Comparativo de projeções da OCDE mostra queda nas grandes economias

Jornal GGN – Em relatório divulgado nesta terça-feira (6), a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) definiu previsões para algumas economias importantes do mundo, bem como adiantou suas perspectivas para 2015.
 
De acordo com o Perspectivas Econômicas da entidade, os países que compõem os Brics, por exemplo, cresceram numa média de 3,5% este ano e 4%, em 2015. Individualmente, o Brasil deverá ser a nação que menos crescerá no período, de acordo com seus analistas.
 
O Jornal GGN listou abaixo os números mais significativos do relatório e um comparativo com os números do último documento divulgado pela OCDE, em novembro passado. Acompanhe o sobe e desce das principais economias do planeta:
 
 
China – Cresce a 7,4% em 2014 e deve reduzir ligeiramente para 7,3% o índice de crescimento para o ano que vem. Em novembro, a OCDE previa 8,2% em 2014.
 
 
Índia – 4,9% em 2014 e 5,9% em 2015. O crescimento previsto anteriormente para o ano corrente era de 4,5%.
 
Estados Unidos – 2,6% para 2014 e 3,5% em 2015. Os números melhoraram muito com a fase final do inverno rigoroso que atingiu o país: segundo a ODCE, o crescimento do PIB americano para este ano não chegaria a 1,8%.
 
 
Turquia – 2,8% em 2014 contra 3,8% em novembro – uma das quedas mais significativas registradas entre os países contemplados no relatório. Para 2015, os 4,1% anteriores viraram 4% nas projeções atuais.
 
 
Portugal – Deve crescer 1,1% em 2014, uma forte alta frente aos 0,4% previstos há seis meses. Para 2015, a OCDE antecipou um crescimento de 1,4%, acima dos 1,1% anteriormente previstos.
 
 
Russia – Em virtude dos conflitos políticos recentes, a previsão de crescimento do PIB russo em 2014, que era de 1,3% em novembro passado, caiu para 0,5%. Para 2015, segundo o relatório, não deve ultrapassar os 1,8%.
 
 
Alemanha – Maior potência econômica da Europa foi avaliada em novembro de 2013 com 1,7% de crescimento neste ano e 2% em 2015. De acordo com as atualizações da ODCE, esse índice melhora para 1,9% e 2,1% respectivamente. O consumo deverá dar o suporte necessário às finanças do país.
 
 
Grécia – De acordo com os números divulgados em novembro, 0,4% em 2014 (em maio, a OCDE chegou a prever recessão de -1,2%) e 1,8% em 2015. Porém, pessimistas com o quadro atual, os analistas baixaram o crescimento deste ano para 0,3%, embora prevejam uma melhora de discreta, de 1,9%, para o ano que vem.
 
 
França –  0,2% em 2013 para os 1% em 2014 e 1,6% em 2015, em novembro. No último relatório divulgado, as expectativas baixaram um pouco para 0,9% e 1,5%, respectivamente.
 
 
Brasil – 1,8% neste ano. Em novembro passado, a expectativa era de 2,2% – número esse também projetado para 2015, mas que sofreu uma revisão para baixo, já que no mesmo relatório de seis meses atrás, a porcentagem era de 2,5%. De acordo com a organização, a política monetária mais apertada, demanda externa menos intensa e incertezas políticas por conta das eleições de outubro são fatores que pesam na desaceleração dos números do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro.
 
 
Zona do Euro – 1,2% e 1,7% em 2014 e 2015, respectivamente. Em novembro, as porcentagens não ultrapassavam 1%.
 
 
Expansão global – Após os 3,6% de crescimento da economia mundial em novembro, a organização decidiu reduzir a expectativa para 3,4%. Em 2015, deve haver uma aceleração e o mundo poderá crescer até 3,9%.
 
Redação

3 Comentários

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  1. OCDE

    Nassif,

    De acordo com a matéria, no bloco de grandes países o crescimento do brasilsil só ficou atrás dos USA e índia e como que empata com a Alemanha, porque China é outro mundo..

    Comparar o patropi com Turquia, Costa Rica, Nicarágua, Panamá e coisas parecidas, países cuhas economias cabem em alguns dos estados brasileiros, é diversionismo que se encaixa perfeitamente no JN.  

     

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