Expansão entre emergentes tem divergências na produção e serv

Jornal GGN – Os mercados emergentes tiveram um ritmo mais lento no primeiro mês do ano, quando o assunto é atividade empresarial. O setor de serviços nos países chamados de Brics (Brasil, Russia, Índia, China e África do Sul) e Mint (México, Indonésia, Nigéria e Turquia) decepcionou no período, de acordo com a pesquisa Índice de Gerentes de Compras Composto (PMI), realizada pelo HSBC.

De acordo com os números divulgados nesta segunda-feira (10), a indústria e serviços de mercados emergentes apresentaram queda pelo segundo mês seguido, para uma leitura de 51,4 em janeiro. Foi algo abaixo da média de 2013 de 51,7 e bem abaixo dos 64,1 registrados no mesmo período do ano passado. O índice mensal permaneceu acima da marca de 50, que separa expansão de contração, mas preocupa.

Foram contatadas 8 mil empresas em 17 países em desenvolvimento. Em alguns deles, houve sinais discretos de retomada da indústria e da exportação. No entanto, a China, segunda maior economia do mundo, teve queda considerável em sua produção fabril, abaixo dos 50 pontos, houve desaceleração da indústria no Brasil e da produção na Rússia e também na Indonésia. Índia, Polônia, Taiwan, República Tcheca e México foram os únicos países com crescimento sutil, porém notável, de acordo com o estudo.

Nos maiores mercados emergentes, os serviços atingiram uma mínima de seis meses. Índia e Brasil registraram recuos, enquanto as taxas de crescimento na China e na Rússia foram fracas, mostrando divergências e contrastes no padrão de recuperação entre as nações – principalmente nas que apresentaram alguma deterioração no equilíbrio externo, afrouxamento monetário ou aperto em suas políticas econômicas.