Nas ruas, o ódio

Lourdes Nassif
Redatora-chefe no GGN
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Em meio a xingamentos furiosos, Denise Aparecida de Almeida, de 55 anos, foi agredida no Rio de Janeiro ao questionar um dos manifestantes entrevistados pela Mídia NINJA. Liberdade?

Posted by NINJA on Domingo, 12 de abril de 2015

Lourdes Nassif

Redatora-chefe no GGN

94 Comentários

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  1. Casos pontuais como esse são

    Casos pontuais como esse são a regra em todo o movimento (em todos os estados que aderiram)? Isso tornaria ilegítimo todo o descontentamento com o governo?

  2. Belo trabalho

    Belo trabalho da Mídia Ninja em exibir uma pequena amostra da verdadeira face desses manifestantes fascistas e ignorantes.

  3. Os argumentos dos

    Os argumentos dos manifestantes são de uma profundidade absoluta: filha da p, c…lho, vai prá Cuba, vai prá Venezuela, minha manifetação não é ideológica, defendo a democracia, ela recebe dinheiro do petrolão. E por aí vai. 

    Falta cultura política, sobra ódio e ignorância.

  4. Sinceramente

    Sinceramente, é este o tipo de democracia que você quer para o seu País?

    A democracia do grito, do palavrão, da acusação infundada e gratuíta? A do ódio, como argumento?

    A Democracia que quero para nosso País é da serenidade das palavras, do argumento bem construído, do equilíbrio das ações e da Justiça plena e indiscriminante, do resepito às Leis e a Constituição.

    O perigo que ela passou foi grande, real, pois muitos daqueles que ali estavam poderiam, de fato, tê-la agredido fisicamente.

    Uma mulher de coragem, com a força das palavras serenas contra o ódio primitivo.

    Parabéns, Dona Denise!

  5. A intimidação como arma da política.

    A coragem é quase sempre solitária; enquanto a covardia e a ignorância andam permanentemente em bandos.

  6. Corajosa! Dona Denise, a

    Corajosa! Dona Denise, a senhora é mais inteligente que uma barata, como quase todos nós, certo? Adiantaria alguma coisa a senhora tentar argumentar com uma barata? A senhora acha que a barata entenderia uma palavra? Então, não adianta tentar argumentar. Isto aí que todos estamos vendo é o que a direita consegue moblizar: os totalmente analfabetos politicamente.

  7. Queremos mais protestos!

    Gostaria que houvesse mais manifestações. Todos os Domingos. Com transmissão ininterrupta da Globo.

    Se assim for, Dilma e o PT nem precisam se preocupar em fazer campanha. 

    O efeito que esses protestos estão fazendo são excepcionais.

    O esgoto antes anônimo das redes foi desfilar nas ruas e mostrar toda a sua “simpatia”

    Que legal! 

    Não é a toa que nenhum politico com um mínimo de inteligência resolveu aparecer nesses eventos. Nem mesmo os corruptos moralistas de plantão. Exceto, é claro, os folclóricos do baixo clero porque os eleitores deles estavam todos lá.

    Ah sim, a Globo! Audiència desabou. Ficou em terceiro lugar atrás de SBT e Record. Tá custando caro para a Globo esse golpe. As pessoas ficaram muito irritadas com a não transmisão do futebol e com a over-cobertura de uma manifestação inócua para o governo. Qualquer governo. 

    A Globo está se auto-impinchando. Como dizia Brizola, se a Globo é a favor….

    Que venham mais protestos, por favor!!!

    Obrigado coxinhas!

  8. Parabéns à Denise

    E os valentões, hein???….    Quanta coragem para agredir uma mulher sozinha! 

    Pareciam aquele cachorro louco do dia 15. 

    Tontos…..   tão tontos, meu Deus!

    Vergonha alheia. 

  9. As pessoas odeiam a

    As pessoas odeiam a corrupção, hoje o PT tem a marca da corrupção na cabeça, quem defender o governo esta defendendo a corrupção.

    Mecanismo de transferência.

    Vocês sabem que é isso só estão fazendo “personagem”.

    1. E aí, “Oneide”? Tudo

      E aí, “Oneide”? Tudo bem?

      Podemos cobrar agora o “veremos no dia 12” de algumas semanas atrás? Seu herói Aécio apareceu desta vez? E as manifestações, foram “ainda maiores”?

      1. Em menos de um mês 3,5

        Em menos de um mês 3,5 milhões de pessoas foram as ruas contra o PT.

        Este é o saldo dos protestos.

        Quantos foram a favor da Dilma?

         

        1. Mas e o Aécio, porque mandou

          Mas e o Aécio, porque mandou o recado “vão indo que depois eu vou” e não deu as caras? Sabe o que acontece, menino? Qualquer número menor de participantes representa esvaziamento, representa fracasso. Quem mandou inflarem os números em 15/3? Melhor seria terem dito a verdade naquela ocasião e deixado pra manipular estatísticas desta vez. Foi um fiasco. Não houve adesões ao movimento, pelo contrário: até os “líderes” caíram fora pra não pagar mico. Só mesmo paulista, este povo que lutou contra o resto do Brasil em defesa dos interesses da combalida oligarquia bandeirante apareceram pra esta festa pobre que os homens armaram pra me convencer… E eu tô meio P da vida, sabe por que? Por que a rede golpe censurou até o meu campeonatozinho paulista no domingo de tarde pra não atrapalhar os fascistas. Se a rede golpe já tá censurando passeata de professor e futebol antes mesmo de consolidar o golpe branco que visa implantar o Totalistarismo Corporativo no Brasil, o que será que os Marinhos irão censurar quando estiverem com a faca e o queijo nas mãos, igual ao pai deles? O Arnesto nos convidou prum samaba, ele mora no Brás. Nós fumos , num encontresmos ninguém. Isto não se faz, Arnesto, na otra veiz, nóis num vai não. Cara, vai procurar o Aécio…

          1. CB tu ta bem perdido na

            CB tu ta bem perdido na coisa.

            Se a oposição abraçar a causa pelas manifestações ai que o governo cai masi rapido.

            Vou te dizer o que vai acontecer não devia, o futuro ao caos pertence.

            Greve geral e ocupação.

          2. Menino, eu procuro seguir uma

            Menino, eu procuro seguir uma regra que diz “não alimente os trolls”, então faz tempo que eu parei de perder meu tempo com a profundidade dos seus comentários e muito menos para responde-los. Mas abri uma exceção, hoje: foi um fiasco, AceitaDilmaVez, entendeu? Agora você me vem colocar o “Se” em campo? Fala sério… “Se aoposição abraçar a causa”? A oposição abraçou a causa sim senhor, mas agora que percebeu o fracasso da coisa toda devido à falta de consistência e selvageria, está é tratando de tirar o corpo fora. Agora volto a ignora-lo sem nenhuma solenidade ou sensação de que estarei perdendo algo que valeria a pena ler.

          3. Menino, eu procuro seguir uma

            Menino, eu procuro seguir uma regra que diz “não alimente os trolls”, então faz tempo que eu parei de perder meu tempo com a profundidade dos seus comentários e muito menos para responde-los. Mas abri uma exceção, hoje: foi um fiasco, AceitaDilmaVez, entendeu? Agora você me vem colocar o “Se” em campo? Fala sério… “Se aoposição abraçar a causa”? A oposição abraçou a causa sim senhor, mas agora que percebeu o fracasso da coisa toda devido à falta de consistência e selvageria, está é tratando de tirar o corpo fora. Agora volto a ignora-lo sem nenhuma solenidade ou sensação de que estarei perdendo algo que valeria a pena ler.

          1. O Voto é obrigatório.
            Sair

            O Voto é obrigatório.

            Sair para a rua protestar contra o governo não é.

             

             

          2. Mas os que “saem as ruas” não votaram?

            A regra é clara: Não gostou?

            Vote em 2018

            E respeite A MAIORIA!

          3. Ué, pensei q o voto fosse secreto e obrigatório

            Exatamente para impedir que tais sandices pudessem até ser mencionadas.

            Mesmo porque o Aócioporto disse que ia até “melhorar e ampliar” o internacionalmente reconhecido BF.

            Ou será que ele não é confiável?

        2. Segundo cálculos do Pig, pm

          Segundo cálculos do Pig, pm paulista, falha de sp ou da oneide. Ah, tanto faz, quem acredita em qualquer um dos quatro acredita até no Aócio.

    2. Oh! Neide.

      Não te faz de tonto. Tu sabes muito bem que esta marca foi colocada pelos teus amiguinhos da mídia. O PT, com certeza é bem menos corrupto do que os outros grandes partidos do Brasil, e tu sabes disso, também. Corrupta é esta tua mente seletiva e de má-fé.

      Tenho um bom dia.

      1. “Tu sabes muito bem que esta

        “Tu sabes muito bem que esta marca foi colocada pelos teus amiguinhos da mídia”

        As denuncias da lava jato foram inventadas pela midia é isso?

        1. As denúncias deturpadas não, mas os pré-julgamentos, sim

          Da mesma imprensa que camufla as privatarias, os Banestados, as Satiagrahas, Castelos de Areia, os Swissleaks, as Zelotes, os HCs cangurus, os busanfãs de juizes “de oposição” (pode isso, Arnaldo?) sentados em decisões finais sobre a mãe de toda esta corrupção (histórica e generalizada), os trensalões, os mensalões tucanos ORIGINAIS e com flagrante dinehiro público (não da Visa), e assim por diante.

          Vc quer mesmo “acabar com a corrupção?

          Ou só com o PT, o Lula, a Dilma, o setor de infraestrura e a Petrobrás?

          Vai, dá uma acelerada aí nos dois neurônios. Quem sabe eles se esfregam e dão filhotes?

    3.   Não me diga… eu achei que

        Não me diga… eu achei que voce gostasse de corrupção. Você nunca dá um pio para reclamar da corrupção quando envolve o PSDB.

        Esperarei ansioso seu pronunciamento a respeito, afinal vc é contra a corrupção.

  10. Espantoso é a pm não fazer

    Espantoso é a pm não fazer nada, pedia pegar uns tres quatro ali e levar para a delegacia, a mulher estava sendo flagrantemente ofendida.

      1. Patético é você aplaudir o

        Patético é você aplaudir o impedimento de alguém se manifestar.

        Hoje e seu desafeto amanhâ. é você que será impedido.

        1.   Patético é vc, Aliança

            Patético é vc, Aliança Liberal, tucano de carteirinha e cargo comissionado no Rio Grande do Sul, querer se passar por neutro.

            De mais a mais, vc sabe muito bem o que significa “militares no poder”, e esse cara do video simplesmente teve que lidar com um policial educado que pediu para que ele retirasse o ônibus de local proibido. E vc, tipicamente, ainda quer inverter a equação… vc é doente.

           

        2. Caro(a) pinóquio(a) quem aplaude a polícia do alckmin são vcs

          …trolls da direita, eu não aplaudi porcaria nenhuma até porque não sei direito  em que situação tava esse caminhão, o “impedimento de alguém se manifestar” é o que essa criatura do vídeo quer ao pedir golpe militar, não eu. Eu só tô mostrando as trapalhadas de vocês da direita dizendo que “tamo defendendo eles”, ou seja, a PM, e um outro dizendo que não tem liberdade por causa da ação da policia paulista a qual, como outras forças militares, eles mesmos querem botar no comando do país. Eu só fico pensando o que eles imaginam que é a ditadura que eles pedem, se reclamaram disso tentem armar um circo desse com um bando de milicos linha duríssima no poder pra ver o que é bom pra tosse.

             homenagem a vocês

          [video:https://www.youtube.com/watch?v=U-V2tGoQScI%5D

  11. Impressionante tanto odio

     E o ultimo cidadão que diz que manifesta sem interesse ideologico. Ah, esse hipocritas, gritando petrolão, ladra, me dão nojo! São os que sempre exploraram o povo, se encostaram na meritocraia, apadrinhados, mamam no Estado, escravizaram negros, mataram indios, corruptos desde que aqui chegaram. 

    1. Pior que é pura ignorância.

      Não é hipocrisia, pois para ser hipócrita tem que ter mais do que dois neurônios e o cidadão, pelo nível das respostas se revelou um verdadeiro tacanho.

  12. Denise Aparecida de Almeida

    Denise Aparecida de Almeida saiu-se bem na fita. De cabeça erguida, com argumentos racionais, não se deixou abater, mesmo sendo tratada por homens com tanta agressividade. Ela deu a cara à tapa. Parabéns pela coragem.

  13. Podemos usar a analogia para

    Podemos usar a analogia para definir o que a Sra Denise tentou fazer na passeata.

    É como um torcedores do Palmeiras entrar na torcida do Corinthians para questionar o seu direito de assistir o jogoem meio a Gaviões.

    Falta do que fazer não, aind bem que a Policia foi rápida e tirou essa doida do meio da multidão.

    1. Que analogia sem sentido,

      Que analogia sem sentido, Denise só defendia um ideal e não provocava torcida adversária. Isto não é coisa de futebol , é ódio de quem pensa diferente.

    2. Quer dizer que o troll que se

      Quer dizer que o troll que se esconde atrás de um pseudônimo ia fazer o mesmo que aqueles canalhas? Acha normal? E se ali tuvesse um lutador de vale tudo no lugar daquela senhora? Teriam seus amigos a mesma valentia?

  14. O buraco é bem mais embaixo

    Caro Nassif:

     

    O buraco é bem mais embaixo.

    Eu moro em Brasília, numa área dita nobre da cidade.

    Eu estava indo trabalhar de carro. No meu carro, na parte de trás, tem o famos adesivo Coração Valente da Dilma.

    Um carro passou por mim e comecei a ouvir gritos. Olhei pro lado e vi uma mulher me chamando de ladrão e fazendo aquele gesto lindo com o dedo pra mim. Eu sou muito, mas muito calmo mesmo no trânsito. Fiquei apenas observando, fazendo a autópsia daquela zumbi maluca. Ela emparelhou de novo, me xingou com gosto, levantou o dedo. Eu continuei impávido. No trânsito eu sou sangue frio. 

    Quando ela ia pegar um rumo diferente, reduziu e, antes de ir embora, emparelhou de novo. Me xingou mais e mais e fez lindos acenos com o dedo. 

    Eu segui meu caminho.

    O fato é que isso está se tornando comum demais. O ódio está fora de controle. As pessoas estão se alimentando no Facebook e agora resolveram virar tipo aquele cachorrinho pintcher nas ruas. Latem pra caramba, gritam pra caramba. 

    Eu tenho paciência, sou calmo mesmo.

    Mas onde isso irá acabar?

     

    1. Excesso de calma não é muito bom

      Ao contrário de vossa senhoria, sou calmo até certo ponto. 

       

      Quando um fascista vem em minha direção, não movo um músculo da face e sigo o meu caminho tranquilamente. Mas se o fascista resolve dar uma de engraçadinho, com aquele ar de superioridade que imagina ter sobre os outros, e resolve me ofender, de imediato voo na jugular do fascista golpista. 

       

      Se um fascista vem com duas pedras na mão, lhe devolvo quatrocentas e duas, no ato e na hora. Os fascistas são covardes, são galinhas verdes, são vigaristas e nada mais do que isto. Eles se aproveitam do fato de que a maioria das pessoas não reage, por medo ou por autocontrole, e arreganham os dentes. 

       

      Quando um fascista recebe de pronto a resposta, coloca o rabo no meio das patas e segue resmungando para um ou outro canto. Não recomendo a todos que ajam em legítima defesa, como sempre fiz contra os fascistas. Mas garanto que eles são covardes e sempre foram covardes. 

       

      O último fascista com quem me deparei, aliás, eram 03 fascistas juntos, foi no centro da cidade, no dia 15 de março. Quando viram que eu era contrário à micareta golpista, inventaram de me xingar, imaginando que eu fosse correr ou ficar quieto.

       

      Os chamei, aos gritos para que todo mundo pudesse ouvir, de vigaristas, fascistas, golpistas, safados, vermes, filhos de uma cadela, salafrários e de outras coisas mais. Pronto, os 03 cães vigaristas foram embora resmungando e eu fiquei exatamente onde estava. 

       

      As pessoas logo mais vão se dar conta de que com fascista não existe outro método que não seja a resposta imediata, na lata dos imbecis. E quando perceberem isso, os cães fascistas vão ficar com o rabinho no meio das pernas. 

      1. Eu não tenho sangue de

        Eu não tenho sangue de barata. Se aquele sujeito com óculos escuros na cabeça viesse pra cima de mim não ia ficar barato não. Um covardão.

  15. Nunca vi tanto idiota junto…

    É deprimente ver essas pessoas, várias provavelmente com curso superior, que tiveram o melhor que o dinheiro poderia dar em termos de educação, e só conseguem argumentar com agressões e palavões. Eles deixam claro o vazio de suas mentes e a imaturidade absurda no trato com as pessoas e ideias.

    1. Caro Fernando, na verdade

      Caro Fernando, na verdade tais sujeitos são apenas escolarizados, e não educados no sentido de possuir formação crítica e cultural. Junte isso com limitação de intelecto e transtornos psicológicos  e temos aí o típico “protestador” idiota útil.

  16. Denise

    Que mulher lúcida e corajosa. Emocionante! E ao idiota que afirma não ter ideologia, será que ele sabe qual o significado deste termo? Com certeza não. Pobre coitado, sem saber é vítima da manipulação ideológica da mídia golpista. Ei, cara, recomendo a você ouvir a declaração de Barak Obama sobre o combate à corrupção no Brasil – foi preciso uma mulher para levar à diante este combate. Perdoai-os Senhor, eles não sabem o que dizem, não sabem o que fazem e gostam de ser manipulados. São ignorantes na mais completa acepção da palavra.

  17. A esquizofrenia pregada pelo

    A esquizofrenia pregada pelo PIG dá resultados…

    Não sabem conviver com o bem estar dos pobres!

    O Lema do PIG é:

    Odeie quem luta por você e ame quem se deu bem em cima de você….

    Eles AMAM aqueles que deixaram 50.000.000 de brasileiros na MISÉRIA…

    Divida externa bombando, petrobrás valendo 16 bilhões de dólares…

    A típica e classica republiqueta de bananas…

    E a vida era boa, tinham pedreiros baratinhos, empregadas domésticas de montão, aeroportos vazios…

    TUDO uma maravilha…

    Por que se o problema é corrupção, a notícia de prisões de corruptos já não seria parte da solução?

    1. Duvido que você realmente

      Duvido que você realmente acredite nisso. “Não sabem conviver com o bem estar dos pobres!”

      Isso é coisa de ideólogo do partido e você replica para continuar acreditando no partido.

       

       

       

      1. Ficou bravinho por causa do

        Ficou bravinho por causa do incômodo sentido das palavras dele, “troll andrógino” ??

         

        Toma vergonha na cara e sai do armário !!

         

         

         

        1. Tua mente comporta apenas

          Tua mente comporta apenas dualidades, PT vs PSDB.

          Mente descontinua, é dificuldade que você tem de enxergar processos completos. você vê apenas pedaços das coisas,. Exemplo disso é a sua dificuldade de entender conceitos politicos complexos.

          Dai o porque que você usa e abusa da falácia da falsa dicotomia, você impõe apenas duas escolhas, quando se tem mais alternativas.

          O Brasil é muito maior que PT e PSDB.

           

      2. Caro Andrógino

        Lembra destas capas na bonaça para poucos FHC e Tucano? Você viu alguma vez isto no governo Lula? Será por que a imprensaq é petista? 

        O paradoxo da miséria

        O Brasil é o mais rico entre os países com
        maior número de pessoas miseráveis. Isso
        torna inexplicável a pobreza extrema de 
        23 milhões de brasileiros, mas mostra que 
        o problema pode ser atacado com sucesso

        Ricardo Mendonça
        Fotos de Pedro Martinelli

         

        BOLSÕES DE POBREZA
        Metade dos miseráveis brasileiros vive no Nordeste, geralmente na zona rural de cidades muito pequenas. Nesses bolsões de pobreza assolados pela seca, falta comida e não há trabalho para todo mundo. Em muitos casos, a única fonte de rendimento das famílias é vender ossos aos comerciantes que usam o “produto” como matéria-prima de ração para animais.

         

         Veja tambémOutras fotos de Pedro Martinelli

        No dia 11 de dezembro do ano passado, a médica Iara Vianna da Silva esteve no barraco onde mora o pequeno Mateus Barbosa de Souza, em Itinga, Minas Gerais. O garoto vive com o pai, a mãe e três irmãos no bairro mais pobre da cidade, localizada no paupérrimo Vale do Jequitinhonha. Aos 3 anos e meio, Mateus é vítima de um tipo de desnutrição conhecida como kwashiorkor,palavra importada da África, onde a doença foi descrita pela primeira vez no início do século passado. De tão prevalente na África, kwashiorkor tem definições em vários dialetos tribais. Num deles, falado em Gana, a palavra designa originalmente a criança que não pode ser alimentada pelo leite materno. Mateus tem a altura de um garoto de 1 ano e 7 meses e o peso de um bebê de apenas 8 meses. A doença atinge crianças que, privadas da proteína encontrada no leite materno, num primeiro momento, e mais tarde na carne, se alimentam basicamente de carboidratos. Numa etapa inicial, o mal produz fadiga, irritabilidade e letargia. O quadro inclui diarréia, anemia e retardamento motor. Mateus, por exemplo, não anda. Não tratada, a doença evolui, a imunidade do paciente cai e o corpo incha. Aparentemente ele está apenas gordinho. É nessa fase que se encontra Mateus. Nos casos mais graves, podem ocorrer deficiência mental e morte. Mesmo tratada, a criança que tevekwashiorkor dificilmente atinge altura e peso normais. Acostumada a diagnosticar casos de desnutrição, a médica entregou à mãe do garoto uma receita com o seguinte teor: “Mateus B. Souza – Ao Serviço Social: Criança desnutrida. Kwashiorkor. Cesta básica. Precisa comida. Vai morrer. Não anda. Se pegar infecção, morre”.

        A doença de Mateus não é apenas um drama familiar, mas o retrato de uma tragédia nacional: a miséria. O Brasil passou por uma transformação admirável nos últimos 25 anos. Comparado a 1977, quando se analisam alguns indicadores nem parece que se trata do mesmo país. Nesse período, o produto interno bruto aumentou 85%, o número de domicílios com televisão subiu 150%, o total de residências com telefone triplicou e a frota de veículos mais do que triplicou. Infelizmente, a taxa de miséria permaneceu praticamente inalterada e doenças decorrentes da pobreza extrema, como a de Mateus, repetem-se aos milhares. Segundo um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), os miseráveis representavam, 25 anos atrás, alguma coisa em torno de 17% da população. O índice mais recente divulgado pelo mesmo instituto informa que a taxa de miséria está em 14,5%. Trata-se de uma queda muito pequena diante do amadurecimento social, econômico e político registrado no período. Queda proporcional, diga-se, pois em números absolutos o número de desamparados, incapazes de sair de sua situação sem ajuda, aumentou. Eram 18 milhões há um quarto de século. São cerca de 23 milhões hoje.

        Miséria é palavra de significado impreciso, como de resto a maior parte dos termos que se referem à camada menos favorecida da sociedade. O que exatamente quer dizer “pobreza” ou “indigência”? Como identificar um pobre? Como ter certeza de que existem 14,5% de miseráveis, e não 10% ou 20%? Não haveria subjetividade demais nessas estatísticas? Em geral, cada um percebe a miséria por sua experiência pessoal, como definiu a americana Mollie Orshansky, uma das maiores especialistas no assunto: “A pobreza, tal qual a beleza, está nos olhos de quem a vê”. Para efeito estatístico, no entanto, os estudiosos chegaram a uma definição quase matemática sobre o que são miséria e pobreza. Conseguiram estabelecer duas grandes linhas. Uma delas é a linha de pobreza, abaixo da qual estão as pessoas cuja renda não é suficiente para cobrir os custos mínimos de manutenção da vida humana: alimentação, moradia, transporte e vestuário. Isso num cenário em que educação e saúde são fornecidas de graça pelo governo. Outra é a linha de miséria (ou de indigência), que determina quem não consegue ganhar o bastante para garantir aquela que é a mais básica das necessidades: a alimentação. No caso brasileiro, há 53 milhões de pessoas abaixo da linha de pobreza. Destas, 30 milhões vivem entre a linha de pobreza e acima da linha de miséria. Cerca de 23 milhões estariam na situação que se define como indigência ou miséria.

         


        MORANDO NO ESGOTO
        Ser miserável significa viver de forma absolutamente precária. No Recife, favelas enormes são erguidas em cima de mangues ou rios sem nenhuma condição de segurança e higiene. Quando a maré sobe, o lixo invade os barracos, espalhando dejetos de toda a vizinhança pelos cômodos. A falta de saneamento é responsável pela proliferação de doenças.

        Reforçando, para evitar confusão: a pobreza no Brasil é formada por dois grandes grupos. Há 30 milhões de pessoas vivendo com extrema dificuldade, donas de uma renda mensal per capita inferior a 80 reais. E há mais 23 milhões que vivem ainda em pior situação, sobrevivendo de maneira primitiva. Não ganham dinheiro bastante para comprar todos os dias alimentos em quantidade mínima necessária à manutenção saudável de uma vida produtiva – ou seja, algo em torno de 2.000 calorias. Isso equivale a uma dieta diária que inclui um pão e meio, cinco colheres de arroz, meia concha de feijão, um copo de leite, um bife de 100 gramas, meio ovo e mais três colheres de açúcar, óleo de soja, farinha de trigo, farinha de mandioca e margarina. Os miseráveis não têm acesso a essa cesta biológica básica. Esse é o chamado flagelo social. Não se sabe ainda quais serão os candidatos a presidente, mas já se sabe qual será o maior desafio do novo governo: reduzir esse contingente de padrão africano. Desde já, é bom para os candidatos decorar a palavra kwashiorkor e seu duro significado na vida de milhões de brasileiros.

        Metade dos que vivem abaixo da linha de miséria mora na Região Nordeste. Quando se calcula apenas a fatia rural da miséria, o Nordeste representa mais de 70% do contingente. Essas são aquelas pessoas que aparecem nas reportagens de TV sobre a seca mostrando o pratinho de feijão que restou na despensa. Os Estados mais pobres do país, em termos proporcionais, segundo levantamento recente feito pelo governo, são Alagoas, Ceará, Maranhão e Piauí. Os que estão mais bem posicionados são Santa Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. Determinar a faixa de miseráveis pelo consumo de calorias é um critério internacionalmente aceito. O que varia é o cardápio. Segundo o último estudo disponível sobre o assunto, realizado pelos técnicos da Organização das Nações Unidas, existem 830 milhões de miseráveis no planeta. A doença atinge todos os continentes, com intensidades diferentes. Na Europa, na Oceania e na América do Norte o problema tem escala reduzida, pois a miséria ataca esporádica e temporariamente alguns grupos de imigrantes clandestinos ou algumas minorias, como as tribos aborígines na Austrália. A situação muda de patamar na Ásia, que concentra 63% dos miseráveis do mundo. O caso mais extraordinário é o da Índia, onde mais de 300 milhões de pessoas vivem em estado de privação absoluta. Em termos proporcionais, o epicentro da miséria mundial é a África. No continente africano, um em cada quatro habitantes passa fome. São 180 milhões de indigentes numa população de 800 milhões de pessoas.

         


        FUTURO COMPROMETIDO
        As pessoas que têm até 15 anos representam 30% da população brasileira, mas são 45% do universo de miseráveis. No paupérrimo Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais, e em várias outras regiões pobres, elas moram em condições extremamente precárias.Muitas vezes, um entrelaçado de palha serve de cama para as crianças.

        Com seus 23 milhões de miseráveis, o Brasil representa 3% do problema mundial. Pode parecer pouco, mas é uma inserção global três vezes maior do que nossa participação, por exemplo, no comércio mundial, em que o Brasil aparece com menos de 1% do movimento de compra e venda de mercadorias. Um mergulho qualitativo sobre a questão dá a devida coloração à situação brasileira. Para isso, tome-se o ranking dos países com renda per capita semelhante à brasileira. São eles México, Bulgária, Chile e Costa Rica. Sabe qual tem taxa de pobreza equivalente à brasileira? Nenhum. O pior deles, a Costa Rica, tem proporcionalmente pouco mais da metade do número de pobres do Brasil. As comparações internacionais trabalham com a certeza de que todos os países revelam dados confiáveis. Pode-se olhar a questão sob outro prisma, mas nem por isso o quadro fica menos dramático. Observe-se o ranking dos países segundo o porcentual da população vivendo abaixo da linha de pobreza. Onde está o Brasil? Está ao lado de Botsuana, República Dominicana, Mauritânia e Guiné. Ocorre que, entre nossos “colegas de fome”, digamos assim, a renda per capita varia entre 15% e metade da renda brasileira. Ou seja, não importa de que ângulo se olhe, o Brasil é hoje o país mais rico do mundo com a maior taxa de pobreza. A isso se chama injustiça social.

        Há razões de sobra, além do óbvio constrangimento moral, para tentar de vez minorar esse problema. Do ponto de vista econômico, a pobreza extrema e inelutável reduz a competitividade do país e restringe suas possibilidades de mover a economia pela força do mercado interno. Mas a verdade cruel é que, nas contas macroeconômicas, a questão da miséria absoluta é apenas um detalhe. A porção mais pobre da pirâmide, os miseráveis, não produz e pouco consome. Ou seja, os miseráveis nem entram na equação econômica de um país moderno. Teoricamente, a economia pode muito bem funcionar sem que se leve em conta sua existência. A economia brasileira se situa entre as dez maiores do mundo e chegou a atrair no ano 2000 investimentos estrangeiros da ordem de 30 bilhões de dólares. Quase metade dos usuários de internet da América Latina concentra-se no Brasil. Depois dos Estados Unidos, é a nação que mais compra aviões executivos e tem a cidade com a segunda maior frota de helicópteros do planeta. No campo da medicina, há hospitais e centros de pesquisa nacionais que servem de referência mundial em áreas como a cardiologia. Todas essas conquistas ocorreram sem que a miséria se tenha retraído no país. É aí que entra a questão ética. “Mais do que uma consideração de ordem econômica, a dívida social é moralmente inaceitável, e por essa razão tem de ser saldada”, afirma o deputado Delfim Netto (PPB-SP).

         As bolhas de miseráveis parecem ter paredes de aço no país. Parecem inexpugnáveis. Elas sobrevivem intactas, indiferentes aos progressos que o país experimenta a sua volta. Não regridem sequer diante de fenômenos sociais que em outros países e situações históricas foram decisivos para derrotar a pobreza. Entre esses fenômenos está a mobilidade social. O Brasil é um campeão da especialidade – mas nem isso adiantou para bulir com as estatísticas da pobreza absoluta. Nas pesquisas que listam os povos mais empreendedores do planeta, os brasileiros aparecem nos primeiros lugares. A mobilidade social no país está entre uma das mais altas do planeta. Cerca de 80% dos brasileiros que se encontram hoje no topo da pirâmide social tiveram uma origem mais humilde. Eles começaram a vida num patamar inferior e foram subindo vários degraus ao longo da carreira profissional. Por que os miseráveis não entram nessa roda ascendente? Porque não se qualificam sequer para os degraus mais baixos da engrenagem. “O fato de reunir tanta miséria faz do Brasil um caso singularíssimo”, afirma o economista Edmar Bacha, responsável nos anos 70 pela criação do termo Belíndia, usado para definir um país onde convivem a riqueza belga e a miséria indiana. Essa perplexidade diante de uma nação com diferenças tão marcantes entre os mais ricos e os mais pobres já assaltara, no fim do século XIX, o primeiro-ministro inglês Benjamin Disraeli (1804-1881). “Somos dois países em um só território”, dizia ele, para justificar o ímpeto igualitário da reforma social que marcou seu governo.

        A questão da miséria no Brasil tem componentes ainda mais perversos que a simples escassez de recursos – que caracteriza o problema em outros países, especialmente no continente africano. Ela abrange dois grandes paradoxos. O primeiro deles é que, no Brasil da miséria, há comida sobrando. O prêmio Nobel de Economia Amartya Sen explica que alguns países conhecem a fome como resultado da ausência de alimentos. Em outros, a fome é resultado da falta de dinheiro por parte de uma fatia da população. Ásia e África convivem com a fome clássica há séculos. Ali falta comida. A atual produção de alimentos no continente africano está 20% abaixo da registrada na década de 70, quando a população tinha metade do tamanho. No caso brasileiro, no mesmo período, a safra de grãos mais que dobrou. E o preço caiu. Enquanto o Brasil aprendeu que por aqui “em se plantando tudo dá”, Ásia e África conheceram justamente o inverso. Em 1333, a fome matou 4 milhões de chineses numa única região. Em 1770, vitimou pelo menos 10 milhões de indianos. A Etiópia, que virou sinônimo de fome na década de 70, perdeu um terço de sua população na miséria entre 1888 e 1892.

         


        VIVENDO COMO ANIMAIS
        Completamente excluídos das engrenagens de desenvolvimento da sociedade, os miseráveis são reduzidos a uma condição subumana. Seu único horizonte passa a ser a luta feroz pela sobrevivência. No lixão de Valparaíso, a poucos quilômetros de Brasília, há gente disputando os restos com os animais.

        O segundo paradoxo é que nunca se gastou tanto dinheiro na área social e, mesmo assim, a situação não melhora. Os governos municipais, estaduais e federal arrecadam na forma de impostos, taxas e contribuições o equivalente a 34% do PIB. De cada 10 reais arrecadados, 6 são investidos na área social. São usados anualmente 21% do PIB em políticas nessa área. Nenhuma outra nação da América Latina gasta tanto. O governo conseguiu realizar até mesmo uma façanha quando criou o Comunidade Solidária, pilotado pela primeira-dama Ruth Cardoso. O projeto eliminou as repartições-balcão da área social, como a Legião Brasileira de Assistência ou o Ministério do Bem-Estar Social. Em vez da corrupção, surgiu a figura da parceria entre os três níveis de governo e as organizações da sociedade civil. Graças ao Comunidade Solidária e ao chamado terceiro setor, a assistência social vive um momento especial. Um exército de voluntários que já conta com mais de 20 milhões de pessoas ajuda a tornar menos sofrida a vida de doentes, menores e idosos abandonados e os miseráveis. Infelizmente, tal apoio não basta para reverter os indicadores sociais. E por quê?

        Uma explicação diz respeito ao desempenho da economia. Há uma ligação direta entre crescimento e movimentação ascendente dos pobres na escala social. Entre 1950 e o fim dos anos 70, fase de crescimento, a taxa de pobreza caiu. Na década perdida de 80 e na década frustrada de 90, a economia se comportou mal e a taxa de miséria subiu. Alguns exemplos desse verdadeiro tobogã social: na crise do petróleo, de 1979, o total de miseráveis saltou de 22% da população para 24%. Chegou a 25% no auge da recessão de 1983 e atingiu seu ponto mais baixo em 1986, durante o Plano Cruzado, com 9,8%. Como o plano não vingou, a inflação ressurgiu e o número de pobres aumentou. A taxa chegou a 21,4% da população em 1990. Com o Real, caiu a um patamar próximo a 15%. Mas desde então se estabilizou. Na prática, o país pouco evoluiu nesse campo em 25 anos. Os estudiosos afirmam que a taxa de miséria só entrará em queda quando a economia voltar a crescer com mais força.

        Pesquisadores do governo fizeram várias simulações para averiguar o tipo de impacto sobre a pobreza que o crescimento econômico poderia proporcionar. A conclusão de um desses estudos é que o crescimento, quando associado a um modelo de distribuição de renda, pode transformar por completo uma nação. Hong Kong, Cingapura, Taiwan e Coréia do Sul acharam uma saída por essa via. Nos anos 60 eram países mais atrasados que o Brasil e hoje já estão bem à nossa frente em termos sociais. A fórmula usada nesse período combinou investimentos maciços em educação, saúde e reforma agrária. Quando se fala em distribuição de renda, a inclinação natural de alguns governantes é imaginar a criação de um novo imposto, uma espécie de CPMF da fome. É uma solução perigosamente enganadora. “Impostos para erradicar a pobreza tiram a competitividade das empresas, diminuem o potencial de crescimento do país, reduzem a renda e o número de postos de trabalho”, afirma o ex-ministro Mailson da Nóbrega.

        Mais relevante que criar outras fontes de receita é discutir o destino do dinheiro que o governo arrecada. O recurso gasto pela área social do governo é insuficiente não porque se desvia, mas porque vigora no país um modelo concentrador reforçado pela Constituição de 1988. O professor José Márcio Camargo, da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, fez as contas sobre a natureza das despesas sociais (educação, saúde, previdência e assistência social). Do total de recursos gastos com educação, por exemplo, 60% se destinam às universidades estatais, onde estudam os mais favorecidos. O programa de bolsas de estudo do governo segue no mesmo caminho. Apenas 0,3% do dinheiro fica com os 20% mais pobres. Os 20% mais ricos embolsam 34% do total. No caso da saúde, a esmagadora maioria dos recursos fica com a medicina curativa e a menor parte dirige-se aos gastos preventivos. Uma parcela ínfima das despesas sociais vai para o saneamento, forma importante de melhorar a expectativa de vida ao nascer e reduzir a mortalidade infantil. A Previdência Social, lembra o professor, é o exemplo mais grave. Só 7% do dinheiro gasto com o sistema de pagamento de aposentadorias fica com os 20% mais pobres. Os 20% mais ricos recebem 30% do total. Camargo arrisca um cálculo: se o Congresso Nacional aprovasse uma reforma na Previdência que eliminasse o déficit do sistema e obrigasse os estudantes ricos das universidades do governo a pagar mensalidade, isso liberaria 50 bilhões de reais para atender os pobres. “Os recursos sociais deveriam ser apropriados pelos pobres, mas acontece justamente o contrário”, afirma Camargo. Fica a sugestão aos candidatos ao governo neste ano de eleições presidenciais.

        Se o Brasil adotasse o modelo proposto por Camargo apenas no campo da educação, ou seja, se concentrasse as despesas no ensino básico e deixasse de lado os gastos com as universidades federais, talvez conseguisse operar uma pequena revolução. Uma pesquisa recente descobriu que, se o pai não estudou, o filho só fica três anos na escola. Mas, se o pai tiver cursado o ciclo elementar, ainda que sem completá-lo, o tempo de permanência do filho na escola dobra. No limite, filhos de quem fez o doutorado estudam durante catorze anos. A conseqüência econômica da educação é fabulosa. Um trabalho do Ipea mostra que a garantia de escolaridade de cinco anos para toda a população brasileira faria a miséria cair 6%. A mesma garantia por dez anos reduziria a pobreza em 13%. “Desarmar os mecanismos que concentram renda no Brasil é o único caminho para tirar as pessoas da linha de miséria e construir um modelo de sociedade mais justo”, lembra o economista Marcelo Néri, estudioso da Fundação Getúlio Vargas.

         


        FAMÍLIAS SEM ESPERANÇA
        As minorias também estão entre as principais vítimas da miséria. Na região do município de Dourados, em Mato Grosso do Sul, 9 000 índios vivem em condições de extrema pobreza. Eles passam o mês esperando por uma cesta básica doada pela prefeitura e seu patrimônio se resume à lona do barraco, à roupa do corpo e a uma panela velha.

        Como conseqüência do emprego inadequado dos recursos, o Brasil aparece todos os anos nas listagens internacionais como um dos países com maior concentração de renda do planeta. Significa dizer que, apesar de não se tratar de uma nação pobre, perpetua-se um fosso gigantesco entre a base e o topo da pirâmide. No país mais rico do mundo, os Estados Unidos, a diferença de renda média entre os 20% mais pobres e os 20% mais ricos é de oito vezes. Na Alemanha, ela é de seis vezes. Nas nações do Terceiro Mundo, a conta é mais desigual, mas nada se compara ao Brasil. No Chile, a diferença é de dezoito vezes e na Guatemala, de trinta. Pois bem: em solo pátrio, essa diferença é de 33 vezes. Numericamente, isso pode ser traduzido de outras formas: 1% da população, a parcela mais rica, detém a mesma quantidade de recursos que os 50% mais pobres. Outro modo de ver esse problema é tomando como base os 10% mais ricos. Juntos, eles concentram metade da renda nacional.

        Um dos métodos mais precisos para aferir o grau de desigualdade social de uma nação é um índice chamado Gini, em homenagem a Corrado Gini, pesquisador italiano que o criou. O Gini brasileiro permanece ruim e inalterado há mais de vinte anos. Há alguns meses, ao avaliar essas estatísticas e fazer um balanço positivo de seu governo nessa área, o presidente Fernando Henrique Cardoso concluiu seu raciocínio com a seguinte frase: “Houve uma melhoria muito pequena na distribuição de renda, muito pequena”. Está na hora de mudar isso. Uma saída razoável é valer-se das diferenças na busca da solução. Por que não convocar as melhores cabeças do Brasil-Bélgica para melhorar de vida a porção Índia? Com a palavra, os candidatos.

         

         

        1. Tu deve ser daqueles que

          Tu deve ser daqueles que acham que o país começou em 2003.

          Tudo é resultado de diversas ações.

          O problema é acreditar na propaganda do governo e que tudo se deve a ação unica e exclusiva do governo do PT.

          E você é leitor da veja não sabia. 

          O conceito miséria como no próprio texto afirma é subjetivo, o que fez o governo inflou os dados para seu lado.

           

           

           

      3. Oneide,Eu vi isso!Eu

        Oneide,

        Eu vi isso!

        Eu trabalhei para angariar fundos para alimentar crianças barrigudas, descalças e peladas nas favelas…

        Fazia campanha do Quilo aos domingos para angariar coisas para familias mais necessitadas, sopões!

        Fazia abaixo assinado para buscar saneamento para estas pessoas!

        Via as “autoridades” em carros com vidros fechados e ar condicionados parados nos farois e cheios de crianças pedindo esmolas!

        EU VI ISSO!

        Vi e vivi a falta de empregos num pais onde se plantando TUDO DÁ!

        Não há FORÇA NO MUNDO QUE ALTERE UMA VIVÊNCIA COMO ESTA, exceto o Sr. Alzheimer!

  18. Sem dúvida alguma esta cidadã

    Sem dúvida alguma esta cidadã pode e deve processar o Estado por dano moral. Onde estavam os PMs que deveriam garantir a integridade física dela? Estavam protegendo os agressores? 

  19. Não custa repetir

    Vou repertir um post até haja alguma mobilização neste sentido!

    Está dificil sobreviver sem um contraditório para o PIG NAS RUAS!

     

    Sugiro criar um Crowdfunding – Financiamento Coletivo para criar divulgação para esquerdas!

    Imaginem pequenos jornais distribuidos GRATUITAMENTE com informações sobre a Direita no Brasil e USANDO APENAS A VERDADE?

    Temos material de sobra para estes jornais: Tem livros que podem ser usados com base de algumas matérias: O Cabeça de Planílias do Nassif, A Privataria Tucana do Amaury e MUITOS OUTROS!

    Alem do que está acontecendo na Zelotes!

    TUDO que pode ser DEMONSTRADO E VERIFICADO POR QUALQUER UM!

    Milhões de jornais distribuidos pelas grandes capitais de 4 a 8 vezes por mês!

    Podem ser contadas história de muitas mazelas atribuidas às esquerdas!

    Pode ter até ANUNCIANTES!

    Em 6 meses o PIG perde a pose!

    O Franklin Martins para organizar! Hein?

    Milhões de explares distribuidos gratuitamente…

    1. Só contraponto não basta

      Tem que mexer com o imaginário, com a ideologia, com os valores. Não basta só dar o contraponto. Tem que ser uma estrutura comunicativa que englobe absolutamente tudo. Que dê a informação com um outro ponto de vista totalmente distinto (mais humano, diga-se de passagem). Concordo com o Wilson do blog “Cinegnose” (aliás, recomendo-o fortemente) quando diz que hoje não se trava uma batalha de comunicação, mas guerrilhas semióticas. Enquanto não se compreender isso, até mesmo do ponto de vista técnico (procuram-se acadêmicos e especialistas em comunicação, tanto na teoria quanto na prática), a chamada “direita política” continuará a conquistar mentes e corações.

      Não basta, e não é nem mesmo desejável, ficar falando que o PSDB isso, que o PSDB aquilo, ou ficar somente defendendo o PT (até mesmo porque ele tem a sua dose de “passivo moral”, como mencionou um articulista por aqui mesmo). Essa é só uma parte da história. Não deve ser o principal. É preciso uma remodelação comunicativa em todos os veículos, todos os profissionais de comunicação (os que se consideram progressistas, claro), com isso muito claro em mente e sempre mirando o longo prazo. Não será do dia para a noite que o enorme dano ideológico de uma inclusão via consumo e e não cultural/educativa também será revertida. É um processo para muitos anos daqui para a frente (e que deve ser começado imediatamente).

      A boa notícia é que, feito o contraponto, já imediatamente se terá algum resultado favorável que coloque em xeque a baixa qualidade da informação do “PiG”. Lembram-se como, somente com 10 minutos de propaganda eleitoral, durante alguns meses, a Dilma conseguiu subir nas pesquisas, na prática neutralizando anos e anos de ataques “pigais”? O povo, o momento político atual, implora por esse tipo de contraponto. Mas o PT e boa parte da militância, assim como a esquerda no geral, gosta de ficar nessa ladainha de Aécio isso, Aécio aquilo, o PSDB aquele outro… não é assim.

      Acho o Franklin Martins um grande nome nesse sentido. Tomo como base o excelente site “Muda Mais” que sua equipe produziu para a campanha eleitoral. É bem por aí. Iniciativas recentes como a do Jornalistas Livres (curtam-nos no Facebook, vale muito a pena) ainda são inícios tímidos desse novo modo de ver e fazer a comunicação e o jornalismo no Brasil. Outras iniciativas precisam vir.

      Temos sempre que pensar que o “PiG” faz política até quando passa receita na Ana Maria Braga. Ele entra no inconsciente das pessoas como se fosse o ar que respiramos. Ele não se mostra, mas está em todo lugar. A comunicação da chamada “esquerda” já tenta, até com a intenção de qualificar o debate, jogar tudo já mais diretamente no campo da política. Não é por aí. Tem que fazer um contraponto cultural, cotidiano, comportamental, mostrando uma outra forma de ver e de viver as coisas. Só isso por si só não vai cobrir as grandes lacunas educativas e culturais que temos, mas será um bom impulso, ou pelo menos alguma referência nesse vazio todo que temos (vazio esse ocupado pela ideologia do PiG).

  20. Programação paneleira afunda

    Programação paneleira afunda audiência da Globo no domingo: Record e SBT ultrapassam.

     
    Bem feito!

    Quem mandou fazer engajamento político na programação da TV Globo na marcha pró-ditadura dos paneleiros, no domingo. 

    A audiência da emissora afundou, caindo para segundo lugar em alguns programas e em vários horários. E isso medido pelo Ibope.

    Não adiantou nada deixar de transmitir o futebol para São Paulo no horário do protesto, achando que iria bombar, porque as passeatas também foram um fracasso de público em todas as cidades, esvaziadas em relação à anterior do último dia 15.

    O programa “Esquenta” da TV Globo perdeu para a Record e ainda ficou brigando com o SBT para não cair para o terceiro lugar.

    Aliás mudar o horário do futebol foi outro fracasso. O “Esporte Espetacular” da Globo amargou segundo lugar, perdendo para o SBT.

    O programa “Domingo Legal” do SBT empatou com a Globo.

    Faustão também passou um sufoco. Não chegou a perder a liderança, mas tanto a Record como o SBT ficaram bem próximo.

    No fim da noite de domingo nova derrota da Globo. O Domingo Espetacular ultrapassou o Fantástico às 22p7, depois de manter disputa acirrada o tempo todo com a audiência colada na Globo.

    O golpismo sofreu uma dupla derrota. Nas ruas, murchou. No sofá também, murchando a audiência da Globo.

     

  21. A coisa está feia mesmo…
    O

    A coisa está feia mesmo…

    O radicalismo político se juntou à nossa crônica deficiência educacional, cultural, cívica…

    Décadas de sucateamento da escola pública, de “progressão continuada”, de proliferação de escolas particulares caça-níqueis, aliadas à permissividade da cultura do “pode tudo”, do “tenho meus direitos”, deram nessa massa de ignorância e ódio.

    A direita mais reacionária saiu do armário, perdeu a vergonha. 

    Preocupante.

      1. A menos que vc considere Justiça um valor “absoluto”

        Eu lhe pergunto: Há mais “Justiça para o povo” agora ou antes de 2003?

        Acrescento: Nos EUA de antes de Reagan ou depois? Nos paises escandinavos, Canadá, França, Inglaterra, Alemanha, ou nos EUA?

        Note que nenhum é comunista ou “bolivariano”. São países capitalistas com altos graus de socialismo (que não é o mesmo que comunismo), com saúde e educação públicas, distribuição de renda, altos índices de DH, segurança, etc.

        Aqui, protesteiros e seus apoiadores, como vc, parecem não querer abrir suas cabecinhas a nada diferente, mantendo apenas uma sonda intracraniana de (tóxico) soro miRdiático a elas permanentemente ligadas,

        Não pensam, são “pensados”…

        1. ” Há mais “Justiça para o

          ” Há mais “Justiça para o povo” agora ou antes de 2003?”

          Há mais justiça em 2003 ou antes em 1994.

          há mais justiça em 1994 ou antes em 1980.

          ” parecem não querer abrir suas cabecinhas a nada diferente, “

          Não é o contrário, é você que ama o passado e não vê que o novo sempre vem.(Elis estava certa)

           

           

          1. Querida, eu não quero o mal passado novo, velho de 5 séculos

            1994 era Itamar, que reduziu com quase um ano de competente trabalho de Ricupero e Ciro Gomes uma inflação gigantesca para uns 22%. O surfista FHC a recebeu e entregou 12,5% (crescente) depois de 8 anos.

            A distribuição de renda piorou, o desemprego aumentou, a renda caiu, o PIB foi superado em umas 6 posições levando o per capita junto. Destruiu-se a educação e a saúde pública. Os aposentados (exceto o sociólogo que se aposentou cedinho) viraram vagabundos e dezenas de milhões continuaram na fome e na miséria. 

            Qual é seu ponto afinal? Eu lhe respondo e vc só faz me papaguear?

            Se eu “amasse o passado”, como vc (no bom sentido), gostaria da ditadura, do neoliberalismo, da guerra fria, enfim, do pífio desenvolvimento que tivemos em 5 séculos. Chega de um passo pra frente e dez pra trás.

            Eu quero é continuar mudando!

             

  22. Pobre seres, aprisionados ao medo. Tem medo até de seus irmãos

    O medo e a raiva minam a paz e torna a pessoa triste. Triste destino tem o país onde seu povo está dividido. A divisão enfraquece e torna as pessoas amargas, adoecidas, raivosas e frustradas. Um caldo pronto para inquietações. Pelo que pode vir pela frente, com o recrudescimento da crise e com os resultados dos problemas da má gestão hídrica que não tardarão, temo pelo que os indignados possam vir a fazer.

    A  mídia malina por sua vez tem afinado o coro dos descontentes isto e além de tudo não fala que:

    – já acabou a temporada de chuvas no sudeste do país.

    – o sistema Cantareira com seus 19% está muito aquém dos 12% contados à mesma época do ano passado, pois enganosamente não contabilizam os 28% já utilizados dos dois volumes mortos. Volumes estes que não teremos para usar mias neste período de seca que entramos.

    – diminuição de emprego, produção, carestia alimentarão o caldo grosso da insensatez.

  23. nas ruas o odio

    O Pt tá tão em baixa que desqualifica uma manifestação de 700,000 pessoas no Brasil inteiro. Aí que inveja! Quando a esquerda bota um décimo disso na rua? Nem com sanduiche de mortaNdela!

  24. O “nível” intelectual dos “manifestantes” de 12/04/2015

    Estava eu em um deste “verdurões” que hoje substituem em boa parte as ferias, quando observo uma crianças um pouco mais agitada, mexendo nas verduras, criança esta acompanhada dos que imagino serem avós, mas enfim um casal típico da nossa classe média mais abastada. Ao chamar a atenção da criança, o sr pronuncia uma frase lapidar  ” FICA QUIETO, SENÃO TE ENTREGO PRA DILMA”. Realmente não sei se á pra rir o pra chorar, mas com certeza mostra bem a profunda capacidade de “argumentação intelectual” desta turma sobre os problemas do Brasil, quiça do planeta.

  25. E o fotógrafo que cobria a

    E o fotógrafo que cobria a manifestação em BH e foi surrado porque se parece com o Lula? É impressionante o nível de boçalidade dessa classe média paneleira. É tosco no pensamento, e troglodita no comportamento. 

    Participei do Diretas já e um pouco menos do Impeachment do Collor. Posso garantir que não houve nem de longe nada parecido com a forma com que essa coxinhadas trata um senhora de 60 anos, seja presidente, ou uma sua apoiadora. Se havia algum xingamento aos militares ou ao Collor (a este havia), era coisa de gentleman inglês comparado a isso que a gente está vendo.

    E tem mais, os “xingamentos” sempre tinham alguma coisa jocosa, criativa. Agora é um tal de VTNC, PQP, vagabunda, arrombada e assim por diante. Na melhor das hpóteses é um “vai para a Cuba”.

    Taí, a pior imprensa entre as grandes democracias do mundo, que é a brasileira, produziu isso aí. Uma horda de ignorantes boçais, mal-deducados e pior, cheios de si. Combinação explosiva de ignorância com arrogância. Esse é o maior combustível da violência em massa

  26. A mulher do vídeo eh um

    A mulher do vídeo eh um exemplo admirável de consciência politica, mas principalmente de coragem.

    Coragem de entrar no meio da matilha, dizer a verdade na cara dos fascistoides e permanecer firme, sem medo da reação dos truculentos. Atitude de de gente que preza a justiça.

    Parabéns, vc eh minha heroína anonima !

  27. A manchete do portal terra defende as bestas e tenta transformar

    em humilhação a demonstração de coragem de uma senhora sozinha contra um bando de doentes mentais, a cada dia que  passa eles conseguem baixar mais o nível, o poço não tem fundo.

  28. Que bando de covardes. Queria

    Que bando de covardes. Queria ver se estivesse ali um grandalhão fortão se tinham dirigido aqueles palavrões a ele. Só não agrediram fisicamente a mulher porque estavam filmando. 

  29. Sem noção

    A mulher é totalmente sem noção. Como que vai querer dar lição caras no mei da manifestação. Hehehehe

    Fico imaginando ela tantando convencer o exército do Stédile que não adianta destuir mudas transgênicas porque se não desenvolvermos aqui teremos que importar. Hehehe

    Do outro lado, evidentemente, há um outro bando de sem-noção, verdadeiros ignorantes políticos servindo de massa de manobra, mas que mesmo assim, tem o direito de se manifestar sem a intromissão da senhora sabe-tudo.

  30. IDIOTAS

    Ali , ninguém tem razão , muito menos a intencão de debater qualquer coisa.

    É apenas um bando querendo gritar e bater boca , com as mentes envenenadas pela GLOBO . 

    Ser idiota aos 20 anos todos tem o direito . O mais triste é ver pessoas que já passaram dos quarenta se prestando a esse papel ridículo. Quero dizer , nada aprenderam com a política pós regime militar. 

    Se esqueceram do que se sucedeu após o impeachment do COLLOR. Toda a manipulacão da imprensa naquela processo ficou evidente. Durante as manifestacões pelo impeachment de COLLOR , a sensacão era de que se estava passando o país a limpo , que a corrupcão iria embora junto com o COLLOR , naquele helicoptero com o qual ele deixou o Palácio da Alvorada após assinar sua renúncia .

    Eu era um daqueles idiotas , me lembro bem daquilo tudo. 

    E depois de Collor veio uma onda de corrupcão como nunca na história destepaiz : anões do orcamento , privataria tucana , emenda da reeleicão , FHC quebrou o pais duas vezes. 

    E agora , mais de vinte anos , as pessoas querem que a corrupcão vá embora junto com a DILMA. Mas não enxergam que ela virá com forca total num governo que ficará extremamente fragilizado se isso acontecer. E é exatamente isso o que os chacais que estão por trás do movimento querem : os despojos do governo .

    Ir às ruas por mudancas no jogo político , ninguém foi .

  31. Coxinhas: façam o amor não façam a guerra

    Nesse episódio deprimente, a multidão só humilhou a senhora dissidente porque ela estava sozinha, porque era uma mulher e porque tinham a certeza da impunidade.

    Civilidade. Coxinhas precisam aprender essa virtude, dentre outras tantas, com a esquerda democrática.

    O Brasil precisa de governos do PT e das esquerdas de um modo geral porque senão vira esse mix de covardia, intolerância, ódio, recalque, censura, ilegalidade e misoginia gratuitas.

  32. Repetindo: manifestação de ódio

    Tente extrair de qualquer membro dessas manifestações algum argumento ligeiramente mais ponderado ou algum raciocínio mais embasado na história ou calcado em fatos, além dos tradicionais xingamentos, ofensas e lugares-comuns. Impossível.

    O que tem de sobra é o ódio puro e simples. Tudo isso insuflado pela grande imprensa, que de muito tenta mais e mais angariar prosélitos e dar ares de sentimento geral da população todo um movimento golpista que ela mesma se encarrega de divulgar.

  33. ta na cara!

    Nenhum desses que foram as ruas estão lá preoculpados com a corrupção, e sim com o combate a corrupção, estão agora prendendo os verdadeiros ladrões desse páis, e com isso tirando a boquinhas de muitos desses que foram as ruas.

  34. Em grupo o espirito de bando
    Em grupo o espirito de bando aflora…eh bem provavel no grupo de agressores hajam alguns oprimidos repetindo os latidos dos opressores…registro incrivel
    ..parabens ao pessoal da Midia Ninja…nao fosse a filmagem essa pobre senhora teria sido linchada

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