Casa Branca e Republicanos acertam aumento do teto da dívida dos EUA

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Presidente da Câmara e Joe Biden estabelecem prazo de dois anos; desafio será levar texto para senado e deputados

Photo by Giorgio Trovato on Unsplash

O presidente dos EUA Joe Biden e o presidente da Câmara, o republicano Kevin McCarthy, fecharam um acordo de princípios para aumentar o teto da dívida do país por dois anos e limitar os gastos, o que trava a possibilidade de um calote histórico.

Segundo a CNN internacional, Biden e McCarthy conversaram sobre o tema neste sábado, e agora o desafio é apresentar a proposta para seus aliados, onde os republicanos controlam a Câmara e os democratas são maioria no Senado.

Em nota oficial, Biden afirmou que o acordo não só protege suas principais prioridades e realizações dos democratas do Congresso, como também “representa um compromisso, o que significa que nem todos conseguem o que querem. Essa é a responsabilidade de governar”. Contudo, outros detalhes não foram informados até o momento.

A expectativa é que o acordo seja aprovado antes de 05 de junho, a data em que a secretária do Tesouro norte-americano, Janet Yellen, afirma que o país não poderia mais pagar as suas contas.

Caso o texto seja efetivamente aprovado até o dia 05, Biden e republicanos terão impedido o primeiro calote do governo dos EUA – o que, segundo a CNN, poderia “desencadear uma recessão global e a perda de milhões de empregos”.

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Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

1 Comentário

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  1. Não é a primeira vez que nos EUA o teto do endividamento do país é elevado. Tanto aqui como lá, os gastos públicos dependem da arrecadação. E a arrecadação, do bom funcionamento da economia. Esquecendo as grandes diferenças nas economias dos dois países, ambos passam dificuldades pelo baixo crescimento apresentado e os reflexos na renda geral. No Brasil, o País perdeu fôlego por falta de dinâmica no seu conjunto econômico, que concentrou renda, limitou investimentos e reduziu o desenvolvimento. Pelo que parece os EUA aumentaram a concentração da renda e deixaram de dedicar atenção à parte interna de seus interesses econômicos. Aqui criou-se um teto para os gastos com receio de um risco futuro de calote, nos EUA pra evitar o calote acontecer, foi elevado o teto. Sinal de que a escolha feita não deu o resultado esperado. Teria sido mais útil para ambos cuidar melhor da economia, procurando crescer e manter boas condições de solvência para as partes envolvidas na realização delas.

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