Jornal GGN – Especialistas da Organização Mundial da Saúde (OMS) alertam que a repetição de doses de reforço das vacinas originais contra o Covid não é uma estratégia viável contra variantes emergentes e pedem novas vacinas que protejam melhor contra a transmissão. A notícia é do The Guardian, jornal inglês.
“É improvável que uma estratégia de vacinação baseada em doses repetidas de reforço da composição original da vacina seja apropriada ou sustentável”, disse o Grupo Técnico Consultivo da OMS sobre Composição da Vacina Covid-19 (TAG-Co-VAC) em comunicado publicado na terça-feira.
O grupo de especialistas, que trabalha para avaliar o desempenho das vacinas, pediu o desenvolvimento de novas vacinas que não apenas protejam as pessoas que contraem a Covid contra adoecimento grave, mas também impeçam melhor as pessoas de pegar o vírus, para lidar com variantes emergentes do Covid, como o Ômicron.
“As vacinas Covid-19 que têm alto impacto na prevenção de infecção e transmissão, além da prevenção de doenças graves e morte, são necessárias e devem ser desenvolvidas”, disse o grupo consultivo.
Com isso, haveria uma diminuição na transmissão comunitária e baixaria a necessidade de medidas sociais e de saúde pública rigorosas e de amplo alcance.
O grupo também sugeriu que os desenvolvedores deveriam se esforçar para criar vacinas que “provocam respostas imunes amplas, fortes e duradouras, a fim de reduzir a necessidade de doses de reforço sucessivas”.
À medida que o vírus evolui e até que novas vacinas estejam disponíveis, “a composição das vacinas atuais contra o Covid-19 pode precisar ser atualizada”, disse o grupo.
Segundo a OMS, 331 vacinas candidatas estão sendo trabalhadas em todo o mundo. A agência de saúde da ONU até agora deu seu selo de aprovação a versões de oito vacinas diferentes.
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