Saldo com EUA e China caem US$ 10 bi em 12 meses, por Luis Nassif

A redução do saldo foi puxada pela China (- US $9,813 bilhões) e pelos Estados Unidos (- US $0,735 bilhões).

Foto: Reprodução

Os dados da balança comercial de julho de 2022, mostra o seguinte:

  1. Em relação a julho do ano passado, houve uma redução da participação da China nas exportações totais, nas importações e no fluxo de comércio (soma das exportações, importações e fluxo comercial). Mesmo assim, continua liderando de longe o comércio exterior com o Brasil.
  2. Por outro lado, houve aumento da participação dos Estados Unidos e da União Europeia. Provavelmente essas mudanças são fruto de uma certa volta do comércio internacional à normalidade.

A primeira linha dos quadros abaixo mostra cada grupo em separado, comportamento histórico das exportações, importações e saldo – no acumulado de 12 meses. Por lá fica mais nítido algum arrefecimento das exportações e do saldo da China, um aumento das importações dos Estados Unidos e aumento das exportações e importações da Uniuão Europeia.

A segunda linha compara os três países. Por lá percebe-se como as exportações chinesas se descolam nos últimos anos, assim como o saldo comercial, e como há um certo equilíbrio nas importações.

Por este outro gráfico, em 12 meses percebe-se uma redução de US $7,961 bilhões no saldo comercial, em relação a julho do ano passado. Essa redução do saldo foi puxada pela China (- US $9,813 bilhões) e pelos Estados Unidos (- US $0,735 bilhões). Na ponta do crescimento do saldo entram a União Europeia (+ US $5,898 bi) e Associação Nacional do Sudeste Asiático (US $3,436 bilhões).

Mesmo assim, o saldo comercial com a China é de longe o maior.

E há um enorme peso no saldo comercial com e sem China.

De qualquer modo, a relação entre o fluxo comercial dos Estados Unidos com a China teve uma leve melhora, subindo para 60%.

O quadro das maiores exportações e importações mostra um peso significativo também da Associação das Nações do Sudeste Asiático, Mercado Comum do Sul e Oriente Médio.

Luis Nassif

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