Xadrez de como a mídia protegeu o Casino e jogou a culpa em Pimentel, por Luís Nassif

Peça 1 – a Polícia Federal assume a linha editorial de O Valor

A Operação Acrônimo da Polícia Federal conseguiu um feito espetacular: decretar definitivamente a morte do jornalismo. O jornal Valor, um dos últimos resistentes, montou uma equipe de quatro repórteres, em tempos de escassez, para a reportagem “Mulher de Pimentel foi elo com grupo empresarial, diz PF”.

Não se trata de episódio nebuloso, que exigiu investigação, perspicácia e fontes especiais. Tratava-se apenas de analisar o inquérito da PF à luz dos fatos ocorridos entre junho e outubro de 2011, um dos temas mais comentados da mídia, porque uma guerra entre assessorias e suas fontes que chacoalhou a imprensa.

Bastaria uma mera consulta ao Google para oferecer aos leitores de o Valor uma notícia de qualidade.

A acusação – A PF acusa Fernando Pimentel, quando Ministro do Desenvolvimento Indústria e Comércio (MDIC), de ter beneficiado o grupo Casino, ao impedir que o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) financiasse a fusão entre o Pão de Açúcar, de Abílio Diniz, e o Carrefour. Mais que isso, indicia sua esposa, na época assessora de comunicação do MDIC, e o ex-presidente do BNDES Luciano Coutinho, justamente o maior defensor da fusão.

Os fatos – na época, a mídia se vangloriou do feito de ter impedido a operação BNDES-Abílio Diniz.

Quem se vangloriava de ter sido responsável pelo fracasso da fusão foi a imprensa, mais especificamente as Organizações Globo, em editorial e através de seus colunistas.

Mas a lógica midiática funciona assim: a mídia tem o mérito de ter impedido a fusão entre Pão de Açúcar-Carrefour, e Pimentel tem a culpa de ter impedido a fusão entre Pão de Açúcar e Carrefour.

De duas uma: ou o veto à operação era legítimo, e aí a mídia e Pimentel estavam certos; ou o veto era indecoroso, e ambos são cúmplices.

Nem uma coisa, nem outra, como se verá a seguir.

Peça 2 – a lógica inicial

O Casino tornou-se sócio do Pão de Açúcar ainda nos anos 90. Em determinado momento da sociedade, Abílio Diniz acertou com o Casino transferir o controle do grupo até 2012.

Em 2011, com o mercado de consumo bombando, com a ajuda do Banco Pactual, de André Esteves, Abílio pensou em uma saída estratégica: associar-se ao Carrefour, que estava em dificuldades, e comprar a parte do Casino.

A estratégia era interessante. Os supermercados são a porta de entrada cada vez maior para os alimentos em geral. As redes francesas sempre tiveram papel relevante no escoamento da produção agrícola do país. Associando-se a uma marca mundial, o agronegócio e a indústria de alimentos brasileira poderia ter canais internacionais de escoamento.

Pode-se discutir se ocorreria ou não esse benefício ou se, a exemplo da Inbev, internacionalizaria o capitalista brasileiro, sem beneficiar o produtor. Mas a tese fazia sentido, a ponto de ser endossada por uma reportagem do Financial Times, de 1o de julho de 2011, quando o fato ganhou as manchetes:

The Economist diz que fusão de varejistas pode trazer novas “habilidades” ao Brasil.

A reportagem diz que os políticos brasileiros estão preocupados com o fato de o Brasil estar se consolidando principalmente um exportador de commodities.

“Então, estão entusiasmados (com a ideia de) criar campeões nacionais em outros setores, mesmo que sejam parcialmente controlados por estrangeiros”, diz o texto, agregando que o know-how trazido pela rede varejista francesa poderia ajudar a ampliar ao exterior os negócios do novo empreendimento.

E o maior defensor da operação, aliás defensor histórico da lógica dos “campeões nacionais” era o então presidente do BNDES Luciano Coutinho – agora indiciado pela PF por supostamente ter atrapalhado a operação.

Peça 3 – a guerra midiática

A base da acusação da PF foi o fato do Casino ter bancado uma conta milionária do consultor Mário Rosa e parte do recurso ter sido pago a Carolina Oliveira, na época contratada pelo BNDES para ser assessora do MDIC, e que posteriormente se casaria com Pimentel.

Para reforçar a acusação, a PF compara os valores pagos a Mário Rosa, na casa dos R$ 2 milhões, com afirmações de Abílio, que teria se limitado a contratar a Máquina de Notícias por módicos R$ 50 mil.

Mentira evidente! Foi uma guerra milionária na qual Abílio não economizou recursos. Na biografia autorizada de Abílio, por Cristiane Correa, a guerra midiática é relatada assim:

“A briga foi amplificada na imprensa. Diariamente, reportagens e notas esmiuçavam o andamento do caso. Nesse campo, o Casino estava mais bem preparado do que Abílio. Havia quase três meses que a FSB, maior agência de comunicação do Brasil, fora contratada pela varejista francesa (o Casino recrutaria ainda outras empresas e especialistas, como a In Press e os consultores Mario Rosa e Eduardo Oinegue, mas cabia à FSB a coordenação do processo). Abílio, por sua vez, só começou a se preparar depois do vazamento do jornal francês, ao contratar a agência Máquina da Notícia (foram recrutados também os consultores Cila Schulman, Sergio Malbergier, Gustavo Krieger e Marcelo Onaga).” Inclusive apresentando o cappo do Casino, Jean-Charles Naouri como o Daniel Dantas francês.

Muito dinheiro rolou, sim. E sempre através das assessorias de imprensa.

Mais que isso, a guerra ganhou a mídia a partir de 1o de julho de 2011. O próprio inquérito da PF constata que no dia 22 de junho de 2011 a proposta foi analisada pela área técnica do banco. Doze dias depois, o parecer determinava que a aprovação estava condicionada à ausência de litígio entre Pão de Açúcar e Casino.

Essa foi a análise inicial e foi a decisão final do banco. Não houve incoerência. O enorme burburinho ocorrido na mídia visou exclusivamente valorizar os contratos das assessorias de imprensa e seus aliados.

Mais à frente, quando o BNDES oficialmente negou a operação, a decisão foi saudada como se fosse uma vitória da mídia. No entanto, a brilhante delegada do PF conclui que a cláusula de 22 de junho era a prova de que Abílio foi prejudicada pelo lobby do Casino.

Ora, o único lobby que ocorreu na época foi a contratação, pelo BTG Pactual, do ex-Ministro Antônio Palocci para atuar, visando reverter a decisão. O próprio Palocci acenou com a delação sobre as tratativas de Abílio e do Banco Pactual – que organizava a tentativa de fusão – para influenciar o governo.

A denúncia não para aí. Desde os anos 90 é praxe o BNDES contratar uma pessoa para disponibilizar como assessor de imprensa do Ministro. O relatório da PF trata como se fosse manobra excepcional para beneficiar Carolina. Soma não apenas os salários do ano, mais os gastos com viagens nacionais e internacionais – a serviço – e computa tudo como se fosse ganho líquido da funcionária.

Peça 4 – cronologia de uma guerra que não houve

Como se viu, no dia 22 de junho de 2011, a área técnica do BNDES já tinha recomendado que o aporte na fusão Pão de Açúcar-Carrefour só fosse autorizado caso não houvesse conflito entre Abílio e o sócio Casino.

A guerra midiática que se seguiu foi no sentido de reverter a decisão do banco. E a principal arma do Casino foi a Globo. Confira-se na cronologia dessa falsa guerra:

30 de junhoBNDES diz confiar em entendimento de varejistas. Os jornais já sabiam que a operação só sairia se houvesse a concordância do Casino.

1o  de julhoBNDES reforça que oferta não é hostil. E que só apoiará Pão de Açúcar e Carrefour após entendimento amigável. Ou seja, o fato consumado era a decisão de não apoiar a fusão, sem o consentimento do Casino.

1o de julho – Cai por terra tese sobre fusão Pão de Açúcar/Carrefour. Os jornais já dão a operação por fracassada.

1o de julho – Mirian Leitão faz longo artigo criticando a fusão que já havia sido descartada pelo BNDES. Qual a lógica, se o próprio banco não havia concordado com a operação?

2 de julhoSob pressão, BNDES ameaça desistir da fusão Carrefour-Pão de Açucar. Uma manchete fantasiosa, já que a decisão do corpo técnico se deu antes de qualquer pressão.

5 de julho – Mirian Leitão diz que “BNDES deveria ter aguardado o desfecho da briga entre sócios”. Uma matéria fake em defesa do Casino, já que a área técnica havia condicionado a operação a um acordo entre os sócios.

8 de julhoBNDES vê com ceticismo fusão entre varejistas

12 de julhoBTG suspende temporariamente proposta de compra do Carrefour

24 de outubroBNDES vai retirar apoio à fusão Pão de Açúcar / Carrefour. Apenas formalizando o que a área técnica já havia recomendado.

24 de outubro – Mirian Leitão celebra que “opinião pública derrubou proposta de fusão”. Não era verdade, porque a recomendação do BNDES foi anterior à pressão da mídia. Matéria para valorizar a própria influência. Mas se atribui a mídia o fracasso da operação, porque não desmente a denúncia da PF, que atribui a decisão a Pimentel?

24 de outubro – em outro post, a incansável Mirian diz que “Dilma está certa: BNDES nada tem a fazer na fusão”.

24 de outubro – Elio Gaspari diz que governo deu ao BNDES a “missão heroica de salvar Abilio Diniz”. E acusa o Ministro Fernando Pimentel de…. apoiar Abílio Diniz. Preso por ter cão, preso por não ter cão.

24 de outubro – Em editorial, sob o título “Mais um desvio de função do BNDES”, O Globo critica a intenção que o BNDES nunca teve em apoiar a fusão.

Criaram um factoide – o suposto apoio do BNDES à fusão, que nunca houve -, montaram uma campanha pesada em favor do Casino, mas tão parcial que o único veículo que apresentou o outro lado, razões a favor da fusão, foi o Financial Times. Se vangloriaram de terem derrubado as pretensões de Abílio. Ajudaram claramente o grupo Casino. Celebraram o fato do governo supostamente ter voltado atrás graças à pressão da mídia. E, quando a PF atribui a frustração da operação a Pimentel, veículos e jornalistas não têm a grandeza de rebater as conclusões.

A contratação de Carolina ocorreu um ano após a decisão do BNDES.  E não há uma evidência sequer de que tenha influenciado qualquer decisão de Pimentel, ou que Pimentel tenha influenciado qualquer decisão do BNDES.

 

 

Luis Nassif

29 Comentários

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  1. A perseguição aos petistas

    A perseguição aos petistas deve continuar até que todos estejam presos ou fora da vida pública. A PF e o MPF são os braços armados dos golpistas e a globo os comandantes daqueles. 

  2. Soltaram os traficantes,

    Soltaram os traficantes, devolveram o helicóptero e pagaram um nota no jornal pedindo perdão ao Pórrela. Mas e a cocaína? O que fizeram com ela?

  3. O neo-direito

    Lembro desse caso, rumoroso à época. E agora a PF sustenta que o Pimentel, a mulher e o Luciano Coutinho são culpados pelo não fusão. Ja podem até começar a escrever o Neo-Direito pos Lava Jato. Para incriminar o inimigo, neste caso ideologico, vale qualquer coisa: delação do papagaio, noticia de jornal, até mesmo condenando pelo que poderia ter sido!

  4. Nassif faz com o PIG/PPV o que deve: dilacera, tritura, mói.

    Neste xadrez histórico, o Jornalista Luís Nassif dilacera, tritura, mastiga, mói, reduz a pó, a escombros, essa escumalha, essa ORCRIM do PIG/PPV. Se tivesse um pingo de brio, de vergonha na cara, de ética, de honestidade intelectual, Míriam Leitão, Ricardo Noblat, Merval Pereira e quejandos pediriam não só deesculpas às vítimas de suas ijúrias, calúnias e difamações, mas demissão dos cargos que ocupam sem merecer.

    1. nunca

      Eles nunca farão isso porque estão ganhando muiiiiiiiiiiiiiiito dinheiro com tudo isssssso.

      Voce acha que eles vão largar e$$e o$$o?

      De resto concordo com o que voce e o LN escreveram.

      ps: Como confiar numa imprensa destas? Aonde chegamos, a onde chegaremos!

    1. Aécio explica à Joesley seu “choque de gestão” na PF:
      Joesley — Esse é bom? Aécio — Tá na cadeira (…). O ministro é um bosta de um caralho, que não dá um alô, peba, está passando mal de saúde pede pra sair. Michel tá doido. Veio só eu e ele ontem de São Paulo, mandou um cara lá no Osmar Serraglio, porque ele errou de novo de nomear essa porra desse (…). Porque aí mexia na PF. O que que vai acontecer agora? Vai vim um inquérito de uma porrada de gente, caralho, eles são tão bunda mole que eles não (têm) o cara que vai distribuir os inquéritos para o delegado. Você tem lá cem, sei lá, 2.000 delegados da Polícia Federal. Você tem que escolher dez caras, né?, do Moreira, que interessa a ele vai pro João. Joesley — Pro João. Aécio — É. O Aécio vai pro Zé (…)

    2. pelo jeito…..

      De quem foi a culpa não sei, mas sei que exercitamos (Brasil) novamente nossa fantástica e primorosa imbecilidade. O Grupo Brasileiro Pão de Açúcar poderia ter construído uma gigantesca cadeia de Varejo, a partir do Brasil, dentro de vários países . Inclusive a Europa. Como é a JBS. Fantástica Empresa do Setor Alimentício, sem concorrentes no Mundo. Nossa Elite dentro do Estado Brasileiro, baseada no mediocre AntiCapitalismo Tupiniquim, a está destruindo. Juntamente com 550 mil Empregos da excelência do Mercado. Exatamente o que Dona Mirian Leitão tão bem propagandeou a respeito do Pão de Açúcar e a sabotagem para que BNDES, fora do negócio, abrisse caminho para a doação de mercado Nacional a mais uma multinacional estrangeira. Ao invés de sermos donos do francês Carrefour, eles se tornaram donos do brasileiro Pão de Açúcar/Extra. Sem demérito a seus funcionários, mas serão os Empacotadores. Nunca os Diretores. Mas para que Empresas Genuinamente Brasileiras, não é mesmo Mirian Leitão? Dinheiro do BNDES, Banco de Fomento e Desenvolvimento Nacional criado exclusivamente para isto, não pode criar e expandir empresas e interesses brasileiros. Dinheiro do Governo não é para bancar Empresas Nacionais, dizia. Obama não pensa assim. Nem GM , a maior do Mundo, existiria se pensasse desta forma. Basta ver que os carros deles e de outras matrizes que os produzem, são iguais em preço e qualidade às nossas carroças (que eles fabricam). Parabéns Pais de Gênios AntiCapitalistas. O Brasil se explica. E se lamenta. 

      1. pelo jeito….

        Já havia até esquecido que comentei esta matéria meses atrás. Nossa Bipolaridade é inacreditável. GGN tem vários ângulos de pensamento e opiniões. Mas o caminho deve ser um só. Nossa estratégia política não deve consultar André Araújo ou ler Nassif. Se Mirian Leitão e RGT foram contra Abilio Diniz é porque beneficiaria a Industrialização e Nacionalização Brasileira. Este mesmo BNDES que agora não pode, segundo eles, financiar Indústrias genuinamente Nacionais, foi o mesmo a financiar Privatarias, vendendo patrimônio e soberania nacional com o próprio dinheiro nacional, ainda por cima subavaliados para benefício de interesses internacionais. Não existe outra Pátria da Imbecilidade como a Tupiniquim !! Coincidência CARNE FRACA? Coincidência A União Européia embargar a importação de frangos do Brasil? Coincidência que estes embargos serem contra a BRF? Coincidência a sabotagem sobre Abilio Diniz exatamente nesta Empresa? Coincidência, tirá-lo da Presidência da BRF para substituí-lo por Pedro Parente, Presidente da Petrobrás, na volta das Privatarias junto com novo governo golpista? E não entendemos nossa miséria estando no País mais rico do planeta? DEUS NOS SALVE, porque esta nação de otários não sairá do lugar nunca.    

         

  5. No dia do juízo final (juízo

    No dia do juízo final (juízo final daqui mesmo, não o divino) o acerto de contas deve ser colocar, mesmo metaforicamente, na mesma cova de um golpista, um jornalista apoiador de golpista. Esse “jornalismo” já teve a morte decretada, mas é necessário o sepultamento dos autores para evitar o fedor.

  6. Sei não, cada vez mais

    Sei não, cada vez mais (inseguro) fico com a ideia de que os poliças estariam sendo pagos por fora por alguma força ocultíssima chamada rede globosta. Essa de que o Pimentel e o Coutinho “trabalharam” para que o bndes não aprovasse alguma junção de bandidos-bandidos é, em si, algo escabroso. Não o que o Pimentel e o Coutinho fizeram, mas, as acusações policialescas desses meganhas de meia pataca. Quer dizer que evitar prejuízos, já que qualquer anta sabe que botar “money” nas munhecas dinizianas é prejuízo na certa, 6 anos depois vira inquérito desses poliças? Haja saco, ser obrigado a conviver com neste país de merrecas.

  7. FALO como consumidor  ..DESDE

    FALO como consumidor  ..DESDE o governo THC, dezenas foram as fusões e aquisições, em vdd a FAGOCITOSES havidas de empresas brasileiras dragadas estrangeiras

    Especificamente neste setor o enxugamento foi brutal  ..e o PIOR QUE LULA poderia ter feito algo ajudando na regulação, mas não fez  ..admitir a existência das redes de ATACAREJO, alijando o consumidor e corroborando com a concentração de renda foi UM CRIME perpetuado

    QUEM FAZ MERCADO sabe do que falo  ..de como a carestia deu um salto  ..o abuso verificado no CARTEL extra-assai e carrefour-atacadão na região Sudeste ATENTA contra a sociedade

    OS governos, fora da INDEXAÇÂO de preços, salários e contratos, deveriam MELHOR regular a concentração dos mercados ..afinal, cadê o CADE que demorou mais de década pra “tentar brecar” a compra da GAROTO ?  ..bando de IMPRESTÁVEIS  ..brasileiros DESQUIALIFICADOS, essa é a vdd

    As vezes fico com saudade de qdo tinhamos orgulho pela existências dos empresários genuinamente brasileiros e suas MARCAS pra lá de famosas que até hoje enchem o BOLSO, só que agora de acionistas estrangeiros – e depois falam que não temos poupamnça  ..calro, sai TUDO via dividendos – (foi-se tudo, linha branca, eletro-eletronicos, na automibilitisca e autopéças NÂO sobrou ninguém, bancos da até dó, massas e biscoitos nem se fala, laticínios então ?!)

      ..até os planos de saúde COM SEUS AUMENTOS ABUSIVOS que nem MAMA CVANA e LULA viram, foram pra mão dos caras  ..imagine agora então com a abertura da pré sal, NEM emprego pra brasileiro qualificado vai sobrar

    só pra lembrar duma lista que PAREI, por desgosto, de atualizar 

    1.TROLLER e Ford
    2.ATACADÃO e Carrefour (primeiro ATACAREJO do Brasil)
    3.ASSAI e Pão de Açucar
    4.Ponto Frio e Pão de Açucar
    5.Casas Bahia e Pão de Açucar
    6.Unibanco e Itau
    7.Sadia e Perdigão
    8.Lucky Salgadinhos (Torcida) e Pepsico- Elma Chips
    9.AMACOCO (Kero-coco) e Pepsico-Elma Chips
    10.Mate-Leão e Coca-Cola
    11.refrigerantes Jesus e Coca-Cola
    12.OI e Brasil Telecon (BROI)
    13.Bertin e JBS-Friboi (menor, no Brasil, apenas que a PETROBRÁS)
    14.Marfrig-SEARA

    15.concentração do segmento de PLANOS DE SAUDE

    16.concentração do segmento de SEGUROS

    17.Concentração do segmento de MEDICAMENTOS GENÉRICOS

    18.Citrosuco e Citrovita..

    19.GOL e WEBJET

    20.Rede ONOFRE farmácias para Caremark

    21.venda AMIL para Unitedheath

    22. Yoki para Kitano

    23. Batavo e Elege para a Parmalat

  8. Enquanto isso…

    … enquanto isso, o desgoverno temerário vai promovendo a fusão caracu com os EUA, na qual os EUA entram com a cara, e o Brasil…

  9. Censura pública.

    Nassif o CFJ que diz defender a sociedade de maus jornalistas e jornalismos. Porque não impõe um “Censura publica” nessa jornalista e nesse veiculo de imprensa marron? Olha isso é o mínimo!

  10. Pode até não guardar aquilo

    Pode até não guardar aquilo que chamo de verossimilhança,ou qualquer semelhança não será mera coincidência,mas a minha quarentena mais que obrigatória,reduziu os comentarios do pedaço em 20%.Acredito que 20% são em função do fogo cerrado 24 horas incessantemente sobre o Blog,e outros 40% atribuo a um velho e nada saudoso movimento “CANSEI”.Também pudera:Hebe Camargo foi desta para uma melhor.Ana Maria Braga,por motivos de saúde e do impechemant da Presidenta Dilma,não faz mais omeletes sem quebrar os ovos.Ivete Sangalo está prenha de dois rebentos ou rebentas.Regina Duarte,envelheceu,troxeram ela para a novela da seis e escalaram-na selvagemente no papel de Relações Publicas de Prostíbulo.Suzana Vieira,por força da Senhora do Destino,em reprise,tornou-se bombeira.Rosa Maria Murtinho,foi-se a rosa,ficaram os espinhos.Soçobrou Alexandre Frota,que de gente só tem a forma,convenhamos que sozinho não dá conta do recado.

  11. A Globo faz essas ações anti-nacionais por ideologia (de graça)?

    Minha grande dúvida é: a Globo faz essas ações anti-nacionais por ideologia, de graça? É o PSTU de cabeça pra baixo? Qual o objetivo da Globo em impedir a existência de uma grande multinacional brasileira?

  12. Alguém me explica pfv

    Como se eu fosse um trainee em seu primeiro emprego, recém-saído dos bancos da faculdade, me explique algo que não aprendi nas disciplinas de estratatégia empresarial e de empreendedorismo ? (tou “P” da cara porque a faculdade (caríssima) de primeira linha que estudei não ensinou isso):

    1) como podem escritórios de assessoria de impresa serem os  principais protagonistas na condução dos grandes negócios no Brasil?

    2) o que é uma FSB, Máquina de Imprensa, Máquina de Notícias, InPress? o que que é isso?  por acaso não tratam de meras empresas que fazem os clippings diários de notícias de jornais e mandam por email pros executivos-clientes? Ou estou ingenuamente desatento com as novas tendências do mundo corporativo ?

     

     

     

  13. Uma duvida: neste julgamento

    Uma duvida: neste julgamento os artigos da flobo tambem serao aceitos como prova ou isso so vale no caso do triplex?

  14. Tá LOKO???

    Já temos mil cartéis, pagamos os automoveis mais caros do mundo, a gasolina mais cara do mundo, subsidiamos o beef americano via JBS, vc queria outro cartel até na comida do povo brasileiro???

    esse Abilio foi enxotado da rede Casinô pelos golpe que tentou dar ali dentro, mas mercenário que é se vendeu para a concorrencia na tentativa de quebrar os antigos patrões, e agora soube que foi demitido tbm da Brfoods ato continuo as ações dispararam agora sem esse ser nefasto a assombrar a empresa.

    O ódio ideologico faz vcs terem cada companhia que é de dar medo

    vivi para ver naufragarem, graças aos deuses

  15. A PF “republicana”

    Esta é a nossa PF, que o então ministro da justiça José Eduardo Cardozo repetia a cada minuto feito um papagaio que era “republicana”…

  16. Poi é, Nassif. Ótimos

    Poi é, Nassif. Ótimos esclarecimentos desnudando a atuação seletiva, ilegal e contra a lei do seviço público por parte da polícia federal (em parceria com o Ministério Público).

    E a propósito, se vocè pudesse, seria interessante se debruçar também sobre a perseguição absurda e covarde, por parte do Ministério Público e “Justiça” local, que o ex-governador do PT, Agnelo Queiroz sofre em Brasília.

    Mais ou menos como essa que sofre o governador Pimentel com todo tipo de acusações e denúncias que não se sustentam, mas lhe causam reais prejuízos. Já foi até preso por essa perseguição.

  17. A palhaçada da PF

    Miriam Leitão é motivo de piada no meio econômico e empresarial. Mas a brava Miriam continua escrevendo seus papeizinhos – muito bem pagos – cheios de adjetivos e indgnação, como se fosse a mais séria e responsavel das jornalistas. 

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