Balança comercial começa abril com superávit de US$ 1,623 bilhão

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Superávit gerado ao longo de 2016 chega a US$ 10,011 bilhões, segundo MDIC

Jornal GGN – A balança comercial das duas primeiras semanas de abril registrou superávit de US$ 1,623 bilhão, resultado de exportações de US$ 4,662 bilhões e de importações de US$ 3,039 bilhões, segundo dados divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).

Ao longo de seis dias úteis, a média diárias das exportações chegou a US$ 777,1 milhões, 2,5% acima da média diária de abril de 2015 (US$ 757,8 milhões), devido ao aumento nas vendas de produtos semimanufaturados (20,2%) – por conta, principalmente, de catodos de cobre, açúcar em bruto, ferro fundido, manteiga, gordura e óleo de cacau, ouro em forma semimanufaturada, celulose, semimanufaturados de ferro e aço e ferro-ligas – e de básicos (5,1%) – especialmente soja em grãos, carne suína e de frango, fumo em folhas, farelo de soja.

Por outro lado, houve queda nas vendas de produtos manufaturados (-5,2%), por conta de óxidos e hidróxidos de alumínio, aviões, autopeças, motores e geradores elétricos, motores para veículos automóveis, bombas e compressores, máquinas para terraplanagem.

Na comparação com a média diária de março de 2016 (US$ 727 milhões), o total contabilizado até a segunda semana de abril registrou alta de 6,9% em virtude do crescimento das vendas externas de produtos básicos (18,2%) e de semimanufaturados (7,5%). Já os produtos manufaturados tiveram queda (-7%).

Pelo lado das importações, a média diária até a segunda semana de abril de 2016 (US$ 506,5 milhões) foi 30,9% menor que a média de abril do ano passado (US$ 733,3 milhões). Nesse comparativo, decresceram os gastos com siderúrgicos (-55%), combustíveis e lubrificantes (-53,8%), automóveis e partes (-37,9%), equipamentos mecânicos (-34,2%), equipamentos elétricos e eletrônicos (-32,7%), borracha e obras (-32,5%).

Na comparação com março de 2016, que teve média diária de US$ 525,4 milhões, registrou-se queda de 3,6%, como resultado das reduções em produtos farmacêuticos (-31,9%), combustíveis e lubrificantes (-24,9%), siderúrgicos (-11,5%), instrumentos de ótica e precisão (-9,0%), equipamentos mecânicos (-5,7%) e adubos e fertilizantes (-3,9%).

O resultado ampliou o superávit acumulado ao longo de 2016 para US$ 10,011 bilhões, revertendo o déficit de US$ 5,417 bilhões registrado no mesmo período de 2015. No ano, a corrente de comércio soma US$ 80,460 bilhões, com desempenho médio diário de US$ 1,200 bilhão, 19,2% menor que o verificado em 2015 (US$ 1,486 bilhão).

Segundo o MDIC, as exportações totalizaram US$ 45,236 bilhões e as importações US$ 35,225 bilhões. As exportações acumularam média diária de US$ 675,2 milhões, valor 4% menor que o verificado no mesmo período de 2015 (US$ 703,4 milhões). Já as importações apresentaram desempenho médio diário de US$ 525,7 milhões, valor 32,9% abaixo da média registrada no mesmo período de 2015 (US$ 783 milhões).

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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