Queda da Covid-19 no Brasil não significa que não se agravará novamente, diz OMS

O diretor da OMS destacou que o número de redução de casos ainda ocorre a partir de números "muito, muito elevados" no Brasil

Michael Ryan, da OMS – Foto AFP

Jornal GGN – “O fato de a doença estar em declínio não significa que ela não se agravará novamente”, afirmou hoje o diretor de emergências da Organização Mundial da Saúde (OMS), Michael Ryan, sobre a estabilização e queda nos casos de Covid-19 no Brasil.

O diretor da OMS destacou que o número comparativo de redução de casos ainda ocorre a partir de números “muito, muito elevados”, alertando: “nenhum país está fora de perigo ainda”.

Apesar do recorde de 5 milhões de casos de contágios por coronavírus e 150 mil mortes, registrados na última semana, a média móvel de mortes por Covid-19 ficou, pela primeira vez desde maio, abaixo dos 600.

“Dizer que a doença está caindo no Brasil é uma coisa positiva”, disse o chefe de emergências da organização. “Mas como todos nós aprendemos sob duras penas nos últimos meses, o fato de a doença estar em declínio não significa que ela não se agravará novamente”, completou.

Ainda, de acordo com Michael Ryan, os números devem ser analisados com “um alto índice de desconfiança”, porque, segundo ele, é preciso “garantir que sejam detectadas áreas em que eles possam estar, na realidade, aumentando”.

Como exemplo, a líder técnica da OMS, Maria Van Kerkhove, lembrou que os países europeus estão assistindo ao “ressurgimento” dos casos de Covid-19, com um novo surto na Europa, trazendo novos recordes de casos diários. “Precisamos continuar vigilantes”, acrescentou Ryan.

 

Redação

4 Comentários

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  1. OMS não tem nenhuma credibilidade porque só cometeu erros no trato da pandemia.

    Posso ilustrar os recentes estudos Solidarity e Recovery.

    Dentre todas as universidades do mundo escolheu justamente a Oxford que é sócia da ASTRAZENECA no desenvolvimento e fabricação de uma vacina contra o Covid. Um mercado de ao menos 20 bilhões de doses a 40 dólares cada, dando 800 bilhões num prazo de 1 ano.

    Quanto menos tratamentos disponíveis para o COVID-19 são efetivos, maior a importancia e o tamanho do mercado para essas vacinas.

    Existem 800 bilhões de interesses comerciais da Oxford em apresentar resultados não satisfatórios aos tratamentos.

    Só para ilustrar o estudo Solidarity, sob o controle e supervisão dessa Universidade com 800 bilhões de motivos economicos por trás, que deveria resolver a questão de que a Hidroxicloroquina poderia ou não prevenir a infecção (uso profilático) foi muito mal modelado e o tempo médio de recrutamento entre a exposição de pessoas ao virus e o recrutamento foi de 3,5 dias e mais 1 dia para se iniciar o uso profilático, isso quando se sabe que o COVID começa a apresentar seus primeiros sintomas a partir do 5º dia de contaminação.

    Meu irmão e cunhada, ambos com mais de 60 anos, quando a filha de 19 anos apresentou os primeiros sintomas o médico do plano de saúde já iniciou o tratamento profilático com HCL, Azitromicina, Invermectina, Zinco, vitamina D e C antes mesmo de sair o resultado do PCR da filha.

    A filha deu positivo no PCR e o casal deu negativo com 1, 14 e 21 dias após exposição.

    Oxford mostrou-se incapaz de modelar estudos sérios. Incompetencia ou Interesse?

    Posso citar no estudo Recovery a absurda dose de HCL dado aos pacientes no primeiro dia de tratamento já tardio de 2400mg de HCL quando todos alardeavam que o medicamento, com dose de 1200mg por dia no estudo da FIOCRUZ em Manaus, foi interrompido pela alta mortalidade dos pacientes estudados.

    E por que a OMS dentre tantas universidades com credibilidade escolheu justamente a com interesses economicos, sendo sócia da ASTRAZENECA na elaboração de uma vacina?

    Por isso a OMS não tem, de minha parte, 1 pingo de credibilidade.

  2. As 800 bilhões de razões da Oxford terão, no mínimo, uns 200 milhões do Brasil. Já assegurados. E investimento sem devolução caso não dê certo. É incrível como o Brasil se comporta em relação às patentes em tempos de pandemia.

    1. Eu achei incrivel que a grande mídia aceitou a Universidade de Oxford sem nenhum questionamento quanto aos interesses economicos dessa Universidade uma vez que está associada a um laboratório.

      Nem mesmo o Nassif estranhou.

      Pensei até que eu que estava errada, louca

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