A crise européia

Por Marcos Doniseti

Nassif, o desempenho da economia da Zona do Euro em Dezembro foi catastrófico, segundo afirmou o comissário de Indústria da União Européia.

Notícia:

Europa teve 4º trimestre “catastrófico”, diz comissário da UE

A economia europeia está se aprofundando ainda mais na recessão e o quarto trimestre do ano passado foi “catastrófico”, disse o comissário de Indústria da União Europeia (UE), Guenter Verheugen, no domingo.

“Os dados da Comissão Europeia, que serão divulgados na semana que vem, vão, infelizmente, mostrar que nos aprofundamos ainda mais na recessão”, disse Verheugen à rádio alemã DeutschlandFunk. “O quarto trimestre de 2008 foi catastrófico em todos os aspectos”, disse. A Comissão Europeia anunciará suas perspectivas para a zona do euro na semana que vem.

O órgão executivo da UE previu em 3 de novembro que a economia da zona do euro cresceria 0,1% em 2009 e 0,9% em 2010. Mas números divulgados desde então apontaram que essas perspectivas podem ser otimistas e, por isso, elas serão revisadas na segunda-feira.

http://br.invertia.com/noticias/noticia.aspx?idNoticia=200901181354_RTR_1232286851nN18328199&idtel=

Luis Nassif

23 Comentários

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  1. Nassif, o ‘Star Tribune’,
    Nassif, o ‘Star Tribune’, 15o. maior jornal dos EUA, recorreu ao capítulo 11 da Lei de Falências norte-americana.

    http://www.usatoday.com/money/media/2009-01-15-star-tribune_N.htm

    E grandes empresas norte-americanas (AMD, Pfizer, Wellpoint, Hertz) irão demitir outros milhares de trabalhadores:

    http://www.usatoday.com/money/industries/retail/2009-01-16-circuit-city-liquidation_N.htm

    Resumo da história: coitado do Obama…

  2. Creio que muito desta queda
    Creio que muito desta queda da atividade econômica na Europa se deve a lentidão com o BCE respondeu aos desdobramentos da crise financeira americana, antes e depois da quebra do Lehman Bros.

    No Brasil creio que ocorreu a mesma coisa, principalmente em função dos membros do COPOM continuarem usando o modelo de avaliação da economia brasileira mesmo depois da ruptura ocorrida em setembro de 2008.

    A ruptura nas relações econômicas, exigia abandonar o piloto automático na avaliação da economia brasileira, na medida que dados utilizados no modelo dos membros do COPOM demorariam para captar a magnitude da ruptura ocorrida.

    Não Bastasse isso e em função disso os membros do COPOM substimaram o tamanho do ajuste do estoque exigido pela ruptura da relações econômicas em setembro de 2008, e as suas consequências na confiança dos consumidores brasileiros.

    Creio que a falta de crédito foi a principal responsável pela queda da atividade econômica no Brasil, principalmente nas vendas e na manutenção dos estoques, o que levou os membros do COPOM a confiar que apenas a reposição do crédito garantiriaa a retomada da vendas, mas estamos vendo que não foi o que ocorreu.

    Apesar de boa parte do crédito ter voltado, memo que mais caro, não se conseguiu devolver a confiança aos consumidores.

    Creio que não foi a falta de crédito que derrubou a confiança dos consumidores brasileiros , mas sim o efeito do enorme ajuste de estoque se se realizou em seguida, não só elimando as horas extras, mas provocando paralisação completa de alguns setores que entraram em férias coletivas.

    Ao substimar o ajuste necessário dos estoques e seus efeitos sobre a confiança dos consumidores, mantendo os juros da Selic e contribuindo para o aumento dos custos de carregamento e formação de estoque, o COPOM contribui decisivamente para uma maior queda da atividade econômica nos meses seguintes a quebra de uma importante instituição financeira americana.

    Apesar das inúmeras indicações de queda do nível de emprego, da queda produção industrial em novembro e dezembro de 2008 o COPOM preferiu continuar a se basear nas informações do modelo adotado para avaliar a economia que ainda não computava os dados desde período e manteve os juros da Selic em dezembro.

    É preciso considerar a forte redução da produção industrial para se ajustar o estoque a nova realidade da demanda interna e externa, na avaliação dos prováveis cenários na economia brasileira.

    Há um grande espaço na política monetária para reverter as expectativas em função dos juros da selic estarem muito elevados, mas as expectativas só serão revertidas caso a redução dos juros seja muito forte.
    Espero que os membros do COPOM seja capaz de realizar está tarefa, nada fácil, porém necessária.

  3. Nassif, já se comenta sobre a
    Nassif, já se comenta sobre a possibilidade do Copom reduzir a taxa Selic em até 1 p.p. na próxima reunião.

    Notícia:

    Corte na Selic é certo. Falta só saber quanto

    Na avaliação de analistas, diante da crise, Copom poderá optar por redução de até 1 ponto porcentual

    O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) reúne-se na terça e na quarta-feira para chancelar uma ?decisão? amplamente antecipada pelo mercado: a queda da taxa básica de juros (Selic). Desde que a crise global se agravou, em setembro passado, com a quebra do banco americano Lehman Brothers, o Brasil é um dos dez países, em um universo de 52, que não reduziram o juro básico, segundo levantamento da LCA Consultores. Sete elevaram as taxas e os outros 35 as reduziram.

    O recuo dos juros futuros na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F) de dezembro para cá é tão expressivo que a taxa real, que desconta a inflação projetada para os 12 meses seguintes, já é a mais baixa desde que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tomou posse, em janeiro de 2003. Segundo levantamento da Tendências Consultoria, feito a pedido do Estado, essa taxa está em 6,3% ao ano. Quando Lula assumiu, era de 16,5% ao ano.

    http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20090118/not_imp308889,0.php

  4. Nassif, um estudo médico
    Nassif, um estudo médico publicado na revista ‘The Lancet’ diz que o rápido processo de privatizações promovido na ex-URSS e no então Bloco Socialista europeu resultou na morte prematura de mais de 3 milhões de pessoas.

    Agora, pergunto: qual será o número de vítimas prematuras da atual crise global?

    Notícia:

    http://economix.blogs.nytimes.com/2009/01/15/did-privatization-increase-the-russian-death-rate/

  5. Nassif,

    Hoje na Folha,
    Nassif,

    Hoje na Folha, Maurício Moraes conta a história de Charles Ponzi, o italiano que inspirou Bernard Madoff, acusado de fraudes de até U$ 50 bilhões. Ponzi morreu de infarto pobre, cego, sem família, na ala dos indigentes do Hospital São Francisco, no centro do Rio, há exatos 50 anos.

    Interessante que ele começou a ganhar dinheiro comercializando selos de retorno postal, porque descobriu que este tais selos de retorno postal (não entendi como isso funcionava) eram vendidos no Brasil muito mais caros que os comprados na Europa. Ou seja, há 50 anos atrás, o cara fazia com selos o que hoje se faz com juros? hehehe

    Continua (http://docs.google.com/Doc?id=dg3nxkgv_0fgm9r8dt)

  6. A economia da europa esta mal
    A economia da europa esta mal ha muito tempo. Praticamente nao se formararam grandes grupos (novos) nos ultimos 20-30 anos nos principais paises do continente, exceto na espanha.

    O continente me parece um otimo lugar pra se viajar. Mas nao pra se morar; especialmente se o seu negocio forem os negocios.

  7. MERCADO É QUASE SOBERANO

    Em
    MERCADO É QUASE SOBERANO

    Em situações normais de estabilidade de preços, operadores costumam justificar os movimentos dos ativos dizendo que “o mercado é soberano”, o mercado nunca está errado se você acha que você está certo e o mercado errado, saiba que o errado sempre será você.
    Se os preços sobem é descem é porque os mercados assim desejam, por mais absurdo que possa parecer para alguns.
    Quem comanda é o mercado.
    Mas o que é mercado?
    Em definição ampla, designa-se por mercado o local no qual agentes econômicos procedem à troca de bens por uma unidade monetária ou por outros bens. E que os mercados tendem a equilibrar-se pela lei da oferta e da procura.
    Existem vários tipos de mercado: mercado de concorrência perfeita, monopolista, oligopolista e concorrência monopolista.
    O financeiro é normalmente conceituado como mercado de concorrência perfeita. O que não é verdade, pois a intervenção dos estados, mesmo em períodos de estabilidade, mostra o quanto existe de políticas particulares e interesses específicos.
    Existem inúmeros exemplos de defesa de interesses próprios: as brigas na OMC, a OPEP, definição de preço do aço no mercado mundial, no Brasil a guerra fiscal entre os estados e inúmeras situações que observamos o tempo todo.
    O que desequilibrou os mercados dos paises desenvolvidos a ponto dos estados intervirem desta forma agressiva como nos dias de hoje?
    A indústria de serviços financeiros e seus produtos exóticos e derivados.
    No caso dos EUA o economista Paul Crugman dá o seguinte diagnóstico: “Estamos falando de muito dinheiro. Nos últimos anos, o setor financeiro foi responsável por 8% do PIB americano, um aumento em relação aos quase 5% na geração anterior. Se esses 3% adicionais foram constituídos por dinheiro sem valor o que provavelmente é verdade, estamos falando de um rombo anual de US$ 400 bilhões em fraudes, abusos e desperdício”.
    O enriquecimento rápido multiplicou muito mais o dinheiro do que os produtos no planeta e chegamos a um momento que poucos querem admitir: a hora do ajuste, ajuste de preços relativos.
    As bolsas de valores com alta liquidez foram nas alturas, por outro lado as primeiras a sofrerem o ajuste.
    Isso irá ocorrer com todo tipo de ativo que subiu de preço no sentimento de riqueza rápida, abundante e infinita. Os de maior liquidez ajustam antes, os de baixa liquidez ao longo do tempo.
    O fato de o Brasil ter entrado no final da festa, por incrível que pareça, foi muito benéfico. Continuamos baratos e nosso ajuste será bem menor que nos países acima da linha do Equador.
    Os Bancos Centrais pelo mundo todo estão inundando as economias com recursos e baixando violentamente as taxas de juros por eles praticadas.
    Os governos tentam salvar indiscriminadamente qualquer setor que esteja com problemas de solvência ou de liquidez.
    Até mesmo as montadoras de automóveis americanas que estavam em situação difícil a mais de 10 anos, com a concorrência japonesa, conseguiram angariar seu quinhão.
    Se os governos não ficarem atentos, mesmo com a iniciativa privada perdendo grande espaço para o estado, muito em breve estaremos de volta ao mundo maravilhoso da multiplicação da riqueza, sem controle, sem pudor e com a mesma desregulamentação.
    No Brasil as intervenções estão sendo realizadas mais no sentido de fazer fluir a liquidez do que por problemas de insolvências de empresas e bancos.
    Se o dinheiro não circula o crédito fica escasso, não encontrando financiamento as empresas encontram dificuldades para produzir e acabam demitindo funcionários.
    Dinheiro na economia brasileira tem de sobra, o problema é que está concentrado nas mãos de grandes instituições que não fazem os recursos girarem. Por isso o Ministério da Fazenda e os governadores através de instituições públicas como a CEF, BNDES, Banco do Brasil e Bancos Estaduais ampliaram suas linhas de crédito para a atividade econômica não recuar e se possível impulsionar.
    E o nosso Banco Central nesse imbróglio todo? Qual tem sido o seu papel?
    Liberar compulsórios dos bancos, atuar no câmbio basicamente com swaps gastando poucas reservas e manter uma taxa de juros nas alturas. Nada de novo.
    Liberar compulsório com uma taxa de juros de 13,75% ao ano e com uma confiança em dúvida na economia só leva os agentes a comprarem o título que é o mais seguro do país, o título público. Por isso o dinheiro não vem para a economia.
    Mesmo com a bolsa oferecendo excelentes oportunidades de investimentos a Renda Fixa no Brasil é covardia.
    O BC vive uma grande incoerência, faz previsões sombrias de crescimento do PIB, sabe que a atividade econômica corre sérios riscos, mas não baixa a taxa selic. Está na contramão do Ministério da Fazenda.
    O argumento maior é o do controle da inflação. Se os últimos desdobramentos provaram que a globalização do capital e dos produtos limita a atuação da taxa de juros local, porque insistir neste modelo?
    Porque um juro tão alto?
    Como dizia minha sabia amiga Dna Nedi: deve ser porque é chique!
    É muito difícil convencer esse pessoal da Era Carteziana a desistir de seus modelos, que na prática não mostram funcionalidade, para tratar a economia como instrumento social.
    O Brasil mudou, mas a chamada política monetária continua sendo dosada como se o paciente país estivesse em estado terminal. Continua sendo ditada pelo consenso e interesses do “soberano mercado”.

    Por muito tempo cheguei a acreditar que o mercado realmente era soberano, mas na prática com o passar do tempo e com todas essas intervenções anteriores e atuais dos estados, constatei que não é tão soberano assim.

    Soberano é quem topa qualquer parada não quem pára em qualquer topada!

  8. Nassif,

    Em um post que você
    Nassif,

    Em um post que você fez sobre o modelo europeu recentemente, eu o alertei sobre a situação européia e, bem, ela está aí e as informações que eu tenho não nada animadoras.

    Atenção especial para Grécia, Itália e Portugal na Zona do Euro – e até mesmo o Reino Unido, que vinha apresentando resultados melhores do que a média continental nos últimos anos, vai apresentar resultados muito ruins.

    Fora da zona do Euro, mas ainda no continente europeu, Ucrânia e os países bálticos não estão nada bem, a Islândia, como sabemos, quebrou. A Rússia mesmo tendo acumulado grandes reservas está pagando o preço tanto de ter um sistema bancário mal estruturado quanto da queda brusca no preço dos hidrocarbonetos (principal produto de exportação do país).

    É bom apertar os cintos, porque um maior agravamento da Crise Mundial vai trazer fortes emoções naquelas paragens.

  9. Pedro,

    A economia européia
    Pedro,

    A economia européia cresceu de forma significativa nos últimos anos. A taxa de desemprego estava em franca queda, chegando a 7,5% em Novembro de 2008. Somente na Alemanha, o número de desempregados caiu de mais de 5 milhões para menos de 3 milhões em poucos anos.

    A economia européia também possui algumas vantagens sobre a dos EUA, como o fato de ter uma força de trabalho mais educada e melhor qualificada, contas públicas em situação muito melhor do que a dos EUA e contas externas com déficit reduzido.

    E a União Européia está em franco processo de expansão, tendo passado de 12 países no início dos anos 1990 para os atuais 27. E ainda tem outros na fila querendo entrar para o Bloco.

    A UE também possui uma legislação social, trabalhista e previdenciária muito mais ampla e de maior alcance do que a dos EUA, o que lhe confere uma condição muito melhor de resistir às crises.

    Estou convencido de que o futuro da UE é muito mais brilhante do que o dos EUA.

  10. Lula, Obama e Sarkozy são
    Lula, Obama e Sarkozy são modelos do século XXI, diz especialista

    Nova York – Vice-Presidente do think-thank Public Agenda e autor de Forgive Us Our Debts: The Intergenerational Dangers of Fiscal Irresponsibility, publicado nos Estados Unidos pela editora da Universidade de Yale, Andrew L. Yarrow defendeu, em artigo publicado na página de opinião do The Baltimore Sun, que a apologia da impossibilidade funcional dos governos está com os dias contados. E que um trio de líderes – formado pelo recém-eleito Barack Obama, o presidente francês Nicolas Sarkozy e o brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva – representam a ascendência, no mundo ocidental, do idealismo, do ativismo e da cooperação supra-partidária sobre o unilateralismo, a política mais convencional e o apadrinhamento de aliados característico da administração Bush.

    Professor da American University e consultor do centrista Brookings Institution, Yarrow vai além e propõe o estabelecimento de uma nova era, calcada na imagem dos presidentes de Brasil, França e EUA. “Prestando atenção no simbolismo político dos três estadistas, vê-se que o mundo democrático está entrando em um novo período, tão definitivo e transformador quanto o pacto social-democrático de Franklin Delano Roosevelt após a Segunda Guerra Mundial, o chamado Consenso Liberal, ou a Ascensão Conservadora das últimas três décadas, marcadas pelas políticas de Ronald Reagan e Maragareth Thatcher”, escreve.

    Para o historiador, que deixou a reportagem do The New York Times para investir na vida acadêmica, completando a pós-graduação Universidade de Harvard e trabalhando no governo Bill Clinton, o comprometimento com a Justiça Social dos três líderes está um passo à frente da Terceira Via de Clinton e Tony Blair, representada no Brasil pelo governo de Fernando Henrique Cardoso. O cerne do sucesso dos três líderes, diz Yarrow, está na idéia de compaixão social condicionada à responsabilidade pessoal – no Brasil, com as contrapartidas exigidas pelo Bolsa-Família, nos EUA, com o discurso de Obama voltado para o ativismo social dos mais abastados e a necessidade de a comunidade afro-americana voltar a investir nos valores de fortalecimento familiar – e em uma visão internacionalista comprovada pela movimentação de Paris e Brasília durante a mais recente crise no Oriente Médio, trabalhando ativamente por uma trégua entre Israel e os palestinos.

  11. Não está na hora de criar uma
    Não está na hora de criar uma cesta de moedas internacionais que substitua o dólar como referência mundial já que a explosão do déficit americano pode pulverizar o valor das verdinhas?

    Por que o Meirelles ainda está como no cofre do nosso Tesouro cheios de papel pintado de verde?

  12. É bom lembrar que autoridades
    É bom lembrar que autoridades do Parlamento Europeu sugeriu nacionalizar os bancos europeus, após o primeiro balanço negativo em 50 anos de um banco alemão.
    Os “gênios” tucanos foram pro vinagre depois dessa.

  13. ALém do forte ajuste nos
    ALém do forte ajuste nos estoques em função da flata de crédito para carregar estoques e da queda da demanda também por falta de crédito, está ocorrendo uma ajuste no estoque por conta da queda dos preços internacionais que alguns setores está sendo maior que a correção cambial.

    Este movimento de ajuste de estoques por conta da queda dos preços internacionais deve estar sendo ainda maior na europa em função que a correção cambial na europa esta sendo bem menor.

  14. Estamos vivendo um tipo de
    Estamos vivendo um tipo de contra-bolha. Imagine uma garrafa de vidro cheia de ar e tapada com rolha, e o mar. O normal seria ela ficar flutuando na superfície, mas, uma mão invisível a sustenta bem acima, no ar. A mão invisível é mantida por um alimento, também invisível. Alimento esse, que cessa de chegar até à mão, comprometendo sua nutrição. Até que, um dia, a mão invisível solta a garrafa, que cai no mar. A garrafa não gruda imediatamente na superfície e fica flutuando. Primeiro ela desce, tão fundo quanto a altura em que se encontrava, possa gerar a força de submersão. Depois ela sobe, e até dá um pequeno salto para fora d’água antes de se estabilizar, flutuando. Assim a garrafa ficará à deriva, no mar, até que alguma força possa alçá-la da superfície ou afundá-la nas profudezas.

  15. Nassif, agora vamos ver a que
    Nassif, agora vamos ver a que veio a UE.
    Eles tem a maioria das variáveis de uma economia, em condições melhores do que o resto do mundo, para sair dessa crise e ensinar que a união, é o melhor caminho para se resolver qualquer problema.
    Tem que esquecer ganância, vaidade, racismo, beligerância, etc.
    Afinal são quinhentos milhões de consumidores, quase todos de primeiro mundo, em uma economia que até agora não tinha problemas estruturais..
    A única dificuldade que vejo é a inexistência de obras em infra-estrutura, agro-familia, etc., coisas de terceiro mundo, a menos que se deseje fazer algumas modificações em Veneza, ou nos diques da Holanda, ambos parecem que não estão bem. Sdc

  16. Da Folha de São
    Da Folha de São Paulo
    http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u491643.shtml

    19/01/2009 – 09p1
    Chineses desovam no país o “encalhe” da crise, diz indústria
    AGNALDO BRITO da Folha de S.Paulo

    Em meio à crise financeira internacional, que já chega à economia real e afeta o mercado interno, setores da indústria brasileira dizem que exportadores da China estão reduzindo os preços de alguns produtos para compensar a alta do dólar e assim manter condições competitivas. Também apontam a “desova” no Brasil de mercadorias que os chineses não conseguiram colocar nos países ricos, seja pelo efeito da recessão, seja por medidas protecionistas.

    “Em outubro e novembro, fizemos reuniões com associações empresariais sobre a hipótese, hoje real, de exportadores chineses, na falta da demanda nos países centrais, buscarem países com grande população, economia aberta, sem recessão e com renda mínima. Parece o Brasil, não?”, indaga Giannetti. ……………

    ……. indústria calçadista afirma que, em plena época de desvalorização do real, produtos chineses entraram no país com preços 30% menores que antes da crise. Dados monitorados pela Fiesp mostram que em calçados esportivos a redução de novembro para dezembro foi de 13,8%.

    “Quem achava que a desvalorização cambial significaria um freio [nas importações] se enganou. Esse movimento atende à necessidade dos exportadores chineses de desviar produtos sem destino para o Brasil e dos importadores em manter o mercado local mesmo depois da desvalorização do real”, afirma Heitor Klein, diretor-executivo da Abicalçados (Associação Brasileira da Indústria do Calçado). ………..

  17. Da NHK do
    Da NHK do Japão
    http://www.nhk.or.jp/nhkworld/portuguese/top/news5.html

    Governo japonês submete ao parlamento plano orçamentário para 2009

    O governo japonês submeteu hoje, segunda-feira, o seu plano orçamentário para 2009 ao parlamento. No Japão, o ano fiscal de 2009 começa em abril.

    Este plano é o mais elevado até agora, com um total de 973 bilhões de dólares. O aumento é de 6,6 porcento em relação ao orçamento inicial de 2008.

    O plano orçamentário se concentra em estimular a economia mais do que reduzir os déficits fiscais através de cortes nas despesas, mostrando assim um sinal claro de distanciamento em relação às severas contenções fiscais dos últimos anos.

  18. Da NHK do
    Da NHK do Japão
    http://www.nhk.or.jp/nhkworld/portuguese/top/news5.html

    Governo japonês submete ao parlamento plano orçamentário para 2009

    O governo japonês submeteu hoje, segunda-feira, o seu plano orçamentário para 2009 ao parlamento. No Japão, o ano fiscal de 2009 começa em abril.

    Este plano é o mais elevado até agora, com um total de 973 bilhões de dólares. O aumento é de 6,6 porcento em relação ao orçamento inicial de 2008.

    O plano orçamentário se concentra em estimular a economia mais do que reduzir os déficits fiscais através de cortes nas despesas, mostrando assim um sinal claro de distanciamento em relação às severas contenções fiscais dos últimos anos

  19. O Nassif diz que “vem aí um
    O Nassif diz que “vem aí um mundo novo, cujo profeta é meu amigo e guru Ignacy Sachs.”

    Eu concordo totalmente. Pena que os leitores brasileiros não encontrem os textos do mestre de forma organizada, como estão disponíveis (em francês) na École de Hautes Études en Sciences Sociales – http://www.ehess.fr/fr/

    Eu fiquei com vontade de traduzir o artigo de Sergio Augusto – “E venceu a frugalidade” – e enviá-lo ao comissário de Indústria da União Europeia (UE), Guenter Verheugen. Mas esse pessoal está tão aferrado à crença de um mundo de abundância ilimitada, mesmo que seja necessário destruir o planeta para manter o padrão de consumo, que não entenderia as sutilezas do texto do brasileiro.

    Dessa forma, não creio que soluções efetivas surjam do pensamento “mainstream”. Elas deverão ser construídas a partir das idéias de pessoas como o mestre Ignacy Sachs – que deveriam estar amplamente disponíveis para todos que quisessem lê-las! – e de reflexões como as de Sergio Augusto sobre a frugalidade necessária para que os seres humanos consigam viver com dignidade.

    O resto, como bem observa o comissário da UE, é “catastrófico”.

  20. Vale a pena a entrevista de
    Vale a pena a entrevista de hj na Folha:

    HA-JOON CHANG

    Política de juros altos do Brasil já foi longe demais

    Vale um post sobre o assunto

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