-doutorados. 

          3. “Anarquista Lúcida”, basta

            “Anarquista Lúcida”, basta ler os relatos de outras pessoas que se inseriram nessa discussão e ver que existem experiências diversas. Eu mesmo fui para os EUA como bolsista sanduíche, isto é, por um período de um ano durante meu doutorado no Brasil, e tive muito mais direitos do que o colega relata em sua história. Tive direito a um e-mail da instituição (que, aliás, mantive por 8 anos, sendo desativado só esse ano), pude usar a biblioteca e acessar a infinidade de recursos on-line, pude morar no campus, tive meu auxílio saúde pago pelo Governo Brasileiro etc. Meu plano de saúde não era o melhor do mundo, mas era o mesmo oferecido pela universidade a qualquer outra pessoa. Paguei com o dinheiro que a Capes me deu, destinado para isso.

            Um detalhe: eu não era considerado estudante pela universidade, assim como o colega não foi considerado postdoc pela US Davis. Meu status era Visiting Scholar. Só que há um outro detalhe: eu era um estudante brasileiro, a serviço do Brasil, não um estudante da instituição. Isso faz toda a diferença. E foi o mesmo caso do colega: ele era postdoc brasileiro, a serviço do Brasil, em uma universidade norte-americana. Ele não era um postdoc da universidade. Ele estava lá em estágio de pós-doutorado, mas vinculado ao Governo Brasileiro. Isso faz toda a diferença na história dele. Só que o seduziram, fazendo-o achar que ele era um postdoc da universidade americana… Talvez seria interessante ouvir um colega que ficou nos EUA fazendo doutorado pleno, mas financiado pelo Brasil. Bem, pelo menos olhando a lista de benefícios que o CNPq dá, eu não consideraria isso exploração: http://www.cnpq.br/web/guest/no-exterior Quem chama isso de exploração está mal intencionado, isso sim!

            E eu posso dizer que sou muito grato pela oportunidade que tive. Consegui a bolsa por mérito, sim, mas meus pais nunca teriam condição de custear minha estada em uma universidade americana. Se não fosse pela bolsa, eu nunca teria tido essa oportunidade. Estive num dos melhores laboratórios do mundo na minha área de pesquisa, pude aperfeiçoar meu inglês, fiz vários amigos brasileiros e estrangeiros com quem tenho contato até hoje, pude conhecer várias culturas diferentes, melhorei meu currículo. Enfim, para mim a bolsa foi extremamente positiva. Só lamento por eu não ter começado a pagar a previdência nos meus tempos de bolsista, pois hoje eu teria mais tempo de contribuição. Fora isso, “thumbs up” para o Governo Brasileiro!

            A discussão sobre a profissionalização da pós-graduação é válida, mas está sendo utilizada de forma errada, especialmente para denegrir o Governo Brasileiro. E quem não está no meio acadêmico acaba tendo uma visão distorcida ao ler histórias como essa, como se ser pós-graduando fosse a pior coisa do mundo. Não, não é. Milhares de estudantes (e doutores, no caso dos postdocs) estão indo para o exterior, uma oportundidade que, provavelmente, nunca teriam e ainda reclamam, achando que o país os está tratando como escravos? Poupem-me!

            No fim, o fato é que qualquer um que tenha capacidade por mérito para não precisar de bolsa brasileira, o faz. Vemos estudantes de ensino médio no Brasil que são cobiçados por universidades internacionais e vão estudar no exterior, com bolsa da instuição de destino, sem necessitar de ajuda brasileira. De vez em quando sai notícia sobre um estudante desses no jornal: http://noticias.terra.com.br/educacao/interna/0,,OI3929399-EI8266,00-Estudante+e+unica+brasileira+selecionada+para+estudar+em+Harvard.html e http://g1.globo.com/educacao/noticia/2013/04/harvard-admite-numero-recorde-de-estudantes-brasileiros-para-graduacao.html Da mesma forma, as instituições americanas fariam o mesmo com um estudante de pós-graduação ou doutor que os interessasse. O fato é que muitos brasileiros se utilizam da bolsa como uma forma de ir para o exterior e mostrar o seu trabalho. Aí, uma vez mostrando que são bons, conseguem ficar lá com recursos de lá. Alguns até se tornam professores ou pesquisadores lá. Não critico ninguém por isso, pois para muitos essa é a oportunidade de fazer com que vejam seu talento. Porém, se alguém acha que ter bolsa brasileira é desmérito, que não a tenha. Agora, denegrir a imagem do país são outros quinhentos.

            Pra terminar a minha fala, depois confira os valores de bolsas do CNPq (por curiosidade, olhe, depois, as da FAPESP) http://www.cnpq.br/web/guest/no-pais e compare com esse gráfico: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/fernandocanzian/2014/01/1398643-o-role-do-brasil.shtml Bem, a situação dos pós-graduandos pode melhorar e eles devem batalhar por isso, mas só essa contextualização já ajudaria a mudar um pouco o foco da discussão.

            Saudações!

          4. Em resumo: seu caso foi diferente do dele…

            E você usa a SUA experiência para avaliar o que ele diz. Nao é sinal de muita lógica, mas… 

          5. Anarquista,
            Em contrapartida

            Anarquista,

            Em contrapartida você faz o mesmo, usa apenas do autor do post para avaliar o sistema. Quem não tem lógica então?

          6. Nao fiz isso; você é que está dizendo que eu fiz

            Nao acho que a experiência do rapaz dê para avaliar o sistema em geral. Dá para falar do caso dele e de outros na Universidade da Califórnia, que TALVEZ seja extensível às universidades americanas em geral. O caso diz que a situaçao dos bolsistas brasileiros de pós-doutorado nessa universidade é ilegal pelas leis americanas, e que, para evitar isso, a universidade inventou uma categorizaçao para eles diferente da de pós-doutor, burlando a legislaçao de lá. Só isso, mas nao é pouco. Os bolsistas de pós-doutorado estariam lá como um simulacro de pós-doutores, sem os direitos de pós-doutores (e sem o título também? isso seria um verdadeiro estelionato…). 

            O caso dele também diz que, para evitar as complicaçoes decorrentes da açao que o sindicato dos pós-doutorandos de lá fez, o CNPq estaria usando de pressoes inválidas contra o direito dele (abrir uma açao na justiça é direito de qualquer um) e inclusive usando outros métodos de “dissuaçao” como a demissao na Embrapa (mas sobre isso seria necessário ter mais informaçoes para julgar se é isso mesmo). Acho tudo isso muito grave. Você talvez nao se incomode com o uso de arbítrio, mas eu vivi na época da Ditadura, e me incomodo muito com isso.  

          7. Pois é, a minha experiência e

            Pois é, a minha experiência e a de muitos outros! O que não é sinal de muita lógica é ver gente que ganha pra ir se capacitar no exterior ou que ganha, no país, bem mais que metade da população ficar se fazendo de coitado. Vida de pós-graduando e pós-doutorando não é fácil, mas também não é o fim do mundo. Entendo a situação e compartilho do desespero dele, mas do mesmo modo que achas que “não é sinal de muita lógica” usar minha experiência como base, muito menos é “sinal de muita lógica” usar a experiência infeliz do rapaz para manchar todo um programa que beneficia, sim, muitos brasileiros.

  2. Precisamos de mais

    Precisamos de mais informações para debater o assunto.

    De qualquer modo é mais um bom problema

    Nunca saberíamos disso se centenas de estudantes e acadêmicos não estivessem indo estudar “lá fora”

  3. A Crítica é séria e é para melhorar o Programa

    vocês tem que entender que existe uma falácia em tratar a como b. 

    O que a Cientista demonstra com o exemplo do colega é que há críticas necessárias a um bom programa e são estas críticas que o aperfeiçoam.

    É preciso ler com atenção o caso porque houve perseguição e um bom cientista provavelmente perdeu o cargo por questões políticas. Isto é grave.

    A Ciencia precisa ser tratada com mais seriedade e o que está denunciado aí é que um cientista mesmo sem saber perdeu o emprego por um motivo de buscar a coerência na proposta. 

    A Crítica é séria. Não é coisa de gente que se diverte lá fora. 

    1. Não acho que a crítica seja

      Não acho que a crítica seja séria. A mim me parece que se trata de alguém ressentido após sofrer as consequências de um comportamento, no mínimo, ingênuo. Pelo que entendi, ele quis questionar um contrato firmado entre duas instituições, sem antes se informar sobre os termos em que foi assinado. 

  4. Abaixo estão os valores pagos

    Abaixo estão os valores pagos aos participantes do programa Ciência sem Fronteiras, além da mensalidade que o participante recebe, há toda uma série de custos bancadas pelo governo federal, que vão desde de deslocamentos, seguro saúde, até complementação para cidades de alto custo.
    E o cara dizer que está sendo explorado, poupe-nos, abra mão da bolsa, devolva o dinheiro e vai ter muita gente interessada em assumir sua vaga. Quando você se inscreveu deveria ter pesquisado sobre a universidade onde ficaria, quais seriam as condições, ou seja estudado sobre o local do seu pós phD. 
    O Brasil não está atendendo apenas você, mas milhares de brasileiros, se estás interessado em ganhar dinheiro e não uma bolsa, talvez seja hora de buscar outro caminho.

    http://www.cienciasemfronteiras.gov.br/web/csf/valores-de-auxilios-e-bolsas

  5. Numa boa: acorda, rapaz

    Numa boa: acorda, rapaz !!!!

    Eu fui pra um dos melhores centros de pesquisa do mundo com bolsa dos gringos. Nos idos de 2008, não havia essa facilidade de fazer pós-doc fora, e eu tive de correr atrás, e consegui emprego lá fora graças ao meu CV. Se o CNPq tivesse me dado apenas casa e comida pra fazer meu pós-doc numa Univ California, ainda assim eu iria com um sorriso de orelha à orelha. E vc aqui reclamando… Eu olhei seu curiculo Lattes, e nada nele me convenceu que vc tem perfil pra fazer um pós-doc na Univ da Califórnia. Acorda, rapaz !!!

    Meu pai não fez o segundo grau. Acordava 3 hs da manhã pra fazer pastel, e me sustentou com muito suor e sempre investiu na minha educação, mas eu nunca estudei em escola particular. Ganhar pra estudar? kkkkkkk Pra mim, isso era, e ainda é, um luxo !!! Vc está num país de semi-analfabetos !!!! Acorda, rapaz !!! 

    Insatisfeito com a ciência brasileira? Simples: manda seu CV pros gringos e tenta ser contratado por eles. Sabe quanto ganham pessoas que dão muito mais duro que vc, e que são humilhadas no dia-adia simplesmente porque não tiverem o mesmo acesso à educação que vc está tendo? Acorda, rapaz !!!!

    Como alguém disse por aí, esse chôrôrô, esse mimimi, é de quem não sabe contextualizar a própria realidade. Nossa realidade difere, e muito, da dos gringos. Acorda, rapaz !!!

    Quando vc acordar pra realidade do Brasil, talvez entenda que o que vc está fazendo é uma tremenda de uma injustiça com um sistema de financiamento de pesquisa que, com seus defeitos e acertos, tenta dar um futuro pra esse país, com muito sacrifício orçamentário. E eu torço pra que vc consiga uma bolsa lá fora e, inclusive, quem sabe, uma “tenure”. Acredite: sua ausência vai preencher uma imensa lacuna. Aqui, claro.

     

     

     

     

     

     

     

     

    1. resposta ao RGodinho

      Olá,

      Com este texto RGodinho, não parece que você “foi” para um dos melhores centro de pesquisa do mundo, como diz ter ido. A impressão que passa ao ler o seu texto é que você foi passear, pois não usou o mínimo de conhecimento e senso crítico para escrever a sua opinião. Além da falata de respeito, o que me preocupa é saber que pode existir por aí um posdoc com tamanha falta de capacidade cognitiva de refletir e emitir uma opinião de forma sensata e respeitosa.

      Como não assinou o próprio texto, provavelmente (e torço por isso), não se trata de alguém que estudou! rs

       

      Um abraço,

      Paulo

       

  6. Que coisa, hein?
    Experiências

    Que coisa, hein?

    Experiências e experiências…

    Eu fui para a Inglaterra e para a Irlanda com bolsa do CNPq em situações e épocas diferentes, na primeira como doutoranda e na segunda como pós-doc (mas não do CsF).

    Minha bolsa era similar em tremos de valor à de outros do laboratório e no caso do pós-doc, similar aos bolsitas pagos pela universidade irlandesa e superior a bolsistas pagos pelo governo da Espanha, por exemplo. A questão do valor é bastante variável e depende do país de origem, não é um caso só brasileiro.

    Eu tinha os mesmos direitos que todos em relação ao acesso à biblioteca (embora nem tenha usado, pq já pegava tudo na internet mesmo), mas de fato, isso de férias e direitos trabalhistas, os pós-docs lá fora são contratados temporariamente dentro de um projeto de pesquisa (é um contrato de trabalho) e o supervisor é que faz a seleção (aqui quem faz é órgão financiador).

    No nosso caso, somos bolsistas. São regimes bastante diferentes, aí é uma questão de legislação trabalhista. Bolsa (iniciação científica, mestrado, doutorado, pós-doutorado) não é salário e pós-graduando não é funcionário/empregado. As bolsas não tem, desde sempre, direito à ferias (oficiais, pois é tudo uma questão de acordo com o orientador/supervisor; o adicional em dinheiro não tem mesmo), nem décimo terceiro, por outro lado são completamente isentas de imposto de renda.

    Em relação ao seguro saúde, a bolsa inclui o valor, se o seguro é maior ou menor do que eles preconizam é outro problema. Aí tb entra a questão da experiência do rapaz ser nos EUA. Na Inglaterra eu usava o sistema público de saúde, pois lá TODOS os estrangeiros residentes temporários tinham esse direito, que aliás usei várias vezes sem gastar nada.

    Engraçado é que reclamam do governo federal como se a questão do regime de trabalho de um bolsista ser diferente de um profissional contratado fosse invenção recente, ou exclusividade do CsF. Se a legislação é inadequada (e acho que seja), que se proponha um projeto de lei (ou so instrumento adequado) n ocongresso para mudar a legislação.

    A Fapesp faz o mesmo que o CNPq, ou seja, bolsista que vai para o exterior recebe a passagem de ida e volta, mensalidade e seguro-saúde. Não tem férias e nem 13o salário e nem seguro-saúde no valor que você desejar.

    Aí ainda tem a questão de que se o pós-doc estava recebendo menos que o aceitável para a condição deles, a universidade deveria ter recusado o convênio com esse valor. Claro que eles adooooram receber bolsistas brasileiros baratinhos para trabalhar sem custo trabalhista (isso quando ainda o CNPq não paga taxa de bancada para pagar parte dos custos do projeto de pesquisa) e doidos para mostrar serviço e quem sabe conseguir um emprego por lá. Aí o dinheiro investido pelo governo brasileiro é aproveitado pela instituição estrangeira. Por isso mesmo o CNPq exige que se vc passou x meses ou anos fora com dinheiro público, deve voltar e permanecer no país pelo mesmo período (ou se não devlova a grana investida) e depois você faz o que bem entender…

    Agora, estranho mesmo é o rapaz ter passado no concurso da Embrapa e ter sido demitido sem justa causa, o orientador dele no Brasil dar a autoria do trabalho dele para outro, as perseguições…

    Enfim, há boas e más experiências para tudo…

  7. Eita, sô, agora Francis meteu

    Eita, sô, agora Francis meteu o pé na jaca.

    Essa questões de pós-doc e quejandos devem

    ser melhor discutidas e compreendidas. Salários

    pagos a pos-doc americanos  não devem servir

    de parâmetro para estudantes brasileiros. Por aí…

    1. Mal-entendidos

      É preciso sanar alguns mal-entendidos:

       

      1. Pós-doc não é estudante. É um cientista com doutorado. Nos EUA é um profissional cujo contrato de trabalho é previsto na lei. No Brasil, se tiver sorte, é um bolsista cujo contrato de trabalho não se apoia em lei alguma. 

      2. Não estou entrando no mérito do que é certo ou errado, moral ou imoral, sobre o que o Brasil tinha que fazer ou deixar de fazer. Meu foco é simples: a UC infringiu uma lei trabalhista e isso acabou me prejudicando, não só a mim, como a todos os brasileiros que se encontram em situação semelhante. Eu quis que a UC se retratasse e, protegendo meus direitos, a União exigiu a retratação. Simples assim. 

      1. Pelo que entendi, vc foi

        Pelo que entendi, vc foi prejudicado por não poder pegar 300 livros na biblioteca e por não poder pagar almoço com desconto… Algo mais?

  8. Acredito que a autora do post

    Acredito que a autora do post tem obrigação de prestar esclarecimentos, já que está fazendo denúncia. Uma pessoa pode estar fazendo pós-doc com ou sem vínculo empregatício, coisa que o Dr. não deixou muito claro. Qualquer pesquisador brasileiro que tenha vínculo com o serviço público (não só professores) pode fazer pós-doc recebendo seu salário integral e/ou recebendo a bolsa, neste caso a bolsa é extra. Caso a pessoa não tenha víncuo empregatício público, recebe só a bolsa. Tem muito professor de universidade federal que vai fazer pós-doc sem bolsa, apenas com salário, pois não tem bolsa para todos, apesar do Ciência Sem Fronteiras. Neste caso, todas as despesas são custadas pela própria pessoa. Caso o Dr. denunciante estivesse ainda trabalhando na EMBRAPA à época do pós-doc, estaria recebendo bolsa e salário, mas ele precisa esclarecer esse detalhe. Se ele estava apenas como estudante, como foi demitido após o processo contra a universidade?

    Outra questão importante são esclarecimentos quanto ao procedimento da universidade. Pelo relato, dá a entender que a universidade age dessa forma particularmente com os alunos oriundos do CsF, o que deve ser motivo de investigação por parte do governo brasileiro. Meu marido fez pós-doc numa universidade da Pennsylvania (sem bolsa) e foi muito bem recebido, mesmo sem pagar nada à universidade. Talvez o ocorrido na Califórnia não se verifique no conjunto das universidades parceiras do CsF.

    Finalmente, penso que a questão dos pós-graduandos no Brasil deve ser discutida em separado. De fato, esses são considerados estudantes, não profissionais, por isso não há vínculos empregatícios. Talvez seja interessante rever essa postura, mas daí vai ter que mudar todo o sistema de pós-graduação do país porque o finaciamento desse sistema é público, e isso remete a  um monte de legislação e de responsabilidade fiscal. De fato, as condições são precárias para alunos de pós-graduação, e qualquer mudança que melhore isso e contribua para o desenvolvimento da ciência no país deve ser bem vinda.

    O chato do post é que parece se propor a detonar o CsF a partir de uma única experiência relatada; para um cientista, essa é uma atitude pouco recomendada. Dou um desconto porque ele deve estar sentindo muita raiva pela demissão, embora o nome dele ainda apareça no site da EMBRAPA como pesquisador. Confesso que, de minha parte, também há um certo cansaço com denuncismos e difamações, o que resulta em pouca aceitação dos mesmos. Mas nada que esclarecimentos não resolvam.

     

  9. Pouquíssimos países do mundo

    Pouquíssimos países do mundo têm bolsas de pós-doutorado para financiar estudos aqui e no exterior. Quanto às supostas vantagens dos professores-pesquisadores nos Estados Unidos, conheço gente muito boa lá, com ótima situação em ótima universidade, que já planeja vir para o Brasil e encerrar a carreira acadêmica em nosso país. Apesar de ganhar bem lá, aqui teria estabilidade e aposentadoria, além de um salário razoável. 

  10. Notícia com cara de

    Notícia com cara de manipulação política. Fiz Pós Doc no Canadá pelo CSF e recebi passagens e seguro de saúde. Lá no Canadá seus bolsistas não tem isso. A bolsa deles é um valor fíxo e é até menos que os brasileiros do CSF recebem.

  11.  
    Acorda rapaz. Muita vontade

     

    Acorda rapaz. Muita vontade de comer dinheiro do Estado Brasileiro.

    São dois mil dólares (dois mil euros para a Europa), com seguro, passagem de ida e volta e auxílio adcional para cidades mais caras. Quem é que ganha isso no país?

     

     

     

     

     

     

  12. O pós-doc assina um contrato

    O pós-doc assina um contrato recebendo uma bolsa que é compatível com o que recebe o pós-doc do país onde ele está trabalhando. Basta na hora de assinar não assinar e não ir… As condições são boas… sem falar que algunas apenas passeiam…

  13. Mau texto e má fé.

    Não entendi direito a reclamação do Dr. Cherre. É contra o CsF ou contra a UC. Ele deixa transparecer um certo deslumbre pela universidade na sua fixação por constar no sistema da mesma como pós-doc (o cálice sagrado) e não como “temporary affiliate” (a Geni das categorias laborais). Ele também parece não ter se informado de onde parte essa diferenciação de rubricas no seio da própria universidade a que estava ligado, se é que estava ligado (em muitos casos, no Brasil, o pós-doc não tem vínculo com a universidade ele apenas ocupa  um espaço nela). Ele tinha conhecimento do contrato e do regime de trabalho dos “gringos”. Moro e pesquiso na Alemanha e por aqui o padrão é o pós-doc ser uma relação de  trabalho normal, com os impostos inclusive. Como é lá na UC? Ele também não explica como ficou seis meses além dos 12 iniciais recebendo dinheiro da instituição americana. Ele tinha bolsa de 12 meses? Pediu renovação no período correto de pedir? Avisou que iria permanecer nos EUA recebendo grana da UC? Isso era possível, Arnaldo?

    Me parece que ele entrou de gaiato numa briga interna entre a associação de pós-docs de lá (cujos interesses desconhecemos) e a UC e, agora, sua inocência (ou vontade de faturar uns trocos que a jurisprudência americana diz lhe garantir) póe em risco a cooperação entre os referidos órgãos do governo brasileiro e a UC. Tanto que seu supervisor, que é “arretado” mas não é “abestado”, já tratou de rifá-lo e dissociar seu nome da produção do departamento. Também não dá pra saber se seu infortúnio na Embrapa (onde estava em estado probatório, segundo ele mesmo informa em comentário no Facebook) é perseguição do governo ou não. O texto sugere isso pela concatenação das frases, mas não dá pra saber se a associação entre as duas informações ocorre apenas por mau estilo do autor ou real correlação entre os dois fatos. O texto também permite, pelo modo que é formulado, inferir que é o CsF o verdadeiro responsável pelo alto custo do sistema de saúde americano e não um pensamento elitista de desprezo aos cidadãos de poucos recursos. A universidade pra onde ele (acho eu) quer voltar um dia após não ser mais “obrigado” a ficar no país mais 8 meses (talvez porque tenha assinado um contrato concordando com tal condição para receber a “doação” mensal do governo) ou o supervisor (bem relacionado) com que não convém cortar os vínculos são como os perrelas diante do pó: não têm culpa nenhuma na história.

    Já a Dra. Suzana parece ser um caso simples de má fé (salvo deficiência cognitiva na compreensão de textos), pois ela dá um viés ao texto que inexiste em suas linhas e aponta os culpados pela situação, o governo brasileiro e o CsF, com a mesma facilidade que identifica as mais puras intenções dos empregadores (porque eles são, afinal de contas, americanos). Mas talvez eu esteja me excedendo (e peço desculpas a ela pelo exagero) e não seja má fé. Talvez seja apenas algum cacoete ideológico de alguém que se apresenta como “colunista da Folha de São Paulo” no sistema Lattes (e que podemos descobrir que é “roteirista do Fantástico”, se buscarmos no Google).

  14. Deve estar difícil de entender o relato o autor…

    Os leitores ou estão com má vontade de ler o texto, ou está mesmo difícil de entender que o autor do relato NÃO reclamou de valores ou de tratamento? A União dos PosDocs que entrou com processo e este processo prejudicou o autor do relato tanto lá quanto aqui.

    De resto não é nada mais que uma DESCRIÇÃO dos fatos, sejam eles positivos ou negativos pro país, não deixam de ser fatos.

  15. A hhistoria estah mal

    A hhistoria estah mal contada. Nao eh possivdl alguem ser demitido da Embrapa sem o indispensavel processo administrativo disciplinar. Pode nao ser o caso, mas jah convivi com colegas que sempre se acreditavam perseguidos e injusticados.Mas na realidade eram apenas encrenqueiros.

  16. Falta muita informação ainda…

    1- A Universidade executa algum tipo de seleção, ou a seleção é feita pelo CsF?

    2- Alerta! Não se compara níveis salariais com os EUA.

    3- Alerta! Não se compara pesquisa com os EUA.

    4- O Pós Doc é uma prorrogação do doutoramento, para aqueles profissionais que terminaram o Doutorado e estão desempregados.

    5- PhD = Doutorado aqui no Brasil.

    6- O CsF é um puta programa, fica quieto, pois se o mineirim ganhar, aniquila com tudo.

    1. Pós-doc NAO É o que vc diz (item 4)

      Pós -doutorado até pode ser concedido a recém-doutores, mas isso nao é finalidade precípua dele, a bolsa para isso é a de auxílio a jovens doutores, que nem sei se ainda existe. Muito pelo contrário, pelo menos nas universidades se dá preferência a profissionais experimentados. 

  17. Preste um concurso para uma

    Preste um concurso para uma instituição de pesquisa do estado de São Paulo. Voce vai poder trabalhar com colegas que ganham quase o dobro do seu salario porque ganharam na justiça uma equiparação que era lei, mas os tucanos nunca cumpriram. E executando a mesma função. Vai ter a alegria de ver os equipamentos que voce conseguiu com muito custo se deteriorarem debaixo de uma goteira, da sua pesquisa ser perdida porque faltou energia eletrica e o material do freezer já era (adeus, DNA). Vai ver o material que voce ajudou a coletar durante anos, em trabalhos de campo arriscando a propria vida, virar cinzas devido a um incendio causado pela má administração e politicagem. Vai ter vergonha de receber visitas de colegas estrangeiros ou mesmo brasileiros. Vai botar do bolso dinheiro pra comprar papel higienico e os itens mais basicos de pesquisa, como alcool, algodão. Vai desistir de orientar alunos, pois não há local fisico para os alojar. Vai se divertir varrendo o chão e limpando latrinas, vez em quando. Venha fazer seu pós doc em uma instituição de pesquisa do estado de São Paulo. Fique uns 3 meses. Depois voce retorna para os States e vai ver que sua vida era uma maravilha !

  18. Depois do pós-doc existe vida, no trabalho!

    Interessante o comentário sobre o CsF e a “realidade” para alguns pesquisadores. Engraçado, estou na França, fazendo pós-doc, e as coisas vão maravilhosamente bem. É bom saber que pós-doc é um estágio (onde se desenvolvem pesquisas de formas diferentes) e não uma situação duradoura. Tem que prestar contas do dinheiro público recebido!!!!!!

    1. Vc, como o JB, é adepto da presunçao de culpa?

      Se nao há provas do que ele diz, entao ele mente? Nao sei se mente ou nao, mas nao vejo porque partir do princípio de que mente. 

  19. Eu estou fazendo doutorado

    Eu estou fazendo doutorado sanduíche na França e está tudo correndo maravilhosamente bem. Recebo uma bolsa do CsF de doutorado equivalente a um pesquisador com doutorado aqui (ou seja, CsF paga bem pelo padrão europeu). Tenho um plano de saúde privado muito bom na França pago pela CsF. Além disso,  quando converso com colegas do meu laboratório e falo que no Brasil a maioria recebe bolsa para dedicar exclusivamente ao mestrado e ao doutorado (menciono a quantia e digo que dá pra viver razoavelmenete), eles ficam impressionados. Além claro, do programa para doutorado fora. 

    Sobre o relato do prezado colega, tenha algumas considerações a fazer. Primeiro, qual é a vantagem educacional de ter no banco de dados da universidade o seu nome como estudante de pós-doc? Comida mais em conta (vai economizar 50 dolares por mês )? Pegar 300 livros (qual o motivo de ficar com 300 livros em casa, além da poeira. Você não pode ir na biblioteca renovar seus livros? Creio que a renovação pode ser online).  Email da instituição? Pagar menos no cinema? Não vejo ganho educacional significativo nas reclamações do estudante.

    Além disso, sinto que o estudante foi manipulado pela união dos Pós-Docs. Fiquei com algumas dúvidas, antes do estudante dar o consentimento para o processo, pq ele não conversou com o seu orientador brasileiro? Com o orientador estrangeiro? O cargo de orientador é pra orientar, porém o estudante parece ter esquecido disso. Assim, de forma unilateral, tomou uma medida que projudicou a relação entre Csf e a universidade, a relação entre seu orientador brasileiro e a universidade, relação entre o grupo de pesquisa brasileiro e o americano. Resumindo, o cara abalou a estrutura de uma cooperação com uma universidade por um motivo muito fraco (seu nome não está na lista de pós-doc). Eu como orientador brasileiro dele, estaria muito irritado. 

    Em relação a prestar contas. No termo que assinei com o CsF, tenho que ficar no Brasil por um período equivalente ao da minha bolsa no exterior e prestar todos os esclarecimentos (documentação). Dessa forma, caso o estudante tenha assinado o mesmo termo, ele está ilegal (ficou mais 6 meses após a bolsa). Além disso, ele está descontente com a CsF cobrar a documentação. O estudante tem o direito da bolsa e tem o dever de comprovar os seus gastos. Nada mais justos, não entendi a reclamação em relação a isso. Ele só pensa nos direitos?

    Em relação a perseguição do professor citado, acredito que tem muitos orientadores loucos, porém são a minoria. Não creio muito em perseguição. Em relação a demissão do cargo da embrapa, está muito estranho. Além disso, existe a justiça brasileira para corrigir as distorções nesse caso.

     

    Para finalizar, para colocar o nome em um banco de dados, o estudante arrumou briga com todo mundo. Na próxima vez, corra atrás de uma bolsa dos EUA ou de uma empresa privada, pois agora você sabe que a bolsa que você ganhou e usufruiu por 1 ano não é boa.

    Obs: a universidade dos EUA tem que levar alguma vantagem, ela está cedendo espaço, recursos e conhecimento. Lembre-se, em uma sociedade civilizada e justa, primeiro vem o dever e depois os direitos.

    1. Parabéns

      Perfeito! Nada a acrescentar a este comentário!

      Sim, só uma coisa: absolutamente estranho essa afirmação de que foi demitido. A verificar.

  20. Concordo que faltam

    Concordo que faltam informações no texto, principalmente com relação à Embrapa. O que posso dizer sobre o pós-doutorado é que não é um título que precisa formalmente de um diploma. O Dr. Cherre foi aos Estados Unidos como um pós-doutorando (que nada mais é do que um doutor pesquisador) e fez o estágio como tal, não importa o que os ianques achavam ou não. Estou atualmente no Reino Unido fazendo pós-doutorado, passei pela área de recursos humanos da universidade (até mesmo por causa do visto) e eles me classificam como pesquisadora visitante. Os pós-docs daqui são staff, são considerados funcionários da universidade, ganham mais de acordo com o tempo de trabalho e pagam impostos. Mas vejo que, assim como os brasileiros, dependem da verba do orientador para pedir seus salários por um determinado período. Então, não é um emprego estável da mesma forma. Tenho acesso a carteira da biblioteca, email institucional, internet, etc. Porém, como eu vim por um tempo determinado, com bolsa do meu Governo, é muito claro para mim que eu não sou staff como os meus colegas. Mas uma classificação ou outra não importa.

    Eu ganhei do governo brasileiro passagens aéreas, auxílio instalação, seguro saúde e mensalidades muito dignas para viver aqui, visto que, ainda, sou isenta de pagar imposto de renda. Pessoalmente, recebo um atendimento excelente do Programa. Saí do Brasil com mensalidades adiantadas e nunca houve qualquer atraso. Há dez anos, quando comecei a trabalhar com pesquisa, sequer imaginava que pudesse ter no Brasil uma oportunidade como essa. Acredito que o Programa Ciências sem Fronteiras, como todo projeto novo, requer alguns ajustes diante de discussão e avaliação das experiências dos bosistas. Por exemplo, alguns países como o Reino Unido exigem o pagamento de uma taxa de bancada por aluno, o que não é pago pelo Programa, pelo menos para o pós-doutorado.

    Experiências à parte, incluindo sentimento de discriminação, cada um tem a sua. Talvez o Dr. Cherre ainda não tenha percebido (e esta pode ser uma das suas principais questões…) que não é e nunca será um ianque, ganhando o salário deles ou não…  

  21. Como ciência de alto nível?

    O autor é confuso ao querer reclamar um “possível” direito no EUA e colocar em questão o programa CsF. Pegar 300 livros – imagino que técnicos – (se é que ele já leu tudo isso em toda sua vida), ter descontos e restaurante e receber benefício de plano de saúde, isso é no minímo pra fazer todos nós brasileiros dá bastante gargalhadas. Você recebeu meu caro um auxílio saúde. Esse recurso era para justamente usar quando necessário. Esse recurso não era pra passear. Que por sinal, imagino que fez muito isso lá nos EUA.

    Digo isso por sua colocação. CIÊNCIA DE ALTO NÍVEL. Quem faz esse tipo de ciência não tem um Curriculum na Plataforma Lattes mediocre como o seu não, meu caro. Nem tampouco fica reclamando por não conseguir pegar 300 livros em uma biblioteca.

    Se você Dr. Cherre faz ciência de alto nível onde estão suas publicações? Em que base de dados? Procurei publicações suas na NATURE, SCIENCE e em vários períodicos de alto nível e, nada encontrei. Atualize seu Lattes para que nós brasileiro possamos usufruir das suas gradiosas descobertas e ficarmos tranquilo quanto ao dinheiro que foi investido em toda sua formação (mestrado, doutorado e Post Doc).

    Acusar que seu então supervisor junto com seu ex-colega se apropriaram de sua grandiosa descoberta, é querer fazer agente dar muitas risadas. O bom é que agente se diverte. Porque então não os denunciam formalmente? Isso também vai te render uma grana boa já que agora tá desempregado. quem sabe dá para se segurar mais uns meses até conseguir um novo emprego. 

    A energia e o tempo que você vem gastando para questionar um programa como CsF, bem como causar desgaste nas relações institucionai acadêmicas/científicas entre os governos brasileiro e norte americano e também o suado convênio entre a UC e as instituíções brasileiras, você poderia tá trabalhando para o bem da ciência. 

    Assim fica aqui uma modesta sugestão: Vá cuidar de trabalhar e produzir ciência de alto nível. O mundo agradace

    1. Medíocre é escrever “agente”

      Senhor Pedro Paulo da Silva,

      Por que pessoas como o senhor sempre tentam colocar a culpa na vítima? Não sei se ele tem razão, nem se isso procede, mas achar que pesquisa de alto nível é publicar somente em Science e Nature…

      Seu comentário foi puramente odioso e com intenção de humilhar o rapaz. Os periódicos dos poucos artigos dele são bons, e se você não é da área, fique calado.

       

      O foco da reportagem é outro, e isso só saberemos depois de julgado, pois realmente é muito estranho ele ter sido demitido da Embrapa por causa disso… parece realmente ter algo a mais.

  22. Concordo com o Sr. Da Silva

    Concordo em todos os pontos com o Sr. Da Silva . Existe algo muito estranho nas colocações tanto do autor da matéria quanto da Jornalista que publicou. Da posição do Dr. Cherre, entendemos claramente o que ele deseja. DINHEIRO  e voltar para os EUA, se é que eles querem um sujeito desse lá. Porém não entendi como uma jornalista se passa a transcrever um documento sem antes verificar os fatos. Estive lendo por várias vezes a reportagem. Dessa se pode tirar várias conclusões:

    1o. Ciência de alto nível é outra coisa. Discordo quando se fala que o Curriculum do Dr. Cherre é mediocre. Ele é ruim mesmo. FRACO!  Publicações que usam venenos pesados em banareira à cravo de defunto? Isso é alto nível?

    2o. Ao que parece o autor pretende se alto promover as custas da sua própria desgraça. É muito novinho e o veneno dele ainda não faz mal. Vá procurar  trabalhar rapaz. Para se ganhar algo, tem que ralar.

    3o. Ir para os Estados Unidos se amostrar com Post Doctor custa caro. Ainda mais nós brasileiros trabalhadores que ganhamos suado nosso dinheiro bancar um sujeito como esse. É um absurdo. Sugiro você devolver proporcionalmente os recursos que recebeu pela quantidade de suor que derramou para conseguir seus resultados fracos, ruim e sem aplicação alguma.

    4o. Como bem já falaram, você fez mestrado, doutorado e Post Doctor com recursos públicos e não tem a vergonha de ter um curriculum ruim desse meu caro. Eu teria VERGONHA e muita.

    Você já imaginou o quanto de prejuízo econômico você já deu a nação?

    A Embrapa sim é em empresa de vanguarda. Essa produz ciência de alto nível. INQUESTIONÁVEL. Vejo que, existem alunos de graduação dentro da propria Embrapa (empresa que lhe demitiu, talvez por você não servir com seu “alto nível”) que os resultados apresentados na Plataforma Lattes são superiores ao seu e muito. Estou falando não só de quantidade como de qualidade. Como você é novinho, procure melhorar seu comportamento, pois quem sabe com o tempo conseguirá arrumar um emprego.

    Batalhe, conquiste, convença e trabalhe.

  23. Cheiro de pelegos na rede

    Os comentários ácidos ao texto e ao próprio rapaz têm todo o cheiro de pelegos profissionais que passam o dia antenados na mídia eletrônica militando a favor do governo e desmoralizando venenosamente quem quer que o critique. Se o cv do sujeito é tão ruim, o programa – do governo – é, no mínimo, falho porque o selecionou. Logo, precisa melhorar. Se não é, é direito e sorte dele ser amparado pelo sindicato de lá, pois lá trabalhava. Ou sindicato só serve pra quem apóia o governo federal? Todo programa, por mai sbem intencionado que seja, tem falhas, e o CsF nào é isento a elas. É um bom programa (pois está levando milhares d ejovens para ver como países mais democráticos e menos tolerantes à corrupção funcionam), mas necessita ajustes. Isso, no entanto, não deve inibir a livre expressão de frutração por quem quer que seja. Ou democracia só serve para um lado: o seu? De faot, o caso da Embrapa, sendo funionário público, soa estranho. Nenhum funiconário público é demitido assim, a não ser por justa causa e com amplo direito de defesa. Ou ele acha que era funcionário permanente embora tivesse um contrato temporário, ou então as coisas estão mundando pior do que pensei.

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