O número de horas pagas aos trabalhadores da indústria mostrou variação negativa de -0,4% em março no comparativo com o mês anterior, já descontadas as influências sazonais, segundo dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) já descontados os impactos sazonais. Os dados voltaram a perder força após a discreta retomada vista em fevereiro, quando houve um avanço de 0,1%. A variação em janeiro foi de -0,2%.
Com esses resultados, o índice de média móvel trimestral, ao apontar variação negativa de 0,1% na passagem dos trimestres encerrados em fevereiro e março, permaneceu com a trajetória descendente iniciada em dezembro último. Ainda na série com ajuste sazonal, na comparação trimestre contra trimestre imediatamente anterior, o número de horas pagas assinalou decréscimo de 0,4% no período janeiro-março, revertendo o avanço de 0,4% registrado no último trimestre do ano passado.
Na comparação com março de 2012, o número de horas pagas caiu -1,5%, marcando sua 19ª taxa negativa consecutiva nesse tipo de confronto. Neste caso, os dados foram afetados por taxas negativas em 13 dos 14 locais e em 12 dos 18 ramos pesquisados.
No índice acumulado no primeiro trimestre de 2013, o número de horas pagas na indústria recuou 1,7% e acelerou o ritmo de queda frente ao resultado do último trimestre de 2012 (-1,1%), ambas as comparações contra igual período do ano anterior. Segundo o IBGE, houve redução em 12 dos setores pesquisados e em 13 dos 14 locais de pesquisa.
Em bases trimestrais, o recuo de 1,7% no total de horas pagas entre janeiro e março de 2013 marcou a sétima redução consecutiva nesse tipo de confronto, acelerando o ritmo de queda frente ao resultado do último trimestre de 2012 (-1,1%), todas as comparações contra iguais períodos do ano anterior. A perda de dinamismo no total do número de horas pagas entre esses dois períodos foi acompanhada por 11 setores e oito locais.
A taxa acumulada nos últimos 12 meses recuou 2%, repetiu o resultado assinalado em fevereiro último e manteve a trajetória descendente iniciada em fevereiro de 2011 (4,5%).
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