Fiesp anuncia apoio ao processo de impeachment de Dilma

Jornal GGN – A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) anunciou ontem (14) seu apoio ao pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff. A decisão, inédita, foi aprovada após uma reunião entre o conselho de representatens, a diretoria da Fiesp e a cúpula do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo.

Paulo Skaf, presidente da entidade, justificou o apoio dizendo que o ajuste fiscal foi anunciado “mas não foi feito”, e também a “perscpectiva de estouro de orçamento do próximo ano”. De acordo com levantamento feito pela Fiesp, 91% dos empresários defendem o processo de impeachment.

Skaf participou dos manifestações contra a presidente Dilma no último domingo, instalando o pato gigante que é o símbolo da campanha da Federação contra o retorno da CPMF. O presidente da Fiesp, ex-candidato ao governo estadual, é um dos principais nomes do PMDB em São Paulo e interlocutor do vice-presidente Michel Temer, também do PMDB, junto ao empresariado.

Do Estadão

Fiesp declara apoio formal ao impeachment de Dilma

A medida, que é inédita na história da entidade, foi aprovada por unanimidade depois de uma reunião conjunta entre o conselho de representantes, a diretoria da Federação e a cúpula do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo

Uma das mais importantes entidades empresariais do Brasil, a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) anunciou nesta segunda-­feira, 14, o apoio formal ao pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff que tramita na Câmara dos Deputados. A medida, que é inédita na história da entidade, foi aprovada por unanimidade depois de uma reunião conjunta entre o conselho de representantes, a diretoria da Federação e a cúpula do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP).

“Essa posição oficial foi tomada devido ao momento que nós chegamos”, disse o empresário Paulo Skaf, presidente da entidade. Entre os motivos, ele elencou o ajuste fiscal “que foi anunciado ao longo do ano, mas não foi feito”, a “perspectiva de estouro de orçamento no próximo ano”, e a “total falta de credibilidade do governo”.

Skaf é também um dos principais dirigentes do PMDB paulista e o interlocutor do vice­-presidente Michel Temer (PMDB) junto ao empresariado. Para justificar a decisão a Federação divulgou uma pesquisa que ouviu 1113 empresas paulistas entre 9 e 15 de novembro de 2015.

Segundo o levantamento, o impedimento é defendido por 91% dos empresários. Apenas 5,9% se disse contra e 3,1% não respondeu ao questionamento. A pesquisa também aferiu que 85,4% das empresas apoiam a medida, enquanto 4,9% a rechaçam e 9,7% não se posicionou. Em outro item, 91,9% dos empresários defenderam que a Fiesp se posicione a respeito do processo de impedimento.

Segundo a entidade, o questionário foi preenchido pelo proprietário, presidente, diretor “ou uma pessoa da empresa que tenha uma percepção mais ampla dos seus negócios”. A entidade informa que existem no estado 153 mil empresas entre transformação e construção civil. A Federação, por sua vez, representa 133 sindicatos patronais de várias áreas.

Ao todo, foram enviados 8.395 questionários para empresas de vários portes. “A pesquisa demonstra o apoio maciço da base da indústria em defesa do andamento do processo de impeachment”, disse Skaf. Em entrevista ao Estado publicada no domingo (13), o presidente da entidade, Paulo Skaf, que também é um dos dirigentes do PMDB em São Paulo, afirmou que “o empresariado vê com bons olhos” o impeachment e defendeu a mudança de governo.

Skaf participou das manifestações contra a presidente Dilma no domingo, 13, pela primeira vez e instalou na Avenida Paulista, em frente à entidade, um pato amarelo gigante que simboliza a campanha da Fiesp contra a recriação da CPMF.

“Essa talvez tenha sido a decisão mais importante na história das nossas entidades. Não há um precedente igual”, afirmou Skaf. Em 29 de setembro de 1992, o presidente recém­eleito da Federação, Carlos Eduardo Moreira Ferreira, fez um discurso em sua posse defendendo pessoalmente o impeachment de Fernando Collor.

Redação

56 Comentários

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  1. É evidente que sim ora.
    A

    É evidente que sim ora.

    A policia do Governo tem coom pauta investigar as principais obras e serviços de infra estrutura do País.

    Nunca vão dizer que o motivo é este, mas é.

  2. Pequenos homens

    Realmente, para golpistas assumirem descaradamente seus interesses, essa deve ser mesmo a decisão mais importante que ja tiveram. Como qual não servem para grande coisa, a não ser pressionar governos e conspirar.

  3. Era obvio

    Eles fizeram o pato amarelo….

     “o empresariado vê com bons olhos” o impeachment 

    Temos aí uma boa razão adicional para entender os interesses por trás. Sem duvida, nada bom para o povo.

  4. Primeiro insuflam o golpe.

    Primeiro insuflam o golpe. Depois são golpeados pela concorrência internacional. O final já sabemos que é a romaria ao dinheiro público pra salvar suas peles. Vão querer golpear. 

  5. CPMF causa pesadelos…

    CPMF causa pesadelos…

    O clima está ruim, as coisas não estão boas, mas já tivemos CRISES MAIORES E RECENTES, então o que eles tiveram foram promessas dos golpistas para “CRIAR FACILIDADES” em troca deste apoio, pois NÃO SERÁ ALGO PACÍFICO COMO FOI O DO COLLOR!

    Haverá aumento do desemprego, instabilidade social que deverá causar retração na atividade econômica!

    Por que então teriam tomado esta decisão!

    Quem prometeu isso a eles é alguém que domina as massas com cavalaria e bomba de gás lacrimogêneo…

    Será que o temer está por trás disto?

    Muito dinheiro, muito poder, mas são um bando de sem noção!

  6. A Fiesp é tão irrelevante
    A Fiesp é tão irrelevante quanto seu presidente. Basta consultar as estatísticas de distribuição de processos trabalhistas contra as empresas da Fiesp para descobrir o quanto ela é popular entre os trabalhadores (sem registro, sem pagamento de extras e recolhimento de FGTS, perseguidos ferozmente por chefes tirânicos, submetidos a revistas abusivas, azarados sexualmente e demitidos por justa causa de maneira abusiva, etc…).  Se a Fiesp diz que o Impedimento é bom, a esmagadora maioria dos trabalhadores paulistas saberá que o mesmo é ruim. Simples assim. 

    1. irrelevante fiesp

      Houve um tempo que a opinião da FIESP era levada a sério(época do Delfin por exemplo)

      Hoje ninguem dá importancia.

      Os empresarios que ralam de verdade (conheço alguns) não têm tempo para isso.

      Logo, são os rentistas que estão se manifestando.

       

  7. Golpistas, sempre!

    Golpistas, sempre! Mesquinharias ditam as políticas na Fiesp, como, aliás, em todas as federações industriais e comerciais: conservadores ao extremo, sempre em busca de lucros fáceis (o que não está sendo nada fácil com a Dilma). No caso específico, estão “sonhando” em parar os (des)moro(nados) com a posse do Temer e, com certeza (pelo menos, nisso) os temeres da vida estão vendendo a ideia: derrubem o PT (republicano) e eu assumo e termino com a farra, quer na PF, no MPF e, principalmente, no judiciário: pois, estão todos comprometidos com os ideais golpistas.

  8. Qual a novidade? Pra quem já

    Qual a novidade? Pra quem já liderou o roubo do dinheiro que ia para a saúde através da CPMF,nada é novidade.

    Agora,não nos deixemos enganar:Essa gente está desesperada porque sabe que a cadeia está mais perto do que longe deles.

  9. Skaf, Skaf ,Skaf!!!

    Mais um posicionamento do  sempre  curioso grupo de empresários paulistas, entre eles,vários que patrocinaram a OBAN e a ditadura no passado. Depois de anos de desoneração estão  histéricos com a CPMF e por isto  apoiam mais um golpe. Isto não é novidade. O curioso é a contradição entre capital financeiro e capital produtivo. Os banqueiros lucram com a crise que criaram, pois lucram com  juros altos, taxas selic  e dão uma “banana” para o capital produtivo. Porém esta sumidade escolhida como lider das indústrias, com uma inteligência suprema carrega toda a industria para sustentar os bancos. Tudo isto porque a CPMF, sem duvida mostraria como o dinheiro se move . Estas figuras que cresceram muito com os governos petistas, mas preferem voltar à improdutividade. Preferem os lucros bancários ao investimento produtivo. Não investem sem o estado e preferem garantir um mercado apenas para 20% da população. Não investem em tecnologia, não investem em pesquisa. No fundo são  comerciantes , montando peças importadas. Politicamente só se manifestam em coisas como terceirização e ou precarização dos direitos trabalhistas e agora no impeachment, estão à espera de Serra e Temer e algum cabeça de planilha. Mas não esqueçam que o objetivo principal é controlar o estado e o governo, para implementar o velho Brasil de novo. A nossa burguesia jamais vai fazer uma revolução industrial e tecnológica será sempre um arremedo entre a oligarquia dos barões do Café,   e da novíssima casta financeira de CEOS, das agências de Risco  e de Wall Street.

  10. eu acho que eles se confundiram…

    Na verdade o que a FIESP deseja é o RECALL POLÍTICO. Ato no qual apoio, mesmo para esse governo, mas infelizmente isso não está previsto na nossa constituição. IMPEACHMENT é quando tem um ato criminoso feito pelo governante. O que não ocorre. Esse que é grande o problema. As pessoas estão confundindo um com o outro. Estão fazendo um golpe com nossa constituição. E com isso aceleremos nossa caminhada para uma República de Bananas.

  11. Preparar, apontar, fogo!

    Talvez o esquema de segurança da Dilma seja semelhante ao do chefe da Casa Militar de Jango. Mas como o PT não é o antigo PTB e muitas de suas lideranças (inclusive Dilma) se firmaram em terríveis sessões de tortura e são hoje sobreviventes daquele pesadelo fascista, se houver impeachment, eu sinto um cheiro de guerra civil no ar. Algum coxinha vai segurar um fuzil, apontar e atirar, com seus adversários igualmente armados e determinados? Coxinha foge ao ouvir um flato de cachorro, imaginem se o bicho pegar…

    1. Coxinha não, mas os militares

      Coxinha não, mas os militares paulistas estão sempre prontos para segurar as bolas dos indinheirados. Vide policia militar, mata avontade.

  12. Keynes morreu, mas as Sesmarias não

    Achei muito importante o posicionamento da referida entidade.

    Trata-se de uma valiosa informação   para as pessoas que “estão” empresárias, bem como para as que não “estão” empresárias.

    Clareza solar ao dizer que 91% – praticamente a maioria mais que absoluta! – dos que “estão” empresários desejam o pedido de  impedimento.

    E para isso, apresentam o FUNDAMENTO, qual seja:

     

    “Entre os motivos, ele elencou o ajuste fiscal “que foi anunciado ao longo do ano, mas não foi feito”, a “perspectiva de estouro de orçamento no próximo ano”, e a “total falta de credibilidade do governo”.

    Uma fundamentação “JENIAL”!  Digna de aplausos!

    Eis a nossa “república oligárquica de direito” em ação!

     

    A partir de agora devemos “trabalhar juntos” , de mãos dadas para construir uma socidedade livre, justa e solidária!

    Esses são os meus líderes com visão de futuro e de progresso! 

    Agora sim! O Brasil vai avançar!

     

    Não vejo a hora de ligar a TV para assistir ao tele jornal da “nação”, mais conhecido como “jornal nacional”, para festejar esse extraordinário apoio ao pedido de impedimento muito devidamente fundamentado!

    A propósito, por falar no famigerado tele novela, ops, tele jornal,  vale frisar que se trata de uma  excelente prestação de servição público de comunicação social  , devidamente fundamentado pela CR/88 no artigo 220 parágrafo 5, verbis:

    Art. 220. A manifestação do pensamento, a criação, a expressão e a informação, sob qualquer forma, processo ou veículo não sofrerão qualquer restrição, observado o disposto nesta Constituição. 

    (…)

    § 5º Os meios de comunicação social não podem, direta ou indiretamente, ser objeto de monopólio ou oligopólio.

     

    A cada dia que passa fico mais orgulhoso e esperançoso diante de nosso “futuro do passado” representado pelas “nossas” respeitáveis sesmarias do século XXI.

    Saudações 

  13. O verdadeiro capitão do golpe

    Não há dúvidas que é esse Paulo Skaf o verdadeiro capitão do golpe. Temer é apenas o imediato. E o timoneiro é o Cunha. O Sr. Paulo Skaf só olha o seu próprio umbigo ao falar que “o empresariado vê com bons olhos” a deposição de um presidente eleito. Não há a menor preocupação com a instituição democrática ao defender o golpe com o rito que se propõe e contra um governo que nem completou um ano de mandato. Ele é o financiador da bas de Cunha, é a eminência parda por trás de Temer e vai fazer mais contra as instituições. Ainda bem que perdeu as eleições em São Paulo mas é lamentável que seja ouvido por empresários, igualmente irresponsáveis.

  14. Quando o Estadão vai aprender a fazer jornalismo?

    O estado de São Paulo tem 153 mil empresas, a FIESP escolhe 8.395 para enviar seu questionário (ou seja, pouco mais de 5%, e não diz qual o critério de escolha), daí apenas 1.113 respondem (pouco mais de 13%, haja interesse dos empresários na pesquisa da FIESP!) e a entidade alardeia os 91% de adesão ao golpe como “vontade do empresariado”??? Tá de sacanagem, né? E o Estadão finge que não nota o ridículo da pesquisa e noticia como coisa séria… Francamente.

  15. A burguesia paulista está ávida p/financiar de novo uma OBAN

    O GOLPE DE ESTADO É DAS CLASSES EMPRESARIAIS PAULISTAS.

    É isto que as classes empresariais e industriais paulistas querem? 

    Se não querem ao menos a FIESP quer. AGORA ELA APROVOU NO CONSELHO.

    De onde vem o dinheiro dos patos?

    Está na hora dos golpistas paulistas se submeterem ao resultado da eleição.

    Ou senão queime-mos  nossos títulos eleitorais em praça pública.

    A burguesia quer guerra de novo?

    QUEM elegeu collor sào os mesmos que elegeram cunha presidente da camara dos deputados.

    Bem feito anistiaram esta burguesia golpista e seus torturadores. Estão aí de novo.

    O PMDB é filho da ditadura civil-militar, o partido, entra como a parte civil da mesma..

     

  16. Cadê a tag “Golpe”?

    Nassif, dê o nome aos bois. Na atual conjuntura, impeachment é sinônimo de GOLPE. Você sabe disso, o governo sabe disso, a oposição sabe disso. Então, por amor à verdade, troque a palavra impeachment do título por golpe. Ou melhor, corrija o título para:

    FIESP anuncia apoio ao golpe de estado contra a democracia.

    E, por favor, inclua a tag GOLPE.

  17. Trata-se de um golpe paulista…

    Trata-se de um golpe paulista. Ou seja, enquanto a fiesp é a favor do golpe, o presidente da Confederação Nacional das Indústrias (CNI) é contra. Estamos diante de uma atitude petulante da elite paulista querendo se impor diante do país inteiro.

    http://www.portaldaindustria.com.br/cni/imprensa/2015/08/1,69076/governo-esta-no-caminho-errado-mas-nao-defendo-impeachment-diz-robson-braga-de-andrade.html

  18. lógico …

    Claro que a Fiesp vai entrar na onda o impedimento da presidenta, ….  a maioria dos barões da indústria de São Paulo, … ou esta amarrada com rabo preso pela Zelotes, …  ou tem dinheiro bloqueado na Suiça, ….  estão desesperados para conseguir uma anistia com os demo-tucanalhas…   é  #ogolpedosladrões ….

  19. Má hora para aderir, o Skaf realmente não sabe fazer política

    Justo quando as figuras mais visíveis do impeachment estão sendo caçadas pela polícia vem uma declaração desastrada desta.

    Falta de timing é o mínimo, mas me parece grossa barberiagem de comunicação mesmo.

  20. Skaf tem indústria?

    Pena que nunca fui parado em frente à Fiesp pra debater a respeito dos “altos impostos”… quais, pra quem, essas coisas que somem e fazem uma baita diferença na hora de criticar. Numa dessas, a gente encontra governador tucano gordo…

  21. Falou FIESP, falou em sonegação

    Só pode. A FIESP é uma confraria que reúne o maior número de sonegadores de impostos por metro quadrado do mundo.

     

  22. Timing perfeito!

    Um dia antes da Polícia Federal fazer buscas com autorização do Supremo na casa do Cunha (PMDB) o presidente da FIESP Paulo Skaf (PMDB) faz o anúncio de apoio ao Impeachment.

    Espero que isso mostre aos 91% dos 13% dos 5% de empresários (segundo o comentário da Tania S.) ou menos de 1% da indústria Paulista que a entidade deveria preocupar-se com melhores processos de produção, novos materiais e inovação que faltam e muito à indústria de SP e não apoiar a ambição narcisistica de um.

    Não é de hoje que a FIESP entra em barcas furadas.

    Torço sinceramente para a desmoralização completa de atitudes e pessoas que apoiam isso. Apoiar o impeachment não é um golpe contra a presidenta, mas um golpe ao voto.

  23. REALMENTE O CARA ESCOLHEU

    REALMENTE O CARA ESCOLHEU PÉSSIMA HORA PARA ADERIR AO GOLPE.PRESSINTO QUE ESSE GOLPE ESTÁ PRESTES A TERMINAR, A CARA DO SCAF DEVE ESTAR ENGRAÇADA NESSE  MOMENTO. ASSUSTADO?

  24. Mais do mesmo!…

    Qual a surpresa? Nenhuma. A Fiesp sempre foi a favor de golpes para favorecerr os interesses inconfesaveis de seus associados graúdos e os apaniguados destes.

    Não no represenam!…

    Às ruas no dia 16/12!…

  25. No “Valor Econômico” tem

    No “Valor Econômico” tem matéria dizendo que a decisão foi baseada em pesquisa realizada com aproximadamente 0,7% (!!!!) das indústrias do Estado de São Paulo. Alguém confirma que leu isso? Ou será que entendi errado?

  26. O que dizem os cães amestrados da Globo quando o JN acaba

    O que a Globo diz quando o jornal acaba

    O patrão deve ter gostado… No Conversa Afiada   Imprimirpublicado 15/12/2015 evaristo e sandra

    Olha só quem manda neles…

    Singela homenagem do amigo navegante carlosmagnobarbosa:

    O que Sandra Annenberg e Evaristo Costa conversam no fim do ‘Jornal Hoje’ ?

    “- Acho que dessa vez o golpe sai…”
    “- Eu capricho nas caras e bocas feias ao falar da Dilma…”
    “- Precisamos carregar mais nas previsões catastróficas…”
    “- O patrão deve ter gostado dos elogios ao FHC…”
    “- O pessoal da edição é craque nas montagens dos protestos…”
    “- Falar mal da oposição, nem pensar…”
    “- Adoro quando baixam o porrete nos professores e estudantes…”
    “- O beicinho do Gilmar não é uma graça?…”

    Em tempo: como diz o Mino Carta, no Brasil, os jornalistas são piores que os patrões.

    Em tempo2: o Evaristo e a Sandra se esforçam, se esforçam, mas não foram convidados para aquele jantar na Ilha de Caras (veja no post sobre o Faustão, cara de palhaço, roupa de palhaço) – PHA

  27. Bando de inúteis mal
    Bando de inúteis mal agradecidos. Nunca ganharam tanto quanto nos últimos anos às expensas do contribuinte. Mas agora que a teta secou, são os primeiros a pular fora do barco que naufraga.

  28. Fiesp – Skaf não tem votos!

    Esse senhor Skaff, não tem votos! O eleitorado paulista já mostrou! Não se elege!

    Me lembra o senhor Mario Amato, que certa ocasião disse que se o Lula ganhasse as eleições o empresariado paulista ia embora do Brasil!

    A indústria paulista sempre “babou” os Governos! O Brasil não merece esse tipo de dirigentes!

     

    1. Numa viagem de São Paulo a

      Numa viagem de São Paulo a Chicago, em 1999, a grande maioria dos passageiros eram palmeirenses que iam ao Japão assistir ao mundial inter-clubes. Como eu vestia uma camisa do Juventude (então flamante campeão da Copa do Brasil e tambem patrocinado pela Parmalat), prontamente me abarcaram nas conversas do grupo, em que a maioria eram advogados e empresários que se conheciam. Após o papo inicial sobre futebol, começaram a falar sobre as negociatas e falcatruas com sonegação de impostos, créditos tributários, precatórios, manobras para conseguir benefícios fiscais (concedidos por FHC e Covas). Entre eles, expõem as falcatruas sem pudor, bravateando para ver quem é melhor naquilo. São repugnantes. São a alma e a cara da fiesp.

  29. Quem semeia vento colhe tempestade.

    É isso ai, o governo encheu as burras dos capitalistas da indústria com subsídios, isenções e vista grossa para sonegação, financiou os grandes capitalistas e agora está vendo qual o resultado de um governo que se diz de esquerda se apoiar nos capitalistas e não nos trabalhadores. Está colhendo o que plantou.

  30. A luta de classes está

    A luta de classes está declarada em pleno século XXI. Já não são mais sofisticados como antes. Os herdeiros do capital só herdaram o dinheiro, faltou herdar alguma sofisticação racional e uma capacidade intelectual dos seus pais, mas usando de acordo com seu tempo. Como os caras vão apoiar um golpe fracassado como este? Esse apoio só irá favorecer o sindicalismo que andava adormecido. Que bom!!

  31. Fiesp = federação de

    Fiesp = federação de importadores do estado de sao paulo. Importam, maquiam, embalam e vendem. Fabricar? Ah, cansa!. Skaf é o caso exemplar de empresário vagal e incompetente. Sua unica utilidade, hoje, é essa dos teatrinhos – ele recebe cache artistico para peças reacionárias. REclama do “inchaço” do governo e do numero de ministerios. Ja viram o numero de diretorias, secretarias e departamentos da Fiesp? É um cabideiro gigante. Só para sustentar a patota.

  32. Estamos do lado da democracia

    Aqui em casa, eu a patroa e as crianças nos reunimos e decidimos ficar do lado da democracia. E foi bom, não ficaria confortável estando do lado da fiesp, da rede globo, do cunha, não vou continuar citando para poupar a camada de ozônio. Gostamos da história do patinho e escolhemos uma ratazana para representar os golpista.

  33. Coronel afirma que Fiesp

    Coronel afirma que Fiesp subornou general para apoiar golpe contra Jango em 1964

    General Amaury Kruel, amigo e apoiador do presidente deposto, teria recebido US$ 1,2 milhão para apoiar movimento golpista. Após derrubada, então major foi cassadopor Rodrigo Gomes, da RBA publicado 19/02/2014 18:40, última modificação 19/02/2014 19:00 CMSPdepoimento
    Moreira (à dir.) contou ao vereador Natalini que a Fiesp subornou um general para obter apoio ao golpe de 1964São Paulo – O coronel reformado do Exército Erimá Pinheiro Moreira, de 89 anos, afirmou ontem (18) que a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) subornou o general Amaury Kruel para que ele se voltasse contra o presidente João Goulart, apoiando o golpe de Estado de 1964. Em depoimento à Comissão da Verdade da Câmara Municipal de São Paulo, o coronel afirmou ter presenciado o ex-presidente da Fiesp Raphael de Souza Noschese, na companhia de três homens, chegar a uma reunião com o general portando malas com US$ 1,2 milhão.O general Amaury Kruel foi ministro da Guerra do ex-presidente João Goulart (1961-1964). Considerado fiel, foi designado ao comando do 2º Exército, em São Paulo. Goulart foi deposto, com apoio de Kruel, que no dia anterior ao golpe havia declarado publicamente que se o presidente não expurgasse “os comunistas de seu governo” ele não mais o apoiaria.Porém, a história contada pelo coronel reformado revela que a mudança repentina de atitude do general Kruel pode não ter sido por questões ideológicas, mas econômicas.Em 1964, Moreira era major-farmacêutico do Exército em São Paulo. No dia 31 de março, o coronel Tito de Oliva Maia, diretor do Hospital Geral Militar, procurou por ele e solicitou que emprestasse a sede do laboratório de análises clínicas, do qual Moreira era proprietário, para realizar uma reunião. Ali, Amaury Kruel receberia pessoas que não poderiam ser recebidas na sede do grupamento, nem no Hospital Militar.Sem entender, o então major levou coronel Tito até o local, no bairro da Aclimação, centro da capital. Pouco depois Kruel chegou, acompanhado de cinco batedores. Mais alguns minutos e chegou ao local o então presidente da Fiesp, Raphael de Souza Noschese, acompanhado de três homens, cada um com duas malas.Moreira estranhou as malas e, temendo um atentado, exigiu que fossem abertas. “Eram seis maletas. Eu estava com o general lá, com a vida garantida em meu laboratório. Podia ter ali uma bomba, um revólver, ou qualquer coisa que atacasse a gente e matasse o general”, explicou. “Eu mandei abrir as malas. Foi quando começou uma briga e eu vi que era só dólar, dólar, dólar, todas elas cheias de dólar. Amarradinho do banco.”Segundo o relato, todos foram para o andar de cima. Menos Moreira e os batedores. Algum tempo depois Kruel chamou por ele e disse: – Põe estas maletas no porta malas do meu carro e traz a chave para mim.“Não tive dúvidas. Fui lá, coloquei no carro, fechei e entreguei a chave para ele”, comentou. Segundo Moreira, coronel Tito lhe disse que havia US$ 1,2 milhão e que o dinheiro fora enviado pelo governo americano.O hoje coronel reformado acreditava que se tratasse de dinheiro para ações contra o golpe. “O general Amaury Kruel esteve com a gente de manhã e disse uma coisa muito simples: O Goulart não cai. Eu morro, mas ele não cai. É meu compadre, nós somos amigos de infância. Fui posto aqui para garanti-lo.”Ao voltar ao hospital, mais à noite, Moreira ouviu no rádio o pronunciamento de Kruel, colocando-se contra Goulart. Logo depois foi chamado pelo coronel Tito para uma reunião. “Ele disse assim: ‘Senhores, o general Amaury Kruel, mandou o coronel (de infantaria) aqui para saber se estão ao lado dele ou se estão contra ele. Porque ele acabou de aderir à revolução’”.Para o presidente da Comissão da Verdade da Câmara, vereador Gilberto Natalini (PV), o depoimento de Moreira é “bombástico”. “Agora vamos sentar, analisar e levantar nomes possíveis para depor”, disse, em entrevista publicada na página da Câmara. “O que ele contou vai contribuir muito para a nossa linha de investigação – que é o financiamento civil da ditadura militar.”PerseguiçãoMoreira relatou ainda que contestou o recebimento do dinheiro pelo general Kruel e acabou cassado. “De manhã, quando fui voltar ao trabalho, o general Tito me disse: ‘Major, você está em férias a partir de hoje. Vai para casa, pega família, vai viajar um pouco para melhorar essa cabeça sua’. Enquanto eu estive fora encenaram uma documentação falsa de que eu era subversivo e me cassaram.”Os problemas não pararam aí. Moreira afirmou que o Departamento de Ordem Pública e Social (Dops) colocou uma banca de jornal na frente do laboratório dele para vigiá-lo. Depois disso, ainda teve de se mudar por conta das constantes difamações que sofria. “Eu tive de mudar de casa, ali do Cambuci, porque a minha mulher saia na rua e os vizinhos ficavam na janela da sala dizendo: ‘olha a mulher do comunista’.”O coronel reformado afirmou durante o depoimento que nunca se envolveu com questões políticas. “Eu nunca fui comunista. Sou brasileiro nato, adoro meu país, nunca tive problema com político nenhum, nunca me envolvi em política”, disse.Moreira foi anistiado em 1979, devido à Lei de Anistia, e conseguiu na Justiça o direito de ser promovido a ponto máximo da carreira, aposentando-se como coronel-farmacêutico.

     

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