A lua cheia de Wesak, poesia suspensa no ar
por Matê da Luz
Dando uma folga para o assunto mais comentado da semana (antes da volta do botão de gratidão do Facebook, convenhamos!), a audiência em Curitiba, vou falar sobre a maravilhosa lua cheia que anda enfeitando as noites por aqui e acolá.
Luas cheias são encantadoras por natureza, aquela bola redondinha no céu, movimentando as marés litorâneas e as internas da gente também, veja só: se nossa composição é também água, impossível seria que não nos afetasse. Esta lua, em especial, tem um poder ainda maior: é a Lua de Wesak, que inspira movimentações de transformação e iluminação em uma semana de algum recolhimento e muita troca.
Wesak acontece uma vez por ano, quando o Sol está em Touro, o que em português significa que existem disponíveis as energias de abundância e fertilidade – não somente a geração de filhos, mas a concepção de projetos, caminhos, sonhos, enfim, é beneficiada dirante a semana. Mas tem que colocar a mão na massa, não adianta sentar e contemplar. A Lua de Wesak entende os nossos sinais como determinantes e, então, trabalha pra viabilizar o que a gente vem trabalhando também por aqui.
As religiosidades que mais se apropriam de Wesak têm origem no oriente e sugerem meditação, conexão com os planos superiores e um tanto de auto-observação para transmutar aquilo que já não cabe mais em nós de forma ordenada, sem solavancos, aproveitando o mistério e poder que os astros inspiram durante o mês de Maio. Além de Wesak, Maio tem essa vibe materna aqui no Ocidente, o que acaba por, mesmo em menor escala e ainda que subconscientemente, inspirar segurança para dar nossos passos.
Estou tão envolvida com as vibrações desta lua que desenvolvi pequenos rituais para a semana toda, como colocar flores e velas pela casa, dançar em reverência às ancestrais e pequenos bilhetes de estímulo e positivismo pregados ao meu redor. Hippie ou não, pelo menos tem me conectado com uma alegria que só a lua cheia traz por aqui.
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Quando a mediocridade e a
Quando a mediocridade e a estupidez ostensivas nos assediam apreciar a natureza trona-se um bálsamo!
A Super Lua de 10/08/14