Jornal GGN – Em entrevista nesta segunda-feira (26), o presidente do Banco Central Europeu, Mario Draghi, afirmou que a instituição está observando a taxa de câmbio e a dinâmica de crédito com algum cuidado. Tudo isso para enxergar sinais mais evidentes de preços negativos, que possam afetar a economia.
O executivo da autoridade monetária disse também que apertos de crédito estavam freando a recuperação de países sob estresse da crise. E que os efeitos de uma moeda aprecisada poderiam segurar a inflação no bloco do euro. O BCE ainda insiste na meta de 2% de inflação anual, embora ainda não tenha atingido um patamar condizente com seu objetivo.
Draghi declarou que se a taxa de câmbio ou acontecimentos do mercado resultarem em um aperto não justificado das condições monetários e financeiras, isso deverá exigir ajustes por parte do BCE. Para ele, a responsabilidade é a de estar alerta aos riscos que podem surgir e, automaticamente, aplicar soluções antecipadas.
Para o momento, as atenções dele e de todo o banco estão voltadas para uma possível espiral negativa de inflação baixa, queda das expectativas de inflação e crédito, em particular em países com sua economia mais enfraquecida. Uma desestabilização das expectativas de inflação, para Draghi, “seria o contexto para um programa de compras de ativos”.
A próxima e aguardada reunião do conselho do BCE será realizada no próximo dia 5 de junho.
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Europa se recuperando, Europa
Europa se recuperando, Europa caindo, se recuperando, caindo.
Agora, “BCE está em alerta para antecipar medidas à crise”
E com isso vamos colocando esperanças vãs e promovendo o desemprego.
Manipulação pura.
O sistema está considerando a população uma manada que age bovinamente.
Se esquece, no entanto, do estouro da manada.
As políticas neoliberais da UE não resolveram os problemas.