Seminário: Amazônia Azul e sua importância econômica e ecológica

 
Fórum de debates Brasilianas.org, nesta quinta-feira, em São Paulo, discute a proteção e exploração das riquezas do mar brasileiro
 
Poucos se dão conta disso, mas o Brasil detém uma área de 3,6 milhões de quilômetros quadrados de área marítima, o equivalente à superfície da floresta Amazônica. Não à toa o espaço marítimo brasileiro ganhou o título de “Amazônia Azul”. Essa zona econômica exclusiva do país possui importantes reservas biológicas e de petróleo. Logo, com o objetivo de discutir as políticas de aproveitamento e defesa da Amazônia Azul, o Brasilianas.org organizará mais um fórum que corresponde a um dos temas primordiais ao desenvolvimento do país. 
 
Os convidados confirmados são o Vice-Almirante Silva Rodrigues, que é secretário da Comissão Interministerial para os Recursos do Mar da Marinha, o coordenador-geral de Reserva, Exploração e Produção de Petróleo e Gás Natural do Ministério de Minas e Energia, Clayton Pontes, o Contra-Almirante Roberto, diretor de Gestão de Programas Estratégicos da Marinha, o Almirante Zanella, diretor Presidente da Amazônia Azul Tecnologias de Defesa S.A. – AMAZUL, além do representante do Ministério da Pesca, Mutsuo Asano Filho e do presidente do Sindicato da Indústria da Pesca de Itajaí e Região – Sindipi, Giovani Monteiro que irão fazer um diagnóstico da indústria da pesca no país. Veja a programação à seguir, e se inscreva!
 
51º Fórum de Debates Brasilianas – A Amazônia Azul
 
25/09/2014
Das 09h00 às 18h00
Local: Hotel Intercontinental – Auditório Giorgi
Alameda Santos, 1123 – Jardim Paulista – São Paulo
Informações e inscrições pelo: 0800 169966 (ramal 23 e 24) ou [email protected]
 
09h00 – 09h30 – Welcome – Credenciamento
 
09h30 – 09h50 Apresentação – Luis Nassif, Presidente da Agência Dinheiro Vivo
 
09h50 – 12h00 Abertura – O aproveitamento econômico da área marítima brasileira
 
– Vice-Almirante Silva Rodrigues, Secretário da Comissão Interministerial para os Recursos do Mar da Marinha
– Clayton de Souza Pontes, Coordenador-Geral de Reserva, Exploração e Produção de Petróleo e Gás Natural do Ministério de Minas e Energia 
 
Pausa para o Almoço – 12h00 – 13h00
 
13h00 – 15h25 – Primeiro Painel – As políticas de segurança para o mar brasileiro 
 
– Contra-Almirante Roberto, Diretor de Gestão de Programas Estratégicos da Marinha 
– Almirante Zanella, Diretor Presidente da Amazônia Azul Tecnologias de Defesa S.A. – AMAZUL
– Roberto Gallucci, Gerente da Biodiversidade Aquática do Ministério do Meio Ambiente
 
15h25 – 17h10 – Segundo Painel – Diagnóstico da indústria da pesca no Brasil
 
– Mutsuo Asano Filho, Diretor do Departamento de Planejamento e Ordenamento da Pesca Industrial do Ministério da Pesca
– Giovani Genazio Monteiro, Presidente do Sindicato da Indústria da Pesca de Itajaí e Região – Sindipi
 
Redação

5 Comentários

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  1. Nessa questão da Amazônia,

    Nessa questão da Amazônia,  convém não esquecer das idéias do Mr. Copobianco, assessor eterno da Marina. O homem na Rio 92, tentou transformar a região em patrimônio da humanidade. E ainda acha que a soberania do Brasil sobre a área é relativa e que, tal qual um pai em relação ao filho, o nosso país tb pode perder a guarda do tesouro.

  2. Extensão da Plataforma Continental

       Nassif,

       Creio que o VAlm Rodrigues, poderia responder a quantas anda a reivindicação brasileira, baseada na convenção da ONU sobre os direitos do mar, relativos a “extensão da plataforma continental brasileira”, alem da ZEE.

        Uma vez que o calculo da “Amazonia Azul ” atual ( 200 mn da costa ) é de: 3.539.919 Km2 – já a ZEE -Externa continua, alem das 200 mn, foi mapeada pelo GT-Leplac até 2007, em mais 960.000 Km2, o que elevaria a “Amazonia Azul” para mais de 4.500.000 Km2.

         Para quem queira entender melhor: www1.mar.mil.br/dhn/?q=leplac

         P.S.: É sempre bom explicar como se “divide” o Mar ( Lei 8617 + Convenção da ONU sobre os direitos do Mar)

          1. Mar Territorial: 12 mn ( sempre contadas a partir da linha base de maré baixa)

          2. Zona contigua: > 12 mn até 24 mn ( medidas  a partir do limite do mar territorial)

          3. ZEE –  200 mn ( medidas  a partir das linhas-base estabelecidas na costa )

          4. Plataforma Continental: > 200 mn, limitadas aos cortes ou taludes abissais, tambem é considerada uma extensão da ZEE, desde que  comprovada através de levantamentos do leito oceanico.

  3. Não só petroleo

       Chineses, japoneses, americanos, holandeses, franceses e britanicos, já prospectam em aguas internacionais do Atlantico Sul  em procura e mapeamento de locais subaquaticos, alguns com mais de 1.600 mts de lamina d’agua, em busca de jazidas de “terras raras”

        Portanto, alem de petroleo/gaz , devemos ter interesse estratégico em prospectar nossa ZEE, e a extensão da plataforma continental, objetivando a identificação de possiveis jazidas.

        Não sei, nem tenho informações recentes, sobre duas iniciativas de empresas nacionais relativas a este caso de aproveitamento de “terras raras” – os depósitos calcareos do Maranhão, pela Dragamar Tecnologia Submarina, e o caso dos “nódulos metálicos” prospectados na costa do espirito santo pela TWB Mineração.

  4. seu nassif tá ali, unha e

    seu nassif tá ali, unha e carne, c’os homens!

    por que não convidar a expertise vivida, reconhecida internacionalmente, altamente capacitada por seus estudos complexos e sistêmicos da história marítima, da vida e aventura no mar, da importância biológica e físico-química dos mares no equílibrio dinâmico do planeta…

    por que não convidar nosso Amyr Klink e sua visão sistêmica da questão?

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