Jornal GGN – A inadimplência do consumidor manteve o ritmo de queda visto nos últimos meses: em agosto, a contração apurada em relação ao mês anterior caiu 5,5%, seu terceiro recuo mensal consecutivo e o menor patamar apurado para o mês desde 2004, segundo dados divulgados pela consultoria Serasa Experian. Na relação anual – agosto deste ano contra o mesmo mês do ano passado – o indicador caiu 10%. De janeiro a agosto de 2013, o índice desacelerou e apresentou alta de 2,2% na comparação com o mesmo período do ano anterior. Nos primeiros sete meses do ano, o indicador havia registrado crescimento de 4%.
Segundo os economistas da consultoria, a queda da inadimplência do consumidor em agosto, a exemplo do que ocorreu também nos meses anteriores (julho e junho), “decorre de um posicionamento mais cauteloso do consumidor face à aquisição de novas dívidas/financiamentos, tendo em vista o aumento dos juros e as incertezas do cenário econômico trazidas pela alta do dólar. Da mesma forma, tem também contribuído para a queda da inadimplência o maior interesse do consumidor pela renegociação das dívidas em atraso”.
A inadimplência com os bancos apresentou queda de 5,4% e contribuição negativa de 2,5 ponto percentual, enquanto as dívidas não bancárias (junto aos cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços como telefonia e fornecimento de energia elétrica, água etc.) e os cheques sem fundos tiveram queda de 4,4% e 13,4%, com contribuições negativas de 1,9 ponto e 1 ponto percentual, respectivamente. Já os títulos protestados cresceram 2,1% e tiveram contribuição nula no indicador de agosto de 2013.
O valor médio da inadimplência não bancária e dos títulos protestados apresentou queda de 5,9% (de R$ 341,72 pra R$ 321,50) e de 4,1% (de R$ 1.442,74 para R$ 1.382,87), respectivamente, na comparação com o mesmo período do ano anterior. Já as dívidas com os bancos e cheques sem fundos registraram alta de 3,7% (de R$ 1.298,18 para R$ 1.346,05) e 9,9% (de R$ 1.486,95 para R$ 1.634,08), respectivamente.
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E o mundo não acabou, para desespero dos arautos do catastrofismo.