Balança tem déficit mensal de US$ 939 milhões

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – A balança comercial brasileira encerrou o mês de setembro com um déficit de US$ 939 milhões, segundo dados divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). No período, a corrente de comércio alcançou valor de US$ 40,173 bilhões. Sobre igual período do ano anterior apresentou queda de 3,4%, pela média diária. O resultado é o pior para o mês de setembro desde 1998, quando o resultado ficou negativo em US$ 1,203 bilhão.

A média diária das exportações somou US$ 891,7 milhões, 10,2% inferior à registrada em setembro de 2013. Nas compras do Brasil no exterior, a média está em US$ 934,4 milhões, 4% acima do mesmo mês do ano passado. A média diária corresponde ao volume financeiro negociado por dia útil.

No mês, a exportação alcançou um total de US$ 19,617 bilhões. Sobre setembro de 2013, as exportações registraram retração de 10,2%, e de 8,5% em relação a agosto de 2014, pela média diária. No mês, as exportações por fator agregado alcançaram os seguintes valores: produtos básicos (US$ 9,338 bilhões), manufaturados (US$ 6,948 bilhões) e semimanufaturados (US$ 2,718 bilhões). Sobre o ano anterior, retrocederam as exportações de básicos (-15,1%), manufaturados (-8,0%) e semimanufaturados (-2,9%).

No grupo dos itens básicos, diminuiu a receita auferida com milho e soja em grão (respectivamente, 38,9% e 30,5%), minério de ferro (23,8%), farelo de soja (23,1%), petróleo bruto (18,5%) e carne bovina (16,1%),. No grupo dos semiindustrializados, contribuíram para a queda das exportações de óleo de soja (68,3%), catodos de cobre (36,6%), alumínio (33,2%), açúcar (22,8%) e ouro (16,9%).

Já nos manufaturados, recuaram as vendas de automóveis de passageiros (52,6%), óleos combustíveis (36,2%), veículos de carga (34,1%), autopeças (20,7%), motores para veículos (15,9%), motores e geradores (8,7%), tratores (4,1%) e açúcar refinado (0,6%).

As importações totalizaram US$ 20,556 bilhões, valor recorde para meses de setembro. Sobre igual período do ano anterior, as importações registraram crescimento de 4%, e de 1,7% sobre agosto de 2014, pela média diária. No mês, cresceram as importações de combustíveis e lubrificantes (+49,1%), enquanto decresceram as compras de bens de consumo (-4,2%), matérias-primas e intermediários (-2,7%) e bens de capital (-2,2%).

O saldo comercial acumulado no ano chegou a um déficit de US$ 690 milhões. A corrente de comércio alcançou cifra de US$ 347,960 bilhões, representando queda de 2% sobre o mesmo período anterior, quando totalizou US$ 356,770 bilhões, pela média diária.

No acumulado janeiro-setembro de 2014, as exportações apresentaram valor de US$ 173,635 bilhões. Sobre igual período de 2013, as exportações registraram retração de 1,7%, pela média diária. Já as importações somaram US$ 174,325 bilhões, com queda de 2,2% sobre o mesmo período anterior, pela média diária.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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