Como recuperar a confiança na economia brasileira

Tanto em 2003 quanto em 2015, as empresas brasileiras têm planos de investimentos na gaveta aguardando o cenário desanuviar. Em 2003 a situação era pior, com desemprego batendo em 12%, o câmbio explodindo e as contas fiscais em pandareco.

Lula tratou de acalmar as expectativas do mercado. Adotou um discurso ortodoxo, clareou as contas públicas e implementou uma série de medidas de destravamento do crédito bancário.

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Para 2015, tem-se um contexto mais favorável. O Brasil possui, hoje em dia, o maior pipeline de projetos do mundo – um montante estimado em R$ 1,2 trilhão, entre concessões, obras de infraestrutura etc. O desemprego está baixo. Há uma expectativa positiva em relação à recuperação da União Europeia e os Estados Unidos.

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A reconquista da confiança não é tarefa complexa. Depende apenas de atos individuais de Dilma Rousseff, caso seja reeleita, para que o setor privado tire da gaveta os planos de investimento.

Passa, inicialmente, pela montagem de uma equipe de primeiro nível no Ministério da Fazenda, especialmente no cargo de Ministro, na Secretaria de Política Econômica (SPE) e na Secretaria do Tesouro.

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Depois, definir estratégias claras para o Tesouro e para o BC.

Para o Tesouro, o desafio de clarear definitivamente as contas públicas.

O Tesouro contabiliza suas contas em regime de caixa; os bancos em regime de competência .

No caso do subsídio agrícola, o Tesouro tem uma dívida de R$ 8 bilhões (corrigida pela Selic) que entra na contabilidade do BB como ativo mas só entrará nas contas do Tesouro quando ele quitar a dívida. Faz o mesmo com os programas gerenciados pela CEF (Caixa Econômica Federal) com o agravante de não corrigir os atrasados.

Os cálculos extraoficiais, somadas isenções e incentivos fiscais, falam em uma conta total entre R$ 50 a R$ 150 bilhões.

Bastará o Tesouro emitir um título no valor dessas contas, explicitar o passivo e parar de espertezas para o cenário clarear.

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O segundo desafio é o BC.

Um dos erros centrais do governo Dilma foi ter entregue a um funcionário, Alexandre Tombini, um cargo cujo limite de competência extrapolava seu perfil.

Assim como o Secretário do Tesouro Arno Agustin, Tombini fechou-se em copas durante toda sua gestão, para não expor seu medo pânico de avançar além do manual.

Na política monetária, adotou um conjunto de medidas – as tais medidas prudenciais – justamente para não elevar os juros. Na primeira piscada do mercado, em um choque de oferta provocado exclusivamente por fatores externos, voltou a elevar os juros.

Foi pior. Não tomou nenhuma medida para reduzir os spreads e a concentração bancária. Pouco fez para descontaminar a dívida pública dos juros de curto prazo da política monetária.

Tanto na Fazenda quanto no BC haverá a necessidade de comandantes de fato, explorando melhor o potencial dos quadros técnicos para comandar a transição do quadro atual – de amplo protagonismo dos bancos públicos – para uma posição mais equilibrada, com maior concurso da poupança privada para o financiamento dos grandes projetos de infraestrutura.

Luis Nassif

104 Comentários

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  1. Concordo que está na hora de

    Concordo que está na hora de mudar aequipe. Novo mandato, nova correlação de forças; sem falar na fadiga de material….

    Mas se os economistas de mercado e os setoristas não entendem a contabilidade, que voltem pros bancos escolares. Talvez fosse mesmo necessário ter alguém no comando que não tivesse medo de falar isso.

    A questão é que não querem entender; tanto por ideologia quanto por adicção aos altos juros.

    Não é tão fácil assim, nem aqui nem alhures, alterar a destinação de mais de 40% de um orçamento (o que se gasta com o “serviço” da dívida): isso dá uma abstinência danada!

    1. Contabilidade

      Não se trata de falta de entendimento dos conceitos contábeis, pelo contrário trata-se de uma manobra do Tesouro que bate de frente com todas as regras de base da contabilidade.

      Tenho uma dívida, não pago, e enquanto não pago essa dívida não existe para mim. Isso se chama contabilidade criativa e gera desconfiança no mercado. Afinal, se essa jogada é feita com o BB e A CEF, será que não tem outro buraco escondido?

      Não me venham com o papo de adicção aos juros altos. Aqui é transparência nos critérios contábeis utilizados.

  2. Confiança, no Governo ou no “mercado”?

    Enquanto o governo direciona investimentos em infra-estrutura, visando romper gargalos – principalmente logísticos e de geração de energia – abrindo espaço para investimentos privados, o setor privado faz os seus planos individuais com vista na economia global comandada pelos EUA. Assim, o Brasil caminha para dois lados, um estatal e outro privado, o que fica sendo um tanto contraditório. O governo Dilma parece querer uma nação com desenvolvimento autônomo em diversos aspectos, mas, o Governo é tímido na hora de direcionar a economia, deixando que o desenvolvimento privado siga apenas as leis do mercado global. Vivemos então uma dupla identidade econômica e não será um novo ministro que irá romper. 

  3. Vejo de forma mais

    Vejo de forma mais simplória

    Levaram o Brasil a um grau de pessimismo e desconfiança ao limite à partir do qual é impossível baixar mais e ainda assim não conseguiram derrubar o governo

    Então chegou a hora de se aliar ao governo. Entregaram o anel, mas não são bobos de perderem o dedo.

    Foi exatamente o que ocorreu em 2003 depois de empresários dizerem que se mudariam do país de Lula

    Os dados de recorde histórico em empregos, os altos investimentos em infraestrutura, energia, portos e aeroportos, rodovias e ferrovias, aumento do consumo interno e abertura de crédito não possibilitaria pela lógica um real pessimismo e falta de confiança

    1. Muitos “russos” para combinar

      Os “privados” não parecem muito dispostos a seguir estratégias de Governo, mas apenas as políticas ditadas pelo mundo global. Por outro lado, o Governo, ao invés de implantar novas empresas estatais, optou pela execução de grandes obras estruturantes (PAC), fazendo uma bela contribuição ao objetivo final, embora limitada, esperando que por aí se encaixe o setor privado. O PIG e os setores do atraso demonizaram e ainda estão a demonizar qualquer presença estatal na economia, pois sabem que é exatamente por aí o caminho do Brasil. A empresa estata ou mista em algum ponto estratégico da cadeia produtiva, em setores-chave, tiraria a vulnerabilidade das indústrias locais do “humor” do mercado global.

      1. Concessões mamão com açúcar para derrubar conselhos mundo afora

        A verdade é que o Brasil é grande e rico, e concessões como as que podem ser licitádas por aqui, não existem em parte nenhuma do planeta. Ficar de fora para CEOs com empoçamento de capitais em seus grupos  é suicídio empresarial e fim de carreira.

        A seca mundial deu um breque no planeta, mas o período de 11 anos do Sol já ultrapassou o de máxima atividade, assim, daqui para frente o clima fica mais amistoso e as cobranças sobre o meio ambiênte voltam a declinar. Lembra até aquela história de 7 anos de vacas magras.

         

      2. Essa gente nâo aprende…

        Essa gente nâo aprende… Mistura de cegueira ideológica com corporativismo. Estamos cansados de saber que empresas estatais em geral são antro de ineptos, vagabundos e corruptos. Naturalmente são a minoria, mas em quantidade e em cargos suficientes para jogar a produtividade ao chão e transformar a empresa em mais um chupim do Estado.

        1. Mais respeito seu vacilão. Ou

          Mais respeito seu vacilão. Ou vc acha que só há corrupção no setor público? Deixa de ser burro! Cegueira é a sua.

          1. Chamando-me de vacilão e

            Chamando-me de vacilão e burro, então quem não tem o mínimo respeito é você. Compreendo que nem todos tiveram educação em casa, então está desculpada, vamos ao argumento. Existe corrupção só no setor público? Claro que não, a diferença é que quando acontece no setor público o prejuízo é da população. Deu para entender? E não falei só de corrupção, falei de baixa produtividade, que é mal de qualquer empresa estatal (no Brasil e no mundo). Com estabilidade garantida, patrão inexistente, o empenho é baixo. Essa é a regra.

  4. Lula acalmou o mercado

    Lula acalmou o mercado colocando Meirelles no BC e Palocci na Fazenda.

    É isso que queremos?

    Qualquer desenvolvimentista no BC e na Fazenda sofrerá bombardeios ainda maior que Mantega.

    1. Já foi essa fase

      Acabou essa hora de ter que puxar o saco do mercado. Ganhamos o direito de crescer pela nossa conta.

      Agora é hora de liderar as industrias locais rumo ao desenvolvimento nacional.

      1. Mas tem de fazer reformas

        A administrativa e baixar a Selic para padrões compatíveis com as outras economias. Com isto detrava a poupança interna em ativos não financeiros, bem como realinha o câmbio.

        Agora se jorrar petróleo aos borbotões e descobrirem ouro, nióbio e outras coisitas mas valiosas, ai o jogo muda….

        Grana na mão é vendaval!

        1. Foi outro assunto

          Foi em referência ao fato de Assis perguntar se teríamos que voltar com Meirelles, etc., referendo-se à carta aos brasileiros, de 2002.

        1. Pelo que sei, o Mantega é

          Pelo que sei, o Mantega é companheiro de PT de Lula desde antes de 1990, inclusive devem ser muito amigos.

          Só que o Lula é uma pessoa com personalidade diferente, muito mais aberta, que gosta de ouvir opiniões divergentes, que não confia segamente em ninguem.

          O Lula é Estadista, que procura evoluir e não se fecha em posições. A Dilma é boa pessoa tem suas competências, mas definitivamente não é como o Lula.

        2. Era do Planejamento.  No

          Era do Planejamento.  No governo Dilma ele é homem de confiança da Dilma. Ou seja, não esta no cargo por imposição do Lula.

  5. O Brasil precia não ter medo

    O Brasil precia não ter medo mas também não pode ser temerário e desafiar a todos de peito aberto. O Brasil também precisará de fortes parceiros internacionais. Estreitamento estratégico de relações internacionais. O dólar sofre uma crise de longa duração que não pode ser ignorada. Tenho certeza de que a Alemanha compreende muito bem o tipo de economia que o Brasil está implementando e não a condena a priori, apesar de parecer um líder tão ortodoxo quanto ao cenário europeu, onde sabe que não pode fazer deslanchar uma política de geração de empregos aconselhada pelo Brasil, em cenário conturbado de imigraçao interna e externa e imensos choques de interesses e redefinições nacionais dentro do continente. A Alemanha dá mostras de que tem planos de sair da camisa de força em que se encontra presa toda a Europa, calada e obediente às imposições do pensamento único hegemônico anglo-saxão. Precisamos também de um cobra como Celso Amorim nas relações exteriores.

    1. Não concordo

      Quem está impondo a camisa-de-força da política fiscal contracionista aos países do sul da Europa é exatamente a Alemanha. O problema é que essa imposição tornou-se um tremendo tiro no pé, uma vez que a maior parte das exportações alemãs vão para esses países que estão em depressão.

      Ou seja, não tem nada de a Alemanha estar presa a um pensamento único anglo-saxão; ela é a principal culpada pelo desastre europeu.

  6. “A reconquista da confiança

    “A reconquista da confiança não é tarefa complexa. Depende apenas de atos individuais de Dilma Rousseff, caso seja reeleita, para que o setor privado tire da gaveta os planos de investimento.”

    Porquê? 

    Será que se a Dilma perder estes planos podem ser temporariamente engavetados?

    Pelas proprostas dos outros candidatos, é possível. Afinal, tarifaço, juros altos, desemprego e recessão adiam qualquer investimento.

  7. ‘O segundo desafio é o BC.
    Um

    ‘O segundo desafio é o BC.

    Um dos erros centrais do governo Dilma foi ter entregue a um funcionário, Alexandre Tombini, um cargo cujo limite de competência extrapolava seu perfil.’

    Concordo. Deveria ter sido demitido imediatamente após aumentar a selic no início do governo Dilma.

  8. nassif, suas consideracoes

    nassif, suas consideracoes sao pertinentes, mas nao as que determinaram

    a parada de investimentos se deu pos movimentos de junho/13, eles abriram a porta da incerteza politica e economica, para investir precisa de horizontes mais longos, com possiblidade de mudancas a frente, houve o retardamento

    pos eleicao, definindo como sera proximos anos, eles podem sair ou nao do projetos para realidade

  9. lista para o salto

    banco central:mercadante ou nassif                                        esportes:juca kfouri

    fazenda:ciro gomes                                                      cultura: luis nassif ou jose trajano

    planejamento:marcio pochmann ou requiao                             energia:cid gomes

    comunicaçoes:franklin martins ou paulo h amorim                              transportes:roberto requiao ou cid

    defesa:celso amorim                                                    justiça:tarso genro

    relaçoes exteriores:samuel pinheiro                         educaçao:pochmann ou mercadante

    casa civil:michel temer ou martins

     

  10. Poupança interna para investimento 2

    O primeiro post, o 1, coloquei na resposta do Droubi com o artigo do Krugman, aqui:

    https://jornalggn.com.br/comment/445339#comment-445339

    Na minha opinião a discussão sobre o que é mentira em contas públicas é uma que pode e deve render muito, especialmente na imprensa hehehe….

    Já a Selic muitos pontos acima da média internacional trava a utilização da poupança interna de ativos não financeiros, o que é um fardo enorme para que a indústria nacional, que sempre vale lembrar é uma operação de RISCO, possa investir em tecnologia e produção.

    A Dilma é a única candidata com um discurso para realinhar a Selic com os outros players mundiais, conseguindo com isto uma desvalorização competitiva do Real e relançando nossa indústria. 

    Penso que o Guido é um Gênio e ele e a Dilma até agora estão dando um Show em matéria de condução da política econômica, frente aos pilantras que estão do outro lado e também a MAIOR SECA das últimas décadas, que impactou todos os países do mundo.

    Fica faltando a reforma administrativa do Estado para fazer barba, cabelo e bigode.

    Dilma, reforma o ministério com 14 pastas e 72 secretarias e encerra a discussão!

    1. Este artigo eu já achei muito

      Este artigo eu já achei muito mais equilibrado do que o de ontem.

      Especialmente no que se refere a política monetária, no final do artigo, as críticas estão absolutamente corretas.

      Por outro lado, eu primeiramente não concordo que a situação fiscal brasileira seja sequer comparável à situação fiscal do início do governo Lula, ocasião em que o país estava literalmente insolvente, vivendo de papagaios realizados junto ao FMI.

      O segundo ponto, é que a política fiscal, assim como a política monetária, ambos são ferramentas contra-cíclicas, para serem usadas em momentos como o atual.

      O que ocorre é que o Bacen resolveu entrar num ciclo de alta de juros com a economia patinando, para controlar a inflação via recessão, o que ele conseguiu durante o primeiro semestre.

      Agora, eu acredito, como venho falando há tempos, que isto ocorreu por motivos políticos-eleitorais.

      O governo Dilma, por ocasião das manifestações de junho de 2013, sentiu que a época estava muito perigosa para ficar peitando a mídia e os bancos com o povo se revoltando nas ruas, até porque o que faltou foi articulação política, até porque estas manifestações começaram em SP e por conta do aumento da tarifa de ônibus aprovado pelo prefeito do PT, Fernando Haddad, que não é culpado solitariamente, justamente porque teve que fazê-lo por ter pego a prefeitura quebrada do seu antecessor. Como não teve qualquer socorro do governo federal, restou o aumento das tarifas de arrecadação municipal, o que terminou por gerar a revolta.

      Em outras palavras, o governo se acovardou diante das manifestações e da mídia nativa, que naquela época se mostrou disposta a jogar lenha na fogueira.

      Com o ciclo de aperto monetário, os ânimos da mídia se acalmaram num primeiro momento.

      Num segundo momento, atingido o objetivo dos juros altos, o discurso da mídia passa para as contas públicas, superávit primário, criatividade contábil, etc.

      No caso da CEF chega a ser surreal as reclamações.

      Ora bolas,se a Caixa é 100% estatal, por que raios não pode utilizar o lucro da Caixa numa situação transitória de diminuição de arrecadação, para fazer caixa do governo?

      Se o estado é 100% dono da CEF, porque a Caixa tem que dar lucro e as contas do governo tem que ficar no negativo?

      É irracional este tipo de crítica. São críticas elaboradas pela velha mídia apenas para atingir o governo.

      Qual seria a alternativa no caso do BB?

      Se o governo é acionista de um banco e precisa fazer caixa, seria mais correto mandar a diretoria do banco aprovar a distribuição de dividendos. Ocorre que, neste caso, há uma porcentagem enorme de capital privado de minoritários que também teria que ser remunerado na mesma quantia, o que descapitalizaria o banco.

      Outra alternativa, seria suspender os subsídios agrícolas. Não precisa nem falar que quebraria a agricultura.

      Qual o problema, então, em atrasar o repasse dos subsídios? Descapitaliza menos o  banco e é apenas uma situação transitória, apenas um atraso no repasse. Como o banco é público, não tem problema nenhum.

      Assim como segurar o aumento dos combustíveis mexe com o caixa da Petrobras, mas a empresa é do governo também, então qual é o problema? O problema é que o mercado quer o Caixa gordo da Petrobras para aumentar os dividendos e o valor de mercado, e tome porrada na Dilma porque não aumenta os combustíveis (a Petrobrás “só” dá R$20bi de lucros anuais, mesmo sem o reajuste). Então o que a Petrobrás fez? Se endividou para continuar os planos de expansão, mas com dívida barata e de longo prazo. Qual seria a alternativa? Reajustar os combustíveis, a Petrobras faria caixa e precisaria se endividar menos, por outro lado a inflação aumentaria mais, a pressão aumentaria ainda mais e o Bacen aumentaria ainda mais a SELIC, o que aumentaria ainda mais o custo da dívida pública. Não tem vantagem nenhuma nisto.

      E como todo o desencadear dos fatos foi político (as manifestações de junho), não foi econômico, haja vista que economicamente seria melhor o governo manter os juros baixos por um tempo e deixar a inflação subir, o que diminuiria ainda mais a taxa real de juros, podendo até mesmo esta vir a tornar-se negativa, o que forçaria o aumento dos investimentos, mas como tudo tem uma raiz política, o governo simplesmente não vai assumir que não vai mais fazer superávit primário, especilamente na situação de crise econômica.

      E por isto todas esta chamada “criatividade contábil” que a velha mídia enche o saco todo dia, mas eu não vou entrar nesta onda.

       

          1. Honesto são os bancos do subprime com as agências de riscos, né?

            Coloquei em cima uma solução mais técnica sobre quando mentir ou não, mas neste caso é chumbo trocado.

      1. E por isto todas esta chamada

        E por isto todas esta chamada “criatividade contábil” que a velha mídia enche o saco todo dia, mas eu não vou entrar nesta onda

        O Nassif também embarcou nesse jargão…enfim, foi pautado…e pautou.

        Há a crença de que a troca por nomes mais “fortes” seria a solução, como se realmente esses nomes pudesse fazer a economia mundial voltar a soprar com força o barco do Brasil. Bem, crença é crença. Na hora da crise vale tudo.

      2. Nâo é assim que as coisas

        Nâo é assim que as coisas funcionam em lugares sérios.

        Ficar com o lucro é uma coisa, que o sócio ou dono tem todo o direito de faze-lo, mas apenas depois de apurado o lucro liquido e o mesmo ser distribuido aos sócios ou ao dono. Nâo é o que tem sido feito. Alem do que, dificilmente uma empresa distribui 100% do lucro, porque ela também precisa de dinheiro para aumentar investimentos.

        No caso do BB, por ex, se for verdade esse atraso de 8 bi é absurdo. O banco tem lucrado 12 bi por ano, o Governo é dono de uns 60% do banco por ai. Ou seja, a sua parte em dividendos ficaria bem abaixo desses 8 bi que estão sendo atrasados, ja que o banco não distribui todo o lucro, até para não afetar a sua saúde financeira.

        Nâo é possivel que voce concorde com essas manobras, que são absurdas e atestam falta de transparência fiscal do Governo, inclusive dando margem a discursos mais radicais.

        Não é porque apoiamos a Dilma que temos que concordar com tudo e até defender o indefensável. Essa falta de transparência com a parte fiscal tem que acabar, sob pena de o Governo perder o controle da situação e ai sim a coisa ficar ruim de verdade.

        1. Concordo inteiramente com seus argumentos,

          a diferença é que não vou arriscar mais quatro anos com a Equipe que provocou isso aí. Acho que a opinião de muita gente que não vai repetir o voto na Dilma é igual a sua, apenas você e o Nassif ainda acreditam que ela possa mudar o rumo. Se ela for reeleita, torço muito para que vocês estejam certos e eu errado…

          1. A questão é que os candidatos

            A questão é que os candidatos também não batem nessa tecla, não explicam o que está ocorrendo e não dizem o que irão fazer para arrumar o problema.

            Fora que este não é o único parâmetro para se tomar uma decisão eleitoral, que sempre é particular de cada um.

             

      3. O problema principal é que,

        O problema principal é que, com essas manobras, o cálculo da dívida pública fica maquiado, ninguem sabe ao certo qual é a dívida em relação ao PIB.

        Ora, se esse número de 150 BI estiver correto, representa um aumento de dívida de mais de 3% do PIB, isso, de uma tacada só. Voce acha pouco ? Lembrando que o serviço dessa dívida é de 11% atualmente. Não é pouco, é muito.

        Outro problema grave, nem o Nassif sabe se o valor total é de 50 ou 150 bi ou seja, a falta de transparência é total. Quem garante então que nao é 300 bi ? Ou 1 tri ? Como há falta de transparência gera falta de confiança e ai o céu é o limite para especulações. Isso é munição farta para oa adversários.

        Essa bomba tem que ser desarmada o quanto antes pela Dilma. Senão o Governo II dela poderá ser ainda pior que o primeiro.

        Reflita bem sobre o que está havendo e verá que é um erro absurdo do Governo, que deve ser sanado o quanto antes.

        1. Não tem maquiagem nenhuma de

          Não tem maquiagem nenhuma de dívida pública.

          As empresas são estatais. Não é calote no BB, é só atraso do repasse, e é corrigido pela SELIC. O BB não precisa do dinheiro agora, está capitalizado, que diferença faz?

          No caso da Caixa, é 100% estatal!

          No caso da Petrobras, é só comparar com outros países grandes produtores de petróleo, por quanto é vendida a gasolina lá.

          Na Venezuela a gasolina é de graça.

          Por que um país em que jorra petróleo adoidado tem que vender petróleo e derivados a preços de mercado internacionais?

          Quem disse que no Brasil o preço deve ser o mesmo dos países que importam petróleo, são físico-dependentes de petróleo?

          Quem acha que a dívida pública é preocupante no Brasil não sabe da missa a metade.

          A nossa dívida pública é toda interna, na nossa moeda, nós não temos passivo externo.

          No mundo ocidental inteiro os países estão superendividados por conta da crise internacional e do receituário de combater crise do FMI, que é fazer ajuste fiscal e passar confiança para o mercado (a fada da confiança do Paul Krugman).

          E no mundo inteiro deu errado.

          O que o Brasil e o mundo precisa é estímulo fiscal.

          Desde Herbert Hoover não se equilibra orçamento em época de crise. É um desastre.

           

           

          1. Mas é claro que tem.
            Se há

            Mas é claro que tem.

            Se há atraso em algum momento ele terá que ser reparado e ai virá o aumento da dívida de forma abrupta. E a grande questão é, o quanto é este aumento ? O Nassif mesmo disse que não sabe, porque falta transparencia. Isso tem que ser EXPLICITADO não pode ficar escondido.

            Subsídos são políticas discricionárias que os Governo têm o direito e a legitimidade de fazer. O problema não é o Governo subsidiar, o problema é que ele está tentando esconder esse subsídio atraves dos bancos públicos.

            O problema não é – pelo menos ainda não, apesar ao alto serviço – a dívida pública, mas sim deixar transparente e explicitado na dívida pública, os subsídios que o Governo pretende conceder.

            O caso da petrobras é outra estória.

            Mesmo assim eu não considero bom o modelo da Venezuela, voce considera ? Tem certeza ? Eles tem petróleo e não tem as outras indústrias, grande vantagem ne. Qual o objetivo de subsidiarmos gasolina ?  Matar a industria de alcool, que o Brasil tem uma enorme vantagem competitiva? Ora, quem tem carro tem que pagar pela gasolina, fazer o que ? Os preços devem ser de mercado ou próximos para não causarem grandes distorçoes em outros setores da economia e ai os grandes lucros desta atividade podem financiar investimentos em outros setores de toda a sociedade e não apenas beneficiar quem usa muito petroleo. É muito mais lógico.

            Podemos discutir se no atual momento o Brasil precisa ou não de estímulo fiscal, isso é algo subjetivo. Por um lado o crescimento é baixíssimo, por outro, a meta de inflação é próxima do teto. Mas, de toda forma, esse estímulo deve estar bem explicitado em todas as contas públicas, principalmente se ele vem via aumento de endividamento, aumento de impostos ou por inflação. E é isso que o Governo não está fazendo. Este é o grande problema.

            O Governo precisa equalizar esses passivos, deixar tudo explicitado  de onde vêm esses subsídios todos e ai sim, poderemos ver com clareza qual é a nossa dívida e se, a partir daí, precisamos de ajuste ou de estímulo fiscal.

             

  11. ohhhhhhhhhhhhhhh!!!!!!!!

    sem querer defender a competência de ambos, convenhamos, que analisar qualquer situação econômica sem levar em conta a crise internacional é de uma incoerência irracional.

    o que dizer do FED que emitiu um trilhão de dólares em moeda viva para estimular a economia…o que vai acontecer quando essa conta chegar aos americamos.

    1. Pelo contrário. Se a economia

      Pelo contrário. Se a economia voasse em um céu azul, a falta de competência de ambos possivelmente nem seia notada. Justamente porque tem-se uma situação complexa, exigem-se pessoas mais habilitadas para o cargo.

       

      1. E quem seriam esses

        E quem seriam esses “habilidosos” Nassif? E os mais habilidosos iriam conseguir rsultados melhores ou seriam como aqueles medalhões em final de carreira no Brasil?

  12. Nassif, esses passivos com os

    Nassif, esses passivos com os bancos públicos são preocupantes.

    Por ex, caso o tesouro emita um bonus de 150 bilhoes, isso significa, de cara, um aumento da dívida pública, de mais de 3% do PIB, isso de uma tacada só. Não é pouca coisa.

    Realmente a incompetência ficou solta no ministério da fazenda.

    Dilma precisa trazer bons nomes para um segundo mandato, como Nelson Barbosa e Nelson Machado, por exemplo.

     

      1. Como eu disse acima, JB, se

        Como eu disse acima, JB, se for mesmo 150 bilhoes, representa um aumento de 3% da dívida pública, ou até um pouco mais, é muita coisa.

        Fora a falta de transparência.

        O BB estar em 8 bi a menos de caixa por atraso do Governo também é muita coisa, lembrando que ele lucra 12 bi por ano, é o lucro de 8 meses. E mais, se o Nassif estiver correto, esses 8 bi terão que ser aportados de qualquer maneira, pois ja foram lançados, devido ao regime de competência. Por que atrasar tanto ? Qual o sentido de se fazer isso ? Causa insegurança nos agentes da economia e com razão.

        Imagina, de uma ora para outra, o Governo ter que emitir titúlos da dívida que a aumente em 3% do PIB ?

        O pessoal não está atento para isso, mas há muitos problemas fiscais no Governo.

         

         

         

        1. Era uma pergunta

          Era uma pergunta retórica. 

           

          Está implícito, para quem conhece o comentarista, que ele pensa que O Povo não está preocupado com isso. Já wall street…

        2. Daniel, Quem sou eu para

          Daniel, 

          Quem sou eu para descurar das informações do Nassif. Entretanto, me reservo o direito de arriscar  que há algum equívoco com relação ao passivo com o BB e a CAIXA. 

          Vou pesquisar com mais profundidade. Mas já posso adiantar se a “dívida” for com referência à equalização de taxas dos empréstimos e financiamentos subsidiados para a crédito agrícola – caso do BB – é uma quantia muita alta, portanto estranha. Seria ideal se ele informasse a fonte.

          Também o global, envolvendo outras rubricas, a exemplo das renúncias fiscais, é de chamar atenção. Mas há um detalhe aí: renúncia fiscal, por óbvio não gera obrigações.

          Em tempo: realmente está lá no balanço do BB do primeiro semestre de 2014-Ativo Não Circulante-na rubrica “Outros Créditos-Tesouro Nacional-Equalização de Taxas. 

          Equivocado, ou desconfiado estava eu.

          1. Então JB, a coisa é

            Então JB, a coisa é preocupante sim.

            E só o fato de isso não estar devidamente explicitado é ainda mais preocupante. Porque ninguem sabe ao certo qual o tamanho disso daí.

            Na verdade o Governo não assume que quer fazer um superavit menor e está tentando “enganar” o mercado e na verdade, toda a sociedade, que fica sem informação.

            Essa operações devem ser abortados e equalizadas o mais rápido possível.

  13. Nassif, para fazer todas

    Nassif, para fazer todas essas correções de rumo, há um passo anterior – o de reconhecer que a fórmula dos últimos 12 anos estava errada. E isso esbarra num obstáculo, a meu ver, intransponível: o daqueles que lêem Keynes e Marx como quem lê os Evangelhos. A limitação intelectual dos partidos no poder é assustadora e não será vencida.

    E, na remota possibilidade que essa gente se reinvente, ainda há que se lutar contra o corporativismo e o clientelismo, a forma mais nefasta de privatização que existe e na qual PT e PMDB se tornaram mestres indiscutíveis, tanto na voracidade, como na cara de pau.

    Ou seja, estamos perdidos. Quer dizer, perdidos estamos nós que não temos amizade com o rei. A turma do compadrio e as claques contratadas, essas vão nadar de braçada. Argentina, aí vamos nós!

    1. Como não deu certo? Permitiu

      Como não deu certo? Permitiu ao país criar um baita mercado de consumo, sair praticamente ileso da crise de 2008. Exige ajustes, não mudança radicais.

  14. O segredo de Lula foi ter um

    O segredo de Lula foi ter um Vice presidente empresário bonachão, um dos principais fiadores contra os golpes, e o ministro da agricultura, Roberto Rodrigues, pessoas bem apessoadas, dinâmicas, aceitas pela mídia e mundo dos negócios e que conseguiam projetar uma imagem positiva do Brasil. Com algumas exceções o ministério do Lula tinha melhor qualidade. Que imagem projetar um Reinhold Stephanes? Tinhamos um Franklin Martins de um lado e Paulo Bernardo brihando, hoje, nenhum deles. Sem contar que o grosso da crise mundial atingiu em cheio o governo Dilma que está tendo de governar com vizinhos mais empobrecidos e sob ataque dos bandidos unidos e seus lacaios. 

  15. Putz, eliminaram ateh os

    Putz, eliminaram ateh os comentarios jah publicados. Como um que sugeria uma nova composicao para um eventual ministerio de Dilma. Que pena, o tal espaco multi opinativo ter se transformado num anexo de uma reparticao governamental.

  16. Nassif, você tem certeza que

    Nassif, você tem certeza que o problema não é um ministro da Fazenda ser desenvolvimentista?

    E os ataques à “gastança”, à política de mais estado, o apelo à desregulamentação,…?

    A guerra, Nassif, está entre o fortíssimo neoliberalismo e o desenvolvimentismo.

    Essa é a grande diferença entre Dilma e Aécio/Marina.

    Os ataques diários da mídia ao governo Dilma estão focados nessa dicotomia.

  17. Acho que essa informação “os

    Acho que essa informação “os bancos contabilizam suas contas em regime de CAIXA” está equivocada. Regimes de Caixa e de Competência se relacionam com Receitas e Despesas(ou dispêndios). 

    Esses R$ 8 bilhões também chamam a atenção. Referem-se a obrigações pela equalização de taxas? Se for, é um absurdo. 

      1. São coisas diferentes.
        Para

        São coisas diferentes.

        Para efeito de demonstrações financeiras e transparencia, a grande maioria usa competencia.

        Mas é claro que toda empresa deve ter o seu controle de fluxo de caixa diário.

        Esse rombo em relação aos bancos públicos é pra lá de preocupante.

        1. Desculpe, Daniel, mas há uma

          Desculpe, Daniel, mas há uma pequena confusão aí:

          Regime de Caixa: considera o registro de documentos(transações) quando estes foram pagos, liquidados ou competências.

          Regime de Competência: o registro do documento se dá na DATA DO FATO GERADOR(ou seja, na data do documento, não importando quando vou pagar ou receber. 

          Fluxo de Caixa: instrumento ou ferramenta  que permite o planejamento e o controle(entrada x saída) dos recursos financeiros de uma empresa ou entidade.

          Reitero a pergunta: por que é preocupante e para quem? Frente a  liquidez e o PL de ambos(CEF e BB) não há risco muito menos rombo. 

          1. Basicamente pela falta de

            Basicamente pela falta de transparencia JB. 

            Nao é errado dar subsidio, mas tem que explicitar de onde vem. Se de divida, de inflacao ou de impostos.

            Do jeito que está parece que o Governo está querendo esconder algo. O que dá margem a especulacoes.

  18. Ortodoxia?

    Prezado Nassif, é possível realizar essa “operação” sem entregar as pastas para os “cabeças de planilha”? Ou a recuperação da confiança passa necessariamente pelos economistas “amigos do mercado”? Quem você como capaz de cumprir bem essa tarefa? Abraços.

  19. Como recuperar a confiança na

    Como recuperar a confiança na economia brasileira

       Tirando o PT do governo.

         Simples assim.

    ( F H C estabilizou a moeda. Lula fez todos os programas sociais) E agora se eles forem eleitos novamente?

                É o mais do mesmo.

                  Está na hora de partimos pra uma nova etapa que não será com nenhum dos 2 partidos.Ambos contribuiram muito pro Breasil. E o povo agradece.

         Mas os dois não tem mais nada a somar além de conservar o que fizeram.

            e Marina? Conservar o que foi realizado,com certeza.Até porque não há como apagar.

                   E o que Marina acrescentará? Não sei,Mas será algo a mais do que já foi feito e reitero que será conservado.

                      Ou ficamos na mesma.

                     Então, quem não apostaria só pra ganhar ou empatar sem jamais perder?

                      Nem Pt ou PSDB oferecem essa oportunidade.( empatar sim, ganhar nunca)

                        Por isso que arrisco minhas fichas em Marina.

                        Não vou perder mesmo.Só posso ganhar ou devolver meu capital.

    1. Mal comparando, Luiz, a

      Mal comparando, Luiz, a desconcentração bancária é tão problemática quanto à midiática. Entretanto, o que se pensa de imediato para dirimir ou reduzir essa disfuncionalidade é a regionalização. Escrito assim pode até parecer fácil, não é?

      Os bancos acumularam um poder de fogo(leia-se economico-financeiro e político) que mexer com eles é como mexer com um vespeiro. Tornaram-se verdadeiras mega corporações abrangendo,  dado o perfil de múltiplos,  todo o espectro das atividades financeiras e de alguns serviços. Ultra capitalizados e com ganhos de escala, dada a informatização, que parece não ter limites, seria difícil “desbancá-los”.  

      Concorrer quem a de? 

  20. Para iniciarmos, com um

    Para iniciarmos, com um mínimo de seriedade, fazermos uma análise sobre os pilares básicos de sustentanção de uma economia saudável: potencial de crescimento  estabilidade financeira a médio e longo prazo, distribuição de renda e potencial de consumo, inflação, crédito, juros, credibilidade e reservas internacionais, emprego, etc, e dentro de uma perspectiva de médio prazo, tanto olhando para o passado recente, a evolução dos índices, e sua tendência para o futuro próximo.

    Podemos iniciar, analisando os seguintes gráficos, isolados e/ou em conjunto: 

     

    1 – 

     

    image

     

    2 – 

     Dívidas Públicas Líquidas das 15 maiores economias do mundo - em % do PIB - 2013 - em ordem crescente - FMI - Rev. C 

    3 – 

     

    Taxa Básica de Juros - Selic - Copom   taxa média anual (%) - BRASIL - Evolução - 1996 - 2014 - rev. B

     

    4 – 

     

    IBOVESPA- Índice de fechamento anual - Evolução - 1994 - 2014 - em pontos nominais

     

    5 – 

     por 

    Dívida Líquida Total - interna + externa - Governo - em % do PIB BRASIL - Evolução - 1991 - 2014 - REV A

    6 –

    Classes econômicas - AB, C, e DE - BRASIL - Evolução percentual (%) - 2003 - 2011 - 2013 - em relação à população total - Rev. C

     

    7 – 

     Inflação Média - Índice IPCA - % - BRASIL - Evolução - 1995 - 2014

     

    Mais gráficos e dados para enriquecer ainda mais nossa análise podem ir em:

     

    – http://brasilfatosedados.wordpress.com/

     

     

     

    1. Excelente.
      É por isso que

      Excelente.

      É por isso que impressiona – embora não surpreenda – a cara de pau desse pessoal da oposição, do mercado e da mídia golpista em insistir tanto que a economia está destroçada pelo pt, pt, pt.

      1. Outros gráficos que ajudam

        Outros gráficos que ajudam muito a entender o caminho que o Brasil está em curso nos últimos anos, e em relação às 15 maiores economias do mundo, e abrange ainda mais o poder de uma análise mais séria:

         

         

        15 maiores economias do mundo - PIB U$ - valor nominal em trilhões de dólares - 2002

        15 maiores economias do mundo - PIB U$ - valor nominal em trilhões de dólares - 2013 - Rev. B

         

        Maiores crescimentos percentuais em dólar das 15 maiores economias do mundo - PIB - 2002 - 2013 - em % - rev. A

         

        PIB - Crescimento do Brasil - 2002 - 2013 -  Banco Mundial - FMI

        Mais gráficos aqui sobre aos mais variados temas socio – econômicos:

         

        http://brasilfatosedados.wordpress.com/

         

        1. Arrebentou

          Caro Marcio, voce arrebentou qualquer outra argumentação sobre o que os governos Lula e Dilma fizeram pelo Brasil. Não há o que comentar sobre isto.

          Fomos melhores em quase todos quesitos, faltando ainda agregar as melhorias de IDH, que engloba escolaridade, diferenças sociais,  economicas entre outras).

          O resto são os sonhos neo-neo- liberais, já que o neo liberalismo foi uktrapassado pelo neo neo.

          Se entrar o governo um novo Czar da economia e/ou, principalmente o velho Czar dos olds liberais, aí eu que vou surtar.

          1. Obrigado Julião!
            Sempre bom

            Obrigado Julião!

            Sempre bom ter raros retornos, e que nos incentivam a continuar no trabalho de mostrar dados e tendências da economia e da sociedade brasileira, e que raramente encontramos com facilidade, e de maneira didática para a maioria entender.

            Há muitos interesses em esconder e dificultar análises e tendências fáceis de perceber, bastando alguns simples gráficos de médio e/ou longo prazo, bem objetivos, diretos e com credibilidade.

            Simples, mas muitos acham melhor complicar. Devem se “valorizar” mais assim.

            Em suma: dinheiro e egos, os eternos e maiores problemas do ser humano, a individualidade em detrimento da coletividade.

            Nos visite sempre, e colabore com suas opiniões e sugestões por um Brasil cada vez mais transparente, percebendo e seguindo os melhores caminhos para o futuro do seu povo:

            http://brasilfatosedados.wordpress.com/

            – 

             

             

             

             

             

  21. difícil sinceramente entender

    difícil sinceramente entender essa questão

    da confiança ou desconfiança num governo,

    é muito subjetvo.

    eu acreedito – parece torcida do galo mineiro, pelo qual, aliás, torço.

    eu duvido,

    penso,

    logo existo. descartes.

    duvido de um ato,

    de um fato.

    dos atos é mais fácil duvidar.

    o jeito de alguém, não gosto dele por isso ou por aquilo.

    o que eu não posso duvidar é

    dos fatos que permeiam a

    transformação social e economica

    do país nestes últimos doze anos.

    é claro, tô torcendo por dilma para

    que ela ganhe logo para evitar

    o caos prenunciado por essa esquisita

    equipe economica marinesca que

    propõe descaradamente

    desemprego,

    alta de ujuros

    para beneficiar os financistas nacionais e estrangeiros,

    e, em última instancia,

    entregar nossas riquezas aos representants desses interesses.

    lula tinha razão quando dizia que nunca dantes etc e tal…

    o país nunca esteve num patamar

    cuja escala pode ser elevada a níveis de primeiro mundo.

    cortar o lance assim de supetão e

    entregar o ouro ao bandido,

    como querm esses neonioberais,

    é inadmissível para a minha frágil inteligencia…

    e sentimento …

     

  22. … eonomia é proximo da politica…

    Nassif:

    Sua analise  peca por  não considerar o ambiente evolutivo.

    Explico.

    Em 2003  não se conhecia os metodos intervencionistas do PT.

    Sabemos que o PT é uma  colcha de retalhos.

    De tempos em tempos há necessidadae  de um  ‘ feio de arrumação ‘ para  se  mapear quem esta com o que.

    Lula é uma força dentro do PT, apesar de ja dar sinais de cansaço fisico e moral.

    Dilma não é unanimidade no PT. Ela tem sido obrigada a tomar medidas economicas extremas para manter o apoio de  alas radicais do PT. Sua natureza neo-liberal  assusta  essas  alas  do PT  xiita.

    Com isso quer ressaltar  que a  realidade  onde se desenvolve o atual estagio de  governança  é radicalmente diferente daquele existente em 2003.

    Na hipotese de Dilma ser  reeleita  surge especulação de como vai ser ‘ tocada ‘ a economia brasileira.

    Mei diagtnostico da situação economica é que o risco politico é o maior causador da paralizia da economia.

    Aos rentistas, investidores e empresários em geral pouco importa o nome do presidente. Importa saber que tipo de perfil vai prevalecer : o perfil neo-liberal da Dilma  ou  o perfil xiita de alas do PT.

    Até agora Lula foi o avalista de Dilma, mas agora a situação é outra. O horizonte de 2018, quando surge a possibilidade da volta do Lula,  torna a politica economica do 2º mandato de Dilma vital para a continuidade ce manutenção do poder.

    Caso prevaleça o perfil mais radical se apresenta condições suficientes para uma ruptura : brusca ou suave.

    Considero que  Dilma foi obrigada a tomar medidas economicas para aliviar a pressão radical de alas do PT. Exemplo dessas  medidas : quando se tentou tabelar o retorno dos investimentos nas concessões rodoviarias, quando se tentou   tabelar taxas de retorno no episodio das  renovações das  concessões das  geradoras hidro-eletricas, na politica setorial de desonerar tributos, na desoneração da folha de pagamento. Essas  medidas, que voce ja considerou como  politica industrial do governo fedral,  foram a  maneira de Dilma  aumentar o grau de intervencinismo economico que é ponto chave nessa cartilha xiita.

    Resumo : Dependendo da  direção do vento, a economia brasileira  vai  virar  como as biruta …..oou vai poara as cabeças  ..ou vai continuar   na mesmice de 2013.

    Por essa  razão vou votar no Aecio. É mais previsivel. Como não tenho nenhum rabo preso  estou certo que isso é melhor par o Brasil.

    1. O estado do Aécio e Anestesia creceu 0,5, abaixo do Brasil

        .. puxando o crescimento nacional pra baixo

          Com seu partido o Brasil se endividou, virou pedinte do FMI, sofreu com desemprego,caiu no ranking das maiores economias, hoje com o PT disputa com a Inglaterra o sexto lugar e não décimo quarto, e com distribuição de renda.

          Tudo isso graças a intervenção ideológica, mandou o BB e BNDES dar crédito mais barato forçando  os privados acompanharem, a intervenção de Dilma também garante produção local de alta tecnologia pra petrobrás e industria bélica, isso enquanto o partido de aécio reclama.

         Mas numa coisa você esta certo ,com Aécio você sabe o que esperar, desemprego, inflação duas vezes maior que a atual, juros 4 vezes maiores, todos os abacaxis que os tucanos deixaram pra Lula descascar.

      será uma desgraça tranquila e garantida, o sonho da direita nacional.

  23. O que falta ao governo é o domínio de iniciação

    O que falta ao governo é o domínio de iniciação dos seus atributos formais, para um aprofundamento da reflexão de cargos.

    As instituições do país e os titulos públicos, a titulo indicativo, entregaram para fim alheio o conjunto do Estado, como se vendido em troca do sistema do capital. Foram adquiridas as hierarquias qualitativas do Tesouro, pois os valores se rendem às dificuldades numéricas para se encaixar o dinheiro na economia.

    “Tem uma dívida de R$ 8 bilhões (corrigida pela Selic) que entra na contabilidade do BB como ativo mas só entrará nas contas do Tesouro quando ele quitar a dívida. Faz o mesmo com os programas gerenciados pela CEF (Caixa Econômica Federal) com o agravante de não corrigir os atrasados.” 

    O que podemos aprender com essa dupla condição do Tesouro?

    É óbvio que a economia implica esforço particular ao Tesouro para emitir títulos para banco semi-privatizado (BB) e, de modo diferente, o Tesouro acompanha-se a par de um outro banco (CEF) sem corrigir a seu favor os “atrasados” com a Selic – porque este banco é totalmente público…

    Com a isenção da Selic, CEF/Tesouro demonstram que o sistema econômico desnecessariamente se torna um carregamento cada vez mais pesado para o país, por causa da filosofia econômica da iniciação do dinheiro pelos bancos privados sem que haja as obras que os justifiquem para essa falsa propriedade de títulos públicos/PIB.

    Logo, o Tesouro oferece boa estrategia de fundamentos para a matemática assumir valores de variáveis ligadas a classes reais, na medida que o Estado poderia disponibilizar apenas aos bancos estatais as obras referências para, inversamente, o governo ficar acessivel a verdade do dinheiro pelo próprio intermédio da gestão com o Tesouro Nacional..

    O governo pode fazer dessa sabedoria um ideal, mas investe nos especuladores da confiança na economia. 

     

  24.  
     Nassif, a solução é muito

     

     Nassif, a solução é muito simples, é só limitar a ação do Estado na economia .

    Que tal tentar isso, pela primeira vez, no Brasil?

    E , de quem é a culpa pela falta de confiança na nossa economia?

     

     

    1. Vamos ver o que disse o maior defensor da tese

      “Cometi um erro ao confiar que o livre mercado pode regular-se a si próprio sem a supervisão da administração”

      “O sistema está quebrado”

      Alan Greenspan disse que os fundamentos sobre os quais sua visão intelectual da economia se sustentava haviam sido derrubados. Greenspan foi presidente do Banco Central dos Estados Unidos entre 1987 e 2006.Imputa-se a ele uma grave responsabilidade pela crise financeira atual

      http://ordemlivre.org/posts/alan-greenspan-e-aquilo-que-efetivamente-sumiu

  25. São necessários dois a três trimestres de crescimento

     

    Luis Nassif,

    Em priscas eras, ainda no governo de José Sarney, um arguto professor de Administração Financeira do Setor Público propôs uma questão que reproduzindo hoje e de forma resumida questionava o seguinte:

    “Como recuperar a arrecadação tributária no Brasil que chegou a 27% no governo Geisel e caíra para 22% no governo de José Sarney”.

    A resposta que ele queria era simples: bastava escrever “combatendo a sonegação”.

    É claro que eu sempre fui a favor de combater a sonegação, combater a corrupção e outras formas problemáticas que o Estado moderno tem de enfrentar ao cumprir com suas obrigações. Na verdade não é bem cumprir com suas obrigações, mas funcionar adequadamente como instrumento de dominação para que o capitalismo possa ser cada vez melhor. Aliás, mais bem entendendo a função do Estado moderno, menos se preocupa em combater a sonegação e a corrupção porque se reconhece que essas são práticas que facilitam o Estado no desempenho de sua função. É claro que a medida que o Estado desenvolve outros mecanismos que possam ter o mesmo efeito da sonegação e da corrupção e que são previstos na legislação como isenções e subsídios, deve-se ser mais rigoroso com os mecanismos da sonegação e da corrupção até para evitar outras espécies de criminalidades que delas decorram.

    Ainda que eu sempre tenha feito pouco caso da inteligência de quem se arvora em inimigo da sonegação e da corrupção, eu sou favorável que o estado desenvolva o instrumental necessário e suficiente para ter o máximo de controle sobre esses dois problemas. Nesse sentido vale a pena fazer referência ao advogado britânico Bertrand De Speville (ou mesmo a contratação para uma assessoria ao governo ou ao ministério Público) que segundo consta na indicação do livro “Superando a Corrupção – Os Fundamentos” ontem, 23/09/2014 no jornal Valor Econômico, página D3, foi o nome principal da Comissão Independente Contra a Corrupção de Hong Kong, que no princípio dos anos 90, transformou e vitalizou o ambiente de negócios da ex-colônia por meio de severas medidas de saneamento de costumes. É bom que se diga que a Inglaterra mudou totalmente a direção da administração que ela fazia em Hong Kong não por propósitos nobres, mas para criar dificuldade para a China quando o protetorado voltasse ao domínio chinês e se fizesse comparação de Hong Kong com a China. Uma das medidas tomadas pelos ingleses no período foi iniciar um arremedo de democracia.

    Bem, eu preferi responder à questão proposta pelo professor em outra direção. Eu iniciei a levantar uns dez a quinze impostos que ou já existiam ou podiam ser criados para aumentar a carga tributária. Lembro aqui de quatro propostas. Primeiro criar um imposto nos moldes do proposto por Marcos Cintra, só que em vez de imposto único seria mais um imposto. É claro que para Marcos Cintra a alíquota seria de 2,5% para assegurar uma arrecadação de 25% do PIB enquanto na minha idéia a alíquota seria de 0,25% para assegurar uma arrecadação de 2,5%. Um segundo imposto seria cobrado nas passagens de ônibus nas grandes capitais. Um pessoal em São Paulo havia feito um estudo para defender o passe livre mostrando as externalidades positivas dessa medida e no estudo dizia-se que havia cerca de 90 milhões de viagens de ônibus no dia. Pela minha idéia, hoje, haveria a cobrança aproximadamente de mais R$1,00 em cada passagem de ônibus.Seria como arrecadar 30 bilhões de reais por ano.

    E um terceiro imposto seria sobre o uso do solo, subsolo, água e ar em um misto de imposto e de penalidade, pois era no sentido de cobrar pela destruição ambiental. Afetaria empresas como a Petrobras e a Vale e outras do gênero (É claro que de certo modo na época da minha resposta a Constituição de 88 estava saíndo do prelo e havia a previsão dos royalties de ferro e petróleo (E das represas). Havia um pouco de diferença na minha proposta na medida que ela também fazia a cobrança pela degradação ambiental (Por isso que a proposta não devesse ser considerada como proposta de imposto mas de pena pecuniária por estrago no meio ambiente).

    E o quarto era associado com uma desvalorização do cruzado, estabelecer uma alíquota única na importação e outra na exportação para obter com as duas alíquotas o dinheiro para comprar os dólares necessários para o Banco Central comprar o saldo na Balança Comercial que na época girava em torno de US$1,5 bilhões mensais. Em minha avaliação, se de um lado, o saldo impulsionava o crescimento, eu via aquele saldo como necessário, mas altamente inflacionário.

    Bem, agora posso responder a sua questão posta mais como título deste seu post “Como recuperar a confiança na economia brasileira” de quarta-feira, 24/09/2014 às 06:00. Penso que nós teremos uma dificuldade muito grande para esta reversão considerando que o mundo todo vai estar na espera da subida do juro americano. De todo modo, avalio que 2 a 3 trimestres de crescimento do PIB em relação ao trimestre anterior são suficientes para fazer a economia brasileira se deslanchar como pareceu que iria ocorrer na sequência do final de 2012 e início de 2013.

    Resumindo penso que serão necessários dois a três trimestres de crescimento e não ocorrer nada de fora do padrão como foram, por exemplo, as manifestações de junho de 2013 e esperar que o Brasil saiba administrar o câmbio no período em que o juro americano estiver subindo.

    Clever Mendes de Oliveira

    BH, 24/09/2014

    1. Dez semanas

      Dez semanas e só.

      Se crescer para valer 10 semanas a confiança está restabelecida.

      Agora corrigir as distorções que tornam o Estado Brasileiro anacrônico são outros 500.

      Por mim começava com a reforma ministerial.

      Fora do assunto, mas pertinente ao post., que diferença faz as contas apresentarem ou não valores corretos ?

      1. Sobre mentir ou não, uma solução mais técnica

        Are liars ethical? On the tension between benevolence and honesty

         

        Emma E. Levine, , Maurice E. Schweitzer

         

        Highlights

         

        Deception is sometimes perceived to be ethical.

        Prosocial liars are perceived to be more moral than honest individuals.

        Benevolence may be more important than honesty for judgments of moral character.

        The moral principle of care is sometimes more important than justice.

         

         

        Abstract

        We demonstrate that some lies are perceived to be more ethical than honest statements. Across three studies, we find that individuals who tell prosocial lies, lies told with the intention of benefitting others, are perceived to be more moral than individuals who tell the truth. In Study 1, we compare altruistic lies to selfish truths. In Study 2, we introduce a stochastic deception game to disentangle the influence of deception, outcomes, and intentions on perceptions of moral character. In Study 3, we demonstrate that moral judgments of lies are sensitive to the consequences of lying for the deceived party, but insensitive to the consequences of lying for the liar. Both honesty and benevolence are essential components of moral character. We find that when these values conflict, benevolence may be more important than honesty. More broadly, our findings suggest that the moral foundation of care may be more important than the moral foundation of justice.

         

      2. Você tem razão se for só para aumentar a confiança

         

        Alexandre Weber – Santos – SP (quarta-feira, 24/09/2014 às 16:23),

        Envie o comentário direto para o post quando o correto seria colocá-lo aqui junto ao seu comentário assim estou enviando novamente o comentário. Espero que desta feita de modo correto.

        Para que o meu requisito seja observado é necessário que as suas 10 semanas ocorram. O problema no momento em que nos encontramos é a incerteza que a recuperação da economia americana gera sobre o resto do mundo. É por isso que eu imagino que 24 a 36 semanas de crescimento mais bem consolidam o espírito animal do empresário.

        Além disso, eu creio que o passado recente não foi muito favorável ao crescimento de tal modo que sem um processo de recuperação mais demorado fica difícil que o crescimento se torne sustentável.

        Chamo de crescimento sustentável aquele crescimento que ocorre acompanhado de aumento na taxa de investimento. Assim para que o crescimento se sustente ao longo dos anos, ou seja, para que ele perdure é necessário que haja aumento de investimento. E o investimento só acontece se o espírito animal for realmente animado. E para isso é que eu defendo um lapso maior de tempo, o aumento de lucros e mais facilidades de financiamento para que o empresário aumente a taxa de investimento.

        A bem da verdade eu fugi um pouco da pergunta de Luis Nassif. Minha resposta dizia respeito à volta do crescimento enquanto a pergunta de Luis Nassif é só sobre a recuperação da confiança. Nesse caso a sua resposta é bem mais correta que a minha.

        Aproveito para mencionar aqui um artigo muito bom que saiu ontem, terça-feira, 23/09/2014, no Valor Econômico. Intitulado “O valor do ‘novo normal” da China”, o artigo de autoria de Yao Yang, reitor da Escola Nacional de Desenvolvimento e diretor do Centro para a Reforma Econômica da China, pode ser visto no seguinte endereço:

        http://www.valor.com.br/opiniao/3706398/o-valor-do-novo-normal-da-china

        Normalmente os links para o jornal Valor Econômico só estão disponíveis na íntegra para os assinantes do jornal. Felizmente, os textos são também reproduzidos em um ou outro site. Como havia vários links interessantes no texto eu acabei sem tempo para pesquisar na internet outro endereço, mas encontrei o original em inglês intitulado “In Praise of China’s New Normal” e que pode ser acessado no site do Project Syndicate no seguinte endereço:

        http://www.project-syndicate.org/commentary/yao-yang-points-out-that-lower-economic-growth-rates-will-remain-the-envy-of-the-world

        Achei interessante o artigo porque ele de forma bem didática traça uma política de desenvolvimento ancorada apenas em aspectos demográficos. Lembro que há mais tempo eu comentei o quanto era importante para o desenvolvimento econômico as boas festas de aniversário. Embora no artigo ele não tenha mencionado as pessoas com menos de 15 anos que normalmente são as que mais comemoram aniversários e recebem muitos presentes, o que o Yao Yang fez foi apenas transformar em crescimento do PIB, as informações consolidadas dos aniversariantes de uma nação.

        Ah, era para falar sobre isto antes não só em comentários mais antigos, mas aqui mesmo neste comentário. Ia ficar sem mencionar este assunto mas a curiosidade foi muito grande e eu não resisti e assim aqui vai um bom levantamento sobre a Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) que eu tirei dos quadros constantes nos “Indicadores do IBGE – Contas Nacionais Trimestrais – Indicadores de Volume e Valores Correntes”:

        1º trim  2º trim 3º trim 4º trim 1º trim 2º trim 3º trim 4º trim 1º trim 2º trim

        2012      2012    2012     2012    2013    2013    2013    2013    2014    2014

        -2,2       -1,5      -1,4       1,8     3,9        3,4      -1,7      -1,9     -2,8     -5,3

        Não sei se o quadro ficará inteiro após sair no post, mas a idéia foi trazer os últimos dados sobre o crescimento da Formação Bruta de Capital Fixo quando se compara um trimestre com o trimestre imediatamente anterior. Vale lembrar que os dados são modificados com frequência. Um exemplo foi a variação no 1º trimestre de 2012. Quando foi apresentado a primeira vez o percentual era de -1,8, na segunda vez era de -1,5, na terceira vez de -1,8 e na quarta e última vez era de -2,2 e que foi o percentual que eu fiz constar no quadro que levantei. O último trimestre para o qual eu tenho os quatro dados é o 3º trimestre de 2013 que quando foi apresentado a primeira vez indicou queda da FBCF de -2,2 em seguida a queda foi para -2,0, na terceira vez a queda permaneceu no percentual de -2,0 e no último folheto dos “Indicadores…” a queda foi de -1,7.

        Com base no “Indicadores…”, eu tenho mencionado o “Gráfico I.9 – PIB a preços de mercaod – Taxa (%) acumulada em quatro trimestres” que normalmente aparece da página 14 a 18 do folheto “Indicadores…”. O gráfico em 2012 começa a indicar que a fase de queda no crescimento no PIB tinha sido estancada. Assim ele dava idéia de que a economia brasileira passou por uma fase de redução do crescimento até chegar no ponto mais baixo quando iniciou a recuperação. Quando eu fazia o acompanhamento eu comecei a perceber que a economia ia iniciar uma fase de recuperação. Eu nunca fiz o levantamento da taxa de investimento. Apenas da época de divulgação do PIB eu prestava atenção sobre a informação a respeito da taxa de investimento, se ela havia caído ou não. Agora dá para observar do quadro (que eu não sei como saiu e, portanto, se realmente dá para observar) que o governo havia feito um esforço muito grande para favorecer a taxa de investimento. E ele conseguiu e de uma forma expressiva. De repente aparece o terceiro trimestre de 2013 e a Formação Bruta de Capital Fixo desmonta. O que ocorreu de inusitado no período imediatamente anterior foram as grandes manifestações de junho de 2013. Nelas não havia empregados e por isso o PIB não caiu no segundo trimestre de 2013, quando elas aconteceram, mas elas afetaram a confiança do investidor e mais especificamente do empresário capitalista. Há infelizmente um grande silêncio sobre esta questão. Ninguém quer responsabilizar um movimento que tem moradia nas entranhas do país.

        Muito provavelmente sem o julgamento da Ação Penal 470 no STF não teria havido as manifestações de junho de 2013. E sem as manifestações, Guido Mantega provavelmente hoje estaria sendo idolatrado. A única coisa que eu reclamo é que as críticas a Guido Mantega sejam feitas sem que se mencionem as manifestações de junho de 2013. Creio que as pessoas tem medo de se manifestarem contra um movimento que mostrou-se insatisfeito, ambicioso e resoluto no interesse de resolver os problemas brasileiros. Trata-se de movimento que, embora exista latente na cultura mundial e deva ser mais bem entendido, fundamenta-se na obscuridade, no desconhecimento e na idealização do mundo político e econômico e mostrou-se no Brasil muito maior do que se o imaginava e muito mais atuante e inconformado. Tão grandioso ele foi no Brasil que acabou tendo toda essa repercussão na FBCF. E na popularidade da presidenta Dilma Rousseff. Sem as manifestações Dilam Rousseff seria eleita no primeiro turno.

        Clever Mendes de Oliveira

        BH, 24/09/2014

        1. O Povo não é bobo

          Repito a resposta colocada acima, na excelente contribuição para o entendimento do recente fenômeno político-econômico brasileiro postado pelo Clever.

          Matou a pau nesta aqui Clever.

          Realmente o povo não se deixa enganar por aparências, por mais sedutoras e bem engendradas que sejam. 

          O povo não é bobo.

  26. O que precisa é de milagre em São Paulo

      Existe um Brasil que cresce a níveis chineses e existe o estado governado pelo próprio atraso, não tem água, restaurante tem que fechar, muitas indústrias não tem o que fazer,  quem tem pode ter confiança numa coisa dessa ? o estado é responsável por nada menos que um terço do PIB, mas vem reduzindo sua fatia graças a incompetência ou sabotagem de seus governantes, dois dos 3 maiores estados são governados pelo PSDB, eles respondem por mais da metade do PIB se a economia de Glória do Goitá dobra de tamanho o que influencia nos números nacionais ? zero vírgula zero algumacoisa, se São Paulo e Minas crescerem 7%, já dobra o percentual dos piores anos do país, e um governador tem toda a condição de fazer isso para acompanhar as oportunidades propiciadas pelas políticas federais, principalmente no estado mais rico onde tem mais instrumentos para isso, depende menos do governo federal mas este depende muito de São Paulo para mostrar boas estatísticas nacionais.

       São paulo cresceu 1.7 em 2013 a Bahia cresce o dobro, o DF e RS também,  Minas cresceu só 0,5 . Sergipe é um dos que mais avançam chegou a quase 10% em 2011 bem mais que o resto do país, vários polos no interior do país crescem a mais de 10% mas não aparecem muito no PIB nacional.

       São Paulo tem nas mãos o poder de ser a locomotiva e alavancar o crescimento de todo o País mas o pouco que cresce é devido à demanda que sua indústria tem acesso vinda do crescimento de outros estados com uma população que tem cada vez mais dinheiro pra gastar..

       A tabela a seguir dá uma ideia do que houve no período anterior, os estados do sudeste estão lá embaixo.

    reparem o acumulado até 2010 Lá embaixo estão os governos de Aécio, Serra, Alckmin e Yeda, Teotônio Vilela do mesmo partido que atrapalha o país sem esquecer o auxilio luxuoso do DEM, também lá embaixo.

    .,

     

    1. Sem sentido

      O principal motivo da diferença de taxas de crescimento é o ponto de partida. Não tem a menor possibilidade de São Paulo crescer no mesmo ritmo do que os Estados do Norte e Nordeste, simplesmente porque ele parte de um patamar inicial muito mais elevado.

      Isso não significa que a gestão do PSDB em São Paulo e Minas seja preeita, longe disso, mas atribuir a diferença nas taxas de crescimento acumulado nos últimos 10 anos exclusivamente à competência dos governadores de Tocantins, Rondônia e Acre ou à incompetência tucana não está correto.

      Difícil atribuir o bom desempenho cmpartivo do EStado do Maranhão à competência gerencial da família Sarney, para usar um único exemplo.

       

      1. Sem sentido, São Paulo não é a Suiça, Minas não é Noruega

           Por isso os grandes polos de crescimento chineses não existiriam, Cingapura não crescia, nem Taiwan os estados citados obviamente dependem mais do governo federal, os nossos ricos são subdesenvolvidos, tem gente morando em favelas que “pegam fogo”,tem  gente ganhando salário mínimo, gente posta na rua da noite pro dia, tem muito mais à crescer pra dentro e pra fora, quero dizer, aumentando seu mercado interno e aproveitando o crescimento dos outros estados como oportunidade de negócio, o crescimento de SP também proporciona mais dinheiro pro governo federal e num círculo virtuoso este promove o crescimento dos demais.

  27. versos de  noel:
    quem

    versos de  noel:

    quem acha

    vive se perdendo.

    por isso agora vou

    me defendendo.

     

    quem mora lá na vila

    nem sequer vacila

    em abraçar o samba….

     

  28. Como recuperar a economia

    Nassif

    Pouco entendo de economia, penso que falta mais discussão política do que técnica. A discussão central é como seguir diminuindo as desigualdades sociais no Brasil. Além disso, ler com bastante atenção Thomas Piketty e os resultados das suas pesquisas.

  29. Povo mais desconfiado esse empresariado…
    Quer dizer que basta “mandar um ofício” do governo pra eles dizendo que aquilo que eles já sabem (que o déficit é de 50 a 150 bi) é oficial?
    E isso resolve algo em torno de metade do problema? O resto é nomear uma equipe competente?
    Será que tem vaga para Ministra da Fazenda? Vou me candidatar.

    1. Como ja sabem ? Se é entre 50

      Como ja sabem ? Se é entre 50 e 150 é porque nao sabem. Acha mesmo 100 bilhoes pouco ? É mais de 2% do PIB.

      A falta de transparencia gera desconfianca, esse é o grande problema. Se falta transparencia sobre especulacao. 

      1. Não vou mais te chamar para a
        Não vou mais te chamar para a equipe econômica quando for Ministra da Fazenda… Tu não lês com atenção.
        Eu falei que era muito ou pouco? Não sei. Muito ou pouco em relação ao que? Depende de outros números que não tenho.

        1. Vamos lá então.
          O PIB é em

          Vamos lá então.

          O PIB é em torno de 4,3 tri. 150 bi dá mais de 3% do PIB. É muita coisa para ser acrescido como aumento de dívida pública de uma vez.

           

          1. Veja você como os números são relativos

            Dá para cobrir os 150bi, com troco de outros 150bi, apenas com a sonegação tributária de 1 ano.

            E de onde vem a maior parte da sonegação? Adivinha. Dos desconfiados, já que assalariado não tem como fugir e para a galera do simples e do super simples não vale a pena sonegar.

          2. Sonegação sempre deve ser

            Sonegação sempre deve ser combatida, mas não justifica jamais essas manobras do Governo.

  30. Você tem razão se for só para aumentar a confiança.

     

    Alexandre Weber – Santos – SP (quarta-feira, 24/09/2014 às 16:23),

    Para que o meu requisito seja observado é necessário que as suas 10 semanas ocorram. O problema no momento em que nos encontramos é a incerteza que a recuperação da economia americana gera sobre o resto do mundo. É por isso que eu imagino que 24 a 36 semanas de crescimento mais bem consolidam o espírito animal do empresário.

    Além disso, eu creio que o passado recente não foi muito favorável ao crescimento de tal modo que sem um processo de recuperação mais demorado fica difícil que o crescimento se torne sustentável.

    Chamo de crescimento sustentável aquele crescimento que ocorre acompanhado de aumento na taxa de investimento. Assim para que o crescimento se sustente ao longo dos anos, ou seja, para que ele perdure é necessário que haja aumento de investimento. E o investimento só acontece se o espírito animal for realmente animado. E para isso é que eu defendo um lapso maior de tempo, o aumento de lucros e mais facilidades de financiamento para que o empresário aumente a taxa de investimento.

    A bem da verdade eu fugi um pouco da pergunta de Luis Nassif. Minha resposta dizia respeito à volta do crescimento enquanto a pergunta de Luis Nassif é só sobre a recuperação da confiança. Nesse caso a sua resposta é bem mais correta que a minha.

    Aproveito para mencionar aqui um artigo muito bom que saiu ontem, terça-feira, 23/09/2014, no Valor Econômico. Intitulado “O valor do ‘novo normal” da China”, o artigo de autoria de Yao Yang, reitor da Escola Nacional de Desenvolvimento e diretor do Centro para a Reforma Econômica da China, pode ser visto no seguinte endereço:

    http://www.valor.com.br/opiniao/3706398/o-valor-do-novo-normal-da-china

    Normalmente os links para o jornal Valor Econômico só estão disponíveis na íntegra para os assinantes do jornal. Felizmente, os textos são também reproduzidos em um ou outro site. Como havia vários links interessantes no texto eu acabei sem tempo para pesquisar na internet outro endereço, mas encontrei o original em inglês intitulado “In Praise of China’s New Normal” e que pode ser acessado no site do Project Syndicate no seguinte endereço:

    http://www.project-syndicate.org/commentary/yao-yang-points-out-that-lower-economic-growth-rates-will-remain-the-envy-of-the-world

    Achei interessante o artigo porque ele de forma bem didática traça uma política de desenvolvimento ancorada apenas em aspectos demográficos. Lembro que há mais tempo eu comentei o quanto era importante para o desenvolvimento econômico as boas festas de aniversário. Embora no artigo ele não tenha mencionado as pessoas com menos de 15 anos que normalmente são as que mais comemoram aniversários e recebem muitos presentes, o que o Yao Yang fez foi apenas transformar em crescimento do PIB, as informações consolidadas dos aniversariantes de uma nação.

    Ah, era para falar sobre isto antes não só em comentários mais antigos, mas aqui mesmo neste comentário. Ia ficar sem mencionar este assunto mas a curiosidade foi muito grande e eu não resisti e assim aqui vai um bom levantamento sobre a Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) que eu tirei dos quadros constantes nos “Indicadores do IBGE – Contas Nacionais Trimestrais – Indicadores de Volume e Valores Correntes”:

    1º trim  2º trim 3º trim 4º trim 1º trim 2º trim 3º trim 4º trim 1º trim 2º trim

    2012      2012    2012     2012    2013    2013    2013    2013    2014    2014

    -2,2       -1,5      -1,4       1,8     3,9        3,4      -1,7      -1,9     -2,8     -5,3

    Não sei se o quadro ficará inteiro após sair no post, mas a idéia foi trazer os últimos dados sobre o crescimento da Formação Bruta de Capital Fixo quando se compara um trimestre com o trimestre imediatamente anterior. Vale lembrar que os dados são modificados com frequência. Um exemplo foi a variação no 1º trimestre de 2012. Quando foi apresentado a primeira vez o percentual era de -1,8, na segunda vez era de -1,5, na terceira vez de -1,8 e na quarta e última vez era de -2,2 e que foi o percentual que eu fiz constar no quadro que levantei. O último trimestre para o qual eu tenho os quatro dados é o 3º trimestre de 2013 que, quando foi apresentado a primeira vez, indicou queda da FBCF de -2,2 em seguida a queda foi para -2,0, na terceira vez a queda permaneceu no percentual de -2,0 e no último folheto dos “Indicadores…” a queda foi de -1,7.

    Com base no “Indicadores…”, eu tenho mencionado o “Gráfico I.9 – PIB a preços de mercaod – Taxa (%) acumulada em quatro trimestres” que normalmente aparece da página 14 a 18 do folheto “Indicadores…”. O gráfico em 2012 começa a indicar que a fase de queda no crescimento no PIB tinha sido estancada. Assim ele dava idéia de que a economia brasileira passou por uma fase de redução do crescimento até chegar no ponto mais baixo quando iniciou a recuperação. Quando eu fazia o acompanhamento eu comecei a perceber que a economia ia iniciar uma fase de recuperação. Eu nunca fiz o levantamento da taxa de investimento. Apenas da época de divulgação do PIB eu prestava atenção sobre a informação a respeito da taxa de investimento, se ela havia caído ou não. Agora dá para observar do quadro (que eu não sei como saiu e, portanto, se realmente dá para observar) que o governo havia feito um esforço muito grande para favorecer a taxa de investimento. E ele conseguiu e de uma forma expressiva. De repente aparece o terceiro trimestre de 2013 e a Formação Bruta de Capital Fixo desmonta. O que ocorreu de inusitado no período imediatamente anterior foram as grandes manifestações de junho de 2013. Nelas não havia empregados e por isso o PIB não caiu no segundo trimestre de 2013, quando elas aconteceram, mas elas afetaram a confiança do investidor e mais especificamente do empresário capitalista. Há infelizmente um grande silêncio sobre esta questão. Ninguém quer responsabilizar um movimento que tem moradia nas entranhas do país.

    Muito provavelmente sem o julgamento da Ação Penal 470 no STF não teria havido as manifestações de junho de 2013. E sem as manifestações, Guido Mantega provavelmente hoje estaria sendo idolatrado. A única coisa que eu reclamo é que as críticas a Guido Mantega sejam feitas sem que se mencionem as manifestações de junho de 2013. Creio que as pessoas tem medo de se manifestarem contra um movimento que mostrou-se insatisfeito, ambicioso e resoluto no interesse de resolver os problemas brasileiros. Trata-se de movimento que, embora exista latente na cultura mundial e deva ser mais bem entendido, fundamenta-se na obscuridade, no desconhecimento e na idealização do mundo político e econômico e mostrou-se no Brasil muito maior do que se o imaginava e muito mais atuante e inconformado. Tão grandioso ele foi no Brasil que acabou tendo toda essa repercussão na FBCF. E na popularidade da presidenta Dilma Rousseff. Sem as manifestações a presidenta Dilma Rousseff seria eleita no primeiro turno.

    Clever Mendes de Oliveira

    BH, 24/09/2014

    1. O Povo não é bobo

      Matou a pau nesta aqui Clever.

      Realmente o povo não se deixa enganar por aparências, por mais sedutoras e bem engendradas que sejam. 

      O povo não é bobo.

  31. midia manipuladora

    A primeira coisa a fazer para a economia melhorar, é acabar com o pessimismo manipulado pelas redes de TV das 6 “famiglias”.

    Os caras destilam ódio, pessimismo, dia e noite, noite e dia. 

    Não ha ambiente economico que va bem, com um ambiente desses, pregando tanta notica negativa. Omitem com a maior cara de pau, tudo que tem sido feito pelo governo em obras de infraestrutura, as modificacoes radicais que estao acontecendo para reduzir o custo Brasil. Tudo por questoes politicas e de poder. Poder que tenta acabar com um governo nacionalista, que tenta defender nossas riquesas contra entreguistas do tipo FHC,  que nao mais consegue se defender de tantos erros. So na midia essa gente ainda tem valor.

    1. Eu também gostei do artigo e deixei links para ele aqui no post

       

      Mari Lucia (quinta-feira, 25/09/2014 às 11:41),

      Embora seja reforço de leigo observo que eu coincidentemente fiz menção a este texto no comentário que enviei ontem quarta-feira, 24/09/2014 às 21:47, para Alexandre Weber – Santos – SP junto ao comentário dele enviado quarta-feira, 24/09/2014 às 16:23, aqui neste post “Como recuperar a confiança na economia brasileira” de quarta-feira, 24/09/2014 às 06:00, de autoria de Luis Nassif. Não tive tempo para pegar um link que não fosse o original do artigo ou o do jornal Valor que aparece na íntegra apenas para assinantes. Felizmente você resolveu este problema.

      Clever Mendes de Oliveira

      BH, 25/09/2014

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