Lucro semestral do Itaú Unibanco atinge R$ 7,134 bilhões

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O Itaú Unibanco encerrou o segundo trimestre de 2013 com um lucro líquido de R$ 3,583 bilhões, um crescimento de 8,44% sobre o registrado no mesmo período do ano passado, quando a variação apurada chegou a R$ 3,304 bilhões. Em bases recorrentes, o lucro no trimestre chegou a R$ 3,622 bilhões.

Com o resultado, o total acumulado no primeiro semestre chegou a R$ 7,055 bilhões, uma alta de 4,83% em relação ao mesmo período do ano passado, quando a variação atingiu R$ 6,730 bilhões. Segundo levantamento elaborado pelo site Uol a partir de dados do Banco Central, o resultado acumulado pelo banco durante os primeiros seis meses do ano ultrapassa o PIB (Produto Interno Bruto) apurado em 2012 por mais de 30 países, entre os quais Aruba, Cabo Verde, Libéria, Guiana e Burundi, entre outros países da África, Ásia e Oceania.

Segundo balanço financeiro, a carteira de crédito total – incluindo operações de avais, fianças e títulos privados – chegou a R$ 467,514 bilhões, com crescimento de 2,5% em relação ao primeiro trimestre de 2013 e de 8% em relação ao mesmo período do ano anterior. Sem a carteira de veículos, o crescimento da carteira de crédito teria sido de 3,6% no trimestre e de 12,2% no período de 12 meses.

Os destaques no segmento de pessoas físicas ficaram com os crescimentos nas carteiras de crédito consignado e imobiliário, com evoluções de 13,5% e 8,7% no trimestre e de 58,6% e 32,4% no período de 12 meses, respectivamente. O segmento de pessoas jurídicas, sem considerar os títulos privados, apresentou crescimento de 2,7% no trimestre e de 7,5% no período de 12 meses. A carteira de grandes empresas cresceu 4,5% em relação ao trimestre anterior e 15,8% nos últimos 12 meses, enquanto a carteira de micro, pequenas e médias empresas reduziu-se em 0,6% nesse segundo trimestre de 2013 e 5,7% em relação a junho de 2012.

A margem financeira gerancial chegou a R$ 11,573 bilhões no segundo trimestre, com aumento de R$ 47 milhões em relação ao primeiro trimestre de 2013. A margem financeira com clientes totalizou R$ 11,305 bilhões, com aumento de R$ 376 milhões, explicado pelo aumento do volume de operações de crédito, pelo número de dias corridos do período e pelo aumento da taxa básica de juros – Selic (que beneficiaram a margem em R$ 219 milhões, R$ 121 milhões e R$ 115 milhões, respectivamente, neste trimestre). A margem financeira das operações com o mercado somou R$ 268 milhões, com diminuição de R$ 329 milhões sobre o trimestre anterior.

O resultado de créditos de liquidação duvidosa, líquido das recuperações de créditos, reduziu-se em 5,3% em relação ao trimestre anterior, totalizando R$ 3,650 bilhões no trimestre. Comparado ao primeiro semestre de 2012, esse resultado reduziu-se em 24,9%, apresentando melhora pelo quinto trimestre consecutivo. O spread de crédito líquido, que é a diferença entre os custos de captação e de empréstimo do banco menos os gastos com provisões para calotes, foi de 7,2% no segundo trimestre deste ano, ante 7,4% um ano antes.

O índice de inadimplência medido por créditos vencidos há mais de 90 dias alcançou 4,2% em junho de 2013, menor índice registrado desde a fusão entre Itaú e Unibanco, com melhora de 0,3 ponto percentual no trimestre e de um ponto percentual em 12 meses. A queda na inadimplência resultou em redução de 20,2% nas despesas de provisões para créditos de liquidação duvidosa, que somaram R$ 9,9 bilhões no primeiro semestre de 2013.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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