Defesa de nova eleição não é unânime no PSDB, diz Goldman

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Jornal GGN – As lideranças do PSDB no Senado e na Câmara, com aval de Aécio Neves, presidente nacional do partido, sairam em defesa da renúncia da presidente Dilma Rousseff (PT) e do vice, Michel Temer (PMDB), e da realização de novas eleições. Porém, segundo o vice-presidente tucano Alberto Goldman, ex-governador de São Paulo, essa atitute foi fruto de “posições individuais” e não é unanimidade dentro da legenda.

Em entrevista publicada pelo portal do Estadão na noite de  quinta-feira (6), Goldman disse que não há uma definição sobre qual linha o partido deve seguir em meio à crise, e que isso não mudou. “Não decidimos nada, por enquanto o que temos são especulações individuais em cima das mais diversas hipóteses levantadas”, disparou.

Goldman defendeu que o PSDB precisa, neste momento, pensar no que é melhor para o País, e não “ao (Geraldo) Alckmin ou ao Aécio (Neves)”, disse em referência ao governador paulista e ao senador, pré-candidatos ao Palácio do Planalto em 2018.

O ex-governador ainda lamentou que a crise política sofrida por Dilma tenha “chegado a esse ponto que chamou de esfacelamento do governo”. “Do ponto de vista das instituições e até mesmo do PSDB enquanto partido de oposição, se ela tivesse condições de governar até o fim do mandato seria a melhor opção, mas a gente não está vendo essa possibilidade”, afirmou.

A postura da cúpula do PSDB no Congresso foi adotada após Temer dizer que é preciso unificar forças em torno da governabilidade. A fala do vice foi interpretada por parte do tucanato como uma mensagem de que Temer estaria disposto a assumir o lugar de Dilma e enfrentar a crise. Na quinta, o governador Geraldo Alckmin recebeu o peemedebista no Palácio dos Bandeirantes e elogiou sua conduta. Alckmin também tem defendido que Dilma permaneça no posto. Para ele, não interessa a convocação de nova eleição agora.

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

6 Comentários

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  1. O TSE tocou a eleição e

    O TSE tocou a eleição e empossou a vitoriosa, Dilma Rousseff. O PSDB quer atropelar a instituição e deve ter seu registro CASSADO. Simples assim. 

  2.  
    As hienas do PSDB estão

     

    As hienas do PSDB estão indóceis. De tanta ira, as raivosas não se reconhecem como animais da mesma espécie. Chegam ao ponto de morderem-se e destroçar as carcaças uma  das outras. Que horror!  Já imaginaram esse bando de famitos carniceiros ocupando o planalto central de novo?

    Orlando

  3. Sabotador de SP para o Brasil!

    Sabotadores do Brasil são sempre de SP! Solução para este país é dividir este estado em 3.

    Estado Bandeirante, Estado de SP e Estado Caipira!

     

     

    1. Muito pó ou crise de

      Muito pó ou crise de abstinência os problemas dos tucanos são. Nóia é foda mano. Nunca está em paz. E por isto tem que tumultuar a família, o bairro, a cidade, o estado e até o país. Um dia ele fica devendo dinheiro na boca e alguém liquida ele com um pipoco no anus. Fim de história. Ha, ha, ha…

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