Metrô: o escândalo quase esquecido

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Da CartaCapital

A complacência da mídia, seu escasso ímpeto em investigar as estripulias do tucanato paulista, pode até dar a impressão de que o esquema de superfaturamento e propina no metrô e nos trens metropolitanos em São Paulo é um escândalo menor. Não é. Longe dos registros burocráticos sobre o caso nos principais meios de comunicação, o processo continua.

A Justiça paulista ordenou o bloqueio de 282 milhões de reais em bens da multinacional Alstom e de três ex-funcionários da empresa e de Robson Marinho, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado. Marinho é acusado de, em troca de propina, obter contratos sem licitação para a Alstom com empresas de energia estaduais durante o governo Mário Covas, de quem foi chefe da Casa Civil entre 1995 e 1997.

Já o TCE, do qual Marinho continua afastado por ordem judicial, julgou irregular a aquisição por 828 milhões de reais em valores atualizados de 16 trens da Alstom em 2007, durante o governo de José Serra. O Metrô considera os contratos regulares e pretende recorrer do julgamento.

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

18 Comentários

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  1. Dúvida

    Como perguntar “não ofende”, pergunto:

    -Vão jogar o egrégio cidadão cheio de medalha, medalha, medalha, numa cela similar a ocupada pelos hóspedes (diretores de empresas de construção) do obscuro juiz do Paraná ?

  2. Isso é uma vergonha

    Isso é uma vergonha nacional,

    Parece até que só ladrões desajeitados são presos.–tipo PT.

     Mas ladrão refinado não acontece nada– tipo PSDB.

          E isso é revoltante!

  3. Eu já tava desconfiando que a

    Eu já tava desconfiando que a mídia falava do escandalo da Petrobrás sem mencionar q já havia corrupção em 98 e não falava de ouros temas como o escandalo do metro de SP e a reforma política

  4. Foi esquecido PELOS

    Foi esquecido PELOS PAULISTAS.

    Bem feito.

    Esquecam se do apagao da agua tambem, ok?  Mesmo quando as epidemias chegarem, nao tem importancia, viu?

  5. Pra quem não viu, sugiro a

    Pra quem não viu, sugiro a entrevista do criminalista Nélio Machado no programa Espaço Público da TV Brasil. Coloca esse justiceiro do Paraná em seu devido lugar. Está no you tube

      1. Impressionante!  Moro eh um

        Impressionante!  Moro eh um Aecio do judiciario:  uma cagafe apos a outra!

        Caga na entrada, caga na permanencia, e caga na saida, igualzinho Aecio!!!!!!!!!!!!!

      2. Emerson

        Eu tinha algumas dúvidas à respeito da Operação Lava Jato:

        1 – Pelo que eu sabia o posto lava-jato, onde tudo teve início era em Brasília. Antes eu imaginava que era no Paraná, tendo  em vista ser um Juiz de lá o indicado p/ fazer a apuração.

        2 – Pq o Juiz Moro foi o indicado : Parece-me que foi pelos seus conhecimentos s/ lavagem de dinheiro, adquiridos no caso Banestado. Que não se chegou a nada.

        3 – Quem fez a indicação? Foi o PGR atual, dr. Janot, ou foi o anterior, ou foi outra pessoa ? Vc saberia me dizer?

        4 – Quem determinou o prazo p/ o início da investigação – ano da entrada do PT no governo ?

        Vc saberia me informar?

        Obrigado

         

         

      3. Nélio Machado está certo

        O execelente advogado Nélio Machado está certo em quase tudo que disse na entrevista.

        Sérgio Moro, cada vez mais, se revela um juiz autoritário em sua parcialidade e deslumbrado, fruto de uma capenga formação humanística, bases ideológicas enviesadas e profunda despolitização e falta de conhecimento sobre os reais problemas da sociedade brasileira. Enfim, um despreparado acreditando em ilusões, profundamente equivocado em suas premissas ao personalizar o exercíco da magistratura, encará-la como meio para ações pessoais de caráter heróico. O juiz federal em questão tem até um componente messiânico que anda fazendo moda no Brasil, produto da crendice religiosa brasileira e falta de racionalidade que insiste em ser a marca do ethos brasileiro, desde sempre.

        Pelas palavras do advogado numa parte da entrevista, pode ter sido ele quem enviou o documento apócrifo (assinado apenas por “o advogado”) ao jornalista Paulo Henrique Amorim, intitulado “A Guantánamo do DR. Moro”, documento que denuncia desumanas condições de prisão preventiva a que estão submetidos os presos da Operação Lava Jato. Maiores detalhes, ver no vídeo abaixo:

        [video:http://youtu.be/uyz-W645oGQ%5D

         

         

    1. Também assisti. Excelente.

      Também assisti. Excelente. Queria ter gravado. Defesa sensacional do Direito. Advogado de altíssimo nível, especialmente em se comparando com alguns juízes e procuradores do país, que estão mais para atores da Rede Globo ou delegados de Ditaduras.

  6. O conjunto do visual é

    O conjunto do visual é ridiculo. Toga? Não são juizes, são conselheiros de contas, nunca deveriam usar togas, apanagio de juizes do Poder Judiciario, tribunal de contas é orgão auxiliar do Poder Legislativo. Medalha do que? Faça-me o favor.

  7. sabe o porque o impeachmentnão não vai sair?

    Porque o povo pode até parecer bobo, mas não é! a Dilma venceria essa eleição de qualquer maneira, o placar apertado foi a forma do povo dizer a ela  e ao PT que estão insatisfeito, mas que ainda confiam nela, pois sabem que em outros fica difícil, o povo sabe que o escândalo do mêtro está sendo abafado pela mídia, e que atacar a Petrobras é atacar o país e aos trabalhadores; o povo não confiam na justiça, por isso nunca saiu uma encomenda de pesquisa sobre confiança na justiça em geral.

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