Planejamento anuncia venda de imóveis que inclui até casa de ministro

Patricia Faermann
Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.
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Residência do ministro da Casa Civil está à venda | Foto: Sheyla Leal/ObritoNews/Fato Online width=

Do Fato Online

O Ministério do Planejamento divulgou lista com 239 imóveis que serão vendidos como parte das medidas de redução de custos anunciadas no ano passado pelo governo federal. Os 239 imóveis estão em 21 estados e no Distrito Federal e também devem gerar receitas para o caixa do governo. 

No DF está a maior parte dos imóveis, 61 deles, incluindo as residências oficiais que eram usadas pelos ministros da Casa Civil e da Fazenda. As duas casas ficam na Península dos Ministros, no Lago Sul, região nobre da capital federal. Na mesma região, há ainda outros 19 lotes, além de projeções para construção no bairro do Guará e apartamentos na Asa Norte e Asa Sul, outras duas regiões nobres. Confira a lista

Além dos impactos fiscais (arrecadação pela venda das propriedades e queda de despesas, já que não farão mais parte do patrimônio da União), a medida tem impacto simbólico, pois representa a eliminação de mordomias históricas e desnecessárias, como a existência de casas para atendimento de ministros de Estado. 

Segundo informou o Ministério do Planejamento, a venda será feita pela Caixa Econômica Federal, que cobrará uma taxa inferior à praticada pelos corretores do mercado (normalmente 5%). O banco fará a vistoria, avaliação e lançará os editais de licitação. A compra dos imóveis poderá ser feita com recursos próprios, empréstimos, financiamentos, carta de crédito ou outra linha de crédito do mercado financeiro.

No ano passado, o governo anunciou a venda de 699 imóveis (entre terrenos, prédios e imóveis funcionais) da União e esperava arrecadar R$ 1,7 bilhão. Também em 2015, o Ministério do Planejamento havia anunciado o primeiro lote, com 20 imóveis.

Patricia Faermann

Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.

7 Comentários

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  1. Li e reli a matéria. Tudo é a

    Li e reli a matéria. Tudo é a esmo.

    Não há planejamento no governo Dilma.

    Não há nem tempo pra essas bobagens.

    Todo tempo é ocupado pra evitar seu impedimento.

       Até hoje eu não entendi porque Dilma quer ficar mais 3 anos no ”’poder”.–ilha da fantasia.

        Nem Feud explica.

  2. Se tivessem conclamado a população…

    Se o Ministério do Planejamento tivesse divulgado sua intenção de vender imóveis e pedisse a colaboração da população do país para informar os imóveis desocupados de sua cidade, de seu município, ia ser  muito bom, porque há milhares de imóveis públicos abandonados pelas ruas brasileiras e duvido que qualquer Ministério tenha a lista completa desses imóveis, verdadeiros criatórios de insetos, pragas, ratos, etc. É o caso, por exemplo, de um prédio  do INSS em Belém, esquina da av. Nazaré com a rua Dr. Moraes, que está fechado desde 2010, quando pegou fogo. 

    foto vinda de

    http://blogmanueldutra.blogspot.com.br/2010/08/predio-central-do-inss-esta-pegando.html

     

    Prédios incendiados continuam sem reforma (Foto: Daniel Costa/Diário do Pará)

    Este prédio, que é ou era do Ministério da Fazenda, pegou fogo em 2012 e está desocupado.

    http://www.diarioonline.com.br/noticias/para/noticia-338087-predios-incendiados-continuam-sem-reforma.html

     

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