Balança tem superávit semanal de US$ 299 milhões

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – A balança comercial brasileira encerrou a primeira semana de setembro com um superávit de US$ 299 milhões (média diária de US$ 59,8 milhões), segundo dados divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior). 
 
Na comparação pela média diária, o saldo comercial – diferença entre exportações e importações – desta primeira semana aumentou 7,3% em relação a agosto último (média de US$ 55,7 milhões) e diminuiu 55,5% frente a setembro de 2012 (média de US$ 134,4 milhões). A corrente de comércio – soma de exportações e importações – totalizou US$ 9,231 bilhões (média diária de US$ 1,846 bilhão), no período em questão
 
Em cinco dias úteis, as exportações chegaram a US$ 4,765 bilhões (média diária de US$ 953 milhões). Em comparação com a média da primeira semana de setembro de 2012, houve uma contração de 9,5%, por conta da queda das exportações das três categorias de produtos manufaturados (-12,3%, de US$ 393,8 milhões para US$ 345,2 milhões, em razão de óleos combustíveis, motores e geradores, etanol, autopeças, máquinas para terraplanagem, açúcar refinado e veículos de carga), básicos (-7,9%, de US$ 498 milhões para US$ 458,9 milhões, por conta, principalmente, de algodão em bruto, café em grão, petróleo em bruto, milho em grão, fumo em folhas, minério de ferro, e carne suína) e semimanufaturados (-6,7%, de US$ 138,6 milhões para US$ 129,3 milhões, pelas quedas de ferro-ligas, semimanufaturados de ferro/aço e açúcar em bruto). 
 
Relativamente a agosto, a média diária das exportações decresceu 2,1% (de US$ 973,8 milhões para US$ 953,0 milhões), devido à retração de produtos básicos (-4,9%, de US$ 482,7 milhões para US$ 458,9 milhões), enquanto cresceram as exportações de semimanufaturados (+4,1%, de US$ 124,3 milhões para US$ 129,3 milhões) e manufaturados (+0,6%, de US$ 343,3 milhões para US$ 345,2 milhões).
 
As importações ficaram em US$ 4,466 bilhões (média diária de US$ 893,2 milhões), 2,7% abaixo da média de setembro/2012 (US$ 918,2 milhões) e 2,7% inferior a agosto/2013 (US$ 918,1 milhões). No comparativo com 2012, diminuíram os gastos, principalmente, com farmacêuticos (-20,2%), veículos automóveis e partes (-13,3%), combustíveis e lubrificantes (-11,6%), cereais e produtos de moagem (-2,6%) e instrumentos de ótica e precisão (-1,8%). Em relação a agosto/2013, houve queda, principalmente, nos seguintes produtos: farmacêuticos (-23,9%), veículos automóveis e partes (-22,3%), borracha e obras (-12,3%), combustíveis e lubrificantes (-10,5%) e adubos e fertilizantes (-1,8%).
 
Com o resultado, o déficit no ano chegou a US$ 3,470 bilhões. No acumulado do ano, as exportações somam US$ 161,419 bilhões (média diária de US$ 933,1 milhões) e as importações, US$ 164,889 bilhões (média diária de US$ 953,1 milhões), com saldo negativo de US$ 3,470 bilhões (- US$ 20,1 milhões de média diária). Nas exportações, o resultado está 1,6% inferior ao registrado no mesmo período do ano passado, que teve média de US$ 948,5 milhões. Já as importações tiveram aumento de 9,9% em relação a média registrada em 2012 (US$ 867 milhões).
 
A corrente de comércio também aumentou (3,9%), passando de US$ 315,909 bilhões (média diária de US$ 1,815 bilhão), em 2012, para US$ 326,308 bilhões (média de US$ 1,886 bilhão) de janeiro até a primeira semana de setembro deste ano.
Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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