‘Don’t think twice, it’s all right’: Bob Dylan wins Nobel Prize

Seleção feita por Almeida

https://www.youtube.com/watch?v=dCC4VkGvs1U]

Mr. Tambourine Man

https://www.youtube.com/watch?v=OeP4FFr88SQ]

Bob Dylan Like a Rolling Stone, ao vivo no Rio de Janeiro.

https://www.youtube.com/watch?v=jD7_FfGJI0E]

Knockin’ On Heaven’s Door

https://www.youtube.com/watch?v=cJpB_AEZf6U]

Thunder On The Mountain

https://www.youtube.com/watch?v=0RPkJeziNyI]

Duquesne Whistle

https://www.youtube.com/watch?v=mns9VeRguys]

Workingman’s Blues #2

https://www.youtube.com/watch?v=YPPbQexwTR4

Not Dark Yet

[video:https://www.youtube.com/watch?v=RZgBhyU4IvQ

Visions of Johanna

[video:https://www.youtube.com/watch?v=i8z7KzB16Ik

Bob Dylan na Marcha sobre Washington: “Only A Pawn In Their Game”

[video:https://www.youtube.com/watch?v=KY2lQV3ADfc

The Times They Are A Changin’
 
[video:https://www.youtube.com/watch?v=-e7b09L4jY8

A Hard Rain’s A-Gonna Fall

[video:https://www.youtube.com/watch?v=-ex-m-eEKsg

Blowing In The Wind

[video:https://www.youtube.com/watch?v=vWwgrjjIMXA

Redação

5 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  1. Merecidissimo.

    Merecido.  Sempre tive certeza absoluta que Chico Buarque ia ganhar um e…  nada.  Estou feliz por Dylan, claro.  Mas nao da pra nao lembrar de Chico, ne?

    1. É a língua, Ivan. A

      É a língua, Ivan. A maravilhosa língua portuguesa nos isola do mun do, em grande medida. Mas acho que esse prêmio pra Dylan também foi um prêmio pra canção popular de qualidade literária. Pela primeira vez, há o reconhecimento de uma instituição de renome internacional para o fato de que a literatura não está apenas nos livros.

      [video:https://www.youtube.com/watch?v=MGxjIBEZvx0%5D

      1. Os trovadores.

        Ontem ao ler sobre a repercussão do Nobel alcançado por Bob Dylan, eu me deparei com esse artigo de José Ruy Lozano, no El País, que reproduzo abaixo. No artigo, o autor lembra o papel dos trovadores na formação da literatura ibérica e o desprezo como eram tratados por eruditos e pelo esnobismo acadêmico. Ele lembra do feito pioneiro, no reconhecimento dos trovadores como artistas da palavra, da professora teuto-portuguesa Carolina Michaëlis de Vasconcelos, que agora a academia sueca endossa.

        Será que o Chico Buarque vai ser nosso primeiro Nobel? A língua dificulta, mas a obra dele tem amplo reconhecimento no espaço das línguas neolatinas, nas Américas ao sul do Rio Grande, na Península Ibérica, na Itália e França.

        Eis o artigo:

        Com o Nobel para Bob Dylan, é hora de redescobrir os trovadores.

        Espanha, Portugal e Brasil não poderiam reagir com espanto diante do prêmio a Bob Dylan. Nossa literatura em comum nasceu com a música dos trovadores.

        Por esta, as casas de aposta britânicas não esperavam: o cantor Bob Dylan ganhou o Prêmio Nobel de Literatura de 2016. Seria um sinal de que as já questionáveis fronteiras entre a cultura pop e a chamada alta literatura estão se desfazendo? Deixemos essa questão a quem interessa: os círculos acadêmicos obcecados por categorizar os gêneros do discurso.

        Ao mundo hispanoamericano, no entanto, cabe uma lembrança oportuna: a importância dos trovadores para nossa formação cultural e sua atualidade nem sempre reconhecida.

        Sim, houve um tempo em que poesia e música eram indissociáveis. A literatura na Península Ibérica nasceu com o canto dos trovadores da Idade Média, menestréis ambulantes ou abrigados nas cortes da Galícia e do norte de Portugal. Eles construíram um vigoroso retrato do amor medieval e deram lugar à voz feminina nas suas composições. Foram eles também os que denunciaram as mazelas daquela sociedade em suas cantigas de escárnio e maldizer.

        Soterrados por séculos de esquecimento, os trovadores sofreram críticas pedantes que os consideravam repetitivos, vulgares…populares demais, enfim. Houve uma crueldade especial por parte dos eruditos até sua eventual redescoberta pela professora Carolina Michaelis de Vasconcelos, já no início do século XX. Vale notar que a lacuna de percepção que os menosprezou por 600 anos tem uma estreita relação com o esnobismo acadêmico que recusa às letras de canção o status de nobreza da poesia.

        Para os brasileiros, nada disso faz sentido. Aí esteve Vinícius de Moraes que não nos deixa mentir. Tampouco a profunda absorção e diálogo entre MPB e literatura. Morte e vida Severina, de João Cabral de Melo Neto, tornou-se espetáculo musical nas mãos de Chico Buarque; Caetano Veloso e suas constantes referências e citações literárias; José Miguel Wisnik e sua produção musical; Antonio Cícero poeta e letrista, e aí vão muitos et ceteras. Quando perguntaram a Manuel Bandeira qual o mais belo verso já escrito no Brasil, o poeta pernambucano respondeu: “Tu pisavas nos astros, distraída”, decassílabo de Orestes Barbosa na letra de Chão de estrelas.

        Mesmo assim, entre nós, as manchetes denunciam a surpresa diante do compositor nobelizado. Como se não fosse ele sério o suficiente. Como se ele fosse produto de outro mundo… popular demais, enfim.

        Espanha, Portugal e Brasil não poderiam reagir com espanto diante do prêmio a Bob Dylan. Nossa literatura em comum nasceu com a música dos trovadores. A lírica galego-portuguesa é um ponto de convergência das culturas ibéricas e influenciou profundamente a tradição brasileira. Não há como compreender a cultura popular nordestina, os repentes, os cantos de aboiar, a literatura de cordel, sem a presença do medievo ibérico, notadamente das cantigas trovadorescas. E o amor romântico, da literatura à música popular mais dor de cotovelo, alimenta-se delas também, em boa medida.

        Infelizmente, o ensino de literatura nas escolas brasileiras mais e mais abandona o trovadorismo. Já na Galícia, há um movimento de revalorização da produção dos trovadores, na educação e na cena cultural. Os jovens voltam a se interessar pela cultura daquele período, produzindo inclusive música de excelente qualidade, reinventando a tradição. Seria hora de nós, aqui no Brasil, seguirmos o exemplo.

        José Ruy Lozano é professor do Instituto Sidarta e autor de livros didáticos.

  2. Jair e Almeida, so acho que o

    Jair e Almeida, so acho que o premio a Dylan tem valor maior do que esta sendo contado:  letra americana eh uma MERDA.  Eles nao entendem metrica, nao entendem rima, nao entendem como ingles funciona -nem isso.

    Eu fico escutando o que minha filha escuta no radio e me da pena!  Nao bastasse as musicas de uma unica barra -que sao agora chamadas de “estilo musical” (!!!!), as letras simplesmente nao tem conteudo e nao sao escritas por nativos, se eh que voces me entendem.  Como eu relatei aqui antes, uma vez eu achava uma musica que ela escuta muito bonitinha e fui ver o video…  a musica era sobre masturbacao e minha filha tinha 11 anos aa epoca.

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador