Painel internacional

O potencial econômico das máquinas alemãs

SPIEGEL ONLINE

A grande dependência das exportações causou sérios problemas para a Alemanha quando a crise econômica mundial enxugou as encomendas. No entanto, a obsessão do país pelo setor manufatureiro poderá em breve ajudar a impulsionar o crescimento. Unindo eletrônica e mecânica, as fábricas alemãs poderão liderar o renascimento do continente. A batida do metal nunca saiu de moda na Alemanha – o que pode ser uma coisa boa. A nação se agarrou teimosamente à manufatura nos últimos anos, com os EUA se focando em indústrias de crescimento mais rápido, como as de software e comércio eletrônico. Oficinas e fábricas ainda são responsáveis por um quarto do produto interno bruto da Alemanha e 30% dos empregos, contra 21% dos empregos nos EUA. Agora essa capacidade pode ajudar a levar recuperação à economia europeia. Como a China, Índia, Brasil e outros países em desenvolvimento vão se recuperar mais rapidamente do que os desenvolvidos, eles vão precisar de sistemas especializados de fabricação, que vêm principalmente da Alemanha e alguns outros países como a Dinamarca, líder em energia eólica, ou Itália, famosa por sua maquinaria têxtil.

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Espanha se contrai mais que previsto

A economia da Espanha se contraiu mais do que o previsto no segundo trimestre, indicando que a recuperação da Alemanha e França precisa chegar a um país que já foi o motor de crescimento da região do euro. O produto interno bruto declinou 1% em relação ao trimestre anterior, quando sofreu 1,9%, disse o Instituto Nacional de Estatística de Madri hoje, em declaração por e-mail. Em relação ao mesmo trimestre do ano passado, a contração foi de 4,1%. O Banco de Espanha estimou em 30 de julho que a economia declinaria 0,9% no segundo trimestre, e 4% sobre o ano anterior. A recuperação da Espanha está mais atrasada que a de outros países europeus, ao mesmo tempo em que os dados de ontem mostraram que as economias alemã e francesa retomaram a expansão no segundo trimestre. Lutando contra o colapso do ‘boom’ da habitação doméstica e a mais elevada taxa de desemprego da Europa, 18%, a Espanha está adotando medidas de estímulo equivalentes a 2,3% do PIB para apoiar a economia, colocando empreiteiros para trabalhar em projetos públicos por todo o país.

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Geithner adverte Wall Street

The Wall Street Journal

O secretário do Tesouro dos EUA, Timothy Geithner, disse que a administração Obama não permitirá que Wall Street retorne aos velhos hábitos, como assumir riscos excessivos, e que os planos de regulamentação do mercado financeiro estão em curso. Geithner rebateu a crítica de que Wall Street, que está retornando à rentabilidade, também está voltando aos negócios da mesma forma de antigamente, disse em entrevista ao The Wall Street Journal. “Não acho que o sistema financeiro está voltando para as práticas do passado, e não vamos deixar isso acontecer”, disse Geithner. “Os grandes bancos estão operando com menor alavancagem agora, com mais colchões conservadores de liquidez, e está havendo diminuição significativa dos balanços, que estão ficando livres dos ativos ruins. As partes mais fracas do sistema já não existem”.

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África do Sul surpreende e corta taxa

BBC NEWS

O Banco Central da África do Sul pegou os mercados de surpresa, ao cortar a taxa de empréstimos de 7,5% para 7%, por um período de quatro anos. Foi o sexto corte desde dezembro, trazendo a taxa para abaixo dos 12% do período. O presidente do banco central, Tito Mboweni, advertiu que a África do Sul aparentemente está se distanciando da recuperação global. A expectativa é de que a economia se contraia novamente no segundo trimestre do ano, seguindo o declínio de 6,4% nos primeiros três meses de 2009. “O comitê de política monetária é da opinião que, não obstante pressões ascendentes dos custos, as condições econômicas adversas parecem derrubar o equilíbrio de riscos para as perspectivas de desaceleração da inflação em médio prazo”, disse Mboweni.

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Lucro da Swatch cai, mas supera projeções

As ações da suíça Swatch saltaram mais de 10% na sexta-feira após a maior fabricante de relógios do mundo registrar um queda de 28% nas vendas do primeiro semestre. Porém, a Swatch disse que as vendas “mostraram sinais de recuperação”, e a procura por algumas de suas marcas podem subir ainda na segunda metade do ano. O lucro líquido para os seis meses encerrados em 30 de junho caiu de 416 milhões de francos suíços, auferidos no mesmo período do ano anterior, para 299 milhões de francos suíços (US$ 279 milhões). O resultado ficou no teto do consenso das estimativas dos analistas em cerca de 11%, em parte graças a algum rigoroso controle dos custos, de acordo com os analistas da Barclays Wealth. As vendas caíram 17% para 2,35 bilhões de francos suíços, melhor do que a queda de 26% publicada pela Federação Suíça de Relógios para o mesmo período, e a Swatch disse que era capaz de ganhar participação de mercado em todos os segmentos e regiões ao longo do período.

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Luis Nassif

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