Futuro ministro de Relações Exteriores também é autor de livro enaltecendo Mercosul e políticas externas adotadas com os petistas no poder
Foto: Valter Campanato/ Agência Brasil
Jornal GGN – Ernesto Araújo, futuro ministro de Relações Exteriores no governo Bolsonaro e que hoje preocupa especialistas em política exterior com declarações de que a sua missão será “acabar com a ideologia em política externa” e “libertar o Itamaraty” do marxismo, chegou a ocupar o segundo posto mais graduado da embaixada do Brasil em Washington, durante a gestão Dilma, e defendeu as políticas externas dos governos petistas.
Quem remonta essa trajetória é o repórter especial da Folha de S.Paulo, Ricardo Balthazar, recolhendo opiniões de ex-colegas do futuro chanceler que hoje se mostram surpresos com as mais recentes falas de Araújo. O futuro ministro tem uma carreira de 29 anos no Itamaraty e foi descrito como um funcionário público retraído, discreto e treinado para defender o país.
Durante um evento para falar sobre as relações entre o Brasil e os Estados Unidos, em agosto de 2013, a convite de um centro de estudos em Washington, Araújo apontava para uma certa admiração aos norte-americanos. Iniciou sua fala recitando o poema de Walt Whitman (1819-1892) “De uma constelação do Norte para uma do Sul”:
“Bem-vindo, irmão brasileiro (…) Aprendeste bem a verdadeira lição da luz de uma nação no céu”, diz o texto escrito quando Whitman soube da Proclamação da República no Brasil, em 1889. No evento, Araújo destacou que a primeira bandeira do Brasil independente era uma cópia da norte-americana e, ainda, que o então nome oficial do país era República dos Estados Unidos do Brasil, arrematando que os brasileiros sofriam de complexo de fracasso e alimentavam admiração pelos norte-americanos. Porém, nos últimos anos, o país vivia uma nova fase graças ao governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
O primeiro chefe de Araújo no Itamaraty e seu ex-professor, o embaixador Sérgio Florêncio, diz que o diplomata foi um dos seus “melhores alunos” no Rio Branco. Juntos escreveram um livro sobre o Mercosul, com defesa ao bloco econômico regional e à política externa adotada pelos governos petistas – conclusões bem diferentes da defendida pelo chanceler hoje. O tema do livro foi apresentado por Araújo ao Itamaraty, lhe garantindo sua promoção de conselheiro ao cargo de ministro de segunda classe, em 2008.
Entre 2010 e 2015, o futuro ministro foi chamado para ocupar o posto mais relevante da sua carreira, até o momento, em Washington. Em fevereiro de 2015, pouco antes de voltar ao Brasil, Araújo defendeu o governo Dilma em um debate com economistas na capital norte-americana:
“Nenhum conjunto de políticas pode funcionar para sempre (…) Algumas funcionam, um dia param de funcionar e você tem que procurar outra coisa”, afirmou durante o encontro mencionando como exemplos as políticas intervencionistas aplicadas pelo PT: “Não quer dizer que antes estava errado”, completou.
Após o impeachment de Dilma, Araújo assumiu a chefia do departamento que cuidava das relações com EUA e Canadá. Em junho deste ano, foi promovido a ministro de primeira classe ganhando o título de embaixador, mesmo sem ter chefiado um posto fora do país.
Logo após a eleição de Donald Trump, em 2017, Araújo escreveu um ensaio enaltecendo o presidente americano como o único líder mundial hoje capaz de retomar os valores fundamentais do Ocidente, arruinados pelos “globalistas”.
Foi esse artigo, escrito quando ninguém imaginava na eleição de Bolsonaro, que agradou o escritor de Olavo de Carvalho que, além de Araujo, emplacou também como ministro no governo Bolsonaro o colombiano Ricardo Vélez, para Educação. Para ler a matéria de Ricardo Balthazar na íntegra, clique aqui.
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Efeitos do poder
Assim como na dor, toda carne se trai, no poder, todo cabra se desmente.
O poder seduz, abduz e reduz a dignidade e o caráter daqueles que agem sob sua influência.
*
Oportunismo de esgoto.
Desmentidos
Temer, Barroso, Moraes, assim que assumiram o poder passaram a execrar o que juraram, recomendaram e escreveram nos seus escritos (tão recomendados aos incautos alunos)
A se cotejar o que o “ministro” escreveu e defendeu no governo anterior com o que ele afirma agora, temos a impressão de que, ou ele foi abuzido, ou foi seduzido ou sua inteligência foi reduzida.
É isso.
Não tenho muita paciência para comentar o óbvio, já que parece haver consenso nas nossas percepções.
Motivo
O verdadeiro motivo está no caráter. Claro, a sua falta.
Carreirista
Esse sujeito nada mais é que um “alpinista profissional” abaixo da mediocridade. O que resta para esse tipo de pessoas? Bajular e aguardar que alguém (provalvelmente tão, ou mais, desprovido de talentos e valor) em posição superior o “puxe para cima”. É estratégia adotada tanto no serviço público quanto nas corporações.
(Sem título)
… sintomas … tem quem acredite em…
obs: refere ao comentário mais abaixo “Desmentidos, dom, 16/12/2018 – 14:46” (AMORAIZA)
“Directed Energy Weapons — 1: electronic devices used to cause sleep deprivation and malaise 2: a hit man’s dream 3: classified or unclassified electronic weapons developed by the federal government, military, or private corporations to kill slowly 4: electronic devices used to tetanize muscles, cause strokes, heart attacks, or memory loss, instill fear, rage, or other forms of control over any living being 5: electronic devices which can manipulate hormones 6: patented or unpatented electronic devices developed to control behavior in living beings 7: electronic weapons developed specifically to covertly manipulate the masses 8: electronicweapons which, when used over the long term, cause a wide variety of illnesses, including lupus, fibro-myalgia, multiple sclerosis, chronic fatigue, lymphatic breakdown, depressed immune system, low t-cell count, etc.” @ http://www.stopcovertwar.com/dew.html
– H. R. 2977, de outubro de 2001
– H. R. 4964, de abril de 2016
– H. R. 6725, de setembro de 2018
Talvez importe… o movimento dos ‘coletes amarelos’, em sua versão americana, sob convocação do ente Q Anon, parece ganhar impulso e contornos que podem melindrar diplomacias aliadas, tal qual o retrata The Last American Vagabond @ … Q Hijacks Yellow Vests … <https://youtu.be/HGNPErbROQI>
Acredite,
tem muito mais.
Continue procurando que você vai achar muito mais.
Tem isso, que não é só para o que dizem
Tem isso aqui, que é uma “conspiração legal”
Tem as hipnoses coletivas através de antenas de celular
Se é pra conspirar, boralá!!!!
Até que eu volte a dormir como até a década de 90, eu vou acreditar que estão sim, nos ferrando por ar, mar e terra.
o conjunto de antenas na primeira imagem
Matéria de hoje no South China Morning Post informa sobre uma corrida para o controle da ionosfera e nela a imagem de um conjunto de antenas que lembra o da imagem em seu comentário com a seguinte legenda: “High-power antennas at the Sura atmospheric heating facility in Vasilsursk, Russia, which was built by the former Soviet Union’s military during the cold war.” – https://www.scmp.com/news/china/science/article/2178214/china-and-russia-band-together-controversial-heating-experiments
Nature International Journal of Science do final de novembro já estava literalmente na estratosfera: “Researchers plan to spray sunlight-reflecting particles into the stratosphere, an approach that could ultimately be used to quickly lower the planet’s temperature” – https://www.nature.com/articles/d41586-018-07533-4
E agora parece que a “China operará el puerto de Haifa, cerca de los presuntos submarinos de Israel dotados de armas nucleares (¡mega-sic!)” – https://www.telesurtv.net/bloggers/eeuu-israel-trump-netanyahu-jerusalen-jalifa-20181121-0003.html
Muita teoria da conspiração… E descem à prática.
Recuperar o sono, cada dia mais difícil.
Isso aí não é novidade. Se
Isso aí não é novidade. Se lembram daquele sujeito que ao chegar à presidência “DESSA PORRA” pediu para esquecerem tudo o que tinha dito e escrito? São todos uns camaleões.
Então…
Então fica claro que não se trata de um fanático com uma ideologia de extrema direita, mas apenas um oportunista procurando se dar bem puxando o saco de alguém, custe o que custar.
Típico.