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Quando do golpe de 2016 disse aqui mesmo que a CF/88 havia sido rasgada.
A cada ato imoral e criminoso praticado por Michel Temer as características do novo regime ficam mais e mais evidentes.
Logo que assumiu o poder o usurpador destruiu a Controladoria da União (para facilitar o assalto aos cofres públicos) e nomeou diversos Ministros que são perseguidos pela Polícia Federal e pela Justiça (para garantir a impunidade deles). Michel Temer revogou direitos sociais dos brasileiros e entregou aos estrangeiros ricos diversos poços de petróleo a preços de banana. Ele quer doar a Eletrobras ao milionário que financiou manifestações contra Dilma Rousseff e pretende vender a Embraer à Boeing.
A CF/88 prescrevia o princípio da legalidade e da moralidade. Mas como ela não está mais em vigor o usurpador interrompeu o combate ao trabalho escravo e nomeou um ruralista que índios para conduzir a FUNAI. A nova Ministra do Trabalho que ele quer empossar é ré em ações trabalhistas porque não respeitou os direitos dos empregados dela.
O mundo foi colocado de ponta-cabeça. Apesar de todas as evidências de que não somos mais governados dentro dos limites de um regime constitucional, a presidenta do STF disse que nossas instituições estão funcionando. É verdade, elas funcionam segundo os critérios da Omertà (código de ética dos mafiosos, ladrões, maçons, vagabundos, escravocratas e juízes que ganham acima do teto que assaltaram o poder político).
Nesse sentido, ninguém deve estranhar ser Carmem Lúcia, Gilmar Mendes, Dias Toffoli, Rosa Weber e vários outros canalhas respeitáveis forem à cerimônia oficial de posse da nova Ministra do Trabalho. A nomeação daquela vagabunda atende ao princípio da imoralidade e, portanto, preenche todos os requisitos ilegais que orientam a ação predatória e destrutiva do usurpador.
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Ministério do Trabalho
Corajoso e verdadeiro.”Canalhas respeitáveis” é um achado. No país abundam.Curioso é, como se sentem funcionários concursados e de bons conhecimentos em ética serem subordinados a tal figura?!Oxalá seja uma breve e infeliz página de nossa história.