Sem Ministério Público, Doria negocia reabertura do Shopping 25 de Março

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Foto: Rivaldo Gomes/FolhaPress
 
 
 
Jornal GGN – O prefeito João Doria decidiu liberar a reabertura do Shopping 25 de Março, de propriedade de Thomas Law e seu filho, Law Kin Chong, após menos de dois meses de negociação. O espaço havia sido fechado em setembro, numa operação contra o comércio ilegal que pode ter apreendido R$ 300 milhões em mercadorias.
 
Segundo reportagem da Folha desta terça (14), a gestão Doria combinou que um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) será assinado para que os proprietários se comprometam em não mais vender produtos piratas, sob pena de multa de R$ 100 mil por dia em caso de descumprimento. Não houve participação do Ministério Público neste acordo.
 
“Pelo termo, os donos dessa unidade e de outra (Galeria Florêncio, também lacrada e pertencente ao mesmo grupo) terão de cumprir medidas contra a venda de produtos pirateados, como instalar mil câmeras de monitoramento na cidade em 60 dias”, complementou.
 
“Além da multa diária de R$ 100 mil aos donos em caso de descumprimento, os cerca de 900 locatários podem sofrer punição de R$ 30 mil por dia”, acrescentou.
 
A reportagem levanta suspeitas sobre a decisão do governo Doria. Membros da própria prefeitura chegaram a protestar contra a negociação para reabertura do Shopping e, além disso, o jornal destacou que os proprietários conseguiram documentos importantes, como os autos de vistoria do Corpo de Bombeiros, em menos de um mês.
 
A velocidade impressa na negociação atende ao desejo de reabrir o espaço a tempo para as compras de Natal.
 
Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

7 Comentários

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    1. É sim,

       e dos bão!

      Só tem coisa legal, importada, alta tecnologia e BARATINHA.  E ainda abastece o comercio ambulante.

      As lojas chics ficam p***porque não conseguem vender seus cacarecos pelos olhos da cara.

  1. Agora o tal “shopping” vai

    Agora o tal “shopping” vai vender só mercadorias chinesas originais e compradas com todos os impostos em dia…. Hahaha!!!

  2. Aí tem!

    Na verdade a gente queria saber por que é que fechou e quanto a dona teve que pagar para abrir.

    Num sei, essa administração doriana está cada vez mais esquisita.

     

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