Confiança do comércio recua 1% em novembro

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O Índice de Confiança do Comércio (ICOM) apurado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) recuou 1% em novembro, ao passar de 111,7 para 110,6 pontos, atingindo seu segundo menor da série iniciada em março de 2010. O mínimo histórico, de 108,5 pontos, foi registrado em setembro passado. Apurado em médias móveis trimestrais, o indicador manteve a tendência negativa iniciada em janeiro deste ano, embora o ritmo de queda tenha diminuído em novembro.

De acordo com os dados divulgados, o Índice da Situação Atual (ISA-COM) evoluiu favoravelmente pelo segundo mês consecutivo, ao subir 1,3% frente a outubro, alcançando 85,3 pontos. Mas o recuo de 2,3% do Índice de Expectativas (IE-COM), chegando ao mínimo histórico de 135,9 pontos, mostra que o setor está desanimado com as perspectivas das vendas no período natalino e pouco confiante na continuidade da tendência, captada nos dois últimos meses, de melhora da demanda.

O indicador que mede o otimismo em relação à situação dos negócios nos seis meses seguintes exerceu a maior influência na queda do IE-COM, com queda de 3,5% sobre o mês anterior, para 134,3 pontos, registrando o menor valor da série histórica. Já o indicador que mede o otimismo com as vendas nos três meses seguintes recuou 1,1%, atingindo 137,5 pontos, o segundo menor nível, superando apenas setembro passado (137,4).

“O resultado de novembro dá continuidade à tendência de queda da confiança do setor observada ao longo de todo o ano. Houve ligeira melhora da percepção com relação à demanda no mês, mas esta foi mais que compensada pelo pessimismo em relação aos meses seguintes, refletido no recorde negativo do Índice de Expectativas”, diz Aloisio Campelo Jr., superintendente adjunto de ciclos econômicos da FGV/IBRE.  

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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