Brasilianas especial com Bernardo Kucinski: 50 anos do Golpe Militar

Nesta segunda-feira (17), às 20h, na TV Brasil, o programa Brasilianas.org entrevistará o jornalista e cientista político Bernardo Kucinski. Paulistano nascido em 1937, Kucinski graduou-se em física pela USP em 1968, mas partiu para o jornalismo durante a ditadura militar à convite de um amigo. Nesse período ajudou a produzir uma série de reportagens com o mapeamento da tortura no Brasil para a revista Veja. O trabalho o obrigou a se exilar na Inglaterra por alguns anos. Fora do país se aprofundou no jornalismo econômico. De volta ao Brasil, em meados dos anos 1970, ajudou a fundar os jornais alternativos “Movimento” e “Em tempo”. 
 
Kucinski é um dos mais experientes e respeitados jornalistas do país. Ajudou a reformular o curso de jornalismo na USP e trabalhou como assessor da presidência durante o primeiro mandato do governo Lula. Ele traz ainda na bagagem um prêmio Jabuti de Literatura em 1997 com o seu trabalho “A síndrome da antena parabólica: ética no jornalismo brasileiro”. Nessa edição sobre os 50 aos do Golpe Militar, Bernardo Kucinski contará como foi fazer jornalismo no período de repressão. Não perca!
 
Onde sintonizar a TV Brasil:
 
UHF Analógico Canal 62 (SP)
UHF Digital Canal 63 (SP)
VHF Canal 2 (RJ), (DF) e (MA)
Net – Canais 4 (SP), 16 (DF), 18 (RJ e MA)
Sky-Direct TV – Canal 116
TVA digital – Canal 181
 
Ou assista pela internet: www.tvbrasil.ebc.com.br
 

Bernardo Kucinski. Fotos: Flávio Tim/Diarinho
Redação

5 Comentários

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  1. Parabéns seo Nassif por

    Parabéns seo Nassif por deliciar o final dessa sexta-feira. Você, com classe e maestria matou a pau outra vez. Expressou o que sentimos, com grande pesar. Não há como não relembrar da letra: Meus heróis morreram todos de over dose. Uns ainda estão semi-vivos.

    Vou assistir o especial com Bernardo Cucinski e suas provocações.  

  2. A tragédia da professora Ana Rosa Kucinski.

    Li o livro de Kucinski, “K”. É o livro mais triste que já li. Poucas páginas, narra a intensa dor de um pai à procura da filha, assassinada na Ditadura Militar, cujo corpo nunca foi encontrado. A filha desaparecida é Ana Rosa Kucinski, irmã do autor. Ela era professora do Instituto de Química da USP, e estava desaparecida. Todos sabiam o motivo, mas os ilustres professores dirigentes do Instituto de Química tiveram o cinismo e a desfaçatez de demitir a professora Ana Rosa “por abandono de emprego”. Como poderia ir trabalhar, se estava sequestrada e era barbaramente torturada? Leiam o “Livro Negro da USP” para conhecerem o nome e o título dos canalhas fascistas que colaboraram com a Ditadura.

  3. Coadjuvantes e muito mais…….

    Como disseram – “Leiam o “Livro Negro da USP” para conhecerem o nome e o título dos canalhas fascistas que colaboraram com a Ditadura.” e recomendo mais: acompanhem os trabalhos da Comissão da Verdade e pressionem para que investiguem também as relações criminosas dos profissionais e donos da imprensa àquela época!

    Muitos ainda posam de “mocinhos”, quando na realidade foram coadjuvantes neste período negro de nossa história!

    Alguns inclusive  até se denominam,  “observadores da imprensa”!

    Em tempo: leiam o artigo no Viomundo, do professor Juremir Machado. Irão se surpreenderem!!!!!!

  4. Programa Brasilianas

    Nassif

    Não entendo porque uma tv pública como é e nossa TV Brasil não deixa a gente assistir aos programas dela ao vivo ou arquivados, pode me explicar?

    Não consigo assisti-lo em minha tv e também aqui na net não há possibilidade.

    Não é púliboco?

    abraço

    joão antonio

  5. A ALN matou muita gente nos

    A ALN matou muita gente nos dois lados daquela guerra. Mas a história é sempre contada por quem esta no poder.

     

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