Datafolha mostra que subnotificação ultrapassa o número de casos

Na amostragem, 25% dos entrevistados disseram ter feito o teste e que testaram positivo, o que representa 41,95 milhões de pessoas contaminadas desde março de 2020.

Agência Brasil

Jornal GGN – Pesquisa do Datafolha demonstra que cerca de 42 milhões de pessoas foram infectadas, quase o dobro do número oficial declarado no país. Um em cada quatro brasileiros com 16 ou mais anos diz ter sido diagnosticado desde o início da pandemia, mostra a pesquisa.

A pesquisa foi feita entre os dias 12 e 13 de janeiro com 2.023 pessoas de 16 anos ou mais em todos os estados do Brasil, com margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou menos.

Na amostragem, 25% dos entrevistados disseram ter feito o teste e que testaram positivo, o que representa 41,95 milhões de pessoas contaminadas desde março de 2020. Os registros oficiais do consórcio de imprensa, mostram 22,8 milhões de casos confirmados para a doença.

O consórcio coleta os dados de todas as idades, enquanto o Datafolha se refere a quem tem mais de 16 anos, o que mostra uma subnotificação ainda maior.

A Folha ouviu especialistas que concordam que, desde o início da pandemia, o Brasil não tem ao menos padronização para envio dos dados de teste com resultado positivo a serem contabilizados pelo governo federal.

Para eles, essa diferença não surpreende, já que o país tem problemas na sistematização dos dados de infectados.

A Abrafarma, que congrega as grandes redes de drogarias, diz que as unidades enviam as notificações, mas encontram dificuldade para o registro por falta de padronização no país.

Sergio Mena Barreto, presidente da associação, diz não saber como as informações são processadas após o envio, pois cada município e estado tem regras diferentes. “O Brasil tem uma colcha de retalhos dessa regra e não sabemos qual o tratamento que se dá aos dados desses testes”, disse ele.

Com informações da Folha.

Redação

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