A prévia do IPCA de julho

Do Guia Financeiro

IPCA-15 tem deflação de -0,09% em julho

Com resultado, variação acumulada chega a 3,26%, segundo IBGE

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) fechou o mês de julho com uma variação de -0,09% em julho, revertendo o avanço de 0,19% apresentado no mês de junho, segundo dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Com o resultado, a variação acumulada no ano ficou em 3,26%, acima da apresentada em igual período do ano anterior (2,72%). Nos últimos doze meses, o índice ficou em 4,74%, abaixo dos doze meses imediatamente anteriores (5,06%). Em julho de 2009 a taxa havia sido de 0,22%.

O desempenho mensal foi diretamente afetado pelos alimentos, que ficaram 0,80% mais baratos em relação a junho, e contribuíram com -0,18 ponto percentual no resultado do índice deste mês. Os preços dos alimentos recuaram em todas as regiões pesquisadas: de -0,47% (Porto Alegre) a -1,31% (Goiânia). Em junho, a variação do grupo Alimentação e Bebidas chegou a -0,42%.

Entre os alimentos com preços em queda de um mês para o outro, destacaram-se batata-inglesa (-16,48%), tomate (-14,94%), cebola (-13,08%), cenoura (-10,32%), açúcar cristal (-7,47%) e refinado (-5,27%), além do leite pasteurizado (-4,49%). Entretanto, o item “refeição fora” avançou 0,95% em julho e deu a maior contribuição ao índice do mês: 0,04 ponto percentual. As menores contribuições vieram da batata-inglesa e leite pasteurizado, ambos com -0,05 ponto percentual.

Quanto aos não alimentícios, o avanço registrado chegou a 0,12%, bem abaixo dos 0,37% registrados em junho. O grupo Transportes registrou uma contração de -0,36%, que contribuiu com -0,07 ponto percentual para o índice do mês. Os automóveis, tanto novos (-1,16%) quanto usados (-2,22%), caíram de preços, assim como o litro do álcool (-3,15%) e da gasolina (-0,53%).

Ainda nos Transportes, as tarifas dos ônibus urbanos (-0,18%) apresentaram queda devido ao ajuste da tarifa em Belém, que voltou a vigorar em R$ 1,70 a partir do dia 9 de julho, em substituição à de R$ 1,85, cobrada de 29 de junho a 08 de julho. As tarifas aéreas, por outro lado, tiveram alta de 9,16% no mês. Os artigos de Vestuário (-0,15%) também tiveram queda, por conta das liquidações do período.

Entre as regiões, somente três deixaram de apresentar queda: Brasília (0,17%), Belo Horizonte (0,12%) e Curitiba (0,03%). As demais variaram entre -0,01% (Porto Alegre) e -0,40% (Belém).

Tatiane Correia 

Luis Nassif

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