A balança comercial e os déficits apurados, por Luis Nassif

Os déficits que estão em destaque são Máquinas e Aparelhos Elétricos e Produtos Químicos em comparação com fevereiro de 2024 e 2019

Agência Brasil

Os dois maiores déficitis na balança comercial brasileira são Máquinas e Equipamentos de Transporte e Produtos Químicos.

No caso de Máquinas e Equipamentos de Transportes, o déficit chega a US$ 51 bilhões, puxado principalmente por Máquinas e Aparelhos Elétricos (US$ 17 bi) e Máquinas em Geral e Equipamentos Industriais (US$ 9,35 bi). Mas o grande salto foi de Máquinas e Equipamentos de Energia, cuja déficit saltou de US$ 907 milhões em fevereiro de 2019 para US$ 8 bilhões nos 12 meses até fevereiro de 2024.

No grupo de Produtos Químicos e Relacionados, o déficit saltou de US$ 32 bi, nos 12 meses até fevereiro de 2019, para US$ 46 bi em fevereiro de 2024, alta de 43,4%. O grande salto foi Adubos, provavelmente em função da guerra da Ucrânia. Saltou de um déficit de US$ 9 bi para IS$ 13,8 bi.

Houve aumento também em produtos farmacêuticos e medicinais, cujo déficit saltou de US$ 7 bi para US$ 11 bi, alta de 57,1%. E uma alta de 17,3% no déficit de Produtos Químicos Orgânicos, que passou de US$ 7,6 bi para US$ 8,9 bi.

Analisando por grandes Grupos, o Brasil registrou um bom saldo em Materiais em Bruto, Não Comestíveis, com saldo de US$ 107 bi, um crescimento de 52,4% em relação a fevereiro de 2019. E um crescimento de 721,7% em Combustíveis Minerais, que saltou de US$ 2,8 bilhões para US$ 22,8 bi.

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Luis Nassif

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