Moody’s reduz perspectiva para títulos da dívida brasileira

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – A agência de classificação de risco Moody’s alterou a perspectiva de nota dos títulos do governo brasileiro de estável para negativa. A alteração se aplica a todas as classes de rating do país – como emissão, títulos de dívida e outras classificações. As notas para títulos em moeda local e em moeda estrangeira seguem inalteradas.

Segundo a agência, a mudança reflete o aumento do risco de baixo crescimento contínuo e a piora nos indicadores de dívida, uma vez que “a piora das métricas de dívida indicam uma redução da capacidade creditícia do Brasil, o que provocaria uma migração descendente em sua classificação de crédito”.

Entre os pontos indicados para a mudança, estão “a redução do crescimento econômico do Brasil, que mostra poucos sinais de um retorno ao avanço sustentado no curto prazo”, além da “deterioração no sentimento dos investidores, que tem afetado negativamente a formação de capital fixo no Brasil”, e “os desafios fiscais geradas pela mudança de ventos na economia, impedindo a reversão da tendência de crescimento nos indicadores de dívida pública”.

Ao mesmo tempo, Moody reafirmou a classificação de risco dos títulos brasileiros em Baa2, por conta da contínua resiliência do país a choques financeiros externos devido a seu nível de reservas internacionais; a limitação do balanço patrimonial a mudanças súbitas no apetite de risco global em relação aos seus pares; e os benefícios de crédito subjacentes derivados da economia “grande e diversificada” do país.

Em outubro do ano passado, a Moody’s reduziu a perspectiva da nota da dívida soberana do Brasil de positiva para estável. Na época, a agência também manteve o rating do país em Baa2, garantindo o grau de investimento.

 

 

Com informações da Agência Brasil

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

11 Comentários

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  1. In the mood

    E o BC vai ficar “in the mood” para aumentar os juros. E dizem por aí que o Trombini continua no 2º governo Dilma… Ai de nós!

  2. Moddy’s / Fitch / S&P

    Fala pra mim. Quem dá importância a esses imbecis que não prevêm um crise como a de 2008 e ficam especulando a dívida soberana de países?

    Para mim são uns trouxas metidos a intelectuais do mercado.

    1. Quem dá importancia é o

      Quem dá importancia é o Governo do Brasil, que paga um bela fatura à Moody´s para ter rating em suas emissões de bonds. A Moody´s foi fundada em 1909, tem 4.500 empregados e fatura US$3 bilhões por ano. Não é papel da Moody´s ou de outras agencias de rating prevrem crises sistemicas mundiais, elas são PAGAS para dar nota a paises e empresas.

      Elas erram as vezes, como juiz tambem erra, nem porisso se pensa em fechar o Poder Judiciario. Se as agencias fossem irrelevantes, elas não existiriam mais, existem e são extremamente importantes, é um fato da realidade.

  3. Também a Copa do Mundo não

    Também a Copa do Mundo não vai dar certo,Petrobras vai  quebrar e Aécio  converterá  Claudio em aeroporto interncional, o PIG,Mood´s  e todas as  agências  classificadoras de risco viverão  felizes  em suruba com o Leman Brother´s para sempre.

    1. A Moody´s NUNCA disse que a

      A Moody´s NUNCA disse que a Copa não iria dar certo e NUNCA disse que a Petrobras que iria quebrar, não misture estação.

  4. Moody’s reduz perspectiva para títulos da dívida brasileira

    Alguem lembra qual a classificação Moody´s dos EUA e das empresas que levaram o mundo a crise permanente iniciada em 2008?

  5. Quatro pesos e três medidas

    A Moddy’s e as agências de análise quando rebaixam o grade do Brasil, em coro, tem questionadas suas credibilidades, mas quanto levanta a firma, a galerinha 100% PT soltam foguetes e fazem um carnaval de rua. Tipo assim: tá vendo, até a Economist diz que Lula é bom…..hehehe

    Eta povo estranho!!!!

  6. no filme inside job, que

    no filme inside job, que desmascarou wall street na crise de 2008,

    fica bem clara a omissão dessas agencias de classficação,

    parte do próprio sistema de mercado

    que costuma levar a grana dos que menos tem

    para as mãos do 1 por cento que nada em dinheiro e quer pelo jeito afogar-se nele.

    é preciso investigar melhoir, mas me parece que em 2006 antes da eleição aconteceu a mesma coisa.

    se é interresse político dos grandes grupos olipolistas internacionais  açambar a economia brasikleira

    devemos lutar para que se evite isso,

    mantendo a estrutura economica atual

    que mantém a inflação na meta, pleno oemprego e salário,

    fundamentos economicos que permitem manter pelo menos 

    a estabilidade do consumo

    e faz com que a economia gire sem

    crise maior

    como ocorre na europa, cujo crescimento beira a zero a nenhum colunista do tal pig reclama.

     

     

     

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