Andre Motta Araujo
Advogado, foi dirigente do Sindicato Nacional da Indústria Elétrica, presidente da Emplasa-Empresa de Planejamento Urbano do Estado de S. Paulo
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Orçamento na Fazenda, o golpe de mestre, por André Araújo

Orçamento na Fazenda, o golpe de mestre

por André Araújo

O Ministro da Fazenda Henrique Meirelles está pressionando o Palácio do Planalto para que a Secretaria do Orçamento Federal, órgão mais importante do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão passe para o Ministério da Fazenda.

Não se sabe ainda a opinião do Palácio frente a essa manobra que dará ao Ministro Meirelles o completo controle do Governo Federal e enorme influência sobre o Congresso. Já tem a Previdência e terá o resto do orçamento federal nas suas mãos.

Trata-se de movimento ousado e de grande significância política.

O Ministerio da Fazenda já tem sob suas asas o antigo Ministério da Previdência, maior orçamento entre todos os ministérios e que por qualquer ângulo que se analise não tem porque estar sob a Fazenda. Somada a Previdência à Secretaria do Orçamento, o poder federal passa do Palácio do Planalto para o Ministério da Fazenda, o Presidente será uma Rainha da Inglaterra e os congressistas terão que fazer fila no Ministério da Fazenda para liberar suas emendas.

Com esse açambarcamento de poderes o Ministro Meirelles pavimenta sua almejada candidatura à Presidência em 2018, tirando oxigênio de qualquer outro candidato.

Não há nenhuma razão para concentração de poderes tão extensa na Fazenda, inédita na história republicana. Não há razão funcional mas há razão política pessoal do ministro interino Meirelles. Ele quer mais poder enfeixado nas suas mãos para dominar toda a economia nacional.

Nem o regime militar permitiu essa concentração de poderes, Fazenda e Planejamento tinham titulares separados, de início Otavio Bulhões e Roberto Campos, depois Delfim na Fazenda e Hélio Beltrão no Planejamento. O incansável Reis Velloso no Planejamento fazia contraponto a Delfim. Já no Governo Figueiredo Ernane Galveas na Fazenda tinha Delfim no Planejameno. O regime militar, não permitia que o orçamento ficasse em mãos do Ministério da Fazenda, exatamente para evitar excessivo poder em um só centro.

Nos EUA o orçamento federal está na CASA BRANCA, através do Escritório de Orçamento e Gestão, subordinado diretamente ao Presidente dos Estados Unidos e não à Secretaria do Tesouro pela mesma razão: quem cuida da preparação do orçamento não pode ser o mesmo que arrecada e paga, seria poder demais em um só lugar.

O Ministro Meirelles pretende ser candidato à Presidência desde 2002. O mundo político sabe disso porque ele rondou vários partidos sondando a viabilidade de seu nome e agora, mais do que nunca, com grande poder na sua pessoa, quer ser candidato em 2018, chance de uma vida.

O Ministro é um competente carreirista, sua especialidade é construir sua carreira pessoal. Principal executivo no Brasil de um inexpressivo banco regional americano com cinco agências no País, foi alçado à principal executivo da divisão internacional do banco e não do banco inteiro como alardeava. O título era propositalmente dúbio dando a impressão que ele presidia o banco todo e não apenas a divisão internacional que era apenas Brasil e Argentina.

O First National Bank of Boston era tradicional mas nunca foi um banco de porte nos EUA. Nos tempos do Banco de Boston Meirelles era um especialista em auto promoção, estava sempre na primeira página da “Gazeta Mercantil”, ganhava prêmios continuamente de Homem do Ano, Melhor Executivo do Setor, todos sabem como essas premiações são construídas à base de assessoria de imprensa, há executivos especializados em montar currículo com premiações que não caem de paraquedas, exigem empenho, esforço e recursos financeiros.

Feito presidente do Banco Central por Lula em uma fase de boom de commodities, que levou prosperidade não só ao Brasil mas a todos os grandes exportadores de alimentos, petróleo e minérios, a situação do Brasil se beficiaria de qualquer maneira com qualquer equipe econômica dado o ciclo externo virtuoso que não foi criação de Meirelles.

A pretensão presidencial do Ministro é complicada. Se a economia melhorar muito a lógica seria a candidatura de Temer à reeleição, se a economia for mal ninguém do Ministério terá cacife.

Outros aspirantes estão despontando dentro dessa lógica, como Alexandre de Moraes, cujo nome está saindo em notinhas de colunistas; o eterno candidato Serra só desiste se sair do mundo dos vivos; o Governador de S.Paulo só pode continuar na política aspirando ao Planalto; Aécio deverá manter a pretensão; fora outros aspirantes ainda não conhecidos.

Com a Secretaria do Orçamento, Meirelles pretenderá conquistar o Congresso, afinal ele terá a chave do confre. O Presidente interino Temer, com sua longa experiência na arena politica, não deverá cometer suicídio que liquidará com a própria necessidade da existência do Ministério do Planejamento.

Meirelles não é assim tão essencial, não é um estadista com a estatura intelectual de um Walther Moreira Salles, de um Roberto Campos ou de um Delfim Neto. Meirelles é o querido do “mercado financeiro” mas a complexidade da economia de um grande País como o Brasil vai muito além de um mero ajuste fiscal, é preciso visão de País, visão de Estado, raízes sociais profundas que evidentemente Meirelles não tem. Ele não é um formulador de política econômica, é apenas um executivo de banco comercial, currículo pequeno para as dimensões e para os problemas da economia brasileira.

A própria colocação da Previdência Social sob o guarda-chuva do Ministério da Fazenda é algo inusitado, não existe em nenhum outro País. A Previdência é um programa para o povo mais pobre, não se trata apenas de dinheiro, há uma filosofia e uma grande perspectiva social nos programas de previdência cujas raízes estão no plano pioneiro do Chanceler Otto von Bismarck e depois nos visionários estadistas ingleses do Welfare State.

Previdência não é só coisa de manejo de dinheiro, há que se ter uma sensibilidade bem mais profunda sobre a significância dessa função, uma das mais importantes dos Estados modernos. Previdência ou Social Security é o maior problema dos EUA e da Europa, um problema que envolve gerações e o próprio futuro do País. Não é apenas coisa de contabilidade, é matéria para estadistas com olhar de longo alcance.

O Brasil está em uma encruzilhada histórica, todos os movimentos da política devem ser observados com cuidado porque se refletem na resolução da crise política e da crise econômica. Há uma série de intrincadas conexões entre economia e política neste momento. A opção Meirelles é de manutenção da política de juros altos por muito tempo, decisão completamente discutível pela sua incapacidade de fazer o Brasil sair da recessão a curto prazo, aprofundando os problemas sociais terríveis gerados pelo desemprego.

Nestes termos Meirelles não é a solução, como pretende o ex-Ministro Mendonça de Barros, ao afirmar afoitamente no programa Painel que Meirelles será o candidato natural à Presidencia. Pergunta-se: Os desempregados e suas famílias vão votar em Meirelles?

Andre Motta Araujo

Advogado, foi dirigente do Sindicato Nacional da Indústria Elétrica, presidente da Emplasa-Empresa de Planejamento Urbano do Estado de S. Paulo

22 Comentários

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  1. Se os desempregados e suas

    Se os desempregados e suas famílias vão votar no Meirelles?

    A persistir e progredir esse estado de catatonia nacional, o homem se elege já no primeiro turno. Sem esquecer que se ele for de  fato o brasileiro ungido pelos “deuses” da terra, o voto será apenas um detalhe menor, facilmente administrável.

    1. Olhe, ando no meio das diversas classes médias paulistas,

      com um número crescente de desempregados, e tenho a sensação que qualquer Meirelles seiria eleito no 1º turno.

      Obviamente considerando que todas as candidaturas de “esquerda” serão bloqueadas no TSE/STF…

  2. Perto de alguns tiranos…
    …tupiniquins, Erdogan o terrível, será pinto!!
    Eleição em 2018???
    Sabem de nada inocentes: será nomeação!!!

  3. Meireles é o capacho da banca

    Está lá para fazer valer a máxima dos banqueiros: ” Coloquem o controle do dinheiro em minhas mãos e não me interesa o que os políticos discutam.” O Meireles obedece ordens dos banqueiros no controle do dinheiro brasileiro, junto com o Banco Central do Brasil são os artífices da política de Juros Altos desnecessários que drena o dinheiro e a riqueza do Brasil e da sua população para os cofres dos banqueiros. Ação que garante nossa submissão a eles e impede que construamos um Brasil forte e vigoroso para a defesa dos interesses do povo e da Nação.

    Como o Brasil é complexo e grande, vendo que não teriam controle absoluto sobre o dinheiro arrecadado que deve ser desviado, através de pagamentos de juros de uma dívida fajuta construída sobre juros sobre juros pornográficos e excorchantes, tentam de todas as maneiras controlar a arrecadação com seus capachos para garantir o recebimento.

    O Meireles não almeja na verdade ser presidente da república, sua vaidade, seus anseios e aspirações são muito mais medíocres, se contenta com algumas páginas em revista de esgoto, sabe os seus limites e talvez este seja o seu principal mérito, entrega uma lealdade servil e canina para os que alimentam esta vaidade. É um fraco e burro que quer aparentar o que não é.

    Seria um presidênte mediocre e entreguista como o Temer.

  4. Do jeito que o Brasil está,

    Do jeito que o Brasil está, eu não duvido de nada que Meirelles chegue lá, na presidência. Mas pra isso ele terá que sair vivo e com as mãos com sangue ( à la House of Cards ) da luta de foice no escuro entre os outros pretendentes ao cargo de presidente = o próprio Temer, Serra, Alckimin e Aécio. Nem mencionei candidatos rotulados de esquerda, pois seja qual for, eles podem ser eleitos pelo povo, mas provavelmente não terminarão o mandato. Enfim, nos fodemos [rs] 

  5. Não consigo ver o Meireles se

    Não consigo ver o Meireles se tornar presidente pelo voto do povo. Para isso a economia teria que melhorar muito, o que está totalmente descartado (Isso sem levar em conta a pretensão do usurpador).

    Nem precisa ser o Lula. Perde para o Ciro, para Marina para o Requião. O candidato tem que ter apelo junto ao eleitor. Meireles nada tem a ver com voto. Tem a ver com tecnocracia financeira midiática.

    Esse é o dilema a ser resolvido pela casagrande, já que sem dúvida é o canditado dos sonhos dela. O voto, o eleitor é o obstáculo para o golpe se completar de forma como desejam.

    Eles apoiam Temer e essa cambada do PMDB porque são úteis. Mas são incômodos. No processo de criminalizar o PT e derrubar a Dilma, não teve outro jeito a não ser expor a sujeira dos caras. Agora não tem como fazer uma blindagem retroativa. Estão queimados junto aos coxinhas.

    Também os candidatos naturais do PSDB estão em maus lençóis, Aécio teve que ser rifado para pegarem o Lula. Serra só vence eleição na GloboNews, e Alkimin é regional. Sem dúvida então que Meireles surge como candidato ideal do pig-capital financeiro.

    Então a aposta é mesmo em tentarem evitar a eleição de 2018. Parlamentarismo? Ou então isso que o AA falou, o Temer dá um golpe parlamentar para esticar seu mandato, mas vira rainha da Inglaterra, transferindo tudo que for possível e impossível para a Fazenda. A dona Leitão e o Merval vão defender isso, com eufismos aqui e ali   

  6. Estrutura x poder

    Eu não morro de amores pelo Ministro da Fazenda, muito pelo contrário … mas há países em que orçamento e tesouro estão sob o mesmo “guarda-chuva” – por exemplo, Alemanha. O modelo atual é altamente ineficiente, todo órgão tem que negociar orçamento e depois disponibilidade financeira, e as coisas nem sempre andam casadas, muito pelo contrário. Isso levou à brutal elevação dos famigerados “restos a pagar”, despesas empenhadas cujo pagamento leva às vezes vários anos para ser efetuado – um desastre para governo, fornecedores e a população em geral.

    Além disso, o ministério do planejamento é uma hidra de vinte cabeças, cuidando de patrimônio, funcionalismo, “gestão” (que por sua vez tem mil significados dependendo da cabeça do freguês), política de TI … talvez fosse melhor colocar o “planejamento” (na verdade mais a coordenação, quem tem que planejar mesmo é o ministério finalístico) na PR, o orçamento na Fazenda (embora não ache ruim a alternativa de ir para a PR também como é nos EUA) e transformar o MP em um ministério de administração/gestão, absolutamente focado em melhorar a qualidade e reduzir os custos da máquina estatal.

    1. A estrutura do Governo da

      A estrutura do Governo da Alemanha é PARLAMENTARISTA, quem comanda o orçamento é a Chancelaria, o Ministerio da Fazenda é apenas executor, o poder está todo no Parlamento e não nos Ministerios, é outra logica.

      Nossos sistema de Governo é uma replica do modelo americano e seguimos o sistema presidencialista.

      1. E o México?

        É presidencialista e a SHCP (Secretaría de Hacienda y Credito Público – http://www.gob.mx/hacienda) cuida do orçamento e do tesouro.

        A questão é que não faz sentido ter uma obsessão por modelos. Tanto um quanto o outro podem funcionar, o diabo está nos detalhes (e nas pessoas) …

  7. Basta a rede globo dizer que

    Basta a rede globo dizer que ele é bom que a manada segue atrás…

    Como disse um comentarista aqui: o povo é bobo e quem manda é a rede globo. Ponto final.

    Depois desse impeachment, não duvido mais de nada. Tudo é possível….

  8. O grande responsável por

    O grande responsável por termos a íngua do Meirelles na política hoje chama-se Lula.

    Se o Lula tivesse nomeado uma diretoria do BC minimamente comprometida com os destinos do país, e não com a súcia do mercado financeiro, hoje, nós sequer teríamos dívida pública, devido aos superávits monstruosos gerados ao longo de seu governo.

    Ademais, não nos esqueçamos: Lula batalhou por substituir o desastroso Levy por… Meirelles.

    O mundo dá voltas.

  9.  
    ESSAS COISAS QUE VEM DO

     

    ESSAS COISAS QUE VEM DO TEMPO EM QUE, ATÉ DENTADURA POSTIÇA, SOFRIA COM  DOR DE DENTE.

    Este comentário é preferencialmente direcionado aos meninos e meninas mais novos. Embora, não se pretenda assim, excluir aqueles que são jovens há mais tempo.

    Por mais que os engravatados vira-latas de colarinhos-brancos se empenhem, não creio que algum dia obtenham o acalentado sonho de entregar o Brasil para torná-lo um vasto Porto Rico abarrotado de fâmulos dos USA. Os brasileiros, excluidos os vira-latas, não pretendem adotar o idioma inglês como primeira língua obrigatória. Além do mais, ter que entregar os filhos(as) e netos(as) para servirem de bucha de canhão no exército terrorista do Pentágono.

    Vale lembrar que, da metade do século XX para cá, este é o quarto Golpe de Estado aplicado no Brasil. Todos, gerados nos “laboratórios” e manipulados pelos mesmos entes e partidos políticos. Além do mais, produzidos e propagandeados pelos mesmos jornalões, financiados pelos governos e grupos privados de sempre. Por conseguinte, as chances da presente patranha dar com os burros n’água não são nada desprezíveis. Haja vista, precedentes magotes de golpistas, levados ao brejo em passado recente.

    Nos anos 40 e 50, essa turma, quando não, pais e avôs dos que ai estão hoje, se abrigavam sob a rotulagem udenista. Eram eles, filiados a uma tal de União Democrática Nacional. Não! Não estou debochando. No máximo, afora alguma troca de nome ou sigla partidária pra disfarçar e melhor ocultar a folha corrida. Os que agora pretendem depor a presidenta Dilma, são sedimentos sólidos decantados, daquele antigo esgoto da UDN golpista de antanho.

    Aos mais novos, isso pode parecer piada. Né não minha gente! Eduardo Cunha, Aécio Neves da Cunha dentre tantos outros senvergonhas de  estirpe e procedência similar. Encontram-se no presente, como estiveram no passado seus progenitores, envolvidos com ditadores, dedos-duros, corrupção, desvíos, tráficos diversos e traições. Carregam portanto, o mesmo DNA daqueles fóceis. Até as famíglias proprietárias da “grande imprensa” daquela época, são as mesmas que ora prestam apoio, estando portanto, envolvidas até a base do focinho na patranha da atual safra. Ouso afirmar, os brasileiros de verdade, jamais permitirão que transformem o país num estrume do tipo Commonwealth of Brazil.

     

    Orlando

  10. mds como vcs viajam…

    mds como vcs viajam… meirelles não tem apelo ao povo…

     

    tem uma fila de políticos na frente dele… inclusive SERRA

     

    Mas minha pergunta é: para que serve o ministério do Planejamento?

     

    1. Para uma enormidade de coisas

      Para uma enormidade de coisas ou então Roberto Campos e Delfim Neto NÃO teriam sido Ministros do Planejamento,

      lá cuida-se da gestão do PAC, da administração de recursos humanos da Administração Federal, da gestão de todos os programas especiais, setoriais e de infra estrutura da União.

      Como diziam Keynes problemas complexos não admitem respostas simples porque elas sempre são erradas.

  11. O homem é até detentor de cidadania americana, dizem.
    Li, por exemplo, em  http://conypre.blogspot.com.br/2016/06/golpe-de-cocoras.html Em nome de Wall Street e do “consenso de Washington”, o “governo” interino pós golpe de Michel Temer nomeou um antigo CEO de Wall Street (com cidadania norte-americana) para dirigir o Ministério das Finanças.Henrique de Campos Meirelles, ex-presidente do FleetBoston Financial Global Banking (1999-2002) e ex-presidente do Banco Central sob a presidência de Lula, foi nomeado Ministro das Finanças em 12 de maio de 2016.

     

  12. “Com esse açambarcamento de

    “Com esse açambarcamento de poderes o Ministro Meirelles pavimenta sua almejada candidatura à Presidência em 2018, tirando oxigênio de qualquer outro candidato.”

    Até que enfim encontro do que discordar do André nos últimos dez ou doze meses: Meirelles pra presidente… mas nem que a vaca tussa! O candidato do Golpe é José Serra que está se fazendo de morto e no fundo coordenando tudo; aparelhando todo o governo federal, transformando-o num comitê eleitoral para 2018. Meirelles é um mero enviado da banca pra fazer todos os males possíveis, que serão subscritos por Temer, enquanto Serra passará ao largo em suaves braçadas rumo ao pódio seguro. É uma tentativa de repetir Otavio, o Augusto: se fazer de distante – enquanto coordena das sombras – e esperar que todo mundo se mate para então assumir o poder imperialmente.

    Serra sempre age sob métodos. Ele agora busca repetir o modus operandi de FHC; exatamente igual. Diferença apenas que não existe nenhum Plano Real à vista. Daí a centralidade em Meirelles, homem de alta confiança da banca, inclusive os abutres tipo Soros e seu molequinho de recados, o Armínio Fraga. Mas, olha só o enredo: um partido “extremamente corrupto”, esfacelado com todas as suas grandes lideranças presas ou no mínimo rés; um vice que assume como “a salvação” (e muito melhor que um mineiro explosivo); um interstício de dois anos… uma maravilha! O problema é que…

    1. Meu caro, em momento algum eu

      Meu caro, em momento algum eu disse que Meirelles será Presidente, disse que ele quer ser candidato, ele tem essa pretensão desde 2002 e que no comando do Ministerio da fazenda ele se prepara para colocar sua candidatura.

      No artigo eu digo que não vejo como ele poderá ser eleito, eu disse exatamente o contrario do que vc me atribue.

      Portanto não há do que vc discordar do que eu não disse.

    2. O amigo se engana, é dar um

      O amigo se engana, é dar um google em um post do Nassif intitulado algo como “O ultimo suspiro de jose serra”, sobre a previsão de total desaparecimento político do dito cujo.

  13. Nossa André!!!
    É um vacuo tão

    Nossa André!!!

    É um vacuo tão grande de lideranças,  que nem me lembrei dessa figura!!!

    E se a eleição for em 2017…?!?!…

  14. Não há cidade de porte médio

    Não há cidade de porte médio neste pais que não tenha um Órgão sob o comando de Meirelles: Fazenda, Previdência…

    Meirelles foi eleito o deputado federal mais votado apesar de ser um ilustre desconhecido em GO. Uma campanha caríssima, muita grana mesmo, contratou muitos cabos eleitorais, sua campanha se ramificou nesta base: grana, grana, grana e grana. Apesar de desconhecido, recebeu votos como ninguém. Meirelles é o candidato do mercado, 

    Tucano Henrique Meirelles é o novo presidente do Banco Central

    http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EDR54418-6009,00.html

  15. Velho, feio, sujo e malvado …

    A lista de candidatos do bloco golpista é tenebrosa. Tem até o ministro golpista da justiça. Como estes senhores, a maioria velhos, feios, sujos e malvados, vão conseguir convencer a população a votar no programa de “ajuste fiscal” que nos remete a pre-história do capitalismo?? Concentração de poder, pau nos movimentos sociais, abolição de direitos, desmonte na educação, desmonte na saude, privatizações “em massa”, desmonte dos bancos publicos … Como é que eles fazem fila pra carregar esse abacaxi azedo e indigesto, que a população aprendeu a farejar de longe? E que nas ultimas decadas perdeu todas as disputas baseadas no voto popular?? Como é que o dr. Meirelles, aliás, um mercenário sem vergonha pois trabalha pra qualquer lado, vai emplacar  sua candidatura, com tanta iena disptando a carcaça??? Assustador.

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