Interferência do governo no processo de Cunha é ‘zero’, diz Eliseu Padilha

Jornal GGN – Eliseu Padilha, ministro-chefe da Casa Civil do governo interino de Michel Temer, disse que a interferência do governo no processo de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) no Conselho de Ética da Câmara é “zero”. A questão da limitação ou não da atuação do deputado Eduardo Cunha, primeiro é uma questão do Legislativo, depois do poder Judiciário. Não teve absolutamente nada que ver com o poder Executivo”, disse Padilha, em entrevista coletiva.

Durante a entrevista, Padilha também afirmou que o governo interino, em nenhum momento, falou em aumentar os impostos no Brasil. O governo, em nenhum momento, afirmou que, obrigatoriamente, haveria aumento de impostos. Pelo contrário, sempre foi dito que temos que zerar o déficit”, afirmou.

Da Agência Brasil

Padilha diz que interferência do governo no processo de Cunha é “zero”

O ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, disse hoje (8) que é “zero” a interferência do governo quando o assunto é o processo que o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) enfrenta no Conselho de Ética da Câmara. De acordo com o ministro, o interesse do governo é que as instituições funcionem bem.

Padilha falou sobre o assunto ao ser questionado por jornalistas se o governo tem interferido no processo de cassação do mandato de Cunha. “A independência entre os Poderes faz com que essa pergunta não possa ser respondida pelo governo e, sim lá pelo Legislativo”. E completou “interferência do governo zero”.

“O interesse que se tem hoje é que as instituições funcionem, a Câmara dos Deputados está funcionando normalmente. A questão da limitação ou não da atuação do deputado Eduardo Cunha, primeiro é uma questão do Legislativo, depois do poder Judiciário. Não teve absolutamente nada que ver com o poder Executivo”, disse Padilha, em entrevista coletiva, no Palácio do Planalto.

Aumento de impostos

Ao falar sobre economia, Eliseu Padilha disse que em momento algum o governo do presidente interino Michel Temer afirmou que haverá aumento de impostos no país. Mais cedo, em discurso durante cerimônia no Palácio do Planalto, o presidente da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, disse que é preciso evitar o aumento de impostos para garantir a retomada do crescimento econômico.

 

“O governo, em nenhum momento, afirmou que, obrigatoriamente, haveria aumento de impostos. Pelo contrário, sempre foi dito que temos que zerar o déficit, mostrar que temos competência para isso, depois a gente pode dialogar com a sociedade. Agora, buscar solução para o problema do déficit público por criação de tributo, ou aumento de alíquota dos já existentes, isso nunca esteve nos plano do atual governo”, disse Padilha.

Redação

11 Comentários

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  1. o que dizem os golpistas

    o que dizem os golpistas merecem crédito? Eles estão temporariamente no poder através de um golpe e dizem que não. Por acaso esse golpe não teve apoio da mídia e do Eduardo Cunha?

  2. É óbvio!

    O governo não interfere no processo do Cunha – é óbvio!

    É o Cunha quem interfere no governo… ups!!!    É o Cunha quem manda!

  3. Eliseu Padilha? Falso e

    Eliseu Padilha? Falso e cínico. Jamais se deve acreditar num político gaúcho de direita. São os piores políticos do Brasil, pois, além de ultra-conservadores sabem mentir como ninguém e obedecem apenas a RBS.

  4. Doa a quem doer

    Os grampos de Machado detonaram a versão de Moro para a corrupção no Brasil

    por Kiko Nogueira

    Tudo indica que o vazador das conversas de Sérgio Machado é o próprio Sérgio Machado.

    Machado acabou, com isso, causando um curto circuito na Lava Jato. O primeiro a se manifestar foi o delegado Igor Romário de Paula. “O que nos preocupa somente é que isso (os áudios) venha a público dessa forma, sem que uma apuração efetiva tenha sido feita antes”, afirmou ele, segundo o Globo.

    Igor está dizendo que há vazamentos bons e ruins. Os primeiros são os que são feitos pela própria PF. Dias depois, foi Sergio Moro quem deu detalhe.

    Apresentou-se num simpósio de direito constitucional em Curitiba e criticou os projetos de lei sobre a delação premiada em tramitação no Congresso — os dois, sintomaticamente, de autoria do deputado petista Wadih Damous.

    “Eu fico me indagando se não estamos vendo alguns sinais de uma tentativa de retorno ao status quo da impunidade dos poderosos”, falou Moro.

    Moro, de acordo com o Estadão, achou “coincidência” que o autor seja do PT. “A corrupção existe em qualquer lugar do mundo. Mas é a corrupção sistêmica não é algo assim tão comum.”

    Nem uma palavra sobre as tentativas explícitas de gente como Jucá e Sarney barrarem as investigações através de um impeachment. Nem um mísero muxoxo sobre o que foi revelado nos papos de Machado.

    O fato é que os áudios de Sérgio Machado quebraram as pernas da história oficial do time de Moro. Até ele surgir na Folha, toda a narrativa da LJ estava nas mãos dos delegados, que vazavam para a imprensa o que a mídia desejava — ou seja, a criminalização do governo Dilma e do projeto petista de corrupção sistêmica.

    Não custa lembrar o que Moro escreveu em seu ensaio sobre a Mãos Limpas. “Os responsáveis pela operação mani palite ainda fizeram largo uso da imprensa”, ele registra. “Tão logo alguém era preso, detalhes de sua confissão eram veiculados no ‘L’Expresso’, no ‘La Republica’ e outros jornais e revistas simpatizantes.”

    Sérgio Machado quer atrelar o caso dele aos de Renan Calheiros e de Romero Jucá e ficar no STF. No caminho, tirou de Moro o manto de dono da verdade. A rapinagem, os acordos, os corruptos são suprapartidários. A questão é mais complexa.

    Ele não é qualquer um. Machado foi um cardeal do PSDB, líder do partido no Senado, braço direito de Tasso Jereissati e próximo de FHC.

    Foi companheiro do Tasso no CIC (Centro Industrial do Ceará), que pariu o pensamento do jovem empresariado cearense e em 1986 derrotou os coronéis e promoveu uma mudança no estado.

    Orgulhava-se de ter sido o mais longevo presidente da Transpetro, o braço logístico da Petrobras. Foi tucano por dez anos, até migrar para o PMDB. “Renan, eu fui do PSDB dez anos, Renan. Não sobra ninguém, Renan”, afirmou.

    Por isso, Aécio, por exemplo, sabe que está frito. Não só ele, evidentemente.

    Machado implodiu o conto de terror que Moro e seus agentes estavam tocando com sucesso. O controle foi perdido para sempre. Os mocinhos continuam em falta, mas o número de bandidos ficou do tamanho do Brasil.

    De tabela, ajudou a destruir o governo do interino pelos intestinos — a pá de cal, já que Michel e seus capangas são garantia de tiro no pé todos os dias.

  5. Ah, as declarações oficiais

    Ah, as declarações oficiais dos interinos do poder… Esse aí, só repetindo o bordão daquele velho programa de humor: Vai pra casa, Padilha!

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