Mercado mantém praticamente estável previsão de inflação

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – Os investidores e analistas do mercado financeiro ampliaram seus prognósticos para o fechamento da inflação oficial ao fim deste ano, segundo o relatório Focus divulgado pelo BC (Banco Central). A variação para o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) em 2013 subiu de 5,81% para 5,82% (5,83% há quatro semanas).

Na avaliação mensal, os números para setembro foram mantidos em 0,35% pela primeira semana, e os para outubro ficaram inalterados em 0,56%. Por outro lado, a inflação nos próximos 12 meses suavizada passou de 6,20% para 6,21%. O prognóstico para 2014 subiu pela quarta semana consecutiva, subindo de 5,96% para 5,97% (5,84% há quatro semanas).

Na avaliação do mercado, a taxa básica de juros (atualmente em 9%) deverá fechar 2013 em 9,75% ao ano, mantendo a previsão pela terceira semana consecutiva, com a média seguindo em 8,34% pelo mesmo período de tempo. Os dados para 2014 indicam manutenção dos juros ao fim do ano em 9,75% pela quarta semana seguida, enquanto a média permaneceu em 9,75% pela terceira semana.

Com relação à dívida líquida do setor público, a estimativa é que fique em 34,7% em comparação ao PIB (Produto Interno Bruto), e os dados para 2014 foram reduzidos de 34,80% para 34,70%. Segundo o setor financeiro, o PIB será 2,40% em 2013 (segunda semana consecutiva de estabilidade), ao passo que os números para 2014 perderam força pela terceira semana, de 2,50% para 2,40%. Ao mesmo tempo, a produção industrial estimada foi reduzida pela segunda semana, de 2,10% para 2,07%, enquanto a variação para 2014 foi de 2,50% para 2,40%. A elevação dos preços administrados alcançará 1,8%, conforme o relatório.

Do lado das contas externas, o déficit em conta-corrente do Brasil deverá aumentar em US$ 1 bilhão e fechar em US$ 79 bilhões, ante US$ 78 bilhões na semana anterior, enquanto a variação em 2014 passou de US$ 76,45 bilhões para US$ 77 bilhões.

Segundo a pesquisa, a balança comercial apresenta saldo de US$ 2 bilhões (segunda semana seguida de estabilidade), com os números para 2014 seguindo em US$ 10 bilhões pela terceira semana consecutiva, ao passo que os investimentos estrangeiros diretos ficaram em US$ 60 bilhões tanto para 2013 como para 2014.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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