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Jornal GGN – A diretora-geral do FMI Christine Lagarde afirmou que a prioridade das políticas econômicas precisa ser o combate à desigualdade social. A afirmativa se deu após ouvir Henrique Meirelles, ministro da Fazenda nesta gestão pós-impeachment. Ambos participaram do Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça. Meirelles foi longe: afirmou que, após ser questionado sobre se a classe trabalhadora aceitaria tão grandes sacrifícios, de que o país não tem uma classe média sólida, o que exigiria o tal pacote de medidas, mesmo afetando áreas como saúde e educação.
“Nos países em desenvolvimento temos uma dinâmica diferente, não temos uma história de classe média crescente ou grande parte da população sendo classe média, como é nos países desenvolvidos. Isso é um fenômeno recente no Brasil”, declarou-se Meirelles. Depois de sua fala, Lagarde revidou afirmando que até o FMI se converteu “para aceitar a importância da desigualdade social e a necessidade de estudá-la e promover políticas em resposta a ela”.
No debate, a diretora-geral do FMI alertou para que haja uma escolha cautelosa de políticas públicas olhando para esta quarta revolução industrial, e que governos, como o do Brasil, não olhem somente para os desafios imediatos da globalização, mas se preparem para o futuro de longo prazo.
Leia a reportagem da BBC Brasil a seguir.
da BBC Brasil
Diretora do FMI contradiz Meirelles e afirma que prioridade deve ser combate à desigualdade social
Marina Wentzel – De Basileia (Suíça) para a BBC Brasil
Após ouvir o ministro da Fazenda brasileiro, Henrique Meirelles, defender a necessidade de adotar amargas reformas, como o governo Michel Temer tem feito no país, a diretora-geral do FMI (Fundo Monetário Internacional), Christine Lagarde, afirmou nesta quarta-feira que a prioridade das políticas econômicas precisa ser o combate à desigualdade social.
O comentário de Lagarde ocorreu durante a participação de ambos em um painel do Fórum Econômico Mundial, que ocorre em Davos, na Suíça.
Questionado pela moderadora sobre como convencer a classe trabalhadora a aceitar reformas que exigirão dela “grandes sacrifícios”, Meirelles havia dito que o Brasil, diferentemente dos países ricos, não tem a tradição de uma classe média sólida, o que tornaria necessário o pacote de medidas – que inclui a instituição de teto para os gastos públicos, afetando áreas como saúde e educação.
“Nos países em desenvolvimento temos uma dinâmica diferente, não temos uma história de classe média crescente ou grande parte da população sendo classe média, como é nos países desenvolvidos. Isso é um fenômeno recente no Brasil”, afirmou o ministro.
“Nos últimos quinze anos, vimos a proporção da classe média na população dobrar. E isso aconteceu ao longo da última década. Por causa da recessão que vimos nos últimos anos, essa dinâmica se inverteu, mas isso é um problema de curto prazo”, disse Meirelles.
Lagarde respondeu na sequência.
“Não sei por que as pessoas não escutaram a mensagem (de que a desigualdade é nociva), mas certamente os economistas se revoltaram e disseram que não era problema deles. Inclusive na minha própria instituição, que agora se converteu para aceitar a importância da desigualdade social e a necessidade de estudá-la e promover políticas em resposta a ela”, afirmou a francesa.
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Desigualdade no foco
Meirelles também havia argumentado que os problemas brasileiros são recentes.
“Isso se deve à recessão dos últimos anos e está afetando a classe média e, em particular, a de baixa renda. Em resumo, a saída para uma economia como a brasileira é voltar a crescer de novo, criando empregos novamente e se modernizando abrindo o mercado de forma a se tornar mais eficiente”, afirmou.
“Estamos em um outro momento do que as economias ricas. Estamos estabelecendo a classe média, fazendo ela crescer com a abertura da economia”, defendeu.
Em sua fala, porém, Lagarde destacou que a desigualdade social precisa estar no centro das atenções dos economistas se eles quiserem um crescimento sustentável e, como consequência, uma classe média forte.
“Nosso argumento é de que, se há excesso de desigualdade, isso é contraprodutivo para o crescimento sustentável ao qual os membros do G-20 aspiram”, disse.
“Se quisermos um pedaço maior de torta, precisamos ter uma torta maior para todos, e essa torta precisa ser sustentável. O excesso de desigualdade está colocando travas nesse desenvolvimento sustentável”, afirmou, retomando a mensagem central do discurso de abertura que fez no Fórum de 2013.
Desemprego e Quarta Revolução Industrial
Um estudo do próprio FMI de 2013, assinado pelos especialistas Jaejoon Woo, Elva Bova, Tidiane Kinda e Y. Sophia Zhang, aponta que políticas de controle de gastos públicos resultam na geração de desemprego a curto prazo, o que contribui para a contração da classe média e o aumento do fosso social entre ricos e pobres.
O estudo mostra que pacotes de ajustes fiscais como o adotado pelo Brasil podem ter resultados adversos, dependendo das estratégias escolhidas na gestão pública.
“Pacotes de cortes nos gastos públicos tendem a piorar mais significativamente a desigualdade social, do que pacotes de aumentos de impostos”, afirma o levantamento.
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O documento de 2013 revisou políticas de ajuste fiscal executadas durante os últimos 30 anos por países desenvolvidos e em desenvolvimento.
A conclusão foi de que o primeiro reflexo de cortes nos gastos públicos é um aumento do desemprego e consequente aumento da desigualdade social, indicador medido pelo índice Gini – um coeficiente Gini 0 representa a plena igualdade, enquanto que 1 é o máximo de desigualdade.
Na média, um corte nos gastos da ordem de 1% do PIB gera aumento de 0.19 ponto percentual no nível de desemprego durante o primeiro ano, enquanto o aumento da desigualdade no índice Gini oscila de 0,4% a 0,7% nos dois primeiros anos, afirma o estudo.
Em termos amplos, é o desemprego gerado pelo corte nos gastos o grande vilão.
“De forma aproximada, cerca de 15% a 20% do aumento de desigualdade social por conta de pacotes fiscais ocorrem por causa do aumento de desemprego”, diz o relatório.
Políticas públicas
No debate em Davos, Lagarde recomendou a escolha cautelosa de políticas públicas no contexto da quarta revolução industrial, de modo que governos como o do Brasil não olhem apenas para os desafios imediatos da globalização, mas se preparem para o futuro de longo prazo.
“Estamos agora em um momento muito oportuno para colocar em prática as políticas que sabemos que irão funcionar (…) Um momento de crise, como o ministro (Meirelles) disse, é o momento de avaliarmos as políticas que estão em ação, o que mais podemos fazer, que tipo de medidas tomamos para reduzir a desigualdade social?”, questionou a diretora-geral do FMI.
“Qual tipo de redes de apoio social temos para as pessoas? Qual o tipo de educação e treinamento que oferecemos? O que temos em ação para responder não apenas à globalização, mas às tecnologias que irão descontinuar e transformar o ambiente de trabalho no longo prazo?”, acrescentou.
“Há coisas que podem ser feitas: reformas fiscais, reformas estruturais e políticas monetárias. Mas elas precisam ser graduais, regionais, focadas em resultados para as pessoas e isso provavelmente significa busca uma maior distribuição de renda do que há no momento”, reforçou Lagarde.
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À BBC Brasil o professor e ex-ministro do Planejamento e do Trabalho Paulo Paiva afirmou que a produtividade é o grande desafio que o Brasil tem pela frente para a retomada do crescimento e, a julgar pela história recente, os ventos demográficos não estão a favor do país.
“O crescimento econômico é composto de crescimento da força de trabalho e da produtividade. Tivemos dois períodos distintos na nossa história recente: de 1950 a 1980 e de 1980 até hoje”, introduziu.
“De 1950 a 1980 a economia brasileira cresceu a uma taxa média de 7% ao ano. Se eu decompor esse número em crescimento da força de trabalho e ganho de produtividade, houve um aumento de 2,8% do PIB por causa da população e 4,2% de ganho de produtividade, que inclui melhor qualificação do trabalhador e ambiente de trabalho.”
“De 1980 pra cá, decompondo o crescimento da mesma forma, 0,9% se de deu pelo aumento da população e 1,5% pelo ganho de produtividade. Então isso dá 2,4% de crescimento médio anual do PIB”, acrescentou.
“O problema é que a partir de 2015-30 a população não vai mais crescer, então se o Brasil não fizer nada (para aumentar o ganho de produtividade) está fadado a um crescimento de 1,5% ao ano. Essa é a visão mais dramática que temos pela frente e você pode imaginar o impacto dessa quarta revolução industrial numa situação dessa.”
Vendendo o Brasil
Depois do painel, Meirelles participou de entrevista coletiva em conjunto com o presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn.
No encontro com a imprensa, ele buscou vender a ideia de que o Brasil está em plena recuperação – e de que é um bom momento para investidores estrangeiros aportarem no país.
O ministro reforçou que as reformas da Previdência e trabalhista irão permitir ao Brasil se beneficiar ainda mais da globalização.
“No caso dos emergentes, a globalização foi definitivamente positiva. No caso do Brasil especificamente, o que precisamos fazer é reformar a economia para obtermos maiores vantagens da globalização, porque esse não foi o caso até o momento”, afirmou.
“O crescimento brasileiro no passado foi muito baseado no mercado doméstico. Temos que aproveitar melhor a globalização como outros emergentes o fizeram, e estamos caminhando nessa direção.”
O Presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, fez questão de apontar que o Brasil têm reservas da ordem de 20% do seu PIB e deverá utilizar esse recurso para manter as taxas cambiais dentro do esperado, amortecendo qualquer ataque ou volatilidade inesperada em relação ao real.
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Meirelles também afirmou que a entrada de capital estrangeiro continua forte e que, diferentemente de outros emergentes, não se desenha no horizonte brasileiro o risco de uma fuga de capitais, conclusão que pesou para a decisão de cortar em 0,75 ponto percentual a Selic (taxa básica de juros) anunciada na semana passada.
“Não estamos vendo uma saída de capital que exija que o Brasil use suas reservas para segurar o valor de sua moeda. Muito pelo contrário, estamos em uma posição equilibrada. Estamos em uma recuperação econômica”, afirmou.
“Apenas para dar os números que sustentam isso: o investimento estrangeiro direto no país está próximo de 4,4% do PIB e o deficit de conta corrente é de pouco mais de 1,1%, então há uma grande diferença, um é quatro vezes maior que outro”, concluiu Goldfajn.
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Relembrando
Os governos do PSDB e do PT fizeram igualzinho. Empobreceram a classe média com aumento dos impostos. Melhoraram as condições das classes C e D. Mas não mexeram com os ricos.
O suposto governo Temer e
O suposto governo Temer e seus iguais já vêm enfrentando “pra valer” a desigualdade social. Veja o exemplo dos bravos policiais paulistas enfrentando os sem-tetos e prendendo dominador do fato.
Contadores da banca no comando da economia
A única coisa que sabem fazer é discurso de banqueiro: não há fuga de capitais, câmbio sobre controle, investimeto estrangeiro, inflação dentro da meta, ajuste fiscal. Em resumo, ativo = passivo a todo custo!
Temos dois contadores a serviço da banca predadora numa hora de crise e mudança de paradigmas em que até o neoliberalismo do FMI está revendo seus conceito.
E nem teremos mais o apoio dos EUA, pois o golpe e seu apoio posterior foi negociado com Obama e Hilary, que levaram um pé-na-bunda dos americanos,
Pobres de nós!
Cara, como esses
Cara, como esses “especialistas” enganam bem.
O FMI dizendo que o problema é a desigualdade depois de passar 70 anos justamente fazendo de tudo para aumentar a desigualdade é achar que todo mundo é idiota.
Meireles e Golfajn passando a ideia de que o país está em “plena recuperação”, depois de aplicarem violentas políticas contracionistas, cortando a renda da população é achar que todo mundo é retardado mental.
Mas fazer o quê, né? O que não falta é imbecil que ainda acredita nesses patetas.
Platitude
Dizer que o país precisa combater a desigualdade social é uma platitude. A riqueza não é uma pizza sobre uma bandeja, pronta para ser partida em fatias iguais. A riqueza pode nem ter existência material. O que se chama de distribuição de renda é uma mera estatística, que aponta qual percentual do PIB do país corresponde a quais faixas da população. O que realmente importa para as pessoas é o absoluto, não o relativo. É quanto as pessoas efetivemente consomem, e não o perentual que isso representa do bolo nacional. E esse absoluto só pode ser aumentado com o crescimento econômico.
Favor corrigir o texto…
Onde está escrito:
“A afirmativa se deu após ouvir Henrique Meirelles, ministro da Fazenda nesta gestão pós-impeachment.”
Corrigir para:
“A afirmativa se deu após ouvir Henrique Meirelles, ministro da Fazenda nesta gestão pós-golpe.”
Chega de eufemismos!
A GLOBONEWS fazendo coro
A GLOBONEWS fazendo coro simultaneo em tempo real com o grande sucesso do Brasil em Davos. Não ficam corados.
João Borges diz que os investidores estrangeiros são essenciais para o crescimento porque o Brasil não tem popupança interna.
Como então foi construido o Brasil, infraestrutura e base industrial, entre 1945 e 1990? Teve invstimento estrangeiro mas o grosso foi investimento nacional feito aqui por brasileiros, NUNCA o Brasil teve o investimento estrangeiro como principal da economia, MUITO MENOS em tempos de crise, o investidor virá para que se há CAPACIDADE OCIOSA em toda a cadeia produtiva por falta de demanda? Será para construir novos shopping centers, hoje com milhares de lojas fechadas?
Então aprendam, investimento virá quando houver DEMANDA para dar retorno ao investimento.
Recomendo ao pessoal da GLOBONEWS ler algum livro de economia, qualquer um.
Calma, André, já estava
Calma, André, já estava consolidada uma enorme demanda por cassetetes, balas de borracha e suas respectivas armas. Agora se consolida por armas e balas de chumbo mesmo, talvez até o fabricante da AK 47 ( o Rui Daher é especialista) se interesse por montá-la aqui. E o pessoal da globonews lê, sim, o MEIN KAMPF, reeditado, também com enorme demanda, por que não imprimi-lo aqui a alavancar a cambaleante indústria editorial? Não é um livro de economia mas dá uns pitaquinhos muito interessantes sobre algumas coisas, muito instrutivo. Com as indústrias aqui referidas florescendo e com o MK e a AK na mão, acabaremos logo com todas a desigualdades, conforme preconiza a sra. do FMI. Pare de ser pessimista, estamos no caminho certo e a GN nos ilumina.
olha só,…
…o “presidente” golpista da #repúblicadosladrões colocou um decrépito e ultrapassado idiota na gestão da economia, … nem o igualmente decrépito FMI leva a sério a quadrilha que se apoderou do poder no Brasil…
Contraposição
Ressalte-se que a intervenção de Lagarde foi para rebater o discurso de Meirelles. Foi imediatamente depois da fala dele.
Neandertais da economia
Gostaria de acreditar, como Nassif, que esses economistas neandertais acreditam de fato nessas teorias econômicas jurássicas, que até mesmo o FMI já descartou. Penso que eles sabem exatamente o que estão fazendo, desde o plano real, ou seja, defendendo a PÁTRIA FINANCEIRA ao custo do brutal crescimento da desigualdade social. Meirelles e seus banqueiros não são melhores que os membros do PCC, Os presidiários que degolam e arrancam os corações de membros de outras facções, em sua maioria, são vítimas dessa brutal concentração de renda gerada por essa quadrilha de economistas RENTISTAS, cujas políticas estão e continuarão a produzir um desastre social sem precedentres.
Quando…..
Quando a Lagarde, ministra da economia do Sarkozy, que digamos assim, não foi um exemplo de presidente de esquerda(bem ao contrario), se ve na obrigação de lembrar ao nobre sinistro Henrique Meirelles, que no plano super bacana dele, talvez ele tenha esquecido um pequenino detalhe……infimo……..minusculo: seria bem legal que o povo brasileiro sobrevivesse ao plano!!!!Se uma senhora de direita e ligada ao grade capital internacional acha que talvez o nosso sinistro esteja “exagerando” um tantinho…. isso prova que estamos reamente numa “sinuca de bico” de proporções homéricas….acho que Meirelles, como se diz em françes, quer ser “plus royaliste que le roi” -mais monarquista que o rei……
uma pergunta……
me pergunto porque no Brasil varonil, temos que ter sempre ministros da economia que são economistas de formação e profissão, e não politicos…..Dona Lagarde mesmo é advogada…..o da Alemanha Sigmar Gabriel fez ciencia politica, sociologia e filosolia ….o françes atual Michel Sapin, é historior e geografo…..no reinounido Philip Hammond estudou política, filosofia e economia…..tem o espanhol Luis de Guindos Jurado que é economista……
canalhas
É admirável observar como só conseguimos ter um pouco de confrontação com nossos mandatários quando estes são submetidos a sabatinas no exterior. É por isso que vemos tão poucas .
Gostaria que Lagarde tivesse questionado Meirelles sobre porque no país dele , onde ele mesmo está empenhado em aprovar medidas de arrocho fiscal contra os pobres , os ricos são isento de pagar tributos sobre seus dividendos .
FHC passou o maior vexame ao se entrevistado pela Al Jazeera. Depois disso só vai ao Manhattan Conection . Temer entra em desespero se tiver que submeter a qualquer entrevista que não seja nos moldes daquele histórico RODA VIVA. E as informações mais relevantes vêm do INTERCEPT , EL PAIS e BBC .
[video:https://www.youtube.com/watch?v=tLnEzAUsiTk align:center]
Bonzinho que é, Christine
Bonzinho que é, Christine Lagarde diz que o FMI se converteu. Marcola também: de agora em diante o PCC não trabalha mais com o tráfico nem com a contravenção.
Boatos, de fontes do palácio, dão conta de que o FMI nem vai mais se incomodar com iniciativas como BRICS (ou, para ser exato, agora apenas RICS), Euro, nada disso… O FMI inclusive está pensando em, daqui por diante, defender o bem estar do trabalhador, não mais o de governos e seus gestores, a iniciativa privada hegemônica e agigantada.
No embalo a OTAN e a ONU declararam que também se converteram e que a partir de agora não são mais subordinados aos administradores privados que mandam na firma “EUA”…
Christine Lagarde é entusiasta de pol. contra desigualdade do BR
Era de se esperar, ora…
Novidade, se houve, foi para Meirelles, que, mais uma vez, nao fez o dever de casa antes de ir para uma mesa com C. Lagarde.
Neste programa da TV francesa, que subi meses atrás para o youtube e comentei, a chefona do FMI se rasga em elogios para os programas de combate à desigualdade dos governos Lula/Dilma. Em especial o bolsa-família, tão criticado por vira-latas.
Link: http://www.romulusbr.com/2017/01/climao-em-davos-christine-lagardefmi-e.html
Como se distribui a riqueza?
Com justiça. O distribuidor usa o seguinte método :
Contando alto:
1 pra vocês, 1 pra mim; ( =1)
2 pra vocês , 1,2 pra mim (3)
3 pra vocês, 1,2, 3 pra mim (6)
4 pra vocês, 1, 2, 3, 4 pra mim(10)
5 pra vocês, 1,2,3,4,5 pra mim(15)
e asim sucessivamente
É só saber fazer as contas de uma justa distribuição.
Liberdade, igualdade e fraternidade , mas sem exageros.